UMA ESTAÇÃO MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES
Com a chegada do calor e a proximidade do verão, esportes que podem ser praticados ao ar livre ganham força na região. Seja na terra, na água ou no ar, o Vale do Taquari é o local perfeito para os atletas que gostam do sol e têm disposição na estação mais quente do ano.
NOVEMBRO/2022 Disposição para correr aos 85 anos Eventos para torcer e competir Páginas 10 e 11 Páginas 4 e 5 PARA TODOS OS GOSTOS INSPIRAÇÃO Circuito dos Vales cresce e se consolida no RS Páginas 6 a 9 ANO DA AFIRMAÇÃO Agenda do esporte
Horn Corrida de Rua 9ª EDIÇÃO
Ruberto
TEXTOS
Ezequiel Neitzke
Caetano Pretto
FOTOS
Ezequiel Neitzke
Caetano Pretto
Arquivo pessoal Divulgação
ARTE E DIAGRAMAÇÃO
Lautenir Azevedo Junior Leonardo Dullius
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DIRETOR DE CONTEÚDO
EDITORIAL: Rodrigo Martini
EDITORIAL
O melhor período para se desafiar
Não há barreiras para a prática esportiva. Qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, só precisa ter vontade para conseguir realizar alguma atividade. Há o ditado que diz que para ser atleta, só basta duas pernas para poder correr. Às vezes nem isso. Aqui no Vale do Taquari, o esporte desponta como um dos carros chefes para a saúde e para o lazer. Durante os 365 dias do ano atletas se espalham nas mais diversas modalidades. No entanto, é no verão em que vemos o maior número de praticantes.
E é justamente sobre os esportes de calor que a 9ª edição da Revista Desafio, publicação do Grupo A Hora, se debruça. Afinal de contas, nada melhor do que praticar alguma atividade física no sol e ao ar livre. É preciso ter cuidados, beber bastante água, saber o horário e as melho res condições para se aventurar. Há quem prefira praticar antes do sol nascer. Outro saem após o sol se pôr.
Na matéria principal da Desafio, é possível conhecer um pouco sobre esportes que têm no verão o melhor momento para a prática. Desde a areia com o futevôlei e o bea ch tennis, passando pelo ciclismo, as águas com o stand up paddle e o ar com o voo livre. A região é rica e tem esportes para todo o tipo de gosto.
Mas não é só os esportes de verão que a Desafio aborda. Nela, também é possível encontrar histórias de superação e inspiração. Este é o caso de Ruberto Horn. Ávido praticante das corridas, não vê barreira na idade, afinal de contas, já tem 85 anos. Foi aos 77 que ele iniciou no esporte. E diz que vai correr enquanto as pernas aguenta rem.
A corrida também é o mote principal da história do Circuito dos Vales. Mas é muito mais do que isso. Desde o início, em 2015, o Circuito tem se aperfeiçoado, incremen tado modalidades, categorias, atividades e muito mais. Em 2022, chegou ao ápice com o Cultura e Arte e também com o acréscimo das bicicletas. Em 2023 muitas outras novidades virão.
Por fim, para o praticante ou apaixonado por esportes, a Desafio também apresenta o calendário das próximas competições e atividades do Vale do Taquari. Boa leitura.
NOVEMBRO/2022
NOVEMBRO/2022
INSPIRAÇÃO
Histórias de atletas que superaram desafios para chegar ao topo
“Vou correr até quando minhas pernas aguentarem”
Ruberto Horn, 85, é referência nas provas de corridas de rua no Rio Grande do Sul
Com 85 anos, Ruberto José Horn reativou um costume da infân cia e adolescência: a corrida. Faz cerca de sete anos que o estrelense do bairro Cristo Rei se destaca por participar de provas na região. Nesse período, foram mais de 50 medalhas conquistadas.
O início foi diferente. Aos 14 anos, se inscreveu para correr em uma prova em Estrela, porém como não tinha um laudo médico favorável para participar, foi impossibilitado de competir. Logo depois, em uma outra corrida, não precisou apresentar o exame e conseguiu participar.
Cita que nas primeiras provas com petia com um atleta de Cruzeiro do Sul, que o venceu duas vezes seguidas. Outro fato marcante foi que em uma prova cor reu com o uniforme de açougueiro, local onde trabalhava.
Aos 18 anos foi servir o quartel e era um dos poucos soldados que treinavam. Em uma seletiva para um campeonato estadual, ficou campeão na prova dos 10 quilômetros, mas na ânsia de ser o melhor do pelotão, forçou muito e teve problemas de saúde, precisando ficar in
Ruberto Horn Atleta
para o fim da prova, as dores pararam. Apesar dos problemas físicos, terminou em 60º entre mil competidores. “Foi algo que marcou minha história nas corridas.”
Depois que deixou o quartel retornou para Estrela e parou de praticar ativida des físicas.
Retorno aos 77 anos
A convite da filha Adriane, que é for mada em educação física, Horn voltou a praticar atividades físicas aos 77 anos. O retorno foi logo em uma prova de 5km. Desde então não parou mais, inclusive na pandemia seguiu bastante ativo. Em uma pista improvisada em casa, corria durante 40min. “É o tempo que levo para completar os 5km, então corria pelo pe ríodo, tocava o despertador e eu parava”, cita.
ternado em um hospital por alguns dias. “Atacou minhas amígdalas, não precisava ter forçado tanto, ganhei com sobra a prova”, relata.
Horn ganhou alta na quarta-feira e um dia depois voltou aos treinamentos. Du rante a atividade, sentiu dores abdomi nais. No domingo, durante a competição estadual, no primeiro quilômetro voltou a sentir dores, mas quando faltavam dois
Com a pandemia tranquilizada, Horn voltou para as ruas. Hoje corre 10km por semana. Dois treinos de 5km. Quando está de férias na praia, os treinos seguem iguais. “Não podemos parar. Gosto de correr, notei que minha saúde melhorou muito”, comenta.
Corridas marcantes
Horn destaca algumas provas que o marcaram, entre elas a do Sesi, em Lajea do, em 2022, que foi a primeira depois da pandemia, onde ficou atrás de um atleta 17 anos mais novo.
Muitos têm a mesma idade que eu e não conseguem caminhar direito. Me considero idoso, mas não velho.”
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Por falar em idade, no dia 12 de outubro deste ano correu a Rús tica de Aniversário de Fazenda Vilanova. Nela disputou na categoria 60 anos +. “Eram 11 pessoas e quatro ficaram atrás de mim, se fosse de 70 para cima, teria sido campeão”, lamenta.
Outro destaque foi em uma prova do Circuito dos Vales, onde abdicou de ficar em primeiro lu gar para chegar abraçado com um amigo de idade próxima. “Foi um mo mento que marcou a vida de muitos que estavam nessa corrida.”
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Horn voltou às corridas aos 77 anos de idade
Além disso cita a corrida do Sesc promovida em Atlântida Sul todo início do ano. “Como passo o verão no litoral, participo dessa prova e geralmente dá um pódio”, brinca.
Já a prova mais difícil que correu foi a rústica do aniversário de Teutônia. Com muitos morros, teve dificuldades. “Nun ca mais corri lá depois dessa vez para evitar as subidas.”
Hoje, se divide entre provas de 3 e 5km.
Segredo da longevidade
Horn destaca que a atividade física o faz bem. Hoje não toma remédio, dificil mente fica doente e nunca se lesionou. O único acidente que teve foi em uma caminhada quando chutou a calçada que estava quebrada e esfolou mãos e joe lhos. “Muitos têm a mesma idade que eu e não conseguem caminhar direito. Me considero idoso, mas não velho”, brinca.
Sobre a alimentação, diz que o único
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Gosto de comida forte, feijão, arroz, carne e batata. Não como nada de salada verde, não me faz falta, mas não sou exemplo nisso.”
Ruberto Horn Atleta
tempero que usa é o sal, além disso não se priva de nada, nem da cervejinha na semana. “Gosto de comida forte, feijão, arroz, carne e batata. Não como nada de salada verde, não me faz falta, mas não sou exemplo nisso”, comenta. Hoje tem 1,83cm e 73kg
Cita que o segredo da longevidade é a pratica de atividade física. “Todas as pessoas deveriam tirar ao menos um período por semana para correr ou cami nhar, muitos não sabem dos benefícios que isso propor ciona.”
Ele brinca que se fosse ruim correr, não estaria mais fazendo atividade. “Gosto da corrida, pois movimenta o corpo, mistura bem o sangue e me deixa mais novo.”
Desafios e futuro
Aos 85 anos, Horn nota que não encontra pessoas com a mesma idade correndo pelas ruas de Estrela. “Desde
que voltei, não vi ninguém com mais de 80 correndo. Desafio alguém a me acom panhar no Vale”, brinca.
Apesar da idade, o atleta comenta que não pretende parar. “Enquanto tiver for ças vou seguir praticando esportes, quero completar uma prova com 90 anos.”
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O atleta mostra a coleção de troféus e medalhas conquistados nas corridas de rua
Entre
a água, a terra e o céu
Com a chegada do calor e do verão, Vale do Taquari ganha adeptos em esportes que privilegiam o ar livre e o sol
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ESTAÇÃO
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eja na terra, na água ou no ar, o Vale do Taquari é uma região rica para os praticantes de esportes. Durante todo o ano, milhares de pessoas se aventuram desde o tradicional futebol, até esportes alternativos como a escalada. Uma estação, no entanto, desponta como a mais propícia do ano para a prática esportiva. O verão.
As altas temperaturas se aproximam, os dias ficam maiores, o sol brilha, e os amantes do esporte saem de casa para se aventurar pelo Vale. É preciso ter cuidado, é claro, mas sem dúvidas é a estação que mais engaja o público a sair de casa e se exercitar em meio ao ar livre e a
Alguns esportes despontam com a chegada do calor. É o caso do futevôlei, beach tennis, ciclismo, stand up paddle e
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Das praias para o Vale
Um dos esportes que mais cresce na região chegou ao Vale faz pouco tempo. A prática é simples, mas exige coordenação e um bom preparo físico: é o beach tennis. “É uma modalidade bem descontraída, você vê pessoas jogando e se diverte junto com elas”, cita o coordenador de beach tennis do Clube Tiro e Caça, Luis Alberto de Souza Coutinho.
O esporte chegou com tanta força ao clube que o CTC criou um departamento específico para o beach, responsável por organizar torneios internos e abertos para o público. Segundo o coordenador, 113 pessoas estão inscritas no ranking, competição disputada durante todo o ano e que estreou em outubro. “No entanto, com os atletas que não participam de competição, estimamos que mais de 200 sócios pratiquem o beach tennis”, cita Coutinho.
O esporte de raquete é praticado durante todo o ano, mas é com o calor que ele ganha força. “Durante o inverno e o frio o movimento diminui, principalmente por serem quadras abertas. Com certeza já aumentou bastante a prática quando começou a esquentar”, avalia.
Período bom para a pedalada
Com a chegada do calor e do verão, outro fenômeno visto no esporte é o aumento da disposição. Ou até o “projeto verão”, quando as pessoas querem estar bem e saudáveis, com o corpo em forma, principalmente porque ele passa a ficar mais em exposição. “É uma estação onde normalmente os dias são mais longos e ainda coincide muitas vezes com as férias, dessa forma, possibilita que as atividades físicas possam fazer parte da rotina do dia a dia”, cita o ciclista Paulo Gustavo Sehn.
Praticante do ciclismo em qualquer estação, Sehn destaca que no verão a atividade passa a ser mais agradável. “Claro que não com aquele sol escaldante, mas é melhor, sim. O inverno, além de muito frio, costuma ser mais chuvoso. Então esta época do ano em que estamos, é muito propícia para a prática esportiva, principalmente do ciclismo e do cicloturismo.”
O ciclista ainda complementa com uma dica para quem for pedalar no sol: proteja-se com um bom protetor solar. “No caso do ciclismo, dê preferência pelos uniformes com proteção UV e cores claras, não só pela visibilidade, mas também pela não absorção do calor. E claro, não esqueça de se hidratar sem moderação”, lembra.
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Sol, calor e resenha: a essência do futevôlei
Renato Portaluppi disse uma vez que para o jogador de futebol, o futevôlei é um vício tão grande quanto o celular. Não são raros os atletas que durante a carreira se aventuram no esporte da bola alta e areia. Esporte popular nas praias brasileiras, o futevôlei também ganhou no Vale do Taquari muitos adeptos, que se aventuram durante o ano todo, mas que nos meses de calor tem o ambiente ideal para a prática.
A origem do esporte é na praia, então naturalmente ele é mais praticado no verão, por conta do clima e de ser um esporte onde se joga direto com o pé na areia. Na região, existem também quadras cobertas, que permitem praticar o futevôlei ao longo do ano, até no inverno.
Um dos praticantes é João Lucas Feldens Catto, que vê no esporte uma boa alternativa ao impacto do futebol. “É gostoso de jogar. Sempre convivi com lesões nos campos, impactos
decorrentes da dinâmica do futebol. O futevôlei é mais curto, porém mais intenso, sem impacto e sem contato, e assim não gera tantas lesões quanto o futebol”, diz.
O que levou Catto a praticar o esporte é a fome pela bola no pé. “A dinâmica nos permite sempre estar com a bola, é um esporte bom para quem é fominha”, brinca.
Segundo ele, são vários os grupos de praticantes espalhados pela região, o que possibilita reuniões e dias inteiros de diversão e atividade física. “É uma interação muito bacana entre as cidades da região. O esporte tem este dom de reunir pessoas e fazer com que a resenha seja boa”, avalia. Com o rápido crescimento do esporte, as quadras cobertas surgiram
para permitir a prática o ano todo. Elas permitem também uma alta qualidade de jogo, pois conservam melhor o terreno. Mesmo assim, com a proximidade do verão e o calor da região, os atletas querem estar mais perto do habitat natural do esporte. “Existem muitos locais na região onde o futevôlei é praticado mais próximo da sua essência: sol, calor e muita resenha.”
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Nas águas do Vale
Não é somente em terra que as atividades esportivas são amplificadas com a chegada do sol e das temperaturas mais altas. Nas águas algumas modalidades também ganham força. Um dos destaques na região é o Stand Up Paddle, atividade na qual o praticante realiza remadas em pé sobre uma prancha.
Um dos primeiros praticantes da região é o empresário lajeadense Daniel Bergamaschi. “Conheci o esporte através do meu tio quando ele começou a se espalhar, por volta de 2009 e 2010, quando na época nós morávamos em Garopaba. Já são doze anos de Stand Up Paddle, seja no mar, rios ou lagos.”
Incentivador do esporte, Bergamaschi é um dos membros fundadores do Sup Clube Lajeado, que pode ser encontrado nas redes sociais no @supclubelajeado e conta com um grupo de WhatsApp com cerca de 40 participantes. “Acredito que tenham mais de 100 pranchas na região, sempre encontramos pessoas novas praticando quando chega o verão, é um esporte que toda a família pode curtir junto, pois é relativamente fácil quando usado uma prancha grande”, explica.
O SUP (sigla das iniciais do esporte) pode ser praticado em lagos, açudes, rios, represas, lagoas e no mar. Na região, o Rio Taquari é o principal ponto de prática, mas também é possível se aventurar pelo Rio Forqueta. Outros praticantes usam como local as águas da Lagoa do Bonifácio.
O esporte demanda um investimento
inicial. Uma prancha usada e um remo custam entre R$ 1.5 mil e R$ 2 mil, com uma prancha top de linha custando até R$ 8 mil.
“Para praticar você precisa primeiramente saber nadar, pois no início vai cair muito na água. O iniciante deve estar sempre acompanhado de alguém com mais experiência, e sempre usar colete salvavidas.” recomenda Bergamaschi.
Ele indica que o iniciante faça remadas em lagos pequenos, sem correnteza, a ponto em que evolua até chegar na possibilidade de remar pelos rios da região. “O Rio Taquari, por exemplo, fica cheio de barcos nesta época, é preciso ter muita atenção”, diz.
Segundo o experiente praticante, o verão é a época perfeita para a atividade. Inclusive, para ele, o melhor horário é o das 5h30min da manhã. “É a remada preferida, 4 km. Às 7h já estamos em casa prontos para irmos ao trabalho e para levar as crianças na escola. É incrível”, enaltece. No verão, também recomenda remar no fim de tarde e aproveitar o pôr do sol. “É o ideal para reunir os amigos e a família.”
Aventura também nos ares
Além das areias e das águas, os céus do Vale do Taquari também ganham movimento com a chegada das altas temperaturas. No entanto, se engana quem acha que o verão é a melhor estação para o voo livre. O melhor período para voar é na primavera. Quem garante é o instrutor da Escola de Voo Livre do Vale do Taquari, Ricardo Majolo. “Para nós o melhor período é o atual, entre outubro e dezembro. É quando atingimos as maiores distâncias e estamos mais ativos na região. Voamos o ano todo, mas este período até o início do verão é o melhor”, explica.
O verão, por ser mais chuvoso, atrapalha
a prática do voo livre. A primavera, com tempo mais seco, deixa o esporte em plena atividade na região. “Temos o ingresso de ar seco e frio, dias de céu limpo, sem nuvens e sem chuva. É o ideal para voarmos”, cita.
Não que o verão seja ruim, bem pelo contrário, o único problema é a incidência de chuva. “Se dermos sorte de termos mais dias limpos, ótimo. O problema é que as famosas chuvas de verão nos atrapalham, pois aumentam o risco nos nossos voos”, destaca o instrutor.
O esporte pode ser muito bem praticado na região, principalmente no Rio Taquari, Rio Forqueta, barragens e outros lagos. O Rio Taquari inclusive é palco de competições estaduais e nacionais de remo. O Sup Clube Lajeado foi criado para unir os praticantes e incentivar a prática do esporte. Mais informações em @supclubelajeado.
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DICAS E CUIDADOS
- Utilize protetor solar. Especialistas dizem que é melhor aplicá-lo 15 minutos antes da prática de exercícios. Utilize também chapéus e bonés para proteção contra os raios solares.
- Mesmo na sombra, há horários em que o sol está mais quente e por isto o calor aumenta. Prefira praticar exercícios no período da manhã ou à noite e evite realizar atividades físicas excessivas das 10h às 16h.
- O verão diminui a umidade do ar, tornando o clima mais seco. Para facilitar a respiração e diminuir os riscos de desidratação, prefira
praticar exercícios físicos ao ar livre e lugares com muito verde e ar puro e tenha sempre uma garrafa de água para hidratar-se.
-Consuma alimentos leves como frutas, saladas, água de coco e lanches naturais.
- Com a queima de calorias, a desidratação do corpo aumenta. Por isto, beba bastante líquidos (água e sucos), e não se esqueça de carregar sempre uma garrafa com água para reidratar o corpo a cada 15 minutos de atividade. Mas não precisa exagerar - o excesso de água também pode trazer problemas.
- Ao praticar exercícios, use roupas leves, claras e que facilitem a transpiração e a evaporação do suor. O calçado também necessita ser confortável para que absorva o impacto do esporte.
- No verão, maneire o ritmo das atividades e faça maiores pausas de descansos. Treinos excessivos podem gerar desidratação. Não se esqueça de alongar antes e depois das atividades físicas para evitar câimbras e dores musculares;
- Cuidado com o choque térmico do corpo. Após um tempo de treino, antes de lavar a cabeça em uma água bem gelada, descanse, espere o corpo esfriar e se acostumar com a temperatura do ambiente.
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Circuito dos Vales inova e se consolida no RS
Criado em 2015, evento agrega corrida, caminhada, bicicleta, crianças e shows artísticos
Ahistória do Circuito dos Vales se mistura com a de Gui lherme Marder, idealizador do evento. Em 2010 e 2011, acompanhava os clientes nas provas em Porto Alegre, na disputa do Circuito das Estações, que era disputado na orla do Guaíba. No evento acompanhava a histó ria dos atletas do Vale que iam à Capital para competir. “Pensei em fazer algo se melhante aqui no Vale, mais enxuto para que as pessoas pudessem curtir o evento sem ter muito estresse”, cita Marder.
Foi assim que Estrela recebeu a pri meira prova do Circuito dos Vales, em 2015. No mesmo ano, Lajeado e Arroio do Meio receberam as provas. No total, na soma das três etapas, cerca de 600 pessoas participaram do evento – hoje esse número é facilmente superado em uma etapa. “O sucesso do Circuito dos Vales é fruto de toda equipe de trabalho e da organização do evento. Tratamos as pessoas como nossos clientes e queremos que eles fiquem conosco por muito tem po”, cita Guilherme Marder, idealizador da prova.
Passados sete anos, cita que a marca
se consolidou no Rio Grande do Sul e é considerado o mais completo circuito de corridas do estado. “É um evento for mado para todos os públicos. É o evento mais completo do RS.”
Para ele um dos diferenciais do Circui to dos Vales é não se acomodar. Ano após ano foram criadas atividades para todo o público. Cita o campeonato dentro das categorias, onde os campeões são pre miados na última etapa. O acréscimo do kangoo, prova kids e bicicleta e por fim os shows musicais do Cultura & Arte.
Para 2023, o grande desafio é baixar o
valor das inscrições para que mais pes soas possam participar do evento, além de criar outras atrações para o público. “Queremos levar a experiência do Cir cuito dos Vales para mais pessoas.”
Avaliação sobre 2022
Maior e mais completo circuito de corridas do Rio Grande do Sul, o Circuito dos Vales completou sete anos em 2022. Para Marder, o ano iniciou devagar com as pessoas retraídas por causa da pandemia, mas com o passar dos meses os números se igualaram a temporada de 2019.
Neste ano, a novidade foi o proje to Cultura & Arte que levou artistas renomados como Serginho Moah para se apresentar nas provas. “Tornamos um evento para toda família, é o mais completo do estado, pois inclui esporte, arte e cultura.”
Ele avalia de forma positiva as etapas deste ano. Já para 2023, quer consolidar ainda mais a marca do Circuito dos Vales no estado. “Com os novos parceiros va mos marcar ainda mais presença no RS.”
A última etapa neste ano vai premiar
NOVEMBRO/2022 NAS RUAS DA REGIÃO
FENÔMENO
Guilherme Marder Idealizador do Circuito dos Vales
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Tratamos as pessoas como nossos clientes e queremos que eles fiquem conosco por muito tempo.”
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os campeões gerais e os melhores em cada categoria.
O evento neste ano teve como patrocinadores Giraffas, Bioteam, Grupo A Hora, Redram, Imec Super mercados, Benoit, Água da Pedra, Mabelle Negócios, Unimed VTRP, DMF Esportes
Números de 2022
Até o momento, o evento teve eta pas em Arroio do Meio, Estrela, Laje ado e Marques de Souza. Foram 1769 atletas, de 26 cidades do Rio Grande do Sul, entre elas Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Teutônia, Marques de Souza, Progresso, Bom Retiro do Sul, Venâncio Aires, Porto Alegre, Guaporé, Santa Cruz do Sul, Santa Clara do Sul, Travesseiro, Sério, Taquari, Bento Gon çalves, Tabai, Cruzeiro do Sul, Triunfo, Carlos Barbosa, Colinas, Carlos Barbosa, Nova Bréscia, Imigrante, Caxias do Sul e Forquetinha. Além dos atletas, a equipe de trabalho contou com mais de 40 pesso as por etapa.
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Campeões Gerais de 2022
Feminino 3km
1º colocado: Marcela Cesar
2º colocado: Marluci Overbeck
3º colocado: Juliana Morais
5km
1º colocado: Paola Horst Alves
2º colocado: Susamara Ribeiro
3º colocado: Patrícia Kuffel
10km
1º colocado: Samara Gonçalves
2º colocado: Luciane Bender
3º colocado: Rosane Fagundes
Kangoo
1º colocado: Karina Bartz
2º colocado: Sandra Jackisch
3º colocado: Mariane Inês Schmidt
Masculino 3km
1º colocado: Joel Mutzenberg
2º colocado: Everton Drebes
3º colocado: Diogo Eidt
5km
1º colocado: Alexandre Vedoy da Silva
2º colocado: Richart Ryan Brandt
3º colocado: Marcio José Ulsenheimer
10km
1º colocado: Valdemar Borba
2º colocado: Giliardi Prestes
3º colocado: Juliano Kommer
Campeões por Categoria
Feminino 3km
-20 anos: Juliane Santiago 20-24 anos: Leni Oliveira 25-29 anos: Karine Pinheiro 30-34 anos: Greyce Huppes Dessoy 35-39 anos: Daniele Bender 40-44 anos: Josiane Santiago 45-49 anos: Elvira Horst Alves 50-54 anos: Adriana dos Reis 55-59 anos: Maria Helena Krey 60-64 anos: Maria Capelão 65-69 anos: Zenilda Rech 70+ anos: Jurema Frohlich
5km
-20 anos: Jordana de Azevedo e Silva 20-24 anos: Herica Beatriz Oliveira 25-29 anos: Bruna Neves 30-34 anos: Greise Walbrinck Horst 35-39 anos: Cintia Borba 40-44 anos: Marina Pandolfo 45-49 anos: Denise Eidelwein 50-54 anos: Simone Schneider 55-59 anos: Maria Moura 60-64 anos: Ivete Rech 65-69 anos: Eliani Lagemann 70+ anos: Ligia Pedroso dos Santos
10km
25-29 anos: Jessica Carolina Schulz 30-34 anos: Agata Magali da Silva 35-39 anos: Aline Geib 40-44 anos: Carla Secchin 45-49 anos: Keiti Silva de Jesus 50-54 anos: Julice de Oliveira 55-59 anos: Ketty Maria de Moraes 65-69 anos: Maria Luzenilda Oliveira
Kangoo
20-24 anos: Fabrine Miotto 25-29 anos: Milaine Alba 30-34 anos: Delair Dalaqua 35-39 anos: Manoella Afonso 40-44 anos: Andreia Bonho 45-49 anos: Marla de Oliveira 50-54 anos: Sandra Lauschner 60-64 anos: Roseli Werle
Masculino 3km
-20 anos: Juan Santiago 20-24 anos: Dener Garcia 25-29 anos: Vinicius Nunes 30-34 anos: Edson Luis Lagemann 35-39 anos: Jonatas Costa 40-44 anos: Gilberto School 45-49 anos: Julio dos Santos 50-54 anos: Darmes Pletsch 55-59 anos: Harry Conrad 60-64 anos: Sérgio Scheibler 65-69 anos: Jorge Luiz Santiago 70+ anos: Ruberto Horn
5km
-20 anos: Luis Sauthier 20-24 anos: Henrique Eidelwein 25-29 anos: Carlos Diedrich 30-34 anos: Matheus Tiecher 35-39 anos: Everson Pin 40-44 anos: Martius Horst 45-49 anos: Gerson Sipp 50-54 anos: Vladimir Viana 55-59 anos: João Fontoura 60-64 anos: Darci Hauschild 65-69 anos: Alvides Debona 70+ anos: Oreno Ardemio Heineck
10km
-20 anos: Luan Salvador da Silva 20-24 anos: Guilherme Capalonga 25-29 anos: Welk Spilier 30-34 anos: Alex Kemmerich, o “Gordo Fitness”
35-39 anos: Candido Mueller 40-44 anos: Joel Schefer
45-49 anos: Gilberto Ferreira 50-54 anos: Danton Pierret
55-59 anos: Liceu Mohr
60-64 anos: Roque Fuhr 65-69 anos: Auri Peters 70+ anos: João Schneider
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Agenda esportiva
Corridas de Rua
26 de novembro – Circuito dos Vales (Teutônia)
4 de dezembro – Rústica Natal Lajeado
18 de dezembro – 1ª Rústica AABB/Fenabb 28 de janeiro – Travessia Torres-Tramandaí
12 de fevereiro – Maratona do Vinho (Bento Gonçalves)
Ciclismo
3 e 4 de dezembro – Campeonato Gaúcho de Ciclismo
Estrada em Santa Cruz do Sul
3 e 4 de dezembro – Circuito Serra e Vales (Vale do Taquari)
4 de dezembro – 1º Pedal Entre Trilhos e Túneis (Dois Lajeados)
4 de dezembro – 1º Pedal Nova Roma do Sul (Nova Roma do Sul)
11 de dezembro – 1º Passeio Ciclístico de Cotiporã Cotiporã)
11 de dezembro – 5º MTB Lajeado (Lajeado)
Parapente
Campeonato Gaúcho
26 e 27 de novembro – Roca Sales/Encantado 10 e 11 de dezembro – Sapiranga
Sul-Brasileiro
12 a 15 de novembro – Tibagi/PR 10 e 11 de dezembro – Sapiranga/RS
Encontro de Trilheiros
26 de novembro – Trilha de Protásio Alves (Protásio Alves)
27 de novembro – 4º Trimoto (Taquari)
3 e 4 de dezembro – 3ª Trilha do Moto Grupo Caí na Trilha (São Sebastião do Caí)
4 de dezembro – 11º Trilha da Erva Mate (Arvorezinha)
10 e 11 de dezembro – 12º Encontro de Trilheiros Água Santa (Água Santa)
22 de janeiro 2023 – 25ª Trilha do Barão (Barão de Cotegipe)
5 de fevereiro de 2023 – 7ª Trilhão Lokos da Trilha (Taquaruçu do Sul)
10 de fevereiro 2023 – 4º Trilha do Beudo (Gramado)
19 de fevereiro 2023 – 10ª Encontro de Trilheiros Tatutrancado (Westfália)
4 de março 2023 – 2º Encontro de trilheiros (Nova Roma do Sul)
4 de março 2023 – 12º Trilhão (Inhacorá)
5 de março 2023 – 15º Encontro do Moctra (Travesseiro)
12 de março 2023 – 12º Encontro de Trilheiros (Capitão)
Veloterra/Motocross
26 e 27 de novembro – Desafio Altos da Serra (Carlos Barbosa)
3 e 4 de dezembro – Copa Carmak de Velocross (Lindolfo Collor)
3 e 4 de dezembro – Copa Pirelli de Velocross (à definir)
3 e 4 de dezembro – Gaúcho e Copa de Regularidade (Morro Reu ter/RS)
10 e 11 de dezembro – Super final VX (Arroio do Meio)
17 e 18 de dezembro – Campeonato Pirelli de Velocross (à definir)
Padel
2 a 4 de dezembro –Circuito Smash (Camaquã)
novembro/2022 19