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BIBIANA FALEIRO

FIM DE SEMANA, 4 E 5 NOVEMBRO 2023 edição nº 411

Preparados para o Enem

A primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 ocorre neste domingo, 5, e gera ansiedade entre os jovens. Por isso, especialistas dão dicas de como preparar a mente e o corpo para o momento Páginas 4 e 5


OPINIÃO

Bastidores

Parece que foi ontem

P

reciso ser sincera. Um dos entrevistados na reportagem de hoje é meu amigo. Em minha defesa, explico: ele não foi entrevistado por ser meu amigo, o que me faria devolver meu recém conquistado diploma, mas por ser um excelente professor e já ter tirado nota mil no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nota máxima de Gabriel pode surpreender você, leitor, mas para mim é óbvia. O Gabi sempre teve um lado muito nerd. Fomos colegas na EMEF Leo Joas, em Estrela, escola que era quase uma extensão de casa. Hoje o Gabriel termina os estudos em Porto Alegre e trabalha por lá. A última vez que o vi, depois de anos, foi no meio do caos da enchente. Uma mistura de “sinto muito” com “como é bom te ver”, que essa reportagem substituiu por 40 minutos no telefone falando sobre o que gostamos: entrevistas, escritas, aulas. A conversa com o Gabriel me fez bem. E acredito que a mensagem que ficou pode ajudar os jovens que agora se despedem da escola. Deixar

para trás a rotina com tudo estrategicamente pré-definido por um adulto é tentador, mas não é fácil. Nesse processo, você deixa também o recreio com os amigos e ainda precisa provar para si mesmo que vai ter sucesso na profissão que escolheu, se é que já conseguiu escolher alguma coisa. Mas essa fase passa. Depois de alguns anos, pode ser que você reencontre um amigo justamente por cada um ter seguido o caminho que ousou trilhar. A adolescência é uma fase cheia de dúvidas e cada escolha parece ser definitiva. Spoiler: não é. Além do mais, há sempre uma essência pessoal que pode ser combinada com a prática profissional. Adultos chamam de propósito. Por certo, nada vem fácil – e, uma vez que estamos no Brasil, para alguns tudo é mais difícil que para outros. O caminho é sinuoso, mas é preciso reconhecer quando algo dá certo. Sem isso a vida vira um eterno pagar-boletos-reclamar-das-escolhas-e-sofrer-de-ansiedade. As coisas acontecem, de um jeito ou de outro, do jeito que podem acontecer. Hoje, uma parte do trabalho me faz recordar das outras partes que me trouxeram até aqui, como um quebra-cabeça que se encaixa, prestes a desencaixar para formar outra imagem, em um contínuo monta e desmonta. E parece que foi ontem que eu fiz o Enem. Boa leitura!

Julia Amaral

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D

izem que foi publicado um extenso texto sobre a história de Santa Clara do Sul, com uma narrativa ligando o colonizador e escravagista Antônio Fialho de Vargas (1818-1895) a Santa Clara de Assis (11941253). Ela era italiana, filha de nobres, e abdicou da fortuna e de um bom casamento arranjado para fundar o ramo feminino da ordem franciscana, dedicando-se ao despojo dos elementos materiais e à negação da ostentação. Diga-se que a família Fialho de Vargas não seguia preceitos franciscanos. Estiveram sempre atentos a fazer negócios com alta rentabilidade e a casar os seus entre pessoas importantes, mantendo o status. Não há uma fonte localizada, um documento sequer confirmando a devoção atribuída ao velho Antônio, apesar de ter uma filha chamada Maria Clara (1845-1922), que se tornou religiosa, de quem parece derivar o nome da cidade. Outro burburinho? A necessidade de salvaguardar a fé em cenários de desastres ambientais e humanos. Nas redes sociais, fotografias e fakes mostraram, durante a famigerada enchente no Vale do Taquari, estátuas de santos e santas (meio) preservadas entre destroços. Não muito longe, onipresente e onisciente, o Cristo Protetor no alto da vista de Encantado. O epíteto “protetor” não parece ter trazido sorte a não ser para ele próprio, que permaneceu alvo. Nem os santinhos – a não ser para eles mesmos. Mais um tema de difícil trato? No berço de três das “grandes” religiões mundiais em termos de quantidade de fiéis e de exercício (opressivo) de poder - o judaísmo, o cristianismo e o islamismo -, voltam ao embate armado os palestinos e os israelenses. Um espetáculo de como usar péssimas estratégias para a solução de conflitos, brigas que guardam relação com a disputa por Jerusalém, lugar considera-

Jandiro Adriano Koch

do sagrado para os três grupos. Santa Clara supostamente adorada pelo povoador com escravizados, uma boa história para justificar um projeto para um monumento. O silêncio, não comentado, do Cristo Protetor e de seus assessores de gesso na maior das cheias sobre a região. O embate civil-sacro entre palestinos e israelenses. Apesar de muitos apostarem que a ciência traria a supressão das crenças, os imaginários religiosos continuam utilizados e repercutem no micro e no macro. Certamente há coisas boas, mas quando acompanhamos as argumentações “baseadas” na fé usadas, por exemplo, para pautar decisões que atingem a todos, discussões que acontecem no Congresso Nacional, cabe indagar: Quem é esse Deus dos monumentos e das guerras, afinal?

Apesar de muitos apostarem que a ciência traria a supressão das crenças, os imaginários religiosos continuam utilizados e repercutem no micro e no macro”

escritor


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Domingos de provas e novos caminhos Nota mil na redação

EDUCAÇÃO

Nos dias 5 e 12 de novembro, 3,9 milhões de brasileiros fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma das provas mais tradicionais do país já tem 25 anos e serve para admissão à educação superior Bibiana Faleiro

bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Júlia Amaral

juliaamaral@grupoahora.net.br

C

ansativo e complexo. Eram esses os adjetivos que a estudante Milena Fernanda Sehn ouvia sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No terceiro ano do Ensino Médio, é a segunda vez que a aluna do Colégio Martin Luther, de Estrela, enfrenta a prova, que tem a primeira etapa neste domingo, 5. Em 2023, o Enem é dividido em dois domingos consecutivos. São 3,9 milhões de inscritos, em provas que ocorrem em diversas escolas brasileiras. Candidatos com 17 anos representam a

Se o estudante está preparado para montar um bom texto, qualquer assunto que for solicitado será bem desenvolvido” Gabriel Borges professor

maioria dos inscritos nesta edição. É o caso de Milena. No ano de encerramento da Educação Básica, os estudos se intensificam. Apesar de não ter preparação específica para o Enem, como aulas com cursos pré-vestibular, Milena tem se dedicado para a prova em um trabalho que ocorre em conjunto com a escola. “O último semestre do 3º ano é totalmente voltado à revisão, em que é possível rever de forma rápida e eficiente os conteúdos presentes no Enem. Trabalhamos quatro apostilas de revisão e diversos exercícios, além de contar com uma apostila com questões de edições anteriores”, afirma. Para ela, o maior desafio para o domingo de teste é se organizar com o tempo de prova e revisar o máximo de conteúdos. A superação dos obstáculos, no entanto, faz parte de um objetivo maior. “Meus planos para o futuro são começar a construir minha vida fora da escola, arrumar um emprego, entrar em uma universidade e conseguir alcançar o que almejo. Pretendo seguir a profissão de Farmácia. A preparação para entrar em uma faculdade vai desde Enem até vestibulares”, completa.

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Gabriel Borges, 24, já enfrentou os mesmos desafios de Milena. A primeira vez que fez o Enem foi em 2016, no terceiro ano do Ensino Médio. A ideia não era ingressar na faculdade no ano seguinte, mas a avaliação rendeu uma bolsa ProUni no curso de Escrita Criativa da PUC RS. Seis anos depois, ele foi um dos gaúchos a conquistar a nota mil na prova. Apesar da aptidão na escrita e gosto por leitura, a boa avaliação no Enem de 2022 combina técnicas que Borges aprendeu e ensina há quatro anos no “Me Salva!”, curso pré-vestibular. “A redação exige uma proposta de intervenção, algo que é cobrado apenas no Enem. Tem muitos alunos que vão para a prova sem saber o que é isso. Foi assim comigo, em 2016”, afirma.

Borges ressalta que todos os anos a prova é sobre um problema social do Brasil, que pode ter diferentes eixos: saúde, educação, segurança. Para ter sucesso com a nota, o autor do texto deve reconhecer o problema e, sobretudo, mostrar conhecimento sobre o tema, o que pode ser feito ao apresentar o contexto histórico. Feito isso, o estudante deve

elaborar uma proposta de solução para o problema exposto. “É importante ficar atento aos textos motivadores da prova, que podem ajudar muito a construir argumentos”, completa. Coesão e consistência também somam pontos. Para Borges, atentar a estrutura do texto é mais importante que tentar adivinhar o tema da redação. “Se o estudante está preparado para montar um bom texto, qualquer assunto que for solicitado será bem desenvolvido”.

Dicas do professor

Gabriel tirou nota mil na redação do Enem e dá aulas no cursinho pré-vestibular

Foi o trabalho que despertou o interesse dele pela docência, e o motivou a migrar para o curso de Letras, que será concluído no próximo ano. Hoje, ele concilia os trabalhos no “Me Salva!” com os estágios para turmas de terceiro ano do Ensino Médio. Como professor, Borges fez todas as provas desde de 2020. “Sinto que seria errado ensinar sem fazer parte disso com o estudante. É uma prova extensa e é preciso desenvolver a redação em pouco tempo, com pouco espaço. Uma coisa é dar dicas da minha casa, confortável. Outra coisa é sentir na pele”, comenta.


ENTREVISTA | Mauriceia Eloisa Moraes, psicóloga especialista em Terapia do Esquema, professora e coordenadora do grupo Centro Educacional Souza Marques (CESM) de Saúde Mental

“Respeite o que você está sentindo”

Ainda que não pensasse em entrar na faculdade em 2017, Borges acredita que foi importante fazer a prova naquele período e indica que os jovens façam o mesmo. Nos dias que antecedem a prova, muitos cursos e professores oferecem conteúdos gratuitos na internet, o que pode ajudar na preparação final.

Destaque no RS O instituto edtech AIO Educação teve acesso aos dados da nota do Exame Nacional do

Candidatos com 17 anos representam a maioria dos inscritos nesta edição

Ensino Médio de 2022. O resultado das escolas mostra que entre as melhores notas estão colégios da rede privada. No estado, o destaque é o Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat), de Lajeado, com a melhor nota do RS. As informações foram extraídas da sala segura do Inep e divulgadas pelo jornal O Globo. O colégio ficou em 1º lugar com uma média de 694,09.

• O combate ao capacitismo na sociedade brasileira; • A dificuldade de garantir o acesso à justiça aos brasileiros.

O que levar

O que não levar

• Documento de identificação: carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997 ou passaporte (se for estrangeiro). Também serão aceitos os documentos digitais e-Título, CNH digital e RG digital;

- Materiais escolares: caneta de material não transparente, lápis, lapiseira, borrachas, réguas e corretivos;

• Lanches: alimentos como biscoitos, castanhas, chocolate e barras de cereal são recomendados, já que dão energia;

• Dificuldades para a doação de órgãos no Brasil;

• Os desafios do uso de inteligências artificiais na contemporaneidade;

nossa vida, é normal sentirmos algum grau de ansiedade. Algumas pessoas manejam essas situações de forma mais tranquila e outras com um aumento mais significativo dessa ansiedade. Isso se dá porque nossos recursos e estratégias de enfrentamento são diferentes. É claro que em circunstâncias em que a ansiedade está desproporcional, ou mesmo em um nível mais elevado, ela pode interferir na condução e desempenho da prova. Inclusive, se os sintomas forem identificados com antecedência, é importante buscar ajuda profissional do psiquiatra e do psicólogo.

• Caneta preta: é permitido marcar o gabarito apenas com caneta esferográfica de cor preta. Leve mais de uma, caso a sua comece a falhar;

Possíveis temas para redação

• As manifestações de violência nos estádios brasileiros de futebol;

Como lidar com a ansiedade na preparação para o Enem? Sempre que batermos um papo sobre ansiedade, vale ressaltar que ela faz parte da vida. Nem tudo se reporta a uma patologia. Comumente usamos a expressão “estou ansioso” de forma vaga e coloquial, direcionando um estado físico e mental, mas estar ansioso é uma resposta normal frente a alguma situação específica, normalmente que denota ameaça ou suspense e provoca euforia ou medo. Em situações nas quais o paciente apresenta prejuízos na rotina de vida, ela deve ser avaliada por um profissional. Diante da prova do Enem e de outras provas e situações de avaliação que vivenciamos ao longo da

Meus planos são começar a construir minha vida fora da escola, arrumar um emprego, entrar em uma universidade e conseguir alcançar o que almejo” Milena Fernanda Sehn estudante

• Água: leve sua própria garrafa de água. Dessa forma, você não precisará sair da sala caso tenha sede. • Celular: apesar de ser um item proibido durante a prova, é permitido levar o celular. Mas ele deve estar desligado e guardado em um envelope cedido pela organização da prova. Caso o aparelho toque, o candidato será eliminado.

Quais são os hábitos que combatem a ansiedade?

• Livros, manuais e anotações impressas; • Tablets, pen-drives, calculadoras, agendas eletrônicas, alarmes, chaves com alarme, fone de ouvido ou qualquer outro componente eletrônico.

E como lidar com isso durante o Enem? Não há uma receita específica para o controle da ansiedade, mas podemos partir da ideia de que ter conhecimento sobre o assunto facilita a compreensão frente às manifestações emocionais e corporais que apresentamos. A organização dos estudos de forma prévia e consistente, a organização do tempo da prova, a boa qualidade do sono, alimentação adequada, alongamento e técnicas de respiração podem contribuir para o manejo da ansiedade frente à prova. Esse momento é importante para sua trajetória. Respeite o que você está sentindo e também o que estão sentindo seus vizinhos de mesa e colegas de sala. Lembre-se que cada um vive cada momento à sua maneira. Respira fundo e vamos lá!

Sobre a prova 5 de novembro

- 45 questões de linguagens (40 de língua portuguesa e 5 de inglês ou espanhol); - 45 questões de ciências humanas; - redação.

12 de novembro

- 45 questões de matemática; - 45 questões de ciências da natureza.

Horários

- Abertura dos portões: 12h - Fechamento dos portões: 13h - Início das provas: 13h30min - Término das provas no 1º dia: 19h - Término das provas no 2º dia: 18h30min

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"A língua da Medusa", de Gabriela Leal, é finalista do Prêmio AGES CULTURA

A obra de estreia da moradora de Lajeado já participou de eventos como a Feira do Livro e o Arte na Praça. Com 164 páginas, a publicação foi lançada pela editora Zouk. A premiação ocorre em 28 de novembro, em Porto Alegre Júlia Amaral

juliaamaral@grupoahora.net.br

A

obra com 31 contos de Gabriela Leal está concorrendo na categoria “Narrativa curta” do Prêmio da Associação Gaúcha de Escritores (AGES). “A língua da Medusa”, publicado pela editora Zouk, é o primeiro livro da escritora natural

de Porto Alegre e residente de Lajeado desde 2021. Na publicação, ela registra observações sobre mulheres em diferentes histórias. Apesar do desejo contínuo de escrever, Gabriela não pensava em ser escritora. A escrita surgiu como uma ferramenta terapêutica. A publicação dos textos que produziu ao longo de anos confirmou a aptidão para a literatura. “Precisava saber que não estava alucinando, que era algo interessante”, brinca. De acordo com a escritora, a produção de um livro é um processo lento. “Eu precisava resolver algumas situações para seguir a carreira. Segurei muitas ideias por anos e, após o nascimento do segundo filho, comecei a escrever a primei-

ra história do livro e, depois de cinco anos, finalmente, consegui lançar”, descreve. A construção da obra, para Gabriela, se deu como um mosaico sobre a vida das mulheres que analisou durante toda a vida. A observação foi um fator determinante para a boa construção dos personagens. A intenção da escritora também era produzir algo de fácil leitura. Assim, alguns contos possuem apenas uma página. “Quando me dizem que precisaram voltar à minha obra, lê-la novamente, fico feliz. É sinal de que o trabalho deu certo”, comenta. A premiação da AGES será em 28 de novembro, em Porto Alegre.

“Uma escritora puxa a outra” Foi no lançamento do livro em Porto Alegre que Gabriela entrou em contato com uma cena que se destaca no Brasil. O número de mulheres que escrevem e publicam suas obras e o apoio que uma oferece à outra chama a atenção de quem estreia na carreira. “As mulheres estão escrevendo mais, publicando mais e se apoiando mutuamente. Sem-

Texto de orelha de Natalia Borges

Gabriela Leal reside em Lajeado desde 2021 e lança sua primeira obra literária

Sobre o Prêmio AGES Tem como objetivo dar destaque e visibilidade à produção intelectual e literária de escritores gaúchos, incentivando a leitura e a produção escrita, além de colaborar para uma efetiva divulgação das obras de autores rio-grandenses

pre escrevemos muito, mas tivemos pouca oportunidade de publicar e figurar em listas de premiação”, destaca. Para a escritora, o fenômeno também se deve ao aumento de editoras coordenadas por mulheres.

Polesso, escritora, pesquisadora e tradutora: “(...) Em A Língua da Medusa, Gabriela Leal escreve como alguém que observa detalhadamente a trajetória de várias mulheres. De onde partem? Para onde vão? Aqui, sabemos de seus estados, caminhos e descaminhos. Um passo de cada vez, vacilante ou firme, o importante é se mover. O importante é se mover? Se estão estáticas, surge a pergunta: o que busco? Nestas encruzilhadas, o que importa é escolher o rumo e o prumo. Enxergar essas mulheres, enxergar suas entranhas, seus poros, seus cabelos, sua aura, seus desejos mais ternos e obscuros. O que nos dizem, afinal? Em que língua falam?”.

Natalia Borges - escritora

Valorização da negritude é tema de atividades culturais DIVULGAÇÃO

O Mês da Consciência Negra motiva uma série de atividades durante novembro. A programação, em Lajeado, contempla exposições culturais e lançamento de documentário. As obras de Sônia Johann, Nádja Soares, Isoldi Roloff e Elisandro Pedroso formam a exposição “Presenças Negras”. O trabalho pode ser conferido na Casa de Cultura de Lajeado. Lá, também é exposta a obra

“Marias: resistências afetivas numa comunidade quilombola de Lajeado”, da artista Janaina Schvambach e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Espaço da Cidadania. Na terça-feira, 7, ocorre o lançamento do documentário “Ontem e Hoje” - Histórias Negrejadas do Négo FC". O material relata a história do clube Négo, de Venâncio Aires, um dos clubes sociais negros mais antigos do RS.

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Ainda, a Biblioteca Pública promove, de 20 a 24 de novembro, a exposição “Bibliografia negra: a cor na literatura”. Em 22 de novembro, das 9h30 às 14h, ocorrem as oficinas de tranças com Amanda dos Santos da Silva. As atividades são gratuitas e abertas ao público. Mais informações com a Casa de Cultura de Lajeado pelo telefone (51) 3982-1081 ou pelo WhatsApp (51) 9 9613-5839.


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