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Reforma busca restabelecer acesso pelo Rio Forqueta
PÁGINA | 5 NOVA GERAÇÃO Estrela remaneja turmas para volta às aulas
Reforma busca restabelecer acesso pelo Rio Forqueta
PÁGINA | 5 NOVA GERAÇÃO Estrela remaneja turmas para volta às aulas
Mais de 60 moradias estão ameaçadas e geólogos avaliam riscos
Movimentos no solo no centro e nas proximidades dos morros deixaram a comunidade em alerta. Autoridades fazem o monitoramento das rachaduras. De acordo com o município, as fendas aumentaram após
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os temporais. Desde o fim de semana, cerca de 300 pessoas foram retiradas e só devem retornar após autorização de especialistas. Equipe do Serviço Geológico do Brasil conclui que o risco é iminente.
Amaior inundação da história gaúcha testa a resiliência da população e coloca à prova a capacidade dos governos de responder a uma crise de proporções épicas. Dos desafios sociais, ambientais, de saúde, habitação e infraestrutura viária, emerge uma necessidade também urgente: manter a empregabilidade e auxiliar os setores produtivos a se reerguer. Em meio à devastação, empresas enfrentam um dilema: como retomar as operações após serem atingidas por três enchentes nos últimos oito meses? Apesar de todas as dificuldades, equipes de trabalhadores e os empreendedores se dedicam a dar condições mínimas para a volta ao trabalho.
O Vale do Taquari, região tão destacada pela diversidade econômica, carrega consigo a cultura do trabalho. Por mais desafiador que seja, os relatos é de acreditar em dias melhores. Isso só acontecerá se houver assertividade nas políticas públicas.”
A esperança ressurge com a notícia de que o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou uma Medida Provisória para atender médias e grandes empresas. O Fundo Garantidor de Operações (FGO) receberia um aporte de R$ 15 bilhões, possibilitando o acesso a crédito subsidiado.
Caso se confirme, abre-se uma possibilidade importante para que as empresas continuem empregando e gerando riquezas. O Vale do Taquari, região tão destacada pela diversidade econômica, carrega consigo a cultura do trabalho. Por mais desafiador que seja, os relatos é de acreditar em dias melhores. Isso só acontecerá se houver assertividade nas políticas públicas.
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Os artigos e colunas
opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão: Gazeta do Sul
“É o mínimo que posso fazer com tanta ajuda que recebo na estrada”
Criadordoprojeto “Pedalando Culturas”, o uruguaioFelipeRodrigues viajadebikepelaAmérica doSul.Comamigosna região,estaéasegundavez queelevemaLajeado.Nas duasocasiões,interrompeu ospasseiosparaser voluntário nas enchentes. Tanto em setembro de 2023comoagora,auxiliou naentregadedoaçõese, principalmente,naCozinha Solidária da Univates.
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.brComo foi a sua primeira vinda para a cidade?
Ano passado estive aqui também, lamentavelmente, em uma situação parecida. Mas vim por uma família que conheci no Uruguai, em um camping. Foi a primeira família que encontrei na viagem, compartilhamos café da manhã e falaram bem de Lajeado. A cidade não estava nos meus planos de viagem, sempre fui pela BR-116, fui para outro lado da Serra Gaúcha. Ano passado, em setembro, estava em Imbituba, Santa Catarina, quando começou a enchente daqui. Quando veio a notícia, lembrei dessa família. Eu deixei minha bike em Imbituba, consegui uma carona de Torres e no outro dia estava aqui. Me convidaram para ficar na casa deles.
Em qual área atua como voluntário aqui?
Comecei um trabalho voluntário no Volúpia e no Parque do Imigrante, e depois fiquei sabendo da Cozinha Solidária da Univates. Foi onde fiz muitos amigos, onde também me senti mais confortável. Gosto da
cozinha, também aproveitei para ajudar desse jeito, onde eu estava mais confortável e onde a ajuda também era importante. Ano passado, fui embora perto de 20 de setembro. Voltei com a viagem e segui pedalando. Trabalhei em Floripa, uma temporada em cozinha, e agora estava na Ilha do Mel, no Paraná, perto de Curitiba. Estava seguindo, perto da fronteira com São Paulo e fiquei sabendo da catástrofe. Daí liguei para o Gabriel que hoje em dia é o coordenador da Cozinha Solidária, perguntei se faltava alguma coisa. Eu disse que iria ajudar. Voltei para a Ilha do Mel, deixei a bike lá, descansei, fiz uma pequena meditação sabendo para onde eu estava indo. Fui pegando carona, ônibus e outras rotas até conseguir chegar a Lajeado. Cheguei primeiro no Volúpia para ver alguns amigos e depois fui para a Cozinha, onde senti que precisava estar.
Por onde já viajou?
Eu estive na Argentina, Chile, cruzei a Cordilheira duas vezes, sempre de bike. Nas minhas primeiras viagens, saia e voltava para trabalhar no Uruguai. Outro ano fiquei trabalhando em cozinha, e comecei a fazer esse tipo de viagem. Chego no lugar, conheço. O nome do projeto é “Pedalando Culturas” e um dos motivos para procurar um trabalho no local é para conhecer essa cultura. Na Ilha do Mel, achei um lugar incrível, não tem carro, semáforo, é outro mundo, surreal, tipo um paraíso do Brasil que não é muito conhecido. Também quero voltar à região. Os amigos perguntam quando vou vir para um churrasco, alguma coisa assim. Meu laço com Lajeado é especial. É o mínimo que posso fazer com tanta ajuda que recebo na estrada. O mínimo que posso fazer é ajudar quem realmente precisa.
“As pessoas não podem ser vítimas, também, da burocracia”. Essa foi uma das frases mais compartilhadas entre agentes públicos do Estado e da União após a trágica enchente de setembro de 2023, que matou mais de 50 moradores do Vale do Taquari e destruiu centenas de residências. E vejam só que surpresa. As pessoas mais impactadas pela não menos histórica cheia do ano passado ainda são, sim, vítimas da burocracia. Passados quase
nove meses daquela tragédia, acreditem, nenhuma casa popular definitiva saiu do papel. Eu vou repetir. Passados mais de 250 dias da catástrofe que assolou a região em setembro do ano passado e nenhuma família recebeu a tão sonhada – e tão – prometida residência. Neste meio tempo, ouvi aplausos a governador, presidente e ministros. E fomos criticados pelas críticas direcionadas a determinadas autoridades. Pois bem. Onde estão os críticos diante de toda essa pachorra? E o principal: onde estão as casas populares?
A Construtora Lyall encabeça um corajoso – e custoso – movimento pela reconstrução da histórica Ponte de Ferro, e a consequente liberação para a travessia de veículos leves (incluindo vans e ambulâncias) sobre o Rio Forqueta, entre as cidades de Arroio do Meio e Lajeado – e sobremaneira entre as regiões alta e baixa do Vale do Taquari. Entretanto, e é natural que seja assim, a empresa privada precisa de apoio para concretizar o anunciado prazo de 30 dias para finalizar a importante travessia viária. E a principal demanda é encontrar material (pedras, especialmente) para construir um caminho dentro do leito para que o guincho possa instalar, com segurança, a nova estrutura.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINIO governos estadual deve confirmar a contratação da empresa Engedal Construtora de Obras Ltda, com sede em São José (SC), para construir a nova ponte sobre o Rio Forqueta na ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio. E o prazo de entrega da imponente obra é pra lá de audacioso. A promessa é finalizar a nova travessia em até seis meses. Ou seja, a projeção é entregar a ponte até outubro. No máximo dos máximos, até meados de novembro. Uma rápida pesquisa na internte mostra que a empresa possui know-how na construção desse tipo de obra de arte há mais de 10 anos. Mas é preciso fiscalizar de perto e não permitir atrasos e burocracias. Não há tempo a perder!
Secretários municipais que pretendem concorrer na majoritária (prefeito ou vice) precisam deixar as funções até seis de junho. Ou seja, possuem pouco mais de uma semana para tal. Mas tudo indica que, ao menos nas principais cidades do Vale do Taquari, não haverá mudanças no alto escalão dos executivos municipais. Em Estrela, por exemplo, o Secretário de Administração, Comandante Cesar (PL), estava cotado para ser pré-candidato a prefeito ou vice. Entretanto, ele não vai deixar o cargo e seguirá ao lado do atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Elmar Schneider (MDB). Além dos secretários, os presidentes de entidades que pretendem concorrer na majoritária também precisam deixar a função até seis de junho. É o caso do prefeito de Venâncio Aires e presidente da Amvat, Jarbas da Rosa (PDT), do vereador e presidente da Avat, Marcos Bastiani (PSDB), e do pré-candidato a prefeito de Encantado e presidente do Codevat, Luciano Moresco (PT).
- Em Encantado, dois projetos de lei referentes ao turismo local seguem sob análise dos vereadores. Um desses autoriza a exploração comercial, mediante licitação, da Lagoa da Garibaldi. O outro denomina de “Avenida Cristo Protetor” a via pública que dá acesso ao complexo turístico no alto do Morro das Antenas.
- Também na câmara de Encantado, os vereadores aprovaram projeto do Executivo que autoriza a abertura de crédito especial de R$ 2 milhões para construção de uma nova unidade básica de saúde no bairro Jardim da Fonte.
- Na câmara de Lajeado, diversos projetos de autoria da vereadora Ana da Apama (PP) receberam parecer pela ilegalidade. Mesmo assim, ela insiste para que as matérias sejam votadas em plenário. E faz sentido. É importante a comunidade saber, também, o que é considerado ilegal nos bastidores.
O assunto é tratado com muito zelo nos bastidores. Afinal, a pauta única do Vale do Taquari é a reconstrução pós-catástrofe. Entretanto, e independente de qualquer cenário, a política nunca deixa de permear os bastidores. E a construção de uma candidatura de Marcelo Caumo (PP) a deputado federal já ultrapassou as paredes dos gabinetes oficiais e chegou às esquinas democráticas. Aliás, não é a primeira vez que o prefeito de Lajeado é cotado para alçar voos maiores. Antes do pleito de 2022, Caumo era cotado para concorrer a deputado estadual. Mas naquele momento ele declinou.
O governo de Teutônia recebe, em média, 10 contatos diárias de novas empresas buscando informações sobre incentivos e áreas de terra para novos empreendimentos. A informação é do Secretário de Indústria e Comércio, Guilherme Engster. Ele garante que a administração municipal não está aliciando empresas atingidas pelas enchentes em municípios vizinhos. Mesmo assim, e independente dos movimentos dos agentes públicos teutonienses, tal migração costuma ocorrer de forma natural em tempos de catástrofes. Após a tragédia de setembro de 2023, por exemplo, empresas de Lajeado foram para Estrela. Desta vez, porém, é o município estrelense que deverá perder grandes investimentos para a vizinha Teutônia. Assim como as cidades de Encantado, Muçum, Roca Sales e até Imigrante.
Equipes trabalham no preparo do entorno, na soldagem das estruturas metálicas e no planejamento para içar o novo vão
Jéssica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Areforma da ponte de ferro entre Lajeado e Arroio do Meio está em andamento e tem o propósito de restabelecer a
ligação entre os dois municípios em até três semanas. A construção de um novo vão será custeado pela Lyall Construtora e parceiros ao custo estimado em R$ 1,5 milhão.
Os trabalhos avançam em três frentes. Uma delas é o preparo do terreno e acesso (com apoio do governo de Lajeado). Na sede da Altari é feito o trabalho de solda das partes metálicas do novo vão. Esse serviço tem o auxílio da empresa catarinense Sulmeta. Já a terceira equipe faz todo o estudo para o içamento das partes.
De acordo com o diretor da Lyall Construtora, Roberto
Obras para reconstrução da Ponte de Ferro avançam e deve ser nalizada em até três semanas
Lucchese, para concluir o trabalho em três semanas, as equipes trabalham 24 horas por dia e contam com o apoio dos melhores engenheiros do estado.
A nova estrutura terá o mesmo modelo da histórica Ponte de Ferro. Ou seja, uma única via que permite a passagem de veículos leves, no fluxo e contra fluxo. “Essa ponte é a reconstrução da antiga. A gente vai modernizar o projeto no sentido de materiais”, explica Lucchese.
Uma das iniciativas em destaque é liderada por Roberto Lucchese, da Construtora Lyall. O projeto visa a reconstrução da tradicional ponte de ferro, entre Lajeado e Arroio do Meio, com estrutura semelhante à original. Ou seja, ela será destinada exclusivamente à passagem de veículos leves, como carros e motos. A obra deve ser entregue em três semanas ao custo de R$ 1,5 milhão. Valor é custeado pela construtora com apoio de parceiros.
O movimento “Juntos pela Ponte” trabalha em uma alternativa à Ponte de Ferro, que permitirá o tráfego simultâneo em ambos os sentidos entre Lajeado e Arroio do Meio. Isso porque ela terá duas pistas para circulação, inclusive, de veículos pesados. A obra está avaliada em R$ 10 milhões.Até o momento, cerca de R$ 1,3 milhão foi arrecadado por meio de doações empresariais, enquanto que R$ 6,7 milhões estão garantidos por parte do Governo Federal. Outros R$ 2,5 milhões serão provenientes de emendas parlamentares, totalizando o valor necessário para financiar a obra. A iniciativa é uma organização da sociedade civil, que conta com a participação dos prefeitos municipais de Lajeado e Arroio do Meio e apoio do Rotary Club Lajeado Engenho e Rotary Club Arroio do Meio.
Outra iniciativa é a construção da ponte da ERS-130 por parte da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que pretende entregá-la em seis meses. O investimento projetado é de R$ 14 milhões. A responsável pela rodovia avança na contratação de empresa para a obra. Pregão eletrônico ontem teve empresa de Santa Catarina como vencedora no formato de menor preço com a proposta de executar o serviço por R$ 14.050.00,00.
Além das reconstruções permanentes, os municípios de Lajeado e Arroio do Meio estão em negociação com o Exército Brasileiro para a instalação de uma ponte provisória, também sobre o Rio Forqueta. Em Lajeado, a ponte deve sair na sequência da rua Romeu Júlio Scherer, enquanto que em Arroio do Meio, ela fará conexão com as imediações do camping do Umbu. As obras das ruas que vão levar ao local da travessia já começaram.
Outro projeto importante para o Vale é a construção da ponte entre Marques de Souza e Travesseiro, que também receberá apoio do governo federal. O plano de trabalho foi elaborado em conjunto pelos dois municípios, que aguardam aprovação para dar sequência ao projeto. Pela União foi anunciado o aporte de R$ 4,1 milhões. Autoridades locais entendem que o valor será insuficiente e por isso lançaram companha para arrecadar os valores complementares. Ainda não há prazos definidos para as obras.
Verba de R$ 15 bilhões para médias e grandes anima setor produtivo. Perspectiva é que Medida Provisória seja publicada nesta semana e empréstimos comecem em junho
Amaior inundação da história gaúcha exige dos governos uma mobilização jamais vista. Dos desafios sociais, ambientais, de saúde, habitação e infraestrutura viária, somase a necessidade de manter a empregabilidade e auxiliar os setores produtivos a retornarem.
“Estamos preparados para voltar na segunda-feira. Não a pleno, mas em algumas linhas”, conta o diretor da Vinagres Prinz, Walter Koller. A empresa de Lajeado foi atingida por três enchentes nos últimos oito meses.
De claro, a certeza de que é preciso sair das proximidades do Rio Taquari. “Ainda não sabemos qual o impacto dessa última inundação. Não tivemos como contabilizar. Desta vez, atingiu tudo. Sabemos que não vamos continuar aqui”, diz a diretora executiva, Janaína Koller.
Apesar de toda a destruição, os últimos dias foram dedicados
Se realmente vier, vai ser muito necessário. No ano passado não veio nada. Esperamos agora que cumpram as promessas.”
à limpeza, reformas pontuais e preparo de uma linha de produção. “Caíram o teto de pavilhões, o forro do escritório, paredes inteiras. Muro, vigas quebraram. Algumas partes estão condenadas. Não há como retomar o serviço do escritório.”
A mudança de local, compra de novos maquinários e instalações será possível com ajuda governamental. “O que esperamos é uma linha de crédito com juros subsidiados, prazo de carência considerável e tempo para pagar.”
Nesta linha, a fala do vicepresidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em encontro com empresários de Caxias do Sul, antecipou que o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando
Precisamos de apoio governamental para reconstruir nossos negócios. Temos de ter o máximo de informações para fazer as cobranças.”
Haddad, elaboram uma Medida Provisória para atender médias e grandes empresas.
Pelas informações iniciais, seriam R$ 15 bilhões para o Fundo Garantidor de Operações (FGO).
Esse aporte garantiria o acesso a crédito subsidiado para empresas com faturamento acima de R$ 4,8 milhões ao ano. A dúvida está no juros anual e no período de carência.
O pedido do setor produtivo é de juros fixos de no máximo 3,75% ano ano.
“Nestas condições, seria positivo”, realça Walter Koller.
O empresário Nilto Scapin, diretor da Rhodoss Implementos Rodoviários, de Estrela, também elogia a medida, mas condiciona. “Se realmente vier, vai ser muito necessário. No ano passado, não veio nada. Esperamos agora que cumpram as promessas”, resume.
Empresas prejudicadas pela inundação clamam por crédito com juros subsidiados e prazo de carência. Entre elas, está a Vinagres Prinz, atingida por três enchentes em oito meses
O empresário Scapin é um dos representantes da associação “Reconstrói Estrela”. Na avaliação dele, junto com os processos para garantir moradia às pessoas, também é necessário pensar nos postos de trabalho. “Nossa empresa foi muito atingida. Ficou inviável continuar onde estamos. Assim como a Rhodoss, há muitos outros negócios que precisam de suporte. ”
As estimativas do setor produtivo gaúcho são de perdas acima dos R$ 10 bilhões.
Os prejuízos avaliados pela Fecomércio contemplam máquinas, produtos acabados, estoque e instalações. Feito
com base em imagens de satélite, o estudo aponta 33 mil estabelecimentos afetados pela inundação nos setores de comércio, serviços e indústria.
“Temos que manter o diálogo”
Presidente da Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT), Angelo Fontana, tem sido o interlocutor do setor produtivo do Vale do Taquari junto às autoridades políticas. Em outra frente, dirigentes como Ivandro Rosa (Teutônia), Gilberto Picinini (Encantado) e Adelar Steffler (Arroio do Meio), mantêm uma relação com os líderes locais, como forma de orientar os empreendedores. A experiência do ano passado
trouxe desconfiança, diz Ivandro Rosa. A inundação de setembro, com os cadastramentos e o pouco retorno de verbas, dificultam o Censo Empresarial em curso. “Quem já perdeu tudo em outras enchentes, não querem ir lá
de novo. As pessoas querem resultados, saber, de fato, quais medidas terão direito.”
Como resultado, os trabalhos no Vale do Taquari para coleta de informações têm tido pouca participação. Ontem começou a
A Federasul listou cinco medidas emergenciais para proteger empregos e garantir a continuidade das empresas.
Suspensão dos contratos de trabalho das empresas atingidas direta e indiretamente pela catástrofe para evitar demissões;
Regulamentação do Ministério do Trabalho e do Emprego de medidas de proteção, com possibilidade de antecipar férias individuais e coletivas, ajuste no prazo de pagamento das férias, banco de horas e antecipação de feriados. Também redução proporcional da jornada de trabalho, salários, prorrogação de obrigações trabalhistas do eSocial e de medicina do trabalho; Prorrogar impostos e obrigações por parte da Receita Federal, uma vez empresas estão sem faturar;
No Estado, prorrogar impostos e obrigações na Receita em todo o Rio Grande do Sul, tanto de empresas atingidas de forma direta quanto indireta.
Linha de nanciamento para salários, com juros xos de 3,75% ao ano, com seis meses de carência, parcelado em 36 vezes no valor da folha de pagamento dos meses de maio e junho, no limite de dois salários por funcionário, vedada a demissão sem justa causa por 60 dias após o recebimento do empréstimo.
coleta de dados em Lajeado. No turno da manhã, a presença de empresários foi ínfima. Tanto que foi necessário mudar a estratégia. Em vez de aguardar a vinda das pessoas, o grupo responsável pelas entrevistas resolveu ir às ruas.
Para Angelo Fontana, o diagnóstico é fundamental. “Precisamos de apoio governamental para reconstruir nossos negócios. Não há outro caminho, temos de ter o máximo de informações possíveis para fazer as cobranças”, assinala e acrescenta: “estamos em diversas frentes para ajudar as nossas empresas. Por isso, com o governo temos de manter o diálogo.”
A pesquisa para saber detalhes sobre o impacto nos negócios é feita pelo Sebrae, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e a Secretaria Estadual da Fazenda, junto com as associações comerciais. Os empresários podem fazer o cadastramento on line, basta procurar no navegador pelos termos “Pesquisa de impacto das enchentes no RSJuntos pela Reconstrução”.
Pronaf
Governo libera R$ 600 milhões à subvenção voltada aos agricultores. A medida permitirá aos agricultores familiares obter financiamentos com até 36 meses de carência, 120 meses para pagar e sem juros. Disponível nos bancos públicos e em cooperativas de crédito.
Programa ao médio produtor
Liberados R$ 300 milhões para empréstimos voltados para maquinários, implementos e adaptação das propriedades rurais. Condições de juro zero ao ano. Disponível nos bancos públicos e em cooperativas de crédito.
Programa para pequenas e médias empresas (Pronampe)
Fundo Garantidor de R$ 4,5 bilhões. Empresas atingidas precisam comprovar perdas e ter faturamento máximo de R$ 4,8 milhões ao ano. Serão dois anos de carência, juro zero e subsídio de 40% do financiamento pago pelo governo. Por enquanto, operação apenas na Caixa e no Banco do Brasil.
Os créditos para empresas de pequeno porte e MEIs começam nesta semana. Os empréstimos terão subsídio de 40% e carência para negócios com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.
As operações financeiras serão coordenadas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil. O modelo é similar ao auxílio liberado em setembro, com a diferença no número de municípios atendidos e no valor global dos créditos (na inundação
Rhodoss, de Estrela, prepara o retorno de algumas linhas de trabalho
de setembro, foram 93 municípios, com o máximo de contratos próximos a R$ 1 bilhão).
Nesta edição, o Pronampe Solidário terá um fundo de até R$ 30 bilhões. Pelo decreto federal, todos os negócios nas 336 cidades gaúchas com calamidade reconhecida poderão buscar o recurso.
Em cima disso, é preciso comprovar o prejuízo causado pela inundação. Também há recursos previstos para produtores rurais, por meio do Pronaf e para compra de equipamentos e maquinários.
Fundo Solidário para médias e grandes empresas
Serão R$ 15 bilhões de aporte via BNDES. Detalhes da Medida Provisória será apresentado até quarta-feira, diz vice-presidente. Promessa de que bancos públicos e cooperativas possam operar.
thiagomaurique@grupoahora.net.br
Empresa que esteve entre as mais atingidas nas enchentes de setembro do ano passado, a STW Automação assinou na segunda-feira, 27, contrato com a empresa responsável pela construção da nova sede.O prédio será instalado no 386 Business Park, em Estrela, pela empresa lajeadense Moldare. O prazo de conclusão total é de dez meses, mas a expectativa é concluir o setor administrativo e o escritório das engenharias em cinco meses. Desde as cheias de 2023, a STW mudou o endereço das operações em Lajeado, por isso não foi atingida pelas enchentes de maio deste ano, quando as águas novamente alcançaram a antiga sede da empresa. O projeto da STW Automação contempla um complexo fabril e administrativo com aproximadamente 7,5 mil metros quadrados. O investimento é estimado em R$ 20 milhões, entre a construção do prédio, infraestrutura e instalação de maquinários.
Além dos avanços para a nova sede, a empresa também está engajada em campanhas de auxílio aos atingidos. A STW integra a lista de parceiros da campanha “Amigos do Vale” e promete dobrar o valor total arrecadado.
A Rede de Farmácias São João promoveu no sábado, 25, ação solidária em oito municípios da Região Metropolitana. Ao todo, 34 caminhões com doações saíram do
Centro de Distribuição da empresa, em Gravataí, e passaram por Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Guaíba, Estrela, Eldorado do Sul e Montenegro. A distribuição
dos donativos foi realizada por cerca de 300 voluntários, além de colaboradores da Rede e os Embaixadores do Bem, Dunga, Tinga, Rafael Sobis e Pedro Geromel. Foram distribuídos vinte mil Kits Inverno e 20 mil Kits Higiene, com 25 itens novos a cada família, em um valor total de R$ 4 milhões. A ação solidária teve participação de parceiros da empresa, como indústrias e empresários de todo o Brasil. “Esta ação é de muitos CNPJs e muitos CPFs. E este é um povo que precisa muito. A mensagem que está com as doações diz: ‘Esforçate e tem bom ânimo.’ Porque queremos levar esperança”, afirma o presidente da São João, Pedro Brair.
“Os negócios acontecem nos municípios. Precisaremos reconstruí-los rapidamente para termos condições de reestabelecermos as condições mínimas para um ambiente de negócios. Precisamos reconstruir pontes, ligações viárias, telecomunicações. Isso tudo é essencial para voltar o comércio de produtos e serviços.”
• Sebraetec Supera - O Sebrae lançou campanha que visa ajudar a reabertura de negócios afetados pelas enchentes no RS. O “Sebraetec Supera” auxilia os empreendedores a traçarem um plano de ação para reabrir, custeando parte desses reparos realizados nas sedes por meio de reembolso. Os reembolsos são elegíveis para os custos com serviços de reparo, manutenção ou reposição de equipamentos e mobiliários danificados pela enchente. Os valores chegam a R$ 3 mil para Micro Empreendedores Individuais (MEIs), R$ 10 mil para Micro Empresas e R$ 15 mil para Empresa de Pequeno Porte.
• Declaração do MEI – O Governo Federal prorrogou o prazo para a entrega da Declaração Anual do Simples Nacional dos Micro Empreendedores Individuais (DASMEI) gaúchos. O prazo para as demais entidades da federação vence na sexta-feira, 31, mas os contribuintes gaúchos terão até o dia 31 de julho para enviar os dados. O governo projeta receber 15,7 milhões de declarações, mas até o início dessa semana menos da metade dos MEIs haviam enviado às informações. Os contribuintes que não enviarem os dados estão sujeitos à multa de até 20% do valor dos tributos declarados.
Equipes do CPRM
avaliam risco de desmoronamento em morro de Cruzeiro do Sul. Laudos serão entregues no fim da semana
Morador da Rua Bento Gonçalves, no Centro de Cruzeiro do Sul, há 40 anos, Pedro Paulo de Siqueira, 79, foi obrigado a sair da residência no fim de semana. A evacuação da área foi feita pela Defesa Civil do Estado, por segurança, já que muitas ruas e estruturas no morro apresentam rachaduras espessas após os temporais. Ele, assim como outras mais de 60 famílias ficam em casas de familiares até poderem retornar. Enquanto isso, autoridades avaliam riscos de
Dependendo do tipo de solo, quanto mais água tiver no sistema, quanto mais encharcado estiver aquele solo, há maiores chances de um área apresentar rupturas”
ANGELA BELLETTINI GEÓLOGA
desmoronamentos.
Siqueira diz que já existiam algumas rachaduras há tempo na rua, que ficaram maiores agora. O que mais preocupa o morador, no entanto, é a casa de um vizinho, que fica ao lado da sua. “Ela está um pouco pendida. Me preocupa ela cair em cima da minha”, afirma. Ele e a esposa esperam poder voltar à residência. Mas ainda consideram a possibilidade de se
mudar. “Não é fácil, não é fácil mesmo. Mas fazer o quê? É a natureza”, afirma.
Depois de evacuar cerca de 300 pessoas que residem na área, considerada com risco de desmoronamento, autoridades definem ações para o monitoramento dos locais que apresentam rachaduras ou sinais de deslocamento de terras.
Equipes do CPRM - Serviço Geológico do Brasil estão no município para avaliar condições dos solos nos locais interditados. Uma das ruas que apresenta maior número de rachaduras é a Bento Gonçalves. Além das vias, algumas residências também apresentam fendas. O CPRM já havia feito um trabalho no morro em 2013, quando os primeiros sinais de rachaduras começaram a aparecer.
Desde segunda-feira, 27, os geólogos do CPRM Marlon Hoelzel e Angela Bellettini trabalham no município. Hoelzel garante que o trabalho já estava previsto antes da evacuação da área pela Defesa Civil. “Dá para afirmar
Paulo de
na Rua Bento Gonçalves há 40 anos e também teve que evacuar o local
que houve um movimento aqui nestes últimos eventos, mas não dá pra dizer que existe um risco iminente, ainda é muito cedo”, afirma o geólogo.
Angela destaca que outras equipes do CPRM atuam em outras cidades do Vale, como Roca Sales, Encantado e Arvorezinha. Cerca de 10 municípios da região já solicitaram o serviço. A geóloga afirma que as análises são feitas de forma visual, com monitoramento se há aumento das fendas ou mudanças nos solos. As chuvas atrapalham o trabalho e ainda podem influenciar nas análises.
“Às vezes, dependendo do tipo de solo, quanto mais água tiver no sistema, quanto mais
encharcado estiver aquele solo, há maiores chances de uma área apresentar rupturas”, afirma a especialista.
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do município, Claiton Miranda reforça que outra equipe também trabalha nas análises do morro, e os laudos serão comparados no fim desta semana. Ele garante que as rachaduras já existiam no município, mas algumas podem ter se expandido, intensificando o risco de desmoronamento. A prefeitura ainda avalia a segurança da área antes do retorno das famílias.
Em obras ao lado da unidade atual, loja terá 2,5 mil metros quadrados de área de venda
Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br
LAJEADO
Adireção do Grupo Imec projeta para julho a inauguração do novo Desco Lajeado. A informação foi divulgada pelo presidente da empresa, Eneo Karkuchinski, e o diretor comercial, Rafael Hübler. De acordo com Karkuchinski, a unidade em obras ao lado da loja atual seguirá o mesmo padrão das novas lojas da bandeira no estado. “Será uma loja ampla com mais de 2,5 mil metros quadrados de área de vendas e mais de 5 mil metros de área construída.”
Rafael Hübler, diretor Comercial; e presidente do Grupo Imec, Eneo Karkuchinski
Totalmente climatizada, a loja terá corredores amplos, novo estacionamento, com 130 vagas, sendo 69 cobertas, além de considerável ampliação no mix de
produtos, que deve chegar a mais de 7 mil itens. O endereço da loja será mantido na Avenida Senador Alberto Pasqualini, 659, com acesso também pela General Mallet. O número de empregos diretos passará de 71 para 127, o que representa uma adição de 56 colaboradores. Os diretores afirmam ainda que a empresa manterá o
planejamento de expansão, com previsão de abrir 15 unidades nos próximos cinco anos. As próximas duas unidades da rede, ambas com a bandeira Desco, serão abertas no litoral, em Xangri-lá e Imbé. A intenção é inaugurar as duas a partir de outubro.
Diante da tragédia climática que inviabilizou as mais importantes rotas logísticas do estado, o Grupo Imec apostou em fornecedores locais para garantir o abastecimento dos supermercados. A empresa criou a campanha “Produto da Nossa Gente” e cadastrou mais de 30 novos parceiros comerciais e 150 itens nos últimos dias.
“Foi um grande desafio. Não precisávamos ter tudo, mas de tudo”, afirma o diretor comercial
Rafael Hübler. Segundo ele, com 69 anos na região e um relacionamento com o produtor local bastante diferenciado, o destaque aos produtos locais nas gôndolas fez toda a diferença.
“Trabalhamos roteiros, rotas,
Será uma loja ampla com mais de 2,5 mil metros quadrados de área de vendas e mais de 5 mil metros de área construída.”
ENEO
acessos para garantir esse abastecimento”, aponta. Nesse período, a empresa também relançou campanha para que as indústrias locais entrem em contato com o Imec para novos cadastros e negociações. Conforme Hübler, a empresa foi além da mobilização estadual por mais consumo de produtos do RS para incentivar a economia local. “ Também abrimos as portas do Grupo para esses produtores e fornecedores, para que apresentem seus diferenciais e capacidade de abastecimento, se para uma única loja, para um grupo de lojas ou toda a rede”, ressalta. Todos os 30 novos parceiros comerciais cadastrados têm origem no programa “Produto da Nossa Gente”.
Logo no início das cheias, a empresa criou um comitê de crise, com reuniões diárias para encontrar alternativas para cuidar dos 3,4 mil colaboradores e garantir o abastecimento. De acordo com Karkuchinski, 598 dos 3,4 mil funcionários foram impactados, nas regiões dos vales do Taquari e Rio Pardo, em Porto Alegre e na região metropolitana. “Um total de 283 colaboradores perderam alguma coisa devido a invasão das águas.”
Com base nesses dados, a empresa criou internamente um Pix solidário e, para cada real arrecadado, aportou um valor dez vezes maior. Segundo o presidente, serão doados 283 fogões, 201 sofás e 174 geladeiras aos atingidos.
Entidade formou grupos de trabalho para direcionar ações de restauração das empresas e fomentar negócios
Jéssica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
“Vale do Taquari: Nosso futuro é aqui”. Este é o slogan da mais nova campanha da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), que incentiva as pessoas e famílias atingidas pelas enchentes a reconstruírem suas atividades para voltarem a viver de forma plena na região. A iniciativa foi desenvolvida pelo Setor de Comunicação da Acil (Secom) e está disponibilizada para todas as entidades e municípios do Vale.
Presidente da Acil, Joni Zagonel conta que a campanha surgiu em resposta aos comentários e as ofertas que sugeriam que as pessoas deixassem a região em busca de oportunidades melhores. “Criamos um movimento para mostrar um caminho, para mostrar que temos possibilidades e um futuro que será bom aqui”, destaca.
Para isso, Grupos de Trabalho (GT) foram criados a fim de discutir estratégias e soluções para estimular os negócios. A exemplo, um dos primeiros GT envolveu a área financeira e tributária, para que os empresários pudessem sanar dúvidas e auxiliá-los com as demandas imediatas. O diretor de Integração Regional, Fernando Arenhart, conta que entre os desafios apresentados estavam a dificuldade de enviar as informações aos contadores,
Fernando Arenhart (e), Pâmela Faleiro e Joni Zagonel participaram do programa “O Meu Negócio”, na segunda-feira, 27
SONHO GRANDE
CRISTIANE CORREA
Este livro é o relato detalhado dos bastidores da trajetória dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O trio foi responsável por erguer, em pouco mais de quatro décadas, o maior império da história do capitalismo brasileiro e ganharam uma projeção no cenário mundial. Nos últimos cinco anos eles compraram nada menos que três marcas americanas conhecidas globalmente: Budweiser, Burger King e Heinz. Tudo isso na mais absoluta discrição, esforçando-se para ficar longe dos holofotes. Sonho grande traz os segredos desses empresários, desde a fundação do banco Garantia, nos anos 70, até os dias de hoje.
parcelamentos ativos, entrega de obrigações acessórias, entre outros”, explica Arenhart.
O GT de comunicação se preocupou em traduzir o sentimento coletivo, por meio de seus conteúdos e mensagens. Todos os materiais da campanha foram idealizados para que não somente a Acil, mas todos os empresários possam utilizá-los e fazer um movimento conjunto.
“Gosto de frisar que a gente usa a palavra ‘futuro’ no slogan com ele sendo algo imediato. Afinal, cada passo que a gente dá está construindo o futuro que a gente quer. O Vale do Taquari tem condição de se reerguer, sim”, afirma a diretora de comunicação da Acil, Pâmela Faleiro.
JONI ZAGONEL - Presidente da Acil
PÂMELA FALEIRO - Diretora de comunicação da Acil
FERNANDO ARENHART - Diretor de Integração Regional
“Acredito que a nossa região é muito prolí ca em resultados
Wink - Vocês tocam o negócio de vocês e precisam tocar uma entidade empresarial. O que dá para fazer igual e o que é diferente?
Fernando - Já tive experiência com a OAB, Observatório Social de Lajeado e a JCI. No ambiente empresarial você ainda tem uma certa relação que é uma relação de emprego, de dependência econômica, que às vezes resolve a questão. Nas entidades você não pode fazer isso, é preciso lidar de outra forma. Como você vai estimular uma pessoa que está doando seu tempo livre? Estimular até é mais fácil, mas como cobrar o resultado. Essa sempre foi a grande dificuldade. Mas acredito que a nossa região é muito prolífica em resultados. A gente sempre teve associações voluntárias muito participativas.
decididas por uma cabeça. No entanto, ter processos e metodologias que consigam tirar o melhor de todo mundo acho que esse é um aprendizado interessante do trabalho voluntário, neste tipo de associação.
Joni - A tendência no ambiente empresarial, principalmente quando é menor, é de se procurar pessoas parecidas. Quando se vem para um grupo voluntário, amplia a chance de se ter opiniões diferentes e isso é muito enriquecedor e bom. Quando se consegue construir algo e tirar proveito das opiniões diversas e tomar uma decisão embasada, é muito rico e produtivo.
Wink - Quais medidas vocês percebem que as pessoas adotaram em relação ao cenário que a gente vive hoje?
Fernando - A partir do momento que a gente está falando por ACIL por entidade, a gente está representando muita gente. Não pode ser simplesmente a vontade do presidente ou do diretor. A gente precisa lembrar sempre do porquê a gente existe e atuar nesse sentido. O perfil comunitário e a experiência em entidades voluntárias ajuda muito.
Pâmela - Uma coisa que aflorou muito foi essa conscientização do real impacto de uma enchente. Como Lajeado é uma cidade que sofre com cheias desde sempre, isso era muito normalizado. Porque sempre pegava os mesmos lugares, as mesmas pessoas. A partir do ano passado começou a se expandir e criar uma conscientização de que precisamos todos agir por essa causa, e não somente fazer coisas posteriores ao fato.
gerar a folha de pagamento e pagar os tributos.
“Fizemos uma reunião muito rápida e, com base no que foi feito na pandemia, elencamos algumas medidas e exigências. Solicitamos a prorrogação de tributos, de
A mobilização da Acil desdobrase em três grandes linhas de ação, que são concretizadas em atividades focadas. Os eixos macro em que a entidade trabalha visam facilitar a reconstrução e viabilidade de funcionamento das empresas com a constituição dos GT Econômico-tributário e Juntos pelo Vale. Os grupos vão trabalhar questões específicas, que incluem o movimento para encaminhar as demandas de infraestrutura (mobilidade e logística) e a atuação conjunta com outros órgãos para a implementação de sistema de monitoramento do rio Taquari.
O bate-papo completo sobre o projeto da Acil pode ser conferido nas plataformas digitais do Grupo A Hora. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Kappel Imóveis, Black Contabilidade, Marcauten, Grupo Zagonel, A Mobília Lajeado, Dale Carnegie, Sunday Village Care, 3F1B Móveis Estratégicos e STW Automações.
Pâmela - Isso é algo que nós três temos em comum, a participação anterior em entidades como a JCI e o Rotaract. É algo que vem da gente de trabalhar nestas instituições. Eu acho que a maior diferença é essa mesmo.
Wink - A gente vive um ecossistema de trocas 360, tem até livros sobre isso. Como vocês aplicam na vida profissional essas experiências? O que soma e é importante?
Fernando - Eu acredito que em tempos de polaridade de opiniões e acirramento nos ânimos, um dos maiores aprendizados é a capacidade de formar consensos. A gente tem de achar que as coisas são
A partir de um grupo voluntário, se amplia a chance de se ter opiniões diferentes e isso é muito enriquecedor e bom. Quando se consegue construir algo e tirar proveito das opiniões diversas e tomar uma decisão embasada, é muito rico e produtivo”
JONI ZAGONEL Presidente da Acil
www.coquetel.com.br
Uma das proibições clássicas a quem fez cirurgia plástica, nas semanas seguintes à
Variação mais perigosa da doença transmitida pelo Aedes aegypti Forma dos óvnis
Acordar Seis, em inglês
Centro estético Tipo de sanfona
A cor da carne do salmão Fiéis que peregrinam à Caaba
Diminuta Abençoa; santifica operação
Despido Fragrância (poét.)
Comando para gravar um arquivo existente com outro nome (Inform.)
Atual sistema telefônico celular
Movimento liderado por Gil e Caetano
BANCO
Investigação que agita o Congresso
(?) Ketu, banda de axé-music
A procedência do navio "Titanic"
Quarto de dormir
Aeronáutica (abrev.)
Cômodo da casa para refeições
Miguel Paiva, cartunista brasileiro
Relativo ao país natal de Pavarotti
Não comparecer
3/aso — bad — gsm — oar — six. 4/olor.
Pedras de amolar
Furado de lado a lado Vulcão ativo do Japão Medo
Direito do proprietário
Local de prática da "street dance"
Raiz comestível, previne o escorbuto
A "Mulher de Verdade" da MPB
Dupla; casal Mau, em inglês
(?) qual: do mesmo modo que Altitude (abrev.)
Remo, em inglês
ÁRIES: Além de contar com muita criatividade e inteligência, terá mil ideias em mente e versatilidade de sobra para colocar seus projetos e interesses em ação.
TOURO: Sua intuição também estará de plantão, sinal de que será mais fácil farejar as boas oportunidades e aproveitálas a seu favor.
GÊMEOS: Tire proveito dos seus dons criativos, troque ideias e experiências com amigos e pessoas com as quais partilha afinidades.
CÂNCER: No trabalho, tende a produzir mais se contar com seu próprio esforço e não depender de ninguém.
LEÃO: Vai se dar bem com todo mundo e deve se destacar bastante no trabalho, pois terá muita habilidade para liderar grupos.
VIRGEM: Os assuntos do coração podem ficar em segundo plano na maior parte do período, mas paquerinha com colega pode surpreender.
22/10
LIBRA: Nos assuntos do coração, os prognósticos não poderiam ser mais animadores para o romance e a paquera.
ESCORPIÃO: O dia deve fluir sem contratempos e também será indicado para marcar consulta médica ou tratar de assuntos que envolvam parentes.
SAGITÁRIO: Com sua inteligência e capacidade de convencimento a mil, você pode multiplicar as chances de se dar bem em situações que exigem negociação.
CAPRICÓRNIO: Sua performance também será de alta produtividade no trabalho e você deve conquistar mais segurança no emprego.
AQUÁRIO: Seu poder de atração, graciosidade e simpatia estarão no modo arrasane na paixão: vai ter crush disputando sua atenção e seu coração na pista.
PEIXES: Nos assuntos do coração, o cenário pode não estar tão animado para os contatinhos.
Conforme o prefeito Mateus Trojan, projeto está travado no licenciamento ambiental
Após enfrentar uma série de desafios decorrentes das enchentes, com acessos obstruídos devido aos deslizamentos, a cidade de Muçum continua trabalhando em busca da reconstrução, além de fornecer condições básicas para sua população. Entre os desafios mais emergenciais está a falta de habitação, com nenhuma casa permanente entregue desde setembro do ano passado.
O prefeito Mateus Trojan destacou que um dos principais obstáculos para o avanço do projeto de construção de moradias é o licenciamento ambiental. “O processo está paralisado há quatro meses, impedindo o progresso na entrega das residências prometidas”. Trojan enfatizou que, embora tenham sido feitos esforços significativos desde o ano passado, incluindo a
desapropriação de áreas de terra, a burocracia tem retardado o processo.
Além da questão das moradias, a cidade enfrenta desafios logísticos significativos, especialmente devido à destruição da principal via de acesso, a ERS-129, durante as enchentes.
“A recuperação das vias é uma prioridade imediata para garantir o acesso às comunidades do
interior, principalmente”.
Para lidar com a evasão populacional e atrair investimentos para a cidade, o governo municipal está buscando criar ferramentas e alternativas para motivar as pessoas a permanecerem em Muçum. No entanto, a reincidência de desastres naturais tem complicado esses esforços. “Um desafio muito grande e percebemos a angústia das pessoas, a necessidade de receberem respostas sobre coisas que, nesse momento, nem nós temos ainda, e estamos trabalhando desde o ano passado, mas que ainda precisamos superar muitas etapas para concretizar e entregar esses resultados. É desafiador trabalhar o lado emocional e motivacional das pessoas”.
Apesar dos entraves burocráticos, progressos estão sendo feitos na construção da Ponte Brochado da Rocha, com a produção das estruturas necessárias já em andamento. Enquanto a cidade enfrenta desafios consideráveis, o prefeito expressou sua esperança de que o governo estadual reconheça a urgência da situação e tome medidas para agilizar os processos de licenciamento e fornecer os recursos necessários para impulsionar a reconstrução e recuperação de Muçum.
grêmio faz do Couto Pereira a sua casa e busca vitória contra o the strongest para manter boas chances de classificação
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Ainda longe de casa, sem poder jogar na Arena, o Grêmio retorna aos campos com uma importante partida na noite
de hoje. Às 19h, recebe o The Strongest, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. A Rádio A Hora transmite o confronto.
Depois do adiamento de jogos forçado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, o Grêmio volta de cara em um jogo importante pela Libertadores. A vitória sobre o Estudiantes, em 23 de abril, deixou o Tricolor dependendo apenas de suas próprias forças para avançar às oitavas de final.
O The Strongest já tem vaga garantida na próxima fase e busca confirmar o primeiro lugar do grupo. Para ficar em primeiro, o Grêmio precisa vencer os bolivianos.
Expulso na vitória sobre o Estudiantes, Villasanti será desfalque. Geromel, Mayk, Pavon e André Henrique, lesionados, também seguem fora. O provável time titular tem: Marchesín; João Pedro, Rodrigo Ely, Kannemann
e Reinaldo; Dodi e Pepê; Galdino, Cristaldo e Soteldo; Diego Costa.
torcida mobilizada
Após quase um mês sem entrar em campo, a partida que marca o retorno do Grêmio aos gramados deve ter boa presença da torcida tricolor. A mobilização ocorre principalmente no interior do Paraná e de Santa Catarina. Até a véspera do jogo, mais de 20 mil ingressos foram vendidos de uma carga total de 32 mil.
Já classificado na Libertadores, o The Strongest ampliou sua série invicta no Campeonato Boliviano nesse domingo. O clube bateu o Oriente Petrolero, fora de casa, e empatou em pontos com o líder, o rival Bolívar. Os dois times somam dez pontos após quatro rodadas, mas o The Strongest perde a liderança pelo saldo de gols. A equipe busca contra o Grêmio somar, pelo menos, um ponto, o que poderá garantir matematicamente o primeiro lugar do grupo.
A fotogra a mostra a rua Carlos Von Koseritz, no encontro com a Bento Gonçalves, em Lajeado. À esquerda, está em construção o acesso ao então “novo prédio” do Colégio Evangélico Alberto Torres. Essa estrutura, erguida no início dos anos 1950, foi por muitos anos o principal prédio do Ceat. No m da rua Carlos Von Koseritz, bem no alto, a última construção que aparece, à direita, é o antigo Hotel Dahlem, na esquina com a Júlio de Castilhos (ainda pode ser visto na foto atual).
A rua que então era só de paralelepípedo e de chão batido é a atual Avenida Benjamin Constant, no cruzamento com a rua Francisco Oscar Karnal, no centro de Lajeado. Bem ao fundo, um pequeno prédio branco pode ser avistado, era a antiga Lacesa, que funcionava no espaço onde é hoje o Posto Faleiro.
Vinte anos atrás, era notícia no semanário do Jornal A Hora a construção de uma pinguela sobre o arroio Tamanduá, na localidade de mesmo nome, em Marques de Souza. A estrutura era uma ligação importante entre Sobradinho e Tamanduá. Na época, os moradores se mobilizaram para reconstruir a estrutura, que tinha caído. Um dos envolvidos, Ireno Lazaron, explicava que a demora do governo municipal motivou a comunidade a reconstruir com recursos próprios. Naquele tempo, a obra tinha custado menos de R$ 200.
Hoje é
- Dia do Estatístico
- Dia do Desafio
- Dia do Geógrafo
Os clubes de mães de Estrela se reuniam para escolher a representante no concurso estadual Mãe do Ano. Estrela tinha quatro candidatas: Fredolina Rodrigues da Rocha, Maria Elmira da Silva (do clube de Boa União), Irene Otília Mohr (bairro Oriental) e Wilma Sulzbach (Clube 1º de Setembro, de Novo Paraíso). Em 1974, a candidata Fridolina Rodrigues da Rocha foi escolhida em Estrela.
- Dia Mundial da Energia
- Dia Internacional dos Soldados da Paz
das Nações Unidas
- Dia Mundial da Saúde Digestiva
Santo do dia: São Maximino
Jornalista e radialista
Lutamos contra a burocracia e a falta de perspectivas. Trinta dias após a devastadora enchente no Vale do Taquari a população ainda enfrenta enormes desafios para retomar suas vidas. A resiliência das pessoas está sendo testada ao limite, e a paciência começa a se esgotar diante da morosidade burocrática e da falta de soluções concretas. Desde o início da tragédia, muitos se mobilizaram para ajudar, mas a complexidade do processo de recuperação está revelando falhas estruturais. Embora os valores prometidos pelos governos finalmente comecem a ser liberados, a burocracia imposta por alguns municípios, Estado e União tem retardado a chegada dos recursos necessários para a reconstrução. Os mais afetados, especialmente aqueles que perderam suas casas, estão em uma situação
desesperadora. Eles precisam de uma perspectiva clara e realista sobre quando poderão ter um teto sobre suas cabeças novamente. A reconstrução de moradias é um processo demorado, e essas
pessoas não podem ficar indefinidamente em abrigos públicos ou na casa de amigos e familiares. A ausência de um horizonte definido cria um sentimento de desespero e desamparo.
A frustração é ainda maior quando se olha para casos como o do município de Muçum, onde promessas feitas em setembro do ano passado ainda não foram cumpridas, nove meses depois. Isso alimenta a sensação de que a ajuda prometida pode demorar muito mais tempo do que o suportável para chegar. A experiência trágica do Vale do Taquari destaca a necessidade urgente de repensar os mecanismos de resposta e assistência em situações de desastre, tornando-os mais ágeis e eficientes. Enquanto isso, a população segue lutando, mostrando uma força e resiliência impressionantes.
A presença de “papagaios de pirata” durante a tragédia da enchente no Vale do Taquari foi notável. Estes indivíduos aproveitam-se da situação crítica para buscar benefícios próprios, seja para se promoverem politicamente, ganharem visibilidade nas redes sociais, ou obterem vantagens financeiras. Embora a maioria das pessoas envolvidas esteja genuinamente empenhada em ajudar, é essencial reconhecer a diferença entre quem realmente contribui de coração e aqueles que apenas querem se aproveitar do cenário trágico para se destacar.
A perda de um líder
Aos 88 anos, Aloysio Antônio Weschenfelder faleceu, deixando um legado de liderança e dedicação à comunidade de Forqueta, interior de Arroio do Meio. Weschenfelder, reconhecido como cidadão arroiomeense, nasceu em 7 de julho de 1935, em Cruzeiro do Sul. Com 23 anos, ele se mudou para Forqueta, onde iniciou sua carreira como alfaiate. Sua trajetória pública começou como vereador, cargo que ocupou por um mandato. Ele foi uma figura central na criação do distrito de Forqueta e se tornou o primeiro subprefeito da localidade. Além de sua atuação política, Weschenfelder presidiu a sociedade de água local e o clube Forquetense. Membro dedicado do MDB, ele sempre manifestou seu amor por
sentida por toda a comunidade, que reconhece sua contribuição inestimável ao longo dos anos.
Pró-reitor de pesquisa e pós-gradução da da Univates
Cooperativas:
As recentes enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição e desalento. Comunidades inteiras foram afetadas, e a recuperação parece ser um desafio monumental. Em nosso grupo de pesquisa sobre cooperativismo, na Univates, fomentado pelo CNPq e pela FAPERGS, passamos a conversar sobre o papel das cooperativas neste contexto. Em meio a essa adversidade, o movimento cooperativista surge como uma força vital para a reconstrução do estado. O cooperativismo no Rio Grande do Sul é um movimento robusto e enraizado na cultura local, com uma longa história de contribuição para o desenvolvimento econômico e social. As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus membros, que se unem voluntariamente para atender às suas necessidades econômicas, sociais e culturais comuns. No cerne deste movimento estão sete princípios, sendo o sétimo particularmente relevante no contexto atual: a preocupação com a comunidade, enfatiza a responsabilidade social e a contribuição para o desenvolvimento sustentável das comunidades, destaca-se como um farol de esperança. Este princípio orienta as cooperativas a agir de maneira que melhore a qualidade de vida das pessoas, fortalecendo a coesão social e promovendo a solidariedade. As enchentes possibilitaram as cooperativas gaúchas mobilizar recursos, promover campanhas de arrecadação de donativos em uma continuidade de ações desenvolvidas no Dia C. As possibilidades de atuação das cooperativas durante a crise das enchentes vão além da simples caridade. Trata-se de uma ação estruturada e contínua, baseada nos valores cooperativistas de ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. O movimento cooperativista tem o potencial de liderar a reconstrução do Rio Grande do Sul de forma sustentável e inclusiva. As cooperativas, com sua proximidade às comunidades e sua capacidade de mobilizar recursos e pessoas, estão em uma posição única para promover o desenvolvimento local. Elas podem fomentar a reconstrução não apenas de infraestruturas físicas, mas também do tecido social e econômico do estado. Ao olhar para o futuro, é imperativo reconhecer e fortalecer o papel das cooperativas no desenvolvimento local. A colaboração entre cooperativas, governo e sociedade civil pode acelerar a recuperação do Rio Grande do Sul, promovendo um modelo de desenvolvimento que é sustentável e inclusivo. As cooperativas, com sua essência democrática e comunitária, demonstram que é possível enfrentar adversidades e emergir mais fortes. Elas são mais do que organizações econômicas; são pilares da comunidade que, através da solidariedade e da cooperação, constroem um futuro melhor para todos.
Em meio a essa adversidade, o movimento cooperativista surge como uma força vital para a reconstrução do estado”
Quarta-feira, 29 maio 2024
Fechamento da edição: 16h
MÍN: 9º | MÁX: 18º
Uma massa de ar mais seco se instala gradualmente sobre o estado. Desta forma, o dia pode começar com nuvens, e, até mesmo com garoa em pontos isolados.
Estrela contabiliza mais de R$ 24 milhões em prejuízos relacionados às escolas em consequência das cheias, além da Cozinha Central. Foram oito espaços atingidos. Segue busca por terreno para Emef Leo Joas
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br
Com prejuízo milionário na Educação devido às cheias que atingiram a região, Estrela atua na organização da rede de ensino. Foram oito escolas atingidas. Destas, cinco foram destruídas. A perda total ultrapassa R$ 24 milhões. O espaço mais prejudicado foi a Emef Leo Joas, localizada no bairro das Indústrias, com atendimento a mais de 600 alunos. Neste momento, a Secretaria de Educação (Smed) trabalha na busca de um terreno, no mesmo bairro, para reconstruir a escola. Segundo a secretária Elisângela Mendes, a pasta possui uma área à vista e busca meios para adquirir
o espaço. Ela destaca que não há como reconstruir no mesmo local, mas manter o colégio no bairro é uma prioridade do governo municipal.
A partir de segunda-feira, os estudantes da Leo Joas passam a frequentar a Emef Odilo Afonso Thomé, no bairro Imigrantes, de forma provisória. As escolas de Educação Infantil também tiveram os alunos realocados.
A Emei Casa da Criança Estrelense atende as Emeis Arroio do Ouro, Cantinho do Lar e Pingo de Gente. Já a Paulo Freire acolhe os alunos da Criança Feliz e Estrelinha recebe as crianças da Raio de Sol. A Emef Cônego Sereno Hugo Wolkmer terá as atividades retomadas na segunda-feira, 3.
“Não é o cenário ideal, mas fazemos o possível para manter a rede atendendo. Crianças perderam casa e escola. Estão em abrigos ou casas de terceiros. Reorganizamos o sistema de ensino com a finalidade de acolher esses alunos, com a prioridade em garantir que eles estejam em segurança na escola” enfatiza Elisângela.
Risco
Algumas escolas estão impossibilitadas de retomar as atividades devido ao risco de permanecer no
Emei Arroio do Ouro: R$ 1,7 milhão
Emei Cantinho do Lar: R$ 2,1 milhões
Emei Estrelinha: R$ 60,5 mil
Emei Criança Feliz: R$ 3,4 milhões
Emei Pingo de Gente: R$ 2,6 milhões
Emei Raio de Sol: R$ 2,9 milhões
Emef Cônego Sereno
Hugo Wolkmer:
R$ 1,2 milhão
Emef Leo Joas: R$ 10,2 milhões
Total: R$ 24,1 milhões
local. O objetivo da Smed é viabilizar uma estratégia para tirar educandários de áreas alagáveis. “No Arroio do Ouro, por exemplo, pode pegar água de novo e está próximo ao rio. Outros locais
EMEI CASA DA CRIANÇA
atende Emeis Arroio do Ouro, Cantinho do Lar e Pingo de Gente
EMEI PAULO FREIRE
atende Emei Criança Feliz
EMEI ESTRELINHA atende
Emei Raio de Sol
EMEF ODILO AFONSO
Thomé atende Emef Leo Joas
têm riscos nas redes elétricas. Sabemos da importância de cada escola em cada comunidade. E vamos projetar essa retomada”, afirma a secretária. Outro serviço suspenso por ora é o turno inverso. A secretária explica que os espaços utilizados para atender as crianças neste momento servem como abrigo. Além disso, o transporte escolar será reajustado de acordo com os remanejos entre alunos e a Cozinha Central, também afetada, afeta a possibilidade de fornecer alimentação.
Escolas modulares
Com projeto de construção
Crianças perderam casa e escola. Estão em abrigos ou casas de terceiros. Reorganizamos o sistema de ensino com a finalidade de acolher esses alunos, com a prioridade em garantir que eles estejam em segurança na escola”.”
Elisângela Mendes secretária de Educação
de quatro novas escolas no município, no momento, Elisângela reforça que a ideia é adaptar para construção de escolas modulares. A estrutura é construída fora de área alagável e deve ser concluída em até 120 dias a partir do início das obras.
São 100 unidades habitacionais confirmadas por meio do governo federal e 40 casas pelo Estado. Proposta de 400 habitações pela União passar por avaliação
Karine Pinheiro
karine@grupoahora.net.br
Levantamento preliminar da prefeitura de Estrela aponta que são mais de 2 mil residências destruídas ou danificadas. O prejuízo em moradias chega a R$ 240 milhões. Projetos para construção de casas avançam nas esferas estadual e federal, bem como surgem parcerias com a iniciativa privada.
O governo municipal trabalha em iniciativas para construção de novas unidades habita-
cionais. O plano mais avançado foi aprovado no início do ano com o objetivo de sanar os déficits ocasionados pelas cheias de 2023. São 100 residências por meio do programa Minha Casa Minha Vida Calamidade, com edital que deve ser publicado nos próximos dias. Para viabilizar a construção, o município adquiriu um terreno no valor de R$ 600 mil no bairro Nova Morada. Junto a este
espaço estão previstas duas escolas municipais e Unidade Básica de Saúde para prestação de serviços básicos à população. Outro projeto entregue pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação (Sedeh) é a construção de mais de 400 unidades habitacionais também por meio do governo federal. Segundo a secretária Renata Cherini, a proposta passa por avaliação da Secretaria Nacio-
nal de Habitação.
Para a construção das residências, a prefeitura recebeu, em doação, áreas de terras com superfície superior a cinco hectares também no bairro Nova Morada. A iniciativa facilita a habilitação de planos de habitação junto ao governo federal. A estratégia apontada pelo governo federal é a construção de prédios.
Na semana passada, o Executivo estadual também confirmou 40 casas definitivas em Estrela. O local ainda deve ser definido. Os laudos para contabilizar o número de residências danificadas devem ser finalizados nesta semana pela Defesa Civil do município.
A Associação Reconstrói Estrela foi criada para viabilizar parcerias público-privadas na construção de residências. O objetivo é canalizar recursos e avançar na aquisição de terras
para possibilitar a construção de novas residências. Mesmo com a confirmação de construção de casas por meio dos governos federal e estadual, o número ainda é insuficiente diante do levantamento de espaços destruídos e pessoas desalojadas.
São mais de 500 pessoas instaladas em seis abrigos municipais, fora a população ainda hospedada em casa de terceiros. A ideia inicial da associação é garantir a construção de, pelo menos, mil casas, uma demanda ainda não atendida. A iniciativa envolve governo municipal, representantes do comércio, indústria, empresas e comunidade em geral. De acordo com o presidente da iniciativa, Nilto Scapin, a associação já teve sinalização de empresários interessados em colaborar. “Pessoas que querem participar com recursos para a viabilização dessas obras, mas também buscamos o alinhamento com o poder público para encontrar um caminho”, ressalta.
Elaborada pela Cacis, de Estrela, “Adote uma Empresa” conta com apoio do município de Rio do Sul, de Santa Catarina. Uma loja já foi adotada
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br
Em busca de apoio para reconstrução de empresas, a Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócios de Estrela (Cacis) idealizou a campanha “Adote uma Empresa”. O projeto surge com propósito de viabilizar auxílio aos empreendimentos atingidos pelas cheias. Neste momento, a iniciativa procura atender 67 empresas associadas à entidade.
O projeto foi inspirado no Núcleo da Mulher Empresária Acirs, da cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, explica o presidente da Cacis, Claus Wallauer. Ele comenta que uma loja estrelense já foi adotada pela iniciativa e espera que ajude a mobilizar entidades e empresários de todo o país.
Wallauer também destaca que o objetivo do projeto é preservar as empresas e os empregos locais, bem como oferecer recursos para que os empresários possam retomar as atividades. “Este é um momento crucial para mostrar a
força da união e da solidariedade empresarial. Queremos inspirar outras entidades a se juntarem nesta causa, oferecendo apoio integral ou parcial às empresas afetadas,” afirma.
As empresas e empresários interessados em participar do projeto “Adote uma Empresa” podem entrar em contato com a Cacis Estrela pelo telefone (51) 98465-0021. A associação deve viabilizar o contato entre os apoiadores e as empresas necessitadas. O presidente ressalta que foi feito um levantamento com as informações sobre as necessidades de cada empreendimento.
Como forma de impulsionar o setor, a Cacis também bus-
cou linhas de créditos específicas para os negócios atingidos pelas cheias. O presidente destaca a parceria junto à Cooperativa Sicredi Ouro Branco para produtos relacionados à enchente. “Associados da Cacis conseguem buscar linhas específicas com prazos de 72 meses para pagar, com até seis meses de carência”, explica Wallauer.
Os setores comercial, industrial e de serviços somam cerca de R$ 400 milhões em prejuízos em decorrência das cheias.
Unidade foi fortemente afetada pela cheia. Água entrou pelos fundos do prédio e avançou até a loja. Unidade fica aberta de segunda a sábado
Karine Pinheiro
karine@grupoahora.net.br
Colaboração
ESTRELA
Osupermercado STR reabriu as portas da filial de Estrela nessa segunda-feira, 27, após semanas de limpeza e reparos no estabelecimento. Com a maioria dos setores em funcionamento, a expectativa é restabelecer os serviços de forma completa durante a semana. Foram mais de 25 dias com as portas fechadas
devido a enchente que invadiu a unidade.
Segundo o presidente Lauro Baum, a água entrou pelos fundos do prédio, atingiu a loja e as mercadorias. “Fizemos o possível para retomar este serviço que é de extrema importância para Estrela. Além da limpeza,
tivemos o desafio de retomar o sistema, para possibilitar que pessoas utilizem Pix e cartões. Neste momento, os técnicos trabalham para garantir o funcionamento do parque de máquinas”, afirma. O presidente reforça o compromisso em manter o atendimento em Estrela.
“Prometi que abriria a loja em 27 de maio e atender dentro das possibilidades. A comunidade também foi muito atingida e precisam de supermercado para comprar os itens de necessidade básica”, comentou. O STR funciona de segunda-feira a sábado, das 7h30min às 20h.
Em Lajeado, a matriz no centro teve estragos significativos. A água chegou a 20 centímetros da entrada do prédio principal. Enquanto isso, no Centro de Distribuição, a situação foi ainda mais grave, com três metros de água invadindo o espaço.
André Hauschild, gerente administrativo e de TI, destacou que os prejuízos na parte de tecnologia da unidade foram minimizados devido aos backups salvos em nuvem e o físico dentro da empresa. Na filial de Estrela, onde os pontos de venda foram atingidos pela água, a equipe conseguiu salvar a maioria dos equipamentos. “Dos 12 PDVs, conseguimos salvar 10. Restabelecemos as máquinas, fazendo a limpeza e lavagem com produtos específicos. Os dois perdidos foram devido a problema no HD.”
Com um cenário de chuvas intensas e alagamentos, Baum enfatizou a preocupação em manter as lojas fechadas. “A matriz de Lajeado ficou quatro dias fechadas. Já a de Estrela, devido ao grau de destruição, levou mais tempo”, comenta.
Administração
Municipal informa que estão sendo feitos estudos para comunicar com clareza a população
Teu T ônia
Os deslizamentos de terras nas Linhas Harmonia Alta e Fundos preocupam moradores que vivem a incerteza de retornar para casa. Administração Municipal segue monitorando áreas e orientando a população sobre possíveis riscos.
Prefeito Celso Forneck, destaca que esse deslocamento de massa de terras na região, tem causado preocupações significativas quanto à segurança da população.
Cita que esse movimento de terra resultou em danos ao asfalto em áreas mais baixas, intensificados após uma semana de chuvas torrenciais que acumularam mais de 700mm de precipitação. Diante da situação crítica, as autoridades municipais emitiram notificações a 53 famílias, aconselhando-as a evacuar as áreas de risco.
“Cabe ao cidadão adulto saber o que fazer. Nós notificamos eles e eles são responsáveis”, afirmou Forneck.
O prefeito destacou que este não é um problema novo. “Em outubro de 2000, três pessoas faleceram por conta de deslizamentos”, lembrou. Ele enfatizou a necessidade de ações preventivas e alertou sobre os riscos persistentes.
“Dá pra viver? Dá. Há risco? Há, como em qualquer lugar. Quando o risco aparece, temos que proteger a população. Temos que alertá-la”. Para abordar a situação de forma abrangente, Forneck anunciou a formação de um grupo de estudos para conduzir uma análise geológica aprofundada da área afetada. “Vamos continuar fazendo um grupo de estudos, vamos fazer um estudo mais profundo, mas precisa parar de chover”, explicou. Ele mencionou que, caso as chuvas não ultrapassem 200mm em um período de 48 horas, as famílias não precisam sair de casa
O prefeito esclareceu que a principal preocupação não é o asfalto rachado, mas sim o terreno instável que causou o dano. “Com o estudo inicial, a área de risco vai ser reduzida. O problema da Linha Harmonia não está no asfalto que rachou, está bem em cima, isso cedeu e rachou
o asfalto”, disse Forneck. Sobre o plano diretor do município, Forneck afirmou que as decisões serão tomadas com base nos resultados do estudo geológico em andamento.
Paulo Diesel e a esposa Marlene não estavam em casa no momento do incidente, mas ao retornarem, perceberam que o portão eletrônico estava danificado e a porta não abria. A residência, localizada em uma área afetada pelas chuvas, vinha sendo o lar da família desde 2007.
A casa de Paulo e Marlene também era um popular destino de aluguel para turistas, recebendo visitantes de várias partes do país, como São Paulo, Campinas, Porto Alegre e Caxias. No entanto, após o deslizamento, todas as reservas foram canceladas. Cita que a família ainda não recebeu orientações das autoridades sobre a situação da propriedade. “No primeiro dia, saímos correndo. Nos dias seguintes, fomos tirando algumas coisas com a ajuda dos vizinhos”, lamenta.
ALOYSIO ANTÔNIO
WESCHENFELDER, 88, faleceu ontem, 28. O velório ocorre na Igreja Católica da Comunidade São Vendelino de Forqueta, em Arroio do Meio. O sepultamento ocorre hoje, 29, às 15h,
no Cemitério Católico de Forqueta. Weschenfelder foi líder comunitário e político no município, também concorreu a vereador, permanecendo quatro anos no Legislativo. Ele deixa duas filhas.
VILMAR MARQUES DE VARGAS, 51, faleceu ontem, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Novo Paraíso, em Estrela.
TERESINHA VOLPATO TREMARIN, 77, faleceu ontem, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Comunidade de Três Pinheiros, em Dois Lajeados.
MARIA OLIVIA MALLMANN, 97, faleceu na segunda-feira, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Linha Arroio do Ouro, em Estrela.
Devido aos transtornos ocasionados pela enchente, projeto prorrogou prazo para viabilizar a participação de um maior número de escolas e estudantes
Luciane Eschberger Ferreira lucianeferreira@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
As inscrições ao 2º
Concurso Viver Cidades foram prorrogadas para 9 de agosto. A medida tem o intuito de possibilitar que mais estudantes e escolas possam
participar do certame. O prazo inicial era 10 de julho. Porém, devido aos danos causados pela enchente e consequências, como suspensão das aulas, a comissão organizadora decidiu refazer o calendário do concurso.
Nesta edição, os alunos do Ensino Fundamental, do 5º ao 9º ano, são desafiados a escrever uma redação. “Uma Carta para o Futuro” deve abordar a temática “Rio Taquari”. O participante deve descrever, em estilo carta, como vê o manancial hoje e como gostaria que ele estivesse no futuro. O regulamento sugere que sejam observados a qualidade e o uso da água. Para tanto, é disponibilizado um resumo dos resultados das análises
Inscrições: até 9 de agosto
Regulamento: www. grupoahora.net.br aba Viver Cidades
Premiação: Mais de R$ 18 mil em prêmios
Categorias: Ensino Fundamental 5º e 6º anos, Ensino Fundamental 7º, 8º e 9º anos
Desa o: Redação
Tema: Rio Taquari - Uma carta o futuro
Participação: Individual
Categoria: Ensino Médio
Desa o: Vídeo
Tema: Para onde corre
o Rio Taquari
Participação: Grupos de 2 a 4 integrantes de água. O monitoramento realizado desde 2022 é uma iniciativa do Grupo A Hora, dentro do projeto Viver Cidades, executado pelo Laboratório Unianálises. Os mesmos dados também podem auxiliar os concorrentes da categoria Ensino Médio. Aos jovens, a proposta é criar um vídeo, criativo e disruptivo, com a temática “Para onde corre o Rio Taquari”. A escolha do tema deste ano considerou os eventos climáticos de setembro e novembro de 2023, que causaram danos ambientais, sociais e econômicos. A enchente do início deste mês reforçou a importância de envolver estudantes na construção de ideias que estimulem a
melhores práticas ambientais. De acordo com o diretor Editorial e de Produtos do Grupo A Hora, Fernando Weiss, o projeto Viver Cidades é uma ferramenta que se torna mais fundamental e relevante neste momento em que o Vale do Taquari atravessa esta tragédia, este abalo natural. “Mais do que fazer ações e debater o assunto, é fundamental que a gente crie uma agenda pedagógica permanente que coloque no centro os assuntos que dizem respeito à ocupação e construção das nossas cidades.” Weiss observa que o Viver Cidades faz isso desde o seu início, porque nasceu para
ser um catalisador dos grandes temas que dizem respeito os municípios da região. O concurso, para ele, é um exemplo, assim como o monitoramento da qualidade da água. Desde 2022, o Viver Cidades vêm realizando coletas e análises a cada seis meses. “Cada resultado é um soco no estômago, porque a água de rios e arroios estão em péssimas condições. Isso tudo reforça o nosso compromisso, a nossa obrigação e responsabilidade de tratar de maneira séria e madura a questão ambiental.” Weiss reforça que ao passo que o Vale do Taquari é duramente atingido por esta catástrofe ambiental, é extremamente importante criar uma agenda pedagógica, colocar na esteira os debates necessários acerca dos municípios e do futuro deles. “O projeto Viver Cidades, por meio de suas ações, é um desses movimentos a estimular uma sociedade melhor, cidades mais equilibradas e sustentáveis.”
A comissão julgadora vai escolher dez vídeos entre os inscritos. Os selecionados irão à votação popular pelo Instagram do Grupo A Hora. Os três mais votados receberão os prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar. Já as redações escritas pelos alunos do Ensino Fundamental serão escolhidas pela comissão julgadora. As escolas com maior número de inscritos receberão menção honrosa.
A cerimônia de premiação está prevista para outubro, durante seminário Viver Cidades. A data, o horário e o local serão divulgados oportunamente.