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Município investe em energia solar

Placas fotovoltaicas instaladas nas Emef Irmãs Pivatto e Emei Criança Feliz distribuem eletricidade às demais escolas da rede municipal. Investimento de cerca de R$ 500 mil garante economia no consumo, além de ser exemplo de sustentabilidade

Karine Pinheiro karine@jornalng.net.br

BOM RETIRO DO SUL

Duas escolas da rede municipal de ensino foram beneficiadas com a instalação de módulos fotovoltaicos. A iniciativa faz parte do propósito do governo em investir na energia limpa e renovável. As instituições de Ensino Fundamental Irmãs Pivatto e de Ensino Infantil Criança Feliz agora contam com placas solares que têm capacidade de gerar energia para as demais escolas que estejam conectadas à RGE. O investimento da Secretaria de Educação e Cultura (Smec) é de aproximadamente R$ 500 mil. Além da economia com o consumo energético, a secretária Josi Görgen acredita que a ação serve como exemplo prático de sustentabilidade aos alunos. “É uma forma de aproximar o discurso que temos em sala de aula com a realidade. O tema foi trabalho de alguns estudantes na Feira de Ciências e vencedor na etapa municipal”, aponta.

A responsável pela pasta explica que os painéis solares foram instalados nas escolas que contam com telhados maiores. Desta forma, o setor de projetos do Executivo projeta uma geração mínima de 20 mil watt-hora por mês. Atualmente, o con- sumo das escolas ultrapassa 15 mil watt-hora mensalmente. “Colocamos uma margem maior porque hoje algumas escolas têm ares-condicionados e temos que pensar o funcionamento das placas e economia a longo prazo”, esclarece a secretária.

Josi ainda destaca que as placas não geram energia de forma contínua porque necessitam de exposição solar. No entanto, em primeiro momento, a estimativa é que a energia fotovoltaica atenda o consumo de todas as escolas. A iniciativa também será usada como exemplo de medidas que não agridem o meio ambiente em trabalhos escolares.

A secretária explica que a distribuição da energia gerada para outros pontos funciona como um conjunto. “As duas escolas vão funcionar como micro-usinas. Elas captam a energia e transferem para as outras. Se foi gerado 2 mil watt-hora no mês, por exemplo, e uma escola gastou 300 e outra duzentos, somam-se esses consumos que serão transferidos e o resto fica como saldo. Essa movimentação ocorre entre os colégios cadastrados”, conclui.

A instalação dos painéis iniciou em dezembro e foi finalizada no mês de fevereiro . O projeto atende as escolas da área urbana que são cadastradas na RGE.

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