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OPINIÃO | FABIANO CONTE
Ainda não dá para ter noção de como será o governo Lula.
Associado da Sicredi Integração RS/MG, está aberta a Assembleia de Núcleos Digital 2023.
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Participe até 22/02
sicredi.com.br/assembleias
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OPINIÃO | FABIANO CONTE
Ainda não dá para ter noção de como será o governo Lula.
Associado da Sicredi Integração RS/MG, está aberta a Assembleia de Núcleos Digital 2023.
Participe até 22/02
sicredi.com.br/assembleias
Aliens decorativos despertam curiosidade e são sucesso de vendas. Em Tabaí, às margens da RSC-287, artesãos que fabricam capelas e vasos percebem o movimento aumentar na busca pelas peças inusitadas e ampliam produção. Bonecos usados em jardins se tornaram opção de negócio. Especialistas analisam o que está por trás do fenômeno.
PÁGINAS | 10 e 11
Moldados em concreto, os artefatos decorativos ganham cores variadas e atraem compradores de todo o RS
OPINIÃO | ROGÉRIO WINK
Muito cedo para avaliar Júlio de Castilhos
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI OPINIÃO | MARCOS FRANK Gastronomia em alta Deusa da justiça Novos empreendimentos ao gosto do público regional.
Fazer o básico já não é mais suficiente para a rua de Lajeado.
Símbolo em frente ao STF poderia ser revisto.
DENGUE NO VALE
Infecções na cidade da região alta dispararam nas últimas três semanas. Governo cria comitê de crise
Recente aumento no número de contaminações por dengue preocupa secretarias de Saúde no Vale. Nas últimas três semanas, Encantado registrou 56 casos confirmados por meio de testes rápidos feitos no município. Suspeita
é que as infecções dispararam a partir da chegada de pessoas contaminadas de outras localidades. Pontos de água parada também foram registrados no bairro Lago Azul, área com maior número de infectados. PÁGINA | 3
CRISE NA AMERICANAS
Varejista suspendeu pagamentos de aluguéis anteriores ao pedido de recuperação judicial.
Valores futuros devem ser honrados, bem como a manutenção das lojas em Estrela e Lajeado.
Alteração no trânsito nas proximidades do trevo da BRF até o centro logístico do Imec
passa a valer neste sábado. Mudança ocorre para viabilizar construção de túnel.
O agravamento do cenário da dengue na parte alta do Vale do Taquari gera apreensão. Desde o início do ano, são pelo menos 56 casos confirmados da doença em Encantado. A cidade vivencia um surto e coloca em alerta toda a região. Mazela que até pouco tempo atrás não preocupava o Vale passou a ser um tormento nos últimos três anos. Em 2021, Bom Retiro do Sul registrou cerca de 700 casos, inclusive um morte. Em 2022, foram quase 4 mil contágios e cinco óbitos. A forma como os números progridem é assustadora e exige um atenção máxima de poder público e sociedade civil.
ObombeiromilitarDouglas HenriqueWeimer,29, trabalhanaOperaçãoVerão hácincotemporadas.Neste ano, atua em Arroio do Sal. No estado são mais de mil profissionaisemaçãono litoral e balneários. Natural deTravesseiro,afirma quetemmuitaestima pelacidadeondepassou a infância e teve muitas influênciaspositivas.
Quando você se tornou bombeiro militar? Por que optou por essa área?
Além das campanha de conscientização, é preciso intensificar as ações de visitação às residências por parte da vigilância ambiental, bem como a aplicação de inseticidas especiais nos ambientes a céu aberto. A criação de mecanismos legais para o ingresso de agentes epidemiológicos em imóveis abandonados, bem como a aplicação de sanções a quem não promover os cuidados básicos.
Para este momento do ano, o índice de contaminação em Encantado antecipa o que tende a ser um cenário dramático até maio, quando termina a sazonalidade da doença. A situação é grave e precisa de uma resposta rápida e articulada entre Estado e municípios. Negligenciar o avanço exponencial da doença agora pode significar uma calamidade pública sem precedentes mais à frente.
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss
Diretor de Conteúdo Editorial: Rodrigo Martini
Eu ingressei na corporação em 16 de novembro de 2016. Quanto a se tornar bombeiros não existe uma resposta definitiva. Assim como tudo é duradouro e sustentável, se tornar bombeiro envolve uma construção contínua de caráter, comportamentos e capacidades, exigindo grande alinhamento entre mente e corpo.
Você queria ser bombeiro?
Confesso que não pensava em ser bombeiro naqueles anos, mais jovem, em que você começa a pensar a vida de um jeito diferente, com mais seriedade,
mas a oportunidade surgiu e graças a Deus consegui conquistá-la.
Desde quando trabalha na Operação Verão?
Trabalho na operação desde a temporada 2017/2018, foi quando realizei o concurso em Tramandaí/Imbé que habilita bombeiros militares a atuarem na seara de salvamento aquático
Como está a rotina de trabalho nesta temporada?
Nessa temporada a situação da praia estava voltando à normalidade, considerando as questões que foram enfrentadas diante da pandemia. A cada ano que passa percebe-se
também uma maior maturidade social por parte dos veranistas em compreender mais claramente a nossa função de guarda-vidas. Isso cria um ambiente mais seguro e saudável para o lazer.
Neste serviço, o que é mais gratificante?
Por mais clichê que possa a dar a entender, não tem como elencar o resgate e salvamento de alguém como a nossa maior gratificação. A sensação e compreensão de que você fez o bem, de que você conseguiu ajudar alguém, a se livrar de um mal para poder continuar a sua vida com familiares e amigos é indescritível. Nenhuma riqueza do mundo tem valor em uma vida, e é por ela que zelamos.
O Executivo iniciou a transição para o uso da plataforma Gov.Br, como forma exclusiva de acesso aos serviços que são oferecidos pelo site (www.lajeado.rs.gov.br). Assim, o usuário precisa apenas de uma conta para todos os níveis de governo.
A área agregada de desmatamento na Amazônia Legal, em janeiro, foi de 167 quilômetros quadrados, uma redução de 61% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando chegou a 430. Os dados preliminares foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O número de mortos por conta do terremoto, ocorrido no último dia 6 na Turquia e Síria, passaram de 22 mil. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que possa chegar a 40 mil. Mais de 70 mil ficaram feridas e milhares estão desaparecidos. É o pior tremor na região em 80 anos.
“Nenhuma riqueza do mundo tem o valor de uma vida, e é por ela que zelamos”
Negligenciar o avanço exponencial da doença agora pode significar uma calamidade pública sem precedentes mais à frente”
Colaboração
Mais de 50 casos de dengue foram confirmados por testes rápidos nas últimas três semanas em Encantado. Desses, 21 são no bairro Lago Azul. Conforme o prefeito Jonas Calvi, desde que o primeiro contágio foi notificado, em 23 de janeiro, todas as famílias do bairro passaram a ser acompanhadas pela equipe de Vigilância em Saúde.
Calvi explica que no Lago Azul fica uma das grandes empresas do município, que recebe funcionários de outras cidades. A suspeita é que as infecções dispararam a partir da chegada de pessoas contaminadas de outros municípios. A quantidade de pontos de água parada na localidade também é apontada pelos agentes da vigilância ambiental.
Os 56 casos foram contabilizados a partir dos testes feitos no município. Já a Secretaria Estadual de Saúde do RS confirmou 17 das 62 notificações feitas desde o início do ano até essa sexta-feira, 10. “Os exames locais estavam mais rápidos. Resolvemos antecipar as ações, para diminuir as ocorrências”, afirma Calvi. Todos os casos são do tipo 1.
De acordo com o agente de saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Elson Rezende da Silva, a situação é preocupante. “Os casos de pessoas contaminadas evoluíram rapidamente”, ressalta. Silva garante que todas as ações preconizadas no Programa
Estadual de Controle do Aedes estão sendo feitas, mas há pouca participação da população.
Nessa sexta-feira, 10, a equipe municipal de saúde se reuniu com a Secretaria Estadual. Para combater a proliferação do mosquito, serão disponibilizados dois veículos do Estado capazes de fazer a pulverização com o inseticida Cielo.
Desde o início da semana, técnicos do Cevs foram chamados para auxiliar no diagnóstico, controle e fiscalização. O Comitê de Crise foi instalado no Centro Administrativo Municipal para alinhar as estratégias de combate e disseminação do mosquito e da doença.
O grupo é formado por integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, Centro de Operações Emergenciais (COE), técnicos de epidemia e vigilância sanitária, agentes de endemia e integrantes da Cevs.
Nos últimos dias foi adotada a técnica de bloqueio, no raio de 150 metros de cada caso confirmado, com a aplicação do produto Cielo.
O trabalho já foi feito nos bairros Lago Azul, Planalto, em uma área do centro e no Bairro Lambari.
Conforme Silva, o inseticida
Agentes de combate a endemias, da administração de Lajeado, fazem vistorias em locais que podem acumular água parada
Cielo é uma ação complementar, mas que não resolve o problema.
“A eficácia dele é em torno de 30%. Porque o produto não mata a larva e o ovo. Ele só mata o mosquito adulto, e por contato. Para realmente cortar a circulação do aedes é preciso evitar os criadouros. Porque não adianta matar 20 mosquitos e nascer 100. É necessário cortar o mal pela raiz, ou seja, não deixar o mosquito nascer”, destaca.
A sazonalidade da doença é compreendida entre os meses de dezembro e maio, período em que a transmissão aumenta. No
Encantado - 56
Lajeado - 0
Estrela - 0
Arroio do Meio - 1
Teutônia - 0
Os dados são referentes ao controle feito pelas secretarias municipais de Saúde.
ano passado, o maior número de confirmações ocorreu em abril e maio.
Até sexta-feira, 10, a Secretaria de Saúde de Lajeado contabilizava sete casos em investigação no laboratório do estado. Neste ano, ainda não foi confirmado nenhum caso. “O monitoramento segue, tendo em vista que o índice de infestação para o mosquito está bem alto”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Demarchi.
Em janeiro, foram contratados dois novos agentes epidemiológicos. O município aposta também em palestras sobre o assunto e ações de conscientização nas escolas.
Até o momento, Estrela contabilizou um caso de dengue no ano, que já está recuperado. A cidade não tem casos ativos. O último levantamento oficial mostra que os índices de infestação subiram nos dois últimos meses. Mais de 97% das ocorrências são registradas em terrenos particulares.
Segundo o relatório da Vigilância Ambiental da cidade, em outubro, foram inspecionados 575 imóveis e coletadas 107 amostras. Destas, 29 foram positivas para o mosquito da dengue. Em janeiro, foram inspecionados 658 imóveis e coletadas 146 amostras. Dessas, 95 foram positivas para a presença do mosquito.
A administração municipal contabilizou um caso positivo via teste rápido até essa sexta-feira, 10. O resultado foi encaminhado ao Levantamento de índice rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) para confirmação do Estado até segunda-feira, 13.
Neste ano, o município contabilizou 11 casos suspeitos de dengue. Oito foram negativos e três seguem em análise. Os agentes de endemias de Teutônia alertam para o grande número de larvas encontradas nos bairros.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
• A pedido do Executivo de Lajeado, e por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, a lei municipal que incluiria alimentos orgânicos na merenda escolar, de iniciativa da câmara, foi declarada inconstitucional pelo TJ/RS, em decisão transitada em julgado no fim de 2022.
• Em Encantado, os vereadores Andressa de Souza (MDB) e Duda do Táxi (MDB) solicitam mais informações sobre a distribuição de cestas básicas pelo CRAS, no período entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.
- O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve finalizar nas próximas semanas a análise da minuta do edital para a “iluminação inteligente” em Lajeado. E se tudo ocorrer dentro do previsto, o governo municipal poderá abrir a concorrência pública ainda no primeiro semestre.
Arégua subiu de forma exponencial na qualidade e variedade de empreendimentos ligados à gastronomia em Lajeado e outras cidades do Vale do Taquari. E a região merecia essa verdadeira (e recente) revolução nos produtos e serviços oferecidos nas mais variadas estações do ano. Mais
do que isso. O público regional se mostrou apto e satisfeito para, por vezes, pagar um valor bem mais alto do que o habitual por um almoço ou um jantar. E isso atrai ainda mais empreendedores do ramo, e eleva cada vez mais os conceitos dos nossos restaurantes, gastropubs e semelhantes. Por fim, também gera um efeito
positivo em pontos gastronômicos mais antigos ou tradicionais. Ao menos para quem estiver atento aos novos gostos (e bolsos) dos clientes. E não são poucos.
A manchete deste tópico é confusa, eu sei. Mas é assim que muitos motoristas que trafegam pelas ruas Emílio Conrad e Pedro Kolling se sentem ao passarem pelo entroncamento entre as duas vias municipais de Lajeado, no bairro Moinhos. Eu explico. Faz um par de anos que o governo municipal decidiu inverter uma lógica histórica.
No caso, a preferência naquele cruzamento. Ocorre que a preferencial sempre pertenceu à Emílio Conrad. Mas, em agosto de 2014, a preferência passou a valer para os motoristas que trafegam pela Pedro Kolling. A ilógica, por consequência, já causou (e segue causando) diversos acidentes. E a única pergunta é: até quando?
Leitores debatem os recentes artigos que tratam sobre os nomes do Vale do Taquari indicados ao governo do estado. Muitos questionam a necessidade de tantos cargos junto ao governo estadual. Eu também questiono. Na minha opinião, e isso não se restringe ao Palácio Piratini, o
Brasil sofre de um mal histórico: excesso de “cargos de chefia” no setor público. Isso ocorre em âmbito estadual, municipal e federal. Ninguém escapa. Dito isso, eu reforço a importância de garantir transparência aos fatos. Afinal, e foi assim durante muitos anos, é muito mais cômodo para
alguns destes agentes públicos regionais ficar no anonimato. Ou seja, e além de prestigiar quem de fato merece, a divulgação dos nomes é uma forma de garantir uma vigília permanente sobre eles. O que não pode é receber dinheiro em Porto Alegre e ficar “de bobeira” em casa.
- As narrativas contra tudo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro persistem. E a última “papagaiada” lançada por alguns “poucos” apoiadores do atual presidente é bizarra: Michele Bolsonaro mandou matar as carpas do espelho d’água do Palácio da Alvorada. Haja paciência…
- Aliás, e ainda sobre essas narrativas pueris (para não repetir “papagaiadas”), ontem li que Lula viajou aos Estados Unidos para “retomar relações políticas e econômicas” com o país norte-americano. Mas eu pergunto: em algum momento o Brasil rompeu as relações com os EUA?
- A título de informação, as relações comerciais (exportações) entre Brasil e EUA em 2022 atingiram o recorde de US$ 88,7 bilhões, segundo a Amcham. O valor supera o montante do ano anterior, de US$ 70,5 bilhões. Ou seja, e como muitos já sabem, é só não atrapalhar.
- Outra perguntinha: a quem interessa – e a quem não interessa –investigar tudo que envolveu o fatídico dia 8 de janeiro? Afinal, e se quem não deve não teme, não há qualquer razão para sigilos, e sobram razões para uma CPI investigar os atos e as facilidades encontradas pelos vândalos.
- O garimpo ilegal está em pauta no Brasil. E não é de hoje. Em 2022, e com menos destaque na grande mídia, claro, foram diversas operações de combate aos garimpeiros ilegais. E os números impressionam. Em apenas duas ações da Polícia Federal, em julho e setembro, foram 37 pessoas presas, 54 toneladas de minérios apreendidos, 162 aeronaves apreendidas, destruídas ou interditadas, e 122 mil litros de combustíveis e 969 munições apreendidos e/ou destruídos. É mole?
Enquanto aguarda por avanços nos tramites necessários à retomada da dragagem do Rio Taquari, a Empresa Pública de Logística Estrela (E-Log) investe em pequenas melhorias. Nesta semana, por exemplo, foram adquiridos móveis para uso na Guarita do Aeródromo Regional (R$ 6,2 mil) e, também foi registrada uma dispensa de licitação para compra de ar condicionado (R$ 3,6 mil).
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Comparação com o ano anterior indica retomada. Com 10 mil trabalhadores, mão de obra empregada ainda está abaixo do período pré-pandemia. Teutônia responde por quase 30% da mão de obra empregada na região
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.brVALE DO TAQUARI
Depois de um período de dificuldades e incertezas em virtude da pandemia, o setor calçadista vive um momento de retomada. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) mostram um crescimento no número de trabalhadores no setor em 2022. No Vale do Taquari, esse índice foi 10,13% maior do que
no ano anterior.
O percentual regional está acima da média nacional, que foi de 9,1%, porém abaixo do crescimento estadual, de 14,7%. Ao todo, 9,5 mil pessoas fecharam 2022 com carteira assinada em indústrias calçadistas no Vale, em 25 municípios. Em 2021, eram pouco mais de 8,6 mil.
Apesar do momento positivo, a geração de empregos no setor calçadista na região segue abaixo do período pré-pandemia.
Em 2019, por exemplo, 11,3 mil pessoas atuavam no setor. Os dados foram extraídos a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta que o nível de emprego no país subiu em função do aumento da produção do setor, que encerrou o ano passado com crescimento de 2,4%, para mais de 840 milhões de pares.
“Na pandemia todo mundo sofreu e no nosso setor não foi diferente. Depois, houve recuperação, puxada pelas exportações e o mercado interno. Por isso, podemos dizer que o ano foi bem positivo”, salienta.
Teutônia emprega cerca de 2,7 mil pessoas no setor. Maioria das fábricas utiliza mão de obra do próprio município
Maior empregadora no setor no Vale do Taquari, Teutônia responde por quase 30% da mão de obra regional. São 2,7 mil trabalhadores atuando em indústrias calçadistas. Número ainda abaixo de 2019, mas quase o dobro a mais do que em 2020, ano de maior impacto por conta das restrições nas atividades econômicas.
Presidente do Sindicato das Indústrias Calçadistas e do Vestuário de Teutônia e Região (Siticalte), Roberto Müller lembra que o município chegou próximo dos 5 mil trabalhadores no ramo. Porém, nos últimos anos, têm enfrentado a concorrência de outros setores da economia.
“Nós temos vagas de trabalho sim. Mas deve ser levado em consideração que perdemos muita mão de obra para outros setores,
sobretudo pela questão salarial. As pessoas foram procurar algo que pagasse um salário mais vantajoso. Por isso temos essa dificuldade”, pontua.
Apesar disso, Müller entende que o momento atual é positivo, ainda que seja difícil alcançar patamares anteriores à pandemia num curto prazo. “O setor calçadista é sempre o primeiro a gerar emprego num período de retomada. Mas é também o primeiro que sente os efeitos de uma crise”.
Proprietário de uma fábrica de calçados de Teutônia, Vanderlei Weiand relaciona a falta de mão de obra com a maior demanda no setor. Cita o exemplo do seu estabelecimento, que aumentou a produção em 25% em 2023 na comparação com o ano anterior.
“Nós entregamos 10 mil calçados por dia. No começo do ano passado, era 8 mil. Isso também refletiu na abertura de mais vagas. Estávamos com 150 funcionários e agora chegamos perto de 190. Preenchemos apenas com pessoas de Teutônia, graças a uma intensa campanha de divulgação”, frisa.
Weiand considera a expectativa positiva para este ano, mas avalia que também dependerá do contexto econômico do país. “Esperamos que seja mais um ano de crescimento”. Ferreira compartilha do mesmo sentimento. “Temos uma perspectiva de aumentar a produção em 1,6%. Se isso se concretizar, teremos abertura de mais postos de trabalho”.
5.599 2021
8.655 2022 9.532
Varejista com dívida bilionária suspendeu pagamentos de credores e deve apresentar plano de reestruturação até 19 de março. Débito com aluguéis não inclui unidades no Vale do Taquari
VALE DO TAQUARI
Em meio à crise financeira, a Americanas emitiu comunicado aos proprietários de imóveis sobre o não pagamento de aluguéis anteriores a 19 de janeiro, data do pedido de recuperação judicial. Já os demais valores, a companhia promete honrar, bem como manter a loja em Estrela e outra no shopping em Lajeado.
Até então, a varejista mantinha em dia os valores referentes ao aluguel das lojas na região. No país, o valor devido aos locatários supera R$ 11,6 milhões. Conforme nota da Americanas ao mercado, o pagamento dos créditos anteriores à reorganização feita com intermediação da Justiça está suspenso. De acordo com o empresário Fábio Benoit, sócio da empresa que administra o Shopping Lajeado, a varejista sempre cumpriu com os contratos. “Até então não havia problemas de pagamento. Pelo que informaram, vamos ficar sem o valor de janeiro, mas o restante deve ser mantido, inclusive para a loja em Estrela inaugurada em 2021.”
Mesmo com as incertezas sobre o futuro da Americanas, Benoit destaca que a presença da marca sempre foi importante para atrair clientes ao shopping. “É uma loja âncora dentro do contexto nacional. Percebemos que eles mantêm a unidade bem abastecida com os produtos e esperamos que consigam superar esse momento”, pontua.
Além de dívidas com aluguéis, a empresa deve para fornecedores. O valor total da dívida é estimado em
– Neugebauer (Arroio do Meio): R$ 15 milhões
– Docile (Lajeado): R$ 957,4 mil
– Mor (Santa Cruz do Sul): R$ 955,2 mil
R$ 43 bilhões. Entre os credores estão empresas do Vale do Taquari. Para a fabricante de chocolates Neugebauer são R$ 15 milhões. Outros R$ 957,4 mil são devidos à Docile.
Adiar pagamentos de fornecedores para compor caixa. Uma prática recorrente no mundo dos negócios, mas com riscos, a exemplo do registrado pela Americanas. Na avaliação do economista Eloni Salvi essa situação traz lições importantes às empresas. “O cenário não foi construído agora. Eles postergaram o pagamento de mercadorias para ter capacidade de ampliar o negócio. Chegou a um ponto onde não teve mais sustentação.”
Salvi observa ser importante os fornecedores determinarem um limite para evitar perdas. “Pelo tamanho da Americanas a companhia é que muitas vezes ditava as regras da negociação. Para não perder o cliente e receber os valores as empresas mantinham o fornecimento dos produtos.”
O economista entende que as perdas para as empresas fornecedoras será inevitável. “Desses R$ 43 bilhões em dívidas, com o processo de recuperação judicial será muito se
– Após dez dias no cargo, Sergio Rial revelou rombo de R$ 20 bilhões na Americanas e deixou a presidência da empresa. Ele havia assumido em 2 de janeiro;
– Em 19 de janeiro a empresa entrou com pedido de recuperação judicial. Relatório da companhia indica dívidas que somam R$ 43 bilhões, frente os R$ 800 milhões de valores em caixa;
– A lista com quase 8 mil credores inclui empresas do Vale do Taquari: Neugebauer (R$ 15 milhões) e Docile (R$ 957,4 mil);
– Em comunicado ao mercado, no dia 21 de janeiro a Americanas nega que vai falir e diz seguir com as operações normalmente.
pagarem 20% a 30%.” Sobre o futuro da companhia, Salvi entende que a Americanas deixará de ser uma gigante do varejo. “Eles vão se livrar das operações menos rentáveis e reposicionar o negócio.”
com empresas da regiãoFELIPE NEITZKE Felipe Neitzke regional@grupoahora.net.br
Condutores terão que utilizar via marginal à direita no sentido Lajeado/BR-386 para os deslocamentos.
Construção de túnel deve iniciar na próxima semana
Uma nova etapa das obras de aumento da capacidade de tráfego da ERS130, em Lajeado, inicia nos próximos dias. A construção do túnel, que irá substituir a rótula existente no entroncamento com a rua Carlos Spohr Filho, visa resolver um dos principais gargalos da mobilidade urbana da região.
Para que a obra saia do papel, o fluxo de veículos na rodovia será desviado para uma das vias marginais. O bloqueio começa neste sábado, 11. Departamento de Trânsito de Lajeado e Batalhão Rodoviário da Brigada Militar acertam nesta semana os últimos detalhes para a execução do serviço e estão mobilizados para a organização do trecho.
Pavimentada desde semana passada, a via marginal que fica à direita no sentido Lajeado/BR-386 será utilizada para desviar o fluxo, nos dois sentidos. A sinalização está em processo de conclusão. Já a outra pista, ainda em obras, deve ser liberada somente quando o túnel estiver pronto, pois será uma área de serviço para escavações.
“Vamos precisar da compreensão das pessoas que conhecem bem o trecho. É uma obra que chega para melhorar o entorno. Então é preciso ter paciência e atenção”, sustenta o vereador e engenheiro do setor de projetos do Executivo, Isidoro Fornari Neto.
No período, não será possível fazer manobras de retorno na rodovia. Para isso, será preciso acessar uma das rotatórias existentes. Conforme Fornari, a proibição se dá para di-
Rua lateral já foi pavimentada e sinalização será concluída antes da liberação para o tráfego
minuir o risco de acidentes. Outro pedido é para que os motoristas utilizem rotas alternativas em deslocamentos urbanos.
Enquanto o fluxo de veículos seguir pela via marginal, a Construtora Giovanella, empresa responsável pela obra fará a execução do túnel. Segundo Fornari, a tendência é de que os trabalhos iniciem entre segunda e terça-feira da próxima semana.
A projeção é de que a obra fique pronta em cerca de 90 dias. “Essa trincheira vai substituir o trevo existente hoje na entrada da BRF e ficará na frente de um antigo bailão”, comenta. Já a rotatória no acesso ao centro de distribuição do Grupo Imec permanece no trecho após a conclusão das obras.
Viabilizada a partir de uma permuta entre o Executivo de Lajeado e o governo do Estado, a obra na ERS-130 estava orçada inicialmente em R$ 11,8 milhões. Contudo, os valores foram atualizados por conta de alterações no projeto e agora se aproximam dos R$ 13 milhões.
A execução da obra foi viabilizada após o município incorporar a área onde hoje funciona o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Também se compromete a construir uma nova sede à autarquia, no bairro Campestre.
Como dizia minha avó: quem tá vivo sempre aparece, mais cedo ou mais tarde.
Falo isso em função de planetas e paletas atlânticas, onde muitos conterrâneos se reencontram mesmo sem querer.
Belos eventos. E agora volta também a tradicional Cavalgada do Mar, de Torres a Palmares do Sul,
Pois lá pelas tantas da vida a gente se mete em cada entrevero que dá gosto de ver, até meio que sem querer querendo, como dizia o Chaves.
Dia desses fui consultado pelos tais canais competentes pra dar um parecer sobre um novo plano diretor de um determinado município da costa norte do estado.
Foi através de um velho amigo de juventude, um pioneiro daquelas bandas nos idos da década de 70 que até hoje vive por lá e conhece aquele chão como a palma da mão.
Eu tinha dado apenas uns dois ou três pitacos num blog que discutia o assunto, lembrando um pouco da história, da realidade física e geoeconômica local, da demografia fixa e de veranistas, das diferentes ¨visões de futuro¨ de determinados grupos de pressão e de interesses. Só coisinhas miúdas, bem menos importante do que acompanhar um BBB e votar qual o próximo que vai pro paredão.
A história em primeiro lugar. Como e porque se criou o aldeamento inicial, como e porque cresceu (e até retrocedeu temporariamente), qual a configuração territorial original e a atual ocupação territorial, perfil da população fixa e variável, expectativas futuras de cada segmento da sociedade, perspectivas de manter e atrair investimentos internos e eternos, como preservar interesses imobiliários já consolidados...e por aí a fora. Nada de importante.
No caso em questão, os aldeamentos iniciais eram de “índios” Caiçaras, depois virou uma sesmaria concedida pelo então império, BEM mais tarde se criou um balneário meio chique à época, depois se emancipou.
E é a partir dessa realidade que temos de encarar a parada, aí já engatamos a segunda marcha e vamos pra realidade geográfica: o território é de uns 90 km2, dos quais 50% são lagoas, 35% é área
mais especificamente do Mampituba até Dunas Altas. E lá se vão, lá se vão os cavaleiros...coisa linda ver.
E não se preocupem com as eventuais “lembrancinhas” que algum cavalo deixar na areia da praia, as respectivas prefeituras recolhem no final da passagem. E o que sobrar é adubo pras plantas e alimento pras tatuíras. Mal não faz.
Médico Neurocirurgião
urbana ocupada e 15% ainda é área ¨rural¨. São 18 km de litoral, portanto não tem mais do que cinco ou seis km de largura. Uma “tripinha” na real, que ou bate no mar ou em alguma lagoa.
Nos 15% remanescentes de “área rural” já estão projetados vários condomínios fechados e não vai durar cinco anos prá estar totalmente ocupada. Depois disso vai sobrar o que?
Vamos a demografia: a cidade tem uns 15 mil residentes fixos (votantes), que obviamente com seus interesses permanentes querem que a cidade cresça. Mas também tem outros 15 mil (não votantes) que vão pra lá nos veraneios, que obviamente com seus interesses temporários não querem que a cidade cresça e não se “verticalize”.
No aspecto econômico: indústria e produção rural tem pouco, as “âncoras” estão no comércio e serviços, e aí centrados na construção civil, no “turismo” sazonal e no consumo diário de famílias estabelecidas.
Na praia em questão, o plano diretor já permite construções de até 7 andares, embora nenhum tenha sido construído até hoje. Agora vai aumentar para 14 andares (55 metros de altura), mas em terrenos grandes e nas chamadas áreas especiais. No caso específico do momento: dois locais que já sediaram importantes empreendimentos em tempos idos que agora são águas passadas que não movem mais nenhum moinho, um antigo hotel e uma antiga colônia de férias. E em determinados trechos à oeste da principal via comercial e de circulação local.
Quem sou eu prá ensinar padre a rezar missa, ainda mais em “paróquia” alheia, mas na minha modesta avaliação o plano preserva o passado e não ameaça o futuro. E moinhos são feitos pra rodar, quem fica parado é poste.
Olhando assim, meio de longe, dá a impressão que se criou uma nova pirâmide financeira por aí. Não vou entrar em detalhes, até pra não complicar a minha vida, mas convenhamos: como alguém pode garantir conceder e outros imaginarem esperar retornos de 7, 10 e até 15% ao mês em aplicações financeiras, sem nenhum risco? Ué, criaram um novo paraíso terrestre e somente esses foram os escolhidos?
Até entendo a fascinação pelo chamado ¨dinheiro fácil¨, geralmente oriundo de algum ¨capital fumaça¨. Quem não sonha em ficar rico da noite para o dia sem esforço nenhum, só fazendo uma ¨fézinha¨ de cinco pilas na loteca? A mega-sena não teria nem um centavo de aposta e nem no jogo do bicho se jogaria ¨na cabeça¨, no máximo um ¨invertido do primeiro ao quinto¨.
no Congresso! (duplo com) De Volta Para o Passado.
Neto fazendo o tema de ciências com o nôno:
– Vô, em quantas partes se divide um crânio?
- Aí depende...
- Depende do que?
- Do tamanho da paulada.
“A crise da autoridade, começa em casa, quando temos medo de dar ordens e limites ou mesmo castigos aos filhos. Estamos iludidos por uma série de psicologismos falsos. Muito crime, pouco castigo! Leis antiquadas, ou insuficientes. Assim chegamos, como reféns em casa ou ratos assustados na rua.”
Lya LuftThemis é no mundo moderno o símbolo da justiça. Sua imagem no Brasil é bem conhecida: ela é aquela mulher sentada defronte ao Supremo Tribunal Federal em Brasília, venda nos olhos e espada no colo segura pelas duas mãos. Themis não teve vida fácil, seu pai foi um tirano: Urano, uma espécie de céu primitivo foi criado por Gaia, a Terra para cobri-la. Depois se tornou companheiro de Gaia e cumpria muito bem seu papel como reprodutor. Juntos eles legaram os doze Titãs, três ciclopes, e três Hecatonquiros.
Urano tinha medo de perder seu poder para os filhos e os empurrava de volta para o ventre de Gaia. Cheia de rancor, Gaia pedia vingança aos filhos, mas apenas o mais novo, Cronos, a ouviu. Armado de uma foice ele castrou o pai e trouxe seus irmãos de volta, entre os quais Themis e tomou o lugar do pai como comandante supremo do mundo.
Castrado, Urano enlouqueceu. Gaia quis proteger Themis, entregando-a para ser criada por Nyx, a deusa da noite e da escuridão, mas Nyx estava cansada e entregou não só Themis, mas também sua própria filha Nêmesis aos cuidados das Moiras.
As Moiras eram as deusas do destino. Elas fiavam o fio da vida e cuidavam para que um destino fosse designado para cada um e que ninguém escapasse dele. Elas criaram Themis e Nêmesis, ensinando-lhes tudo sobre a ordem cósmica e natural das coisas, como o ciclo da vida, além da importância de zelar pelo equilíbrio.
Com tais ensinamentos, Themis se tornou a deusa guardiã da consciência coletiva e personificava a lei, a ordem social, a lei espiritual e justiça divina. Era frequentemente invocada na corte quando se faziam os juramentos perante os magistrados, pois representava o ajuste das divergências para estabelecer a paz. Por isso, Themis passou a ser considerada a Deusa da Justiça e protetora dos oprimidos, a quem os romanos chamavam de Deusa Justitia.
Oscar Niemeyer, quando projetou a praça dos Três Poderes em Brasília, concedeu lugar especial à figura de Themis, uma consideração especial à figura da justiça no mundo moderno. Se pudesse voltar no tempo, o imortal arquiteto talvez pudesse repensar sua obra (...)”
Nêmesis, por sua vez, se tornou a deusa da devida proporção e equilíbrio, ela punia toda transgressão dos limites da moderação e restaurava a boa ordem das coisas, por isso era considerada a divindade do castigo. Ostentando uma espada que representa a justiça, trazia nas mãos uma ampulheta advertindo que a justiça poderia demorar, mas seria certeira. Por isso, muitas vezes é relacionada ao destino.
Oscar Niemeyer, quando projetou a praça dos Três Poderes em Brasília, concedeu lugar especial a figura de Themis, uma consideração especial à figura da justiça no mundo moderno.
Se pudesse voltar no tempo, o imortal arquiteto talvez pudesse repensar sua obra e colocar ao lado de Themis sua prima Nêmesis. Isso talvez servisse de lembrança não só a todos os brasileiros, mas em especial aos juízes e advogados de que não há justiça sem castigo.
Fenômeno na região, boa parte dos aliens de concreto vistos em varandas, janelas e até mesmo em estabelecimentos comerciais, são produzidos em Tabaí. A tendência começou entre os caminhoneiros e expandiu em novembro, depois do aparecimento das luzes em Porto Alegre
sionais trabalhava na entrega de 170 unidades que tinham o Uruguai como destino.
Os aliens expostos na margem da RS-287, em Tabaí, nunca ficam sem dono. No km 32 da rodovia, os artesãos da Capelas Vedovatto não conseguem deixar um extraterrestre sequer livre para pronta entrega. Às vezes, as curiosas figuras deixam a região e partem para uma longa viagem. Na terça-feira, 7, por exemplo, o grupo de cinco profis-
Dono do negócio, Gean Cesar Vedovatto conta que nos 10 anos em que trabalha com capelas e vasos, nunca viu uma peça se tornar tão popular quantos os extraterrestres de concreto e ferro. A fábrica não produzia para consumidor final, apenas para as tendas da RS ou da BR-386. De repente, Gean e a esposa Juliane começaram a receber fotos dos extraterrestres com pedidos de fabricação.
Primeiro, o casal resolveu comprar uma única forma para fabricação dos ETs. “Era um teste. Pensamos que não ia dar em nada, então não quis comprar muitos”, lembra. Duas semanas depois,
foram compradas mais cinco formas. Em 15 dias, a produção já tinha duplicado e os aliens começaram a ser feitos em tamanhos e cores variadas. “Hoje as capelas estão paradas. Estamos focados nos ETs”, brinca Juliane. Até agora, já foram mais de 2 mil peças vendidas.
Gean conta que a febre dos ETs começou com os caminhoneiros, que viajavam com os pequenos seres expostos nos parabrisas. Quem confirma a tese é o primo de Frederico Westphalen, Bruno Hoffmeister, caminhoneiro e proprietário da
empresa Solar dos Vasos. “Estou em grupos de caminhoneiros, essa é a febre do momento. Mas faz tempo já que surgiu essa moda”, conta Hoffmeister.
Quando os extraterrestres ganharam versões em concreto, a peça ficou mais barata e se popularizou. Na internet, é possível encontrar bonecos de fibra por até R$ 600. Nas tendas de beira de estrada, o maior dos aliens não ultrapassa R$ 300. Foi isso o que aumentou o volume de vendas e fez com que Renato, irmão de Gean, passasse a integrar a equipe. Ainda em setembro, o vizinho Everton Braga começou a ser chamado em dias de encomendas muito volumosas. E o “boom” de vendas ainda estava por vir.
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Montagem da forma e preenchimento
O artesão Everton Braga explica que a forma possui quatro partes e cada uma delas recebe óleo antes de ser parafusada. A parte final da forma fica aberta e, ali, é depositado o concreto que forma a peça. Junto, é colocado uma base de ferro;
Hora de secar
A depender do clima, meio dia de sol é o suficiente para que o cimento seque dentro da forma;
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Retirada e acabamentos
A hora de retirar a forma exige cuidado para que a peça não quebre. Já nesse momento, Everton tira os excessos de cimento da peça. Nas partes em que é preciso mais cuidado, o acabamento é feito com uma pedra de areia. A peça também é polida.
Preenchimento
Antes de receber a pintura, é preciso preencher as partes que ficaram buracos ou arestas. O trabalho é feito com dois tipos de massas, uma mais fluida e outra mais consistente.
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Pintura
Depois da primeira pintura, que é a base alien, são pintados como os olhos e os Por fim, a peça recebe verniz. Mais algumas no sol, para secar, extraterrestre está para ser embalado.
primeira base do pintados detalhes os pés.
recebe o algumas horas e o pronto embalado.
O fenômeno dos extraterrestres de jardim começou como uma moda. Trata-se de uma decoração que caiu no gosto popular. Entretanto, chama atenção que o objeto escolhido seja um alien. O que explica o apreço popular pela ufologia?
Eu acho que há um processo de folclorização dos extraterrestres. Era um fenômeno misterioso ligado a questões tecnológicas, vira um folclore e se torna cada vez maior. Primeiro em um ciclo mais restrito, mas aí a mídia começa a falar sobre os fenômenos e se populariza, principalmente os de “modelo gray”, embora agora tenha de todo tipo. Mas essa formatação é uma delas e é a que mais se popularizou, muito porque lembra aqueles ETs do filme Contato Imediato “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” ou
Por cinco noites do mês de novembro, luzes misteriosas apareceram no céu de Porto Alegre. Além da população, pilotos de aviões que pousavam no Aeroporto Salgado Filho contaram à Central de Tráfego sobre as luzes que acendiam, apagavam e se movimentavam pelo céu. Especialistas explicam que as aparições foram causadas por satélites em órbita baixa.
Na internet, teorias da conspiração ganharam força. Nas ruas, os aliens roubaram, primeiro, o espaço dos anões de jardim. Depois, foram para janelas, varandas e até mesmo recepções de lojas e restaurantes. Aos poucos, até mesmo quem não simpatizasse com os extraterrestres de início entrou na moda.
Quem saiu da região em direção à praia não teve como passar ileso pelo aliens. “Vimos nas tendas um monte desses bichinhos. Inicialmente a gente falou ‘ah, que coisa feia, eu não botaria na minha casa’. E daí foi passando o tempo e começamos a ver fotos nas redes sociais. Aí aquele negócio que era feio passou a ser engraçado”, conta o dentista Estevan Kerbes. Dias depois, quando a mãe de Kerbes voltou do litoral, trouxe um extraterrestre na bagagem. Proprietário da Cabana Bela da Montanha, no Morro Gaúcho, o dentista aproveitou o adereço para deixar o local mais divertido. “Minha mãe comprou acreditando que as crianças iam gostar também, e elas adoraram. Isso que foi interessante. Todas as crianças
querem tirar fotos com eles”, comenta.
Para Kerbes, o que pode ajudar a explicar o fenômeno é a semelhança das peças com figuras já conhecidas da cultura pop. “As pessoas que têm entre 25 e 50 anos de idade, todas olharam o filme do ET, e ele é bem verde e chama muito atenção”, comenta, se referindo ao filme “E.T. O Extraterrestre”, de 1982. Agora, a família planeja comprar mais duas peças, com a cor rosa.
O gerente da loja Call Center, em Lajeado, Vinicius Miguel Frei-
“E.T. O Extraterrestre”, ambos do Steven Spielberg, que criam os imaginários ufológicos.
Podemos dizer que também há algo sobre “efeito manada”?
Sim, tem essas coisas do modismo. O vizinho coloca, eu vejo na televisão, saiu uma reportagem no jornal, e aos pouquinhos as pessoas vão copiando. Houve um tempo que era moda os anões de jardim, alguns colocavam junto com a Branca de Neve, por conta do folclore dos contos, das fábulas. Isso foi pelo mundo inteiro. Os ETs viraram parte do folclore. Eu já vi livros de colorir para crianças, bem populares, assim como tem mula sem cabeça tem do chupacabra, por exemplo, que é um personagem também vinculado ao folclore que se mistura com a ufologia.
Grande - 90 centímetros R$ 150
Médio - 60 centímetros R$ 90
Pequeno - 40 centímetros R$ 60
tas, viu nos aliens uma forma de atrair os clientes. Foi na volta de uma viagem a Porto Alegre que ele reparou na decoração que virou atração da loja. Em cada época do ano, o alien da Call Center recebe uma ornamentação diferente. Nos primeiros dias na loja, segurava uma caixa de som. No Natal, ganhou touca de Papai Noel. Hoje, tem fones de ouvido.
Estamos focados nos ETs”
A peça deve ganhar um companheiro que, segundo Freitas, ficará de cabeça para baixo, no teto da loja. “As crianças entram e querem tirar fotos, o pessoal filma e manda pelo WhatsApp. Ele chama atenção, sabe? Então, por que não?”, questiona.
“Há
IURI AZEREDO • sociólogo analisa fenômeno de popularização das peçasempresas que produz os extraterrestres de cimento. Itens são vendidos nas tendas de Tabaí, à beira da estrada JULIANE VEDOVATTO CAPELAS VEDOVATTO
Agora as capelas estão paradas.
ESTEVAN KERBES -DENTISTA
Foi passando o tempo e começamos a ver fotos nas redes sociais. Aí aquele negócio que era feio passou a ser engraçado.”FOTOS JÚLIA AMARAL
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DIVULGAÇÃO
Uma rodada de clássicos marca o fim de semana. Em Arroio do Meio, o destaque fica para o clássico das divisas entre Esperança e Forquetense. As sedes estão a menos de cinco quilômetros de distância e quem vencer se isola na liderança, uma vez que ambos vem de vitória na estreia.
Já no veterano, as atenções se voltam para o clássico da comunidade de Arroio Grande entre Guarani e União.
O Grupo A Hora transmite o jogo entre Cruzeiro e Rui Barbosa. O jogo ocorre na Linha 32. O Concentração inicia às 15h. A partir das 15h45min inicia a Jornada Esportiva. Para acompanhar o jogo sintonize 102.9 FM ou acesse o Youtube do A Hora Esportes.
A rodada marca a estreia do Imigrante. A equipe encara o Botafogo, em Linha Jacarezinho. Já o Atlético Caçadorense pode se isolar na liderança em caso de vitória sobre do Canarinho.
COPA SERRANA
2ª rodada
VILA TEREZINHA AERT x Deodoro
COPA SERRANA
2ª rodada
MARECHAL DEODORO
River Plate x Assespe
MATO LEITÃO
Fluminense x Juventude
LINHA CECÍLIA
Cecília x Santa Tecla
LINHA ANDRÉAS
Avante x Santo Antônio
SANTA EMÍLIA
25 de Julho x São Luiz
ARROIO DO MEIO – 2ª rodada
VETERANO
Linha 32 – Cruzeiro x Rui Barbosa
Passo do Corvo – Passo do Corvo x Forquetense
Arroio Grande – Guarani x União
TITULAR/ASPIRANTE
Linha 32 – Cruzeiro x Rui Barbosa Rui Barbosa – Esperança x Forquetense
Palmas – Palmense x Associação Haitiana
NOVA BRÉSCIA – 2ª rodada
LINHA JACAREZINHO
8h30min / 10h30min
Canarinho x Atlético
Caçadorense
14h / 16h
Botafogo x Imigrante
Folga: Cristal
PROGRESSO – 5ª rodada
CENTRO
14h30min – Internacional de Campo Branco x Cruzeiro
16h30min – Achados e Perdidos x Flamengo
TITULAR
Flamengo: 7 pontos
São João: 7 pontos
Gaúcho: 4 pontos
Internacional: 3 pontos
Cruzeiro: 1 ponto
Achados e Perdidos: zero pontos
Sempre Unidos: zero pontos
VETERANO
Cruzeiro: 7 pontos
Amizade: 4 pontos
Flamengo: 3 pontos
Gaúcho: 3 pontos
São João: 3 pontos
Jornada esportiva no domingo a partir das 15h
BOQUEIRÃO DO LEÃO – 5ª RODADA
PEDRAS BRANCAS – Internacional x São Roque
ROCA SALES – 4ª rodada
BATINGÃO
14h – Amigos da Serrinha x Real Lions (livre)
16h – Copalto x Juventude Parobé (livre)
ARROIO AUGUSTA
9h – Gaúcho x XV de Novembro (veterano)
14h – Juventude Encruzilhada x Botafogo (livre)
16h – Gaúcho x XV de Novembro (livre)
TITULAR
Esperança: 6 pontos
XV de Novembro: 6 pontos
Amigos da Serrinha: 6 pontos
Real Lions: 5 pontos
Botafogo: 4 pontos
Copalto: 4 pontos
Gaúcho: 3 pontos
Juventude Parobé: zero pontos
VETERANO Botafogo: 6 pontos
Gaúcho: zero pontos
Juventude: zero pontos
XV de Novembro: zero pontos
Juventude Encruzilhada: zero pontos
Partidas ocorrem no sábado e domingo em Estrela e Lajeado
Mais de 200 atletas, de quatro clubes sociais, competem nas quadras de Estrela e também no Clube Sete de Setembro, em Lajeado
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Esporte já enraizado na região dos Vales, o padel ganha ainda mais força em 2023. Em uma iniciativa única, quatro clubes sociais criam o Circuito Interclubes para incentivar a prática e elevar o nível regional. A primeira etapa ocorre neste fim de semana, na Soges, em Estrela.
O Interclubes de Padel reúne os clubes Sete de Setembro, de Lajeado, Soges, de Estrela, Sova, de Venâncio Aires, e União Corinthians, de Santa Cruz do Sul. As etapas estão marcadas para os meses de fevereiro, abril, junho e agosto. Em novembro, ocorre a Super Final. Serão disputas em nove categorias, que totalizarão mais de 200 atletas nos duelos. Devido à alta quantidade de duplas e partidas, a
etapa da Soges também terá jogos sendo disputados em Lajeado, no Clube Sete de Setembro. As finais ocorrem no domingo, em Estrela. Membro da diretoria de Padel da Soges, Rodrigo Kayser de Assunção diz que o clube preparou diversas atrações para os atletas, como shows no sábado ao entardecer, lanches e liberação da piscina.
A escolha dos atletas que representam os clubes no Circuito é por meio de convocação. Na Soges, foi usado o ranking interno de 2022 e
SOGES
Sábado: Jogos durante o dia e a noite
Domingo: Jogos
durante o dia
SETE DE SETEMBRO
Sábado: Jogos durante o dia e a noite
Domingo: Jogos
durante a manhã
também o comprometimento dos atletas na hora de eleger quem é que representará a equipe. “Já viemos nos preparando a algumas semanas e os embates prometem ser emocionantes”, destaca Assunção. O representante da diretoria lembra ainda que o clube investiu pesado na remodelação do departamento de padel e busca atrair novos associados. “Mantendo assim em atividade uma das mais tradicionais instituições do Vale do Taquari.”
Os quatro clubes definiram a forma de disputa. Em formato de circuito, ocorrerão quatro etapas até a Super Final. Para as etapas, cada clube terá três duplas em cada categoria. Como diferencial para um torneio comum, a competição irá somar pontos para os clubes. Dessa forma, cata etapa terá um clube campeão, um vice, um terceiro e um quarto colocado a partir da somatória de pontos das categorias.
Em novembro ocorre a Super Final, que em 2023 será jogada em Venâncio Aires. A fórmula de disputa foi desenvolvida para haver integração entre os clubes e coloca a competição como um fator importante.
Esta será a segunda etapa da Summer Cup, competição que serve de preparação para o Campeonato Pirelli de Veloterra
Pista do Parque de Eventos, no Bairro Floresta, deve reunir cerca de 200 pilotos entre o sábado e o domingo
A pista do Parque de Eventos de Lajeado, no bairro Floresta, recebe neste fim de semana a segunda etapa da Summer Cup de Veloterra, competição que deve reunir cerca de 200 pilotos entre o sábado e o domingo.
As primeiras movimentações iniciam no sábado à tarde, com os treinos livres. No domingo pela manhã ocorrem os treinos separados por categorias para melhor reconhecimento do traçado. A partir das 11h30min iniciam as cinco categorias que competirão na manhã. A abertura oficial do evento está programada para às 13h15min. Serão 24 baterias no total.
A pista do Parque de Eventos possui pouco mais de 600 metros de extensão e é sempre aguardada pelos pilotos. “É uma prova que conta com uma dose extra de
velocidade e adrenalina”, destaca André Tramontini da Costa, da organizadora André Produções e Eventos.
A equipe de organização começou a preparar o parque já na quarta-feira, 8, e espera receber pilotos e torcedores de todo estado. Esta é a segunda das três etapas da Summer Cup, competição que serve de preparação para o Campeonato Pirelli de Veloterra.
São esperadas cerca de 1.500 pessoas entre os dois dias de corridas, e para isso a organização montou uma praça de alimentação com comida, bebida e sorvete para atender o público. “São muitos pilotos de Lajeado, Estrela e Arroio do Meio, que trazem a família para ver a etapa que é corrida em casa. Será muito calor, então buscamos construir uma estrutura para ajudar a refrescar a tarde”, diz Tramontini da Costa.
caetano@grupoahora.net.br
Villasanti foi confirmado como titular para o confronto contra o Avenida
Se vencer o Avenida neste domingo, Tricolor igualará o melhor início do Campeonato Gaúcho, com sete vitórias consecutivas
Líder isolado do Campeonato Gaúcho e com oito pontos de vantagem para o segundo colocado, o Grêmio tem uma motivação extra para esta rodada. No domingo, quando recebe o Avenida, às 16h, na Arena, o Tricolor poderá igualar o seu melhor início de Gauchão neste século.
Em 2007, comandado por Mano Menezes, o Grêmio iniciou o ano com uma arrancada de sete vitórias no estadual. O feito se repetirá em caso de vitória do time de Renato Portaluppi neste domingo.
Mesmo em um jogo especial, o treinador deve mudar algumas peças do time titular. Villasanti está confirmado como titular no meio-campo, por exemplo. Outros possíveis trocas são a entrada de Thaciano na lateral-direita e Gustavinho no lugar de Bitello, além do retorno de Ferreira.
O provável time titular tem: Brenno; Fábio (Thaciano), Bruno Alves, Kannemann e Reinaldo; Villasanti e Pepê (Carballo); Bitello (Gustavinho), Cristaldo e Ferreira (Gabriel Silva); Luis Suárez.
O Internacional entra em campo no sábado, às 20h30min, contra o Brasil de Pelotas no Estádio Bento Freitas. O time de Mano Menezes tentará voltar ao rumo das vitórias depois de dois empates consecutivos que valeram a perda da segunda colocação. O Inter é terceiro colocado, com 10 pontos.
A única dúvida na escalação está no meio-campo: Johnny ou Baralhas. O provável time titular tem: Keiller; Bustos, Vitão, Rodrigo Moledo e Renê; Johnny (Baralhas) e Carlos De Pena, Maurício, Alan Patrick e Wanderson; Pedro Henrique.
Há um famoso ditado no jornalismo que diz que “notícia não sobe escada”. É necessário estar na rua, sim. Mas essa semana comprovei que às vezes a notícia sobe escada. E até mais.
Aos 90 anos, a “Tia Maria” pegou um ônibus em Porto Alegre e veio para Lajeado com o único intuito de realizar a inscrição para as cinco etapas do Circuito dos Vales. 90 anos, mãe de 23 filhos, dona Maria Bispo Rodrigues segue correndo. De chinelo, pois diz que os tênis machucam seus pés.
Um exemplo de amor ao esporte que comove todos que a conhecem. Ao conhecer a história dela, impossível não olhar para dentro e pensar nas desculpas que damos para não praticar alguma atividade física.
Tia Maria fez eu repensar meus hábitos. Só posso agradecer por isso.
O Lajeadense tem sorte de ter tanta gente competente e que ama o clube. Depois de dois excelentes anos com Gelson Conte, o Alviazul voltará a ser comandado por Serginho Almeida. Ele terá ao lado Alexandre Bindé, outro ex-jogador que retorna para casa. Estive na apresentação da comissão técnica nesta semana e pude comprovar que o clima é de otimismo. Em um ano onde o clube terá foco total na Divisão de Acesso, é possível voltar à elite. Competência e dedicação não faltarão.
As notícias na sexta-feira apontavam para duas novas repatriações do Internacional. O Colorado precisa de reforços, todos sabem. Dois jogadores parecem estar apalavrados, mas para chegar apenas na metade do ano: Charles Aránguiz e Luiz Adriano. O volante, de 33 anos, chega para ser titular e acabar com um problema no meio-campo. Mas ainda acho que o clube focará forças em Cuellar após a final do Mundial. Já o centroavante, de 35 anos, chega para compor elenco e no início ser uma sombra para alavancar Alemão. Ainda pouco para um time que precisa de um atacante afirmado.
Exatamente cinco décadas atrás, no dia 13 de fevereiro de 1973, a Motomecânica, de Lajeado, inaugurava suas novas instalações junto ao trevo da Rodovia Presidente Kennedy (BR-386). Até então, a Oficina Mecânica Central, como era chamada no passado, funcionava na rua Júlio de Castilhos, no local onde hoje está a Caixa Econômica Federal.
Na época, a mudança de endereço foi considerada ousada pela comunidade, já que o núcleo urbano de Lajeado era centrado na Júlio de Castilhos. Naquele tempo, o “Morro da Formiga”, como era chamado o local devido aos muitos formigueiros, ficava distante, “no mato” de Lajeado.
Uma novidade das novas instalações em 1973, conforme contava o Jornal Nova Geração, era o Fuca-Bar, uma lancheria para atender aos clientes dentro da concessionária.
Cinquenta anos depois, a empresa continua no mesmo local histórico, na entrada de Lajeado. Concessionária Volkswagen desde 1957, a Motomecânica de Lajeado é uma das mais antigas do Brasil, com o número 83 de registro.
A foto é de 1945, quando a empresa trabalhava com reparos e manutenção dos poucos veículos que existiam em Lajeado
Da esquerda para direita, Bernard Elland (representante da Volkswagen), o radialista Gastão Valandro, Rubert Tietz, Alípio Hüffner (prefeito de Lajeado) e Erny Stalschmidt (um dos fundadores da Motomecânica) no dia da inauguração do novo prédio
Local das futuras instalações da Motomecânica.
A área onde o prédio seria construído está circulada em verde
As festas em homenagem à santa movimentavam o Vale do Taquari. As comemorações ocorriam em Doutor Ricardo, Pouso Novo, Canudos do Vale e Capitão.
Na gruta de Nossa Senhora de Lourdes, em Doutor Ricardo, foram inauguradas as novas escadarias de acesso. Eram 142 degraus que facilitavam a chegada ao santuário, com o investimento de R$ 41 mil.
Conforme reportagem do Jornal O Informativo, a gruta foi descoberta pelo padre Vitório Scopel e alguns caçadores nos anos 50. Foi em 1958 que o local foi inaugurado e as missas em homenagem à santa começaram.
Na comunidade de Rui Barbosa, em Canudos do Vale, outra gruta recebeu fiéis. Cerca de duas mil pessoas se reuniram na tradicional festa que, já naquela época, ocorria há 22 anos na localidade.
Dia do Zelador
Dia Mundial do Enfermo
Dia Internacional
das Mulheres e Meninas na Ciência
Dia de Darwin
Santo do dia: Nossa Senhora de Lourdes Santo do dia: Santa Eulália
Jornalista e radialista
Todo governo que começa traz expectativas para a sociedade e os que votaram nele ainda mais. No fundo, acreditamos que tudo vai melhorar. Mas nem sempre é assim. Quando sou questionado sobre o que estou achando do governo Lula, respondo que é muito cedo e que de fato, ele ainda nem começou a governar. É pouco tempo para ter noção de como será seu governo. Nem esquentou a cadeira. Os contrários a Lula podem estar se questionando, prometeu tanto e até agora nada. Na realidade, quando falamos de política, é sempre mais do mesmo. Lula é o “maior político” do Brasil, como se diz, sabe lidar com a coisa. Por enquanto, sua principal oratória é atacar o governo que se foi e os altos juros. Pelo menos este ano, vai continuar gerando expectativas. A realidade, bom, esta, todos nós conhecemos.
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
Num sábado quente de janeiro, justamente na semana do aniversário dos 132 anos de Lajeado, decidi caminhar pela rua Júlio de Castilhos com o objetivo de fazer um exercício de observação: um olhar sobre esta icônica rua. Eu explico: considero a Júlio de Castilhos um símbolo, uma referência, o coração da nossa cidade.
Cidade do comércio e serviços. Cidade do movimento. Cidade que recebe muitas pessoas daqui e “de fora “, uma base de sustentação importante de empregos, rendas, negócios. Eu comecei a caminhada na esquina do Posto Faleiro, no início da Júlio, quando de cara percebi os meus ouvidos estilarem : o barulho fora do bom senso de um carro de som quase estourou os meus tímpanos. Olhando para o cenário, fiquei incomodado. Além do som, o movimento descoordenado dos veículos, das pessoas atravessando a rua fora das faixas de segurança (que estão com a pintura desgastada), o trânsito não fluindo, me coloquei no lugar dos muitos consumidores que circulam pela Júlio e de como isso impacta nestas pessoas.
• Cirurgião-dentista Diego Pretto, vereador em Encantado, foi nomeado membro da comissão parlamentar do Conselho Federal de Odontologia.
• Prefeito de Encantado, Jonas Calvi precisa decidir este ano para que partido migrará se desejar concorrer a reeleição em 2024. Ele é filiado ao PTB, que deixa de existir. Calvi deve levar a decisão até a reta final, mas nos bastidores se fala do ingresso no partido do governador Leite, o PSDB.
• Sete vereadores de Travesseiro filiados ao PTB também começam a pensar para que sigla irão. O mais provável que seja para o MDB ou PP, partidos do prefeito e vice, respectivamente.
• O PDT definiu que Airton Artus será o vice-líder da bancada do partido na Assembleia. O líder será o deputado reeleito, Eduardo Loureiro, ex-prefeito de Santo Ângelo, que está no terceiro mandato.
• As tradicionais escolas de samba Irmãos da Opa e Batutas da Orgia, da cidade de Taquari, não desfilarão no Carnaval deste ano. A Prefeitura da cidade cancelou o evento. Prometem voltar com força em 2024.
• Ex-presidente Dilma Rousseff receberá salário de US$187,7 mil (R$ 992 mil) por ano, além de bonificação que chega a até 26% desse total, se for para a China assumir o Novo Banco de Desenvolvimento, o “banco dos Brics”, com sede em Shanghai.
Uma comitiva de prefeitos gaúchos que esteve em Brasília nesta semana voltou para o Sul sem esperança de ter recursos para amenizar os efeitos da severa
seca. Conforme relato de um deles (pediu para não ser identificado), os assessores e os próprios ministros parecem perdidos. “Só discurso, nada de solução”.
Passando na frente do prédio do antigo “Cine Alvorada” vi que o mesmo está fechado. Os estabelecimentos que atendiam no local se mudaram. Parece, olhando para dentro do prédio, que está em obras. Tomara que seja revitalizado. Faz parte da história de Lajeado.
Aproveitei minhas férias para visitar alguns pontos da cidade de Lajeado que há tempo não fazia. Convidei a família para ir ao Parque do Engenho, visitar a Santinha, algo que meus filhos nem sabiam que existia. E, pasmem, fiquei impressionado com o Engenho. Está bonito, muito bem cuidado pela Prefeitura (Secretaria do Meio Ambiente) e frequentado por famílias. Não sabia que tinha um local de caminhada ao longo do lago e acredito que boa parte dos lajeadenses nunca pisou lá.
Continuando a caminhada, olhei para o Edifício Metrópole e senti uma nostalgia de um período bacana da minha infância. Tão alto , tão imponente onde a maneira arteira de se divertir era andar de elevador, no único que existia na cidade. Evidentemente muitas vezes fomos corridos pelo síndico que ali residia. Lembrei da Vila Olga, imaginando as reuniões e decisões importantes que ali aconteceram. Logo, o barulho e os fios dos postes de luz cortaram essas lembranças.
Já na esquina do Banco do Brasil, lembrei que o sonho de muitos jovens que iniciavam sua vida profissional era de trabalhar neste banco. Lembrei também que os estagiários usavam um uniforme azul claro que os destacava quando circulavam pela Júlio , isso despertava em nós um desejo maior de um dia passar num concurso do BB . Eu não consegui e nada a reclamar. Olhando para o outro lado da rua, boas memórias do Colégio Alberto Torres, onde estudei, dos professores , dos colegas e amigos até hoje. Da Igreja Evangélica, das formaturas realizadas neste ambiente, dos cultos, dos casamentos , inclusive o meu. Parei por aí e retornei estava muito quente. Eu acredito que Lajeado e especialmente a Júlio, tem grandes desafios a superar . De alguma forma isso precisa ser feito em conjunto: o gestor público e o empreendedor privado. Fazer o básico já não é mais suficiente para a Júlio e a Cidade Polo. Quanto a mim, caminhar por Lajeado, estar na calçada, perto das pessoas , entrar nas lojas é um momento de integração. As calçadas e passeios dão boas lições. Vamos caminhar?
Eu acredito que Lajeado e especialmente a Júlio, tem grandes desafios a superar. De alguma forma, isso precisa ser feito em conjunto (...)
De “pires na mão”
Para realmente cortar a circulação do aedes é preciso evitar os criadouros. Porque não adianta matar 20 mosquitos e nascer 100.”
Vamos precisar da compreensão das pessoas que conhecem bem o trecho. É uma obra que chega para melhorar o entorno”
IsidoroFornariNeto,vereador eengenheirodogovernodeLajeadosobreobrasnaERS-130.