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Proposta busca tornar parque referência em educação ambiental
Espaço de 7,8 hectares tem mata nativa, lagos naturais e abriga o viveiro municipal. Com a evolução do projeto, local deve se tornar um ponto turístico e ampliar atividades junto à comunidade
Jhon Willian Tedeschi jhon@grupoahora.net.br
ESTRELA
Aproximar o público de uma importante área de preservação do município e ampliar as possibilidades de ensino ambiental. Esses são os objetivos da proposta de melhorias no Parque Ecológico das Figueiras, na Linha Santa Rita. Um documento com as intenções da administração foi levado ao governo do estado, a fim de buscar apoio para seguir com o projeto.
A partir do aval da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura, o desenvolvimento dos planos de reestruturação do local avança para a elaboração dos projetos arquitetônicos e orçamentos.
“Fizemos a topografia no local para delimitar exatamente a
Palestra Sobre Sa De Mental Reuniu Funcion Rios No Complexo Av Cola
Evento realizado pelo Sesi reuniu 40 funcionários da Dália e abordou a campanha Janeiro Branco área do parque, agora vamos detalhar o plano”, explica Tanara Schmidt, diretora do Departamento de Meio Ambiente do município.
Hoje o parque abriga o viveiro municipal, em um espaço de 7,8 hectares, onde são cultivadas as mudas plantadas em diversos pontos da cidade. No estoque, cerca de 12,5 mil unidades de mais de 50 espécies recebem o tratamento para distribuição em canteiros de áreas públicas e para empresas e produtores rurais, que utilizam para reflorestamento. A maior parte da área é inexplorada, com árvores e animais silvestres, além de um lago.
Parque educador
Criar um Centro de Educação Ambiental, aberto aos estudantes do município e população em geral, para incentivar o desenvolvimento sustentável, é outra meta. Também será implantada uma trilha de interpretação ambiental, com quiosques de interação ecológica, em uma extensão de 1,2 quilômetro. “Queremos transformar esse local em um parque educador”, diz Tanara.
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Atrativos comerciais
Uma legislação regulamenta apenas a doação de plantas para a iniciativa privada. A partir disso, com a ampliação do viveiro, um dos planos é vender as mudas, a exemplo do que faz o Jardim Botânico de Lajeado. Abrir o parque de domingo a domingo é mais um objetivo, uma vez que hoje as visitas ocorrem apenas mediante agendamento.
Tornar o local um ponto turístico, para que a população possa visitar de uma forma mais lúdica, faz parte do projeto a ser desenvolvido. “Importante reforçar que o casarão antigo que existe no parque será reestruturado. Ainda não sabemos se teremos lá o Centro de Educação Ambiental, ou vamos transformar em um espaço para visitas ou um memorial”, destaca Tanara.
Melhorias na estrutura
Aspectos de infraestrutura fazem parte do cronograma de melhorias. “Precisamos de acessos adequados, estacionamento, placas educativas e pessoal para fazer o trabalho no parque”, pontua a diretora. A partir das condições atuais do local serão feitos os estudos para implementar um novo espaço para as atividades administrativas, ao lado do viveiro. “Vamos transformar o parque em um grande ponto turístico pra comunidade”, conclui Tanara.
Autocuidado, terapia e as famosas metas do início do ano. Essas são algumas das atividades apresentadas na palestra sobre Janeiro Branco, no Complexo Industrial Avícola da Cooperativa Dália Alimentos. O evento realizado pelo Sesi ocorreu na tarde do dia 24 de janeiro e reuniu 40 funcionários da unidade localizada em Palmas.
“A campanha Janeiro Branco trata da conscientização sobre a importância dos cuidados relacionados à saúde mental. Foi escolhido o mês de janeiro por ser uma época do ano que simboliza renovação e marca um novo ciclo”, afirma a psicóloga Lais Regina de Carvalho Schwalz. Segundo Lais, o tema central da campanha deste ano é “A Vida Pede Equilíbrio” e por isso a palestra promovida pelo Sesi abordou “A sua Liderança Guia para o Equilíbrio”. “Precisamos estar em equilíbrio com as diversas áreas da nossa vida, assim como em nossas relações pessoais, profissionais, financeira, emocionais e lazer, entre outras”, exemplifica.
Autoconhecimento
Para ela, o autocuidado não se trata egocentrismo, mas está interligado ao pensamento, às emoções e ao comportamento. “Um é fruto do outro. Os pensamentos negativos geralmente levam a emoções de tristeza. Na etapa comportamental, isso pode dificultar os relacionamentos e até causar transtornos mentais em casos extremos”, relaciona. A palestrante apresenta que o autoconhecimento é estar ciente de si e isso é característico de pessoas que detém o autocontrole que dominam suas ações e emoções. “No entanto, o autoconhecimento é pouco praticado. Esse é o motivo dos altos índices de depressão e ansiedade nos dias de hoje. Atualmente, a população brasileira é o país que mais sofre com depressão na América Latina”. Mesmo com elevados índices de transtornos mentais, como a depressão e ansiedade, Schwalz destaca que existem diversas ferramentas de auxílio, dentre elas, recorrer a terapias frequentando psicólogos e psiquiatras, que ajudam a (re) equilibrar a saúde mental.
“Precisamos ainda quebrar o tabu da função de psicólogos e psiquiatras, pois são profissionais que nos ajudam a lidar com dificuldades e conflitos emocionais”.
Roda Da Vida
Citou, ainda, a importância de falar sobre o autoconhecimento, autocuidado para melhorar a qualidade de vida e até mesmo alcançar as famosas metas projetas no início do ano. “Para contemplar todo e qualquer planejamento é necessário conhecer a si mesmo para planejar metas coerentes com a realidade”.
Por fim, Lais apresentou a Roda da Vida, uma dinâmica onde todos os presentes avaliaram as áreas da vida em potencial e que podem melhorar. “Geralmente o equilíbrio financeiro chama atenção, mas essa condição deve ser em todas as áreas e isso não quer dizer sobre quem recebe o maior salário, mas sim quem gerencia da melhor forma a sua receita”, finaliza.
OBITUÁRIO | NG