OPINIÃO | FERNANDO WEISS Perguntas sem respostas Presidente insiste em abafar o tamanho do problema da Languiru.
Março: o mês da mulher.
Mulheres
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI “Reportagem bomba”
Faz parte do jornalismo dar luz ao que ninguém quer ver.
APREENSÃO REGIONAL
Presidência
OPINIÃO | FABIANO CONTE Em busca de soluções Sentimento de “dedo na ferida” é necessário para provocar reflexão.
Em meio ao processo de renegociação das dívidas, diretoria da Languiru critica o vazamento de informações estratégicas e tenta tranquilizar associados, prestadores de serviço, fornecedores e credores. A direção admite as dívidas,
mas com valor líquido de R$ 723,8 milhões. Enquanto isso, autoridades políticas da região e parlamentares buscam alternativas com intuito de socorrer a cooperativa e evitar que a crise chegue aos produtores.
Samba que vira vinho
A gaita italiana foi substituída pelo tamborim para embalar a produção de vinho na propriedade da advogada Miriam Santiago Krindges. A vontade de empreender no setor do turismo e a per-
PÁGINAS
cepção da falta de roteiros voltados ao povo negro motivaram a criação do projeto “Pisa da Uva com Samba”. Atração recebe visitantes de diversas partes do Rio Grande do Sul.
A comunidade regional segue apreensiva com os desdobramentos relativos à cooperativa Languiru. Após reportagem publicada nesta semana, muitas foram as repercussões acerca do delicado cenário em que um dos principais símbolos da região se encontra.
O principal temor diz respeito aos impactos econômicos e sociais consequentes da possível dissolvição de um dos maiores cases do cooperativismo brasileiro. Reerguer a entidade, que hoje passa pelo seu pior momento ao longo de 67 anos, demanda o apoio de todos os líderes comprometidos com o Vale, seja na esfera pública ou privada.
ErmiloHofmeister,o popular“Milo”tem84 anos,éaposentadoe reside emTravesseiro. Aidadenãoimpediuo ponteirodevoltaraatuar nas canchas de bocha e jogartorneiosnacidade. Comessainiciativaeforça devontade,elepretende incentivar e trazer mais adeptosparaoesporte muitotradicionalnaregião.
A mobilização que começa a tomar forma por parte de prefeitos, empresários, deputados e membros de associações representativas e do governo do estado é fundamental, mas está com os cooperados a chave para interromper a rota de colisão na qual a instituição está inserida. Este movimento, contudo, requer medidas enérgicas e urgentes, necessárias para reverter o quadro atual.
A consternação diante do desmoronamento de uma marca que se confunde com a história do Vale do Taquari é compreensível. Por décadas, a Languiru traduziu a força, a prosperidade e a capacidade produtiva de uma das regiões mais pujantes do território gaúcho, mas agora o momento exige ação.
Nesse sentido, transformações estruturais, transparência e diálogo são condições para possibilitar o resgate da organização antes que seja tarde demais. E essas bandeiras precisam ser empunhadas de dentro da cooperativa.
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Mesmo com essa idade, por que voltar a jogar?
Eu sempre joguei bocha na minha juventude. Estava uns 20 anos parado, longe das canchas, foi quando fui convidado por amigos a jogar um torneio interno no Bar da Ivete (Estabelecimento comercial conhecido em Travesseiro). Aceitei o convite, fizemos uma dupla com Maicon de Castro, o Pitombo e iniciamos os jogos na última semana.
Como foi a volta às canchas?
Infelizmente, perdemos a primeira partida do torneio 12x1. O torneio tem uma duração de 11 semanas, os jogos ocorrem todas as sextas-feiras. Pra mim foi muito tranquilo voltar a jogar, não senti pressão da torcida e nem dificuldades físicas. Apenas por
conta da idade tenho algumas limitações, não consigo correr e tenho jogadas mais lentas, mas nada que atrapalhe o andamento do jogo.
Tem alguma técnica especial nos jogos?
As pessoas que assistem me perguntam, como que eu consigo jogar. Eu tento analisar a cancha antes de jogar a bola. A intenção sempre é marcar mais pontos. Sinto que preciso praticar mais, e me aprimorar como nos velhos tempos.
Pretende continuar jogando?
Enquanto tiver convite, disposição e
saúde vou jogar. Sou muito grato aos meus amigos e aos organizadores do torneio que me convidaram. Eu quero com isso, incentivar mais pessoas a jogar e participar deste esporte tradicional e bonito, desde os mais novos até os mais velhos.
Quando mais jovem, praticou outro esporte?
Sim. Fui jogador do Clube Esportivo Travesseirense e do SER Juventude aqui no centro. Joguei campeonatos e outras partidas amadoras até meus 58 anos, como zagueiro. Uma lesão no pé me impediu de continuar.
Vacina da dengue deve estar disponível no 2º semestre
Ainda não há previsão de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o Ministério da Saúde a rma que a questão é tratada como prioridade. A vacina foi aprovada pela Anvisa na quinta-feira.
Bolsa Família não terá pagamento de 13º
Pagamento do 13º aconteceu em 2019, no primeiro ano do governo Bolsonaro. Lula editou na quinta-feira (2) MP com reformulação do programa. O Bolsa Família atenderá famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
Seleção é convocada para 1º jogo após a Copa
Preços da indústria subiram 0,29% em janeiro
As quatro maiores variações foram observadas em indústrias extrativas (9,62%); bebidas (5,30%); papel e celulose (-3,37%) e calçados e produtos de couro (-2,25%). Os dados constam do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado nessa sexta pelo IBGE.
“Resolvi
de bocha aos 84 anos”
Transformações estruturais, transparência e diálogo são condições para possibilitar o resgate da organização antes que seja tarde demais”
É imperioso separar torcida e carinho da triste realidade da Languiru e do ofício jornalístico de dar luz aos fatos, por mais duros e perplexos que podem parecer.
Do presidente
Dirceu Bayer,
Foi triste escrever e publicar a reportagem sobre a derrocada da Cooperativa Languiru no jornal dessa sexta-feira. Daquelas matérias e posicionamentos que ninguém gosta de produzir, muito menos externar. Ainda assim, tem momentos que o dever e o ofício da profissão nos embretam. Fatos são sempre fatos, doam a quem doer.
Proteger as organizações locais –até o limite que a sanidade e a ética permitem – e evitar que se debilitem à toa é um dos preceitos que acompanha o jornalismo no Grupo
A Hora. A práxis jornalística, especialmente após a era digital e a marginalização do que se chama de comunicação, nos exige muita responsabilidade, ao lado de uma grande dose de ousadia e coragem. Responsabilidade para não entrar no “oba-oba” do jogo de torcida e na liquidez das redes sociais. Ousadia e coragem para produzir reportagens e conteúdos exclusivos e relevantes à sociedade regional, independentemente do seu teor.
O caso Languiru é o exemplo. Seguramos até onde foi possível segurar, sempre na crença de que uma solução caseira poderia emergir de dentro da cooperativa. Diante dos recorrentes fatos duvidosos, desavenças, culminados com os documentos vazados nos últimos dias, somados às centenas
A repentina morte da exprefeita Carmem Regina Cardoso, essa semana, provocou comoção para além das margens do rio Taquari. Políticos, empresários, líderes classistas e comunidade em geral reconheceram em Carmem uma mulher de fibra, de decisões rápidas e de uma autenticidade singular. De um pioneirismo que passa a ser eternizado a partir dos depoimentos e manifestações que chegaram de todo lado.
de queixas dos fornecedores, ao medo dos produtos e a dívida bilionária, erguia-se a publicação da reportagem dessa sexta.
A comunidade regional reagiu perplexa com os números e a gravidade do cenário. Despertou, na grande maioria, para a necessidade de uma intervenção na Languiru, a partir de um movimento do conselho administrativo e dos associados.
Este é um dos grandes papéis do jornalismo profissional. Dar luz aos fatos, evitar que problemas crônicos sejam empurrados para debaixo do tapete e dotar a sociedade de consciência daquilo que está sob uma mancha de nuvens escuras. Foi o que o Jornal A Hora fez na sexta-feira e continua hoje, amanhã e pelas próximas semanas. Salvar a Languiru é um papel de todos.
A direção da Cooperativa Languiru encaminhou nota acerca da reportagem publicada pelo Jornal A Hora dessa sexta-feira (leia na íntegra a nota na página 7). Ela insiste em negar o tamanho da dívida e ataca a imprensa de criar factóides. Triste e lamentável. Dirceu Bayer (foto) sabe – ou ao menos deveria saber – que o tempo se encarregará em breve de esclarecer o que neste momento ele insiste em abafar. Senão, vejamos:
- Qual é o tamanho da dívida com fornecedores dos mercados e plantas fabris? Quantos meses estão atrasados?
- Qual é o tamanho da dívida com transportadores? Qual é o risco de suspensão dos serviços por parte dos transportadores?
- Porque não foi esclarecida a saída dos principais executivosEuclides Andrade e Fabiano Leonhardt?
- Qual é o tamanho das dívidas contraídas pelos produtores em financiamentos bancários, onde está alienado patrimônio dos associados? Aliás, a maior preocupação de todas está aqui.
- Como está o estoque de produtos para os mercados e os integrados? Há risco de desabastecimento?
- Por que o presidente Dirceu Bayer não concede mais entrevista ao Grupo A Hora?
- E se os bancos não aceitarem a renegociação da dívida e nem concederem novos créditos, como fica a operação Languiru?
A biografia de Carmem serve de bússola para quem pretende fazer da vida pública uma passagem exitosa, honrosa e respeitosa. Longe de ser perfeita – afinal, ninguém o é – Carmem foi e continua sendo inspiração para muitas mulheres que hoje atuam no mundo político. Uma mulher à frente do seu tempo, que encarou sem pestanejar o machismo impetrado na política na década de 90, conquistou espaço e assumiu protagonismo num ambiente dominado por homens. Um legado para muitas gerações e principalmente, para quem acredita na política séria e autêntica.
Na política, o tempo se encarrega de fazer grandes revelações. Se me lembro da campanha eleitoral de 2020, com os sete candidatos em Estrela, vejo Felipe Diehl – que apoiava Diego de Castro - disparando fogo contra Elmar Schneider.
Pouco mais de dois anos depois, Diehl é anunciado Secretário da Fazenda no governo de Schneider, onde a solenidade de posse Para quem duvida que a campanha eleitoral de 2024 ainda não começou, é bom ficar atento aos movimentos que ocorrem pelas cidades. Estrela que o diga.
A ida de Felipe Diehl à Secretaria da Fazenda em Estrela tem viés puramente político. O discurso do deputado federal Giovane Cherini, que esteve na solenidade, não deixa dúvida: “Não tenho dúvidas que a eleição em Estrela em 2024 será de consenso”. Não é de hoje que Schneider constrói um grande acordão na política local, a exemplo do que fizera Rafael Mallmann no seu primeiro mandato e foi reeleito prefeito com ampla vantagem.
E digo mais, em se tratando de Estrela, é bom nem duvidar muito sobre esse possível consenso. Dos sete adversários de Schneider em 2020, pelo menos três já estão em seu governo.
A rádio A Hora completa, no próximo dia 24 de março, três anos de atuação. Para coroar o aniversário da 102.9, o Grupo A Hora prepara novidades em termos de produtos. Serão pelos menos três lançamentos dentro deste mês, que fortalecem e ampliam a atuação da emissora e dos demais canais do grupo na comunicação regional.
está faltando humildade e reconhecer que deve passar o bastão
rodrigomartini@grupoahora.net.br
Areportagem especial sobre o delicado momento da nossa Languiru caiu como uma bomba sobre o Vale do Taquari. O minucioso trabalho jornalístico do repórter Filipe Faleiro trouxe luz aos diferentes fatos e especulações que há muito tempo assombram os corredores da cooperativa, e também geram muito temor e incertezas entre associados, fornecedores, clientes e admiradores da empresa. Os números precisavam ser expostos para que todos os agentes – envolvidos ou não com o negócio – saibam, de fato, as razões para os recorrentes atrasos nos pagamentos, as demissões, e as prateleiras vazias nos supermercados. A partir da edição de sexta-feira do Jornal A Hora, cujo conteúdo é um exemplo de jornalismo responsável e investigativo, a mobilização para salvar a gigante Languiru ganhou corpo e o assunto chegou às mais altas instâncias do Estado. Cumprimos nosso papel
• A Associação dos Vereadores do Alto Taquari (Avat) realiza o 117º Encontro de Legislativos do Vale neste sábado, com início às 8h30min, na Casa do Morro, em Cruzeiro do Sul. Na ocasião, será oficialmente empossada a nova diretoria da entidade.
• Um curioso requerimento assinado pelo vereador Carlos Ranzi (MDB) solicita o envio de ofício à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), e também ao Ministério Público de Lajeado. Segundo o parlamentar, alguns morado-
como veículo de comunicação comprometido com o desenvolvimento regional. Agora é momento de união de esforços e renovação. Não há outro caminho.
res da Coahb Moinhos estão pagando “por um sistema de tratamento de esgoto que não está sendo utilizado”.
• Ainda na câmara de Lajeado, o vereador Vavá (MDB) protocolou novo projeto de lei para homenagear Adilvo Battisti com o Título de Cidadão Benemérito Lajeadense.
• Prefeito de Teutônia, Celso Forneck (PDT) diz que vai antecipar o retorno das férias para se dedicar ao assunto envolvendo a crise na Cooperativa Languiru. E tem gente esperando, também, posicionamento e/ou movimentos de outros agentes públicos da ci-
dade. Entre eles, o ex-prefeito Jonatan Brönstrup (PSDB), atual Chefe de Gabinete da Casa Civil do Estado.
• O governo de Estrela realizou nessa semana o primeiro encontro do Conselho do Futuro, cuja missão é traçar os objetivos e estratégias para os próximos 20 anos. Elmar Schneider recebeu os empresários Mauro dos Santos Filho, Márcio Lehnen e Maurício Rafaelli, além da gerente de negócios Agro do Sicredi, Neiva Huve Braun. E eles já definiram os quatro eixos de trabalho para apresentação de propostas: Indústria, Agronegócio, Educação e Turismo.
Em resposta a ofício encaminhado pelo vereador Heitor Hoppe (PP), a respeito das obras de ampliação do trecho urbano da ERS-130, o Executivo de Lajeado, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, comunica que as alças de acesso “estão com a base pronta e a pavimentação do lado esquerdo (sentido Arroio do Meio a Venâncio Aires) está concluída”. Os serviços são realizados e custeados pela própria administração municipal. Em troca, o governo estadual vai repassar em definitivo a valiosa área do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), localizado no centro da cidade, no entroncamento entre as avenidas Alberto Pasqualini e Benjamin Constant. O município ainda construirá uma nova sede à autarquia, no bairro Campestre.
Sobre essa troca de “favores” entre município e Daer, um fato semelhante também ocorre em Santa Cruz do Sul. Por lá, o poder público local busca retomar a posse do histórico “Palacinho”, um imóvel cedido no passado para o departamento. Trata-se de uma área de 1,7 hectare localizada ao lado do Parque da Oktoberfest. A proposta da prefeitura é pavimentar as vias de acesso ao futuro Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), e repassar o terreno utilizado hoje pelo Comando Regional da Brigada Militar. Tudo isso foi acordado. Mas o governo estadual também quer um espaço de 1,4 mil metros quadrados para construção da nova sede da 3ª Superintendência do Daer. Diante do impasse, a ideia do Executivo é copiar Lajeado e construir um novo prédio à autarquia.
O plenário da câmara de Lajeado respirou literatura na quinta-feira, durante posse da nova diretoria da Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat). O ato contou com a presença do presidente da Academia Rio-Grandense de Letras, Airton Ortiz, um ícone entre escritores e aventureiros. Sobre a Alivat, e após três mandatos consecutivos, o jornalista, vereador e escritor Deolí Gräff passou a presidência da entidade ao engenheiro e escritor Marcos Bastiani, de Muçum. Ele foi eleito na assembleia realizada em dezembro para a gestão 2023/2024. Além dos imortais, estavam presentes a vice-prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, o prefeito de Muçum, Mateus Trojan; a presidente da Avat, Daiani Maria; presidente da câmara de Lajeado, Paula Thomas; presidente da câmara de Muçum, Fábio Michelon; entre outros apreciadores da arte e da cultura.
Apresentado por
Smart Tecnologia, empresa responsável pela Smart Board 4k, que está presente nas salas de aula de diversos municípios da região, treina corpo docente para potencializar ferramenta durante as aulas
Oano letivo começou para os alunos da Rede Pública de Ensino no Vale do Taquari. E em diversas cidades da região será mais um ano em que os estudantes e professores vão interagir com a Smart Board 4K, uma tela interativa de 75 polegadas que substitui a tradicional lousa e proporciona soluções tecnológicas.
Ainda que já inserida no contexto das escolas municipais há algum tempo, o dispositivo segue desafiador para alguns professores. Por isso, a Smart Tecnologia, empresa por trás da Smart Board, oferece um completo e detalhado serviço de acompanhamento e treinamento.
Segundo Ricardo Giovanella, CEO da Smart Tecnologia, sempre que as telas são instaladas nas escolas das cidades, a empresa realiza um treinamento completo, que dura cerca de 90 minutos. “Reunimos as turmas e fazemos um check up geral da tela. O treinamento dura cerca de 90 minutos e conta com um instrutor. Quando os grupos são maiores, entre 30 e 50 professores, enviamos mais profissionais”, explica.
Para aplicar o treinamento, a equipe da Smart Tecnologia visita a cidade para
encontrar o corpo docente pessoalmente. Se há alguma necessidade especial, esse processo é feito de modo virtual. Quando as cidades são mais distantes, fazemos uma primeira etapa de forma virtual e depois, a depender da compreensão dos professores, fazemos uma visita para tirar dúvidas”, amplia Giovanella.
Durante os encontros, os instrutores focam nos aspectos técnicos que são mais utilizados pelos professores, como baixar aplicativos, mudar menu, usar o Windows ou o quadro. “Damos dicas de como usar esses instrumentos em sala de aula. É para tirar o receio de usar o equipamento e deixá-los com vontade de usar a tecnologia”, avalia.
Após esse período, a Smart Tecnologia também recebe muita demanda de dúvidas e situações cotidianas. Para colaborar e agilizar com as resoluções, a empresa mantém grupos de mensagens com as secretarias de educação e com professores indicados. “Muitos professores nos procuram e nós sempre ajudamos. O objetivo é colaborar para que os alunos possam ter a melhor experiência possível com a tecnologia”, conclui Giovanella.
• Tela interativa multitouch 4k de 75 polegadas com webcam;
• Duplo sistema operacional (Android e Windows);
• Sistema de proteção contra oscilações ou surtos na rede elétrica e wifi;
• Todas as funcionalidades e possibilidades de navegação de qualquer plataforma;
• Permite baixar apps para múltiplas funcionalidades que possibilitam um ensino interativo;
• Gerenciamento de projetos com dinamismo e interatividade na hora de apresentar conteúdos com otimização da visualização;
• Um sistema completo e fácil de instalar e gerenciar.
Em nota, presidência afirma que “medidas austeras e estratégicas estão sendo adotadas para superar momento difícil”. Também frisa que a Languiru tem sido foco de exaustivos questionamentos e divulgações excessivas em veículos de comunicação, o que prejudicaria a saúde financeira e a credibilidade da cooperativa
Asituação financeira da Languiru gera angústia na comunidade regional e provoca reação entre representantes dos produtores rurais e entre agentes públicos. Em resposta após publicação do A Hora dessa sexta-feira, a gestão da cooperativa emitiu uma nota oficial.
No material, afirma que a dívida não atinge R$ 1,8 bilhão. “(…) percebe-se claramente que se trata de uma INVERDADE, demonstrando que a publicação se baseou em interpretação oportunista e de má-fé, em desfavor da Cooperativa e seu dirigente”.
Pelos dados apresentados, a direção admite ter contraído dívidas, “visando a continuidade de suas operações”. Com os bancos, o valor bruto alcança R$ 826,8 milhões. Ao deduzir as aplicações financeiras, corresponderia a R$ 723,8 milhões em obrigações de curto e longo prazo, com paga-
2017
• No fim do ano, conselho fiscal da cooperativa pediu uma consultoria externa nas contas da gestão. Assunto ganhou proporção nas câmaras de vereadores de Westfália e de Teutônia.
2018
• Em 9 de janeiro, assembleia extraordinária decide pela destituição do Conselho Fiscal. Foram 179 votos favoráveis a saída e 110 contra.
• Em 31 de janeiro, o vice-presidente Renato Kreimeier renunciou ao cargo. Em 2016, ele e Dirceu Bayer foram reeleitos para gerir a Languiru até 2020.
2019
• Em agosto, a Languiru ficou entre as vencedoras do agronegócio. A entrega do troféu “Três Porteiras” ocorreu em cerimônia na Expointer com a presença do governador Eduardo Leite. Prêmio da Federasul adota critérios como criatividade, inovação e estratégias de negócio. A cooperativa foi condecorada pelo Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo.
Precisamos saber se esses problemas vão atingir os agricultores. Nossa preocupação é salvar o associado. Sem ele, não existe cooperativa.”
mentos previstos até 2037, diz a nota (confira a íntegra ao lado).
“Além disso, importante esclarecer que a participação da dívida líquida sobre o faturamento representa 28,7%, sendo que no ano de 2022, até o mês de novembro (mesma base), esse já somava R$ 2,5 bilhões.”
Conforme apurou o A Hora, o rombo na Languiru só com as instituições bancárias atinge R$ 826,8 milhões. Na resposta da presidência, não consta os débitos com os terceirizados, fornecedores e transportadoras. Somado isso, conforme estimativa extraoficial, se chega a ordem de R$ 1,8 bilhão.
Na tarde dessa sexta-feira, a equipe encarregada de renegociar as dívidas da Languiru com as instituições financeira apresentou a proposta para os próximos anos. A estratégia da cooperativa é tentar mais prazos dos financiamentos atuais e obter novos créditos. A partir desse encontro, se iniciam conversas individuais com cada credor.
Uma reunião entre gestores públicos da região está marcada para segunda-feira, às 8h, no gabinete do prefeito de Teutônia, Celso Forneck. O propósito, segundo o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Am-
No primeiro semestre, desregulação no mercado internacional provocado pela pandemia eleva custos de produção. Indústrias do setor de aves e suínos reduzem linhas de produção. Prejuízo à Languiru chegava a R$ 2 por quilo de frango abatido.
Em julho, Languiru anuncia entrada no mercado de carne bovina.
• Resultado do ano foi considerado o melhor da história mesmo com pandemia. O preço do milho começou a aumentar, no entanto, a cooperativa tinha em estoque e conseguiu garantir o abastecimento das propriedades.
O faturamento alcançou R$ 1,8 bilhão, um crescimento de 27,9% comparado ao ano anterior. A distribuição de sobras entre os 5,7 mil associados somou R$ 10,9 milhões.
• Ranking do Grupo Amanhã e Consultoria da PwC coloca a Languiru como 2º lugar no ranking das cooperativas gaúchas.
• Outubro. Languiru inaugura supermercado no Shopping Lajeado.
2022
• Projeção para o ano está em desenvolver produtos com mais valor agregado. Inovar com a linha gourmet e estancar o prejuízo. Setor de aves atinge 28,6% do faturamento.
Para o ano, investimento previsto de R$ 125 milhões, com ampliação do parque produtivo, abertura de supermercados e restaurantes na região.
• Dezembro. Em assembleia na Amvat, o presidente Dirceu Bayer apresenta dados preocupantes sobre a situação da cooperativa. Alerta para demissões e risco de fechar as portas.
Um dia depois, cooperativa assume silos no porto de Estrela para estoque de grãos.
2023
Janeiro. Presidente apresenta situação financeira para associados. E afirma que a partir de março cooperativa começa a reverter dificuldades.
vat) e prefeito de Estrela, Elmar Schneider, é organizar ações das autoridades públicas para evitar o desmantelamento do quadro de associados e saber quais os riscos dos produtores terem perdas financeiras.
“O quadro nos preocupa, pois se trata de uma cooperativa fundamental para a nossa região, tanto na área econômica quanto social. Precisamos saber se esses problemas vão atingir os agricultores. Nossa preocupação é salvar o associado. Sem ele, não existe cooperativa”, diz Schneider.
Na avaliação dele, diante das incertezas quanto o futuro da Languiru, cria-se um movimento que pode
fragilizar o quadro associativo. “Se os produtores começarem a sair, será mais difícil de se recuperar.”
Para Schneider, o conselho administrativo deve chamar uma assembleia extraordinária para apresentar os dados e avaliar os próximos passos de continuidade ou não da atual gestão. O próximo encontro de associados está marcado para 30 de março.
Deputado federal em quarto mandato e integrante da maior bancada da Câmara dos Deputados, Giovani Cherini (PL) entende que a primeira saída para a Languiru superar a crise é o afastamento da atual diretoria. Ele esteve em Estrela, onde acompanhou a posse da cunhada, Renata Cherini, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, e repercutiu o assunto.
Com atuação baseada na defesa do cooperativismo e experiência no setor, o parlamentar avalia que a situação da Languiru ocorre, sobretudo, por falta de gestão transparente com os associados. Por isso, defende que um novo grupo assuma a cooperativa, com novos propósitos e amplo apoio externo.
“Com apoio da Ocergs, da Fecoagro, dos prefeitos e lideranças regionais a esse grupo novo, separando a dívida e mantendo associados num outro grupo, é possível evitar que a Languiru entre em liquidação. Se isso ocorrer, o prejuízo é fatal aos associados. Não adianta fugir agora. Se fugir, vai pagar a conta. Se não fugir, a conta é viável”, pondera.
Apesar do montante expressivo de dívidas – que giram na casa de R$ 1,8 bilhão –, Cherini acredita
que o montante não é “assustador” e que a Languiru tem a capacidade de dar a volta por cima. Porém, precisa agir o quanto antes.
“É preciso tomar medidas urgentes. Não pode continuar na mesma linha, com a mesma direção, fazendo as mesmas coisas. Tem que haver mudança de pensamento, com mais transparência nas atitudes e ações. Não adianta apenas investir, investir e investir, quando não há a necessidade disso”.
A situação da Languiru ecoa também em Porto Alegre. Surpreso com as proporções tomadas pela crise, o deputado estadual Airton Artus (PDT) vai aproveitar a agenda com o vice-governador Gabriel Souza para abordar o drama da cooperativa. O encontro ocorre na próxima segunda-feira, 6, às 11h30min.
“Eu já tinha essa audiência con-
firmada com ele. Estou incluindo esse assunto, pois tomou uma proporção muito grande. Pegou todo mundo de surpresa, pelo tamanho do rombo, e é uma questão urgente a ser resolvida. Torcemos para que um mínimo de produtores rurais seja prejudicado”, afirma.
Na terça-feira, 7, em Santa Cruz do Sul, Artus também pretende conversar com Eduardo Leite a respeito da Languiru. O governador participará de reunião-almoço no município do Vale do Rio Pardo. Desdobramentos também devem ocorrer na reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, da Assembleia Legislativa. Artus entende que, primeiro, é necessário fazer um diagnóstico completo da crise, até para evitar um efeito cascata. Depois, avaliar o que levou a Languiru à beira do colapso. “Sabemos que uma das causas é o preço dos insumos. Isso também influencia. Mas é um setor que vinha pujante até pouco tempo. Tem que entender se foi um fato isolado ou se pode contaminar o setor”.
O Conselho de Administração da Cooperativa Languiru Ltda vem a público manifestar-se quanto às últimas publicações, na mídia regional, as quais objetivaram não informar, mas sim prejudicar deliberadamente a imagem de uma Cooperativa que há 67 anos vem contribuindo decisiva e especialmente com desenvolvimento do Vale do Taquari, contemplando seus associados, empregados, terceiros e comunidade em geral. Informamos que documentos prévios, realizados por terceiros, para fins específicos de uma instituição financeira, os quais foram encaminhados unicamente para algumas Instituições Financeiras, foram disseminados e divulgados, sem autorização, em mídias (falada, escrita e digital), causando um enorme prejuízo à imagem da Cooperativa Languiru. O conteúdo do referido estudo foi divulgado fora do contexto em que foi produzido, gerando interpretações maldosas e distorcidas. É público e notório que a Cooperativa Languiru, assim como muitas outras empresas, está atravessando momentos de dificuldades financeiras, o que já foi amplamente compartilhado com seus associados e comunidade (inclusive em reunião da AMVAT), não podendo se falar em falta de transparência, muito menos de um fato novo. Visando a superação de tal momento, medidas austeras e estratégicas estão sendo adotadas para que a Cooperativa possa atravessar mais este momento. Entretanto, ao contrário do que ocorre com outras empresas, que também estão passando por dificuldades financeiras, somente a Languiru está sendo foco de exaustivos questionamentos e divulgações excessivas pela imprensa, o que acaba prejudicando e comprometendo a saúde financeira e a credibilidade da Cooperativa Languiru. De fato, a Languiru contraiu dívidas, assim como tantas outras, visando a continuidade de suas operações. Referente as dívidas, posição 30/11/2022 (base utilizada pela imprensa), essas atingiam o montante de R$ 826,8 milhões (dívida bruta), porém, o montante líquido (deduzido de suas aplicações financeiras) correspondia a R$ 723,8 milhões, em obrigações classificadas em curto e longo prazos (estendendo-se as de longo prazo até o ano 2037). Além disso, importante esclarecer que a participação da dívida líquida sobre o faturamento representa 28,7%, sendo que no ano de 2022, até o mês de novembro (mesma base), esse já somava R$ 2,5 bilhões. Sobre o montante da dívida publicado, que supostamente se aproximaria a R$ 1,8 bi, percebe-se claramente que se trata de uma INVERDADE, demonstrando que a publicação se baseou em interpretação oportunista e de má-fé, em desfavor da Cooperativa e seu dirigente.
Feitas essas colocações, o Conselho de Administração alerta sobre a importância da análise acerca das informações e números divulgados pela imprensa regional. O Relatório divulgado trata-se de um material prévio (objeto de análise específica por empresa terceira, contratada por uma Instituição Financeira), tendo a divulgação pela mídia regional ocorrido “fora de contexto”.
Em uma sociedade em que todos têm o mesmo objetivo, o fortalecimento e a união de esforços faz com que seja possível superar toda e qualquer crise. É preciso nos darmos as mãos para que juntos, mais uma vez, associados, empregados, prestadores de serviços e terceiros em geral, possamos fazer com que a Languiru continue sendo referência na agregação de valor aos produtos oriundos de propriedades rurais de seus associados, estimulando o empreendedorismo, a inovação, a melhoria contínua e o respeito à tradição da Cooperativa, oferecendo alimentos e serviços de qualidade à sociedade. Mais informações serão prestadas, aos associados, na Assembleia Geral, a ocorrer em 30/03/2023.
Teutônia/RS, 03 de março de 2023.
Dirceu Bayer PresidenteContrato de concessão da BR386 será revisado no próximo ano, o que possibilita inclusão de novas intervenções no trecho. Elevação abaixo da ponte seca é demandada por entidades e município por conta das cheias
Mateus Souza
mateus@grupoahora.net.br
LAJEADO
Se depender da vontade da CCR ViaSul, a elevação do trecho da rua Bento Rosa, que passa sob a ponte seca da BR-386, tende a ser executada. A obra poderá ser incluída no plano de intervenções na rodovia a partir de 2024, quando a concessão completa cinco anos. A modificação é demandada por entidades e também pelo Executivo municipal.
Em entrevista à Rádio A Hora 102,9, o coordenador de engenharia da CCR ViaSul, Fábio Hirsch, comenta que a demanda é de conhecimento da concessionária e que há um trabalho em andamento com o município para buscar uma solução ao local. O objetivo é minimizar prejuízos em decorrência de possíveis enchentes do rio Taquari, com o aumento da cota 22 para 24.
“Houve uma vistoria recentemente da ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) no local, com a presença da prefeitura. Eles avaliaram e o município encaminhou o projeto. Precisa agora do aval deles”, salienta Hirsch. Ele esclarece que, qualquer obra executada dentro da faixa de domínio federal, além da aprovação da concessionária, precisa do aceite da agência reguladora. Hirsch ressalta que existe uma altura disponível entre o pavimento na rotatória e as vigas da ponte, o que possibilitaria a elevação. “É um acesso que alaga com facilidade e causa transtornos. Estamos trabalhando internamente para ver o andamento do projeto e as condições técnicas. O Executivo de Lajeado tem sido bem atuante nisso. Agora tende a andar mais
para um caminho técnico”. Na próxima quarta-feira, 8, o Conselho de Usuários da rodovia se reúne em Porto Alegre, na sede da CCR ViaSul, para debater a inclusão de mais obras. A região será representada por Ivandro Rosa, indicado pelo Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat). A cada cinco anos, o contrato de concessão passa por revisão.
Há duas semanas, dois episódios de chuva intensa resultaram em alagamentos na 386, nas imediações das Bebidas Fruki.
A situação causou transtornos a quem trafegava pela rodovia e gerou críticas de usuários e também de empresas lindeiras ao trecho. Sobre isso, Hirsch comenta que a CCR têm monitorado o Arroio do Engenho ao longo da obra.
“Na galeria de drenagem há duas adutoras, e a Corsan pretendem remanejá-las com um método não destrutivo, passando por debaixo da estrada. Ainda estamos avaliando com o Executivo todo o trânsito do Arroio do Engenho. Essas duas chuvas foram fora da curva, e a Décio Martins Costa, onde o arroio desemboca, tem que ser tratada em conjunto para atuar nesse local”.
A CCR ViaSul considera 50% pronta a obra da ampliação da capacidade de tráfego entre Lajeado e Estrela da BR-386. São 10,2 quilômetros de faixas adicionais a serem construídas, em ambos os sentidos. Hirsch lembra que o prazo para conclusão dos trabalhos é para fevereiro de 2024.
“Alcançamos metade dela, que é principalmente o trecho entre a ERS-130 e a Bento Rosa. Agora já entramos no trecho de Estrela, com obras no trevo principal. E também estamos avançando na obra da interseção em Colinas, que possibilita todos os movimentos naquele local”, frisa.
Muitos vão rememorar como Dona Carmen, outros como Tia Carmen ou Carminha.
Muitos vão rememorar a integridade pessoal e a merecida respeitabilidade durante a vida pública, outros pelo amor e doçura na vida privada.
Quem teve a grata satisfação de conviver mais de perto, com certeza, vai lembrar de todas essas qualidades.
Pra mim, resta lembrar com gratidão os ensinamentos recebidos, as muitas alegrias e também algumas cicatrizes de batalhas compartilhadas.
Foi triste e repentino, mas resta o consolo de seu passamento ter acontecido num local que lhe era tão prazeroso e junto de pessoas
Boa iniciativa da E-Log em aproveitar esse belo espaço físico da área portuária de Estrela entre o rio Taquari, o Arroio Boa Vista e a BR-386. Ainda mais com a implantação do novo acesso e alças de retorno junto à RS 129. É área nobre para empreendimentos, que ficou esquecida por muito tempo, mas que agora está ¨mostrando a cara¨. A propósito: o outro ¨naco¨ que fica entre a frente da BR e o arroio também vai crescer muito na parada, assim como as áreas do lado ¨de lá¨, no Bairro São José.
muito queridas. Deixo aqui registrado um forte e fraterno abraço a todos os familiares e um grande beijo no coração da Carmen. Esteja onde estiver, certamente será sob a proteção e as bênçãos do Criador, porque fez por merecer.
Há pessoas e circunstâncias na vida da gente que o tempo e o vento não apagam. Nem a pau!
Determinados municípios, a maioria de pequeno porte, recebem um baita retorno de impostos por conta de alguma obra relevante pública ou privada implantada em seu território, muitas vezes sem a mínima participação da municipalidade específica. Simplesmente ¨caiu do céu¨, como diz o ditado popular.
Aconteceu com distritos industriais implantados pelos governos federais em tempos idos, hidrelétricas e termoelétricas, plataformas de exploração de petróleo em alto mar, refinarias e pólos petroquímicos, exploração e processamento de minérios, e por aí a fora.
Municípios, às vezes anteriormente meio que ¨perdidos no
“Antes de curar alguém, pergunta-lhe se está disposto a desistir das coisas que o zeram adoecer” Hipócrates
mato¨, em poucos anos viraram palco de acirradas disputas político-partidárias, por conta de determinadas verbas orçamentárias. A lei define alguns parâmetros básicos e os casos omissos são resolvidos no tapa, como diz o meu Cumpádi Belarmino.
Mas cabe destacar o bom exemplo das concessões rodoviárias, inclusive por aqui. Os recursos oriundos dos impostos arrecadados são distribuídos regionalmente e não concentrados nos municípios específicos onde estão localizadas as praças de pedágio.
Pelo que sei a distribuição é de acordo e proporcionalmente à extensão dos respectivos trechos de rodovia que cruzam cada território municipal.
E falando em novos caminhos, tomara que a municipalização da Transantarita avance, inclusive com uma possível conexão direta com a Rota do Sol.
Durante a corrida espacial disputada no taco a taco por russos e norte-americanos, cada avanço tecnológico era um quebra-cabeças, mas importante pra ficar na dianteira. Uma das dificuldades era encontrar um equipamento que pudesse ser usado para fazer registros escritos também em gravidade zero, coisa difícil de fazer com as então sofisticadas canetas-tinteiro.
Os americanos passaram a usar as novíssimas e práticas canetas esferográficas. Os russos usavam o velho e confiável lápis. Ás vezes basta fazer o simples bem feito.
O neto perguntou:
- Vô, tu sabe porque o Urso Polar, apesar de ser forte, rápido e carnívoro não caça pinguins? Pensei, pensei e fiquei ¨boiando¨.
- Interessante, é mesmo, por que será?
- É porque eles vivem no polo norte e os pinguins no polo sul! Placar final: Neto 1 x 0 Vô.
Em 1930, lideranças de Lajeado iniciaram a discussão para fundar um hospital na cidade. A maior dificuldade da época era conciliar os interesses de católicos e protestantes. Superados os entraves, o hospital abriria suas portas em 1933. Noventa anos depois temos tempos difíceis para os hospitais. A Covid-19 colocou hospitais de todo mundo à prova em uma pressão sem precedentes nos sistemas de saúde. Lajeado foi a 23ª cidade do estado em casos confirmados, mas, nos primeiros meses da pandemia, fomos por meses a cidade com maior número de casos no estado e estivemos entre as dez mais do Brasil. Foram meses assustadores, mas que encontraram o hospital preparado para sua missão de salvar vidas. Tanto que a mortalidade por Covid em Lajeado foi a 228ª no estado. Entre as grandes cidades com grandes hospitais do estado, apenas Erechim teve resultados melhores. Para complicar, saímos da pandemia com hospitais lidando com custos crescentes e financiamento insuficiente especialmente para as instituições que atendem ao SUS.
Mas nem tudo são lágrimas. As iniciativas da última década envolvendo acreditação e integração da educação com a assistência tanto na graduação médica em parceria com a Univates, bem como nas residências médicas e multiprofissionais, começaram a colher os frutos. Dentre eles, o reconhecimento dessas melhorias e mudanças no ranking “World’s Best Hospitals” 2023 da revista NewsWeek, que lista os melhores hospitais de 28 países.
Esse ranking foi baseado em quatro fontes de dados:
1- especialistas médicos foram convidados a participar da pesquisa, sendo que não foram permitidas recomendações para o próprio empregador/hospital.
2- Resultados de pesquisas de experiência do paciente. Exemplos de tópicos de pesquisa incluem: satisfação geral com o hospital, recomendação do hospital e satisfação com o atendimento médico.
3- Métricas de qualidade hospitalar, por exemplo, dados sobre a qualidade do tratamento e medidas de higiene.
4- Pesquisa de implementação de PROMs, que são definidos como questionários padronizados e validados preenchidos por pacientes, para medir a percepção de seu bem-estar funcional e qualidade de vida. No RS, apenas dois hospitais, entre eles o HBB, já utilizam PROMS. No país, são quinze hospitais ao todo.
O número de hospitais premiados em cada país varia de acordo com o número de hospitais e a disponibilidade de dados no respectivo país. Os EUA tiveram o maior número de hospitais premiados com 420, enquanto Israel e Cingapura foram representados com 10 hospitais cada. No Brasil, foram 113 os hospitais selecionados.
Entre eles, pela terceira vez seguida, o HBB consta do ranking estando na posição 91 do Brasil e 12 do RS. Nosso estado possui hospitais premiados em apenas 4 cidades: Porto Alegre, Caxias do Sul e Lajeado. Entre as cidades com menos de 100.000 habitantes,o Hospital Bruno Born aparece sozinho. Tal resultado não significa perfeição, mas indica reconhecimento ao trabalho de centenas de instituições que tentam unir ciência, técnica, segurança e humanidade para seus pacientes.
A vontade de empreender no ramo do turismo e a percepção da falta de roteiros voltados ao povo negro motivaram a advogada Miriam
Santiago Krindges a reformatar uma atividade tradicional. O
Sítio Rosa do Vale chama a atenção dos visitantes por trocar a gaita italiana por samba na hora de produzir o vinho
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net
POÇO DAS ANTAS
“Como ninguém fez isso antes?”, foi o que pensou a advogada paulista Miriam Santiago Krindges quando teve a ideia da Pisa da Uva com Samba. A atração troca a gaita italiana pelo cavaquinho e tamborim e tem chamado atenção dos interessados pela história do povo negro.
Empreendimento recente, o Sítio Rosa do Vale, comandado por Miriam, fica em Poço das Antas, na localidade de Boa Vista. A primeira Pisa da Uva com Samba
ocorreu em janeiro, mas a ideia já existia há tempos. Foi no fim de 2021 que ela e o marido Irani encontraram em Curitiba a inspiração para dar uma nova vida à propriedade da família, como o casarão construído em 1912.
A proposta era transformar o local em uma pousada e expandir as pequenas produções de geleias e vinho, que já aconteciam em pequena escala e de forma artesanal. Os planos de negócio começaram a surgir quando Miriam deixou de atuar como advogada para estar mais perto da filha de três anos.
Trabalhar em casa parecia uma boa alternativa. Assim, Miriam procurou a Emater e passou a integrar o programa Acelera Turismo, no começo de 2022. No entanto, a família não conseguiu
o financiamento necessário para dar início às reformas do casarão e expansão das produções artesanais.
“Como o turismo é muito incipiente aqui, eu percebo que as pessoas não acreditavam muito na gente. Diziam que não tínhamos movimento suficiente”, lembra Miriam. A falta de incentivo não a fez desistir. Foi preciso apenas mudar os planos.
Ainda no ano passado, Miriam teve a ideia de promover eventos para a pisa da uva, com o objetivo de movimentar o novo local. Também faz parte do plano manter a produção de geleias, para
A cidade é mais conhecida pelo consumo de chope do que de vinho, o que torna o empreendimento de Miriam ainda mais incomum. Segundo conta a advogada, há mais de 30 anos o pai de Irani enfrentou uma estiagem grande e resolveu diversificar a produção. Hoje a propriedade produz uva, figo, pitaya e bergamota.
O vinho é feito por Irani com as uvas do parreiral de 1,7 hectares.
No princípio, a produção era para consumo próprio. Aos poucos, amigos começaram a
provar a bebida e fazer encomendas. Agora, a família estuda os novos rótulos para o produto e busca profissionalizar a produção. Por enquanto, os produtos do Sítio Rosa do Vale só pode ser consumida no local ou em feiras.
Roselaine Rosa é a sommelier que acompanha Miriam durante a pisa da uva e explica que o vinho produzido na propriedade é feito a partir da uva bordô, niágara rosa e isabel. “Um vinho clássico colonial, de mesa”.
participar de feiras e divulgar o empreendimento.
Nesse tempo, a advogada conheceu Silvana Aluá, paulista idealizadora da Confraria das Pretas, iniciativa que busca reunir negras para experienciar bons vinhos. A rede de incentivo e estudos expandiu, e a moradora de Poço das Antas chegou até a professora, historiadora, geógrafa e especialista em Relações Étnicos Raciais, Mônica Faria.
Foi com essas orientações que Miriam compreendeu a relação do povo negro com a produção de vinho. Aí, a pisa da uva ganhou uma característica nova e inédita: o samba.
Desde o início a ideia se mostrou inovadora. Em meio a todos os cursos de qualificação no turismo e assessoria de Mônica e Silvana, a advogada percebeu que não existia preocupação em criar produtos turísticos que contas-
A primeira Pisa da Uva com Samba ocorreu em janeiro.
O último evento foi no sábado, 26.
O próximo está marcado para os dias 25 e 26 de março
sem a história das pessoas negras e indígenas.
“Isso começou a me incomodar. Fiquei pensando que eu gosto de ir em um lugar e participar do kerb, da october, mas eu também quero participar de outras coisas, de coisas diferentes. E aqui só tem isso”, explica.
Foi então que o termo “afroturismo” se tornou central na consolidação do negócio. Apesar da resistência da população à novidade, Miriam não desistiu de investir no negócio. O primeiro teste do evento ocorreu dia 14 de janeiro. Os comentários positivos dos participantes foi o que alimentou a coragem que ela precisava para organizar a segunda edição, que ocorreu sábado, 26. Dessa vez, o deputado Matheus Gomes participou e publicou um vídeo nas redes sociais. O material viralizou. Em menos de 24h, Miriam percebeu o aumento de mais de 1,5 mil seguidores no Instagram do Sítio Rosa do Vale.
Novos eventos de Pisa da Uva com Samba devem ocorrer nos dias 25 e 26 de março. O sucesso do último evento foi tanto, que o dia 25 já está fechado para uma excursão de Porto Alegre. Cada evento pode receber até 30 pessoas e custa R$200.
A programação de 26 de março começa às 16h, terá passeio de trator até o parreiral onde será feita a Pisa da Uva com música ao
- Colheita das uvas;
- Esmagamento;
- Fermentação do vinho por dias;
- Separação do líquido e trasfega - Após a fermentação alcoólica, resíduos sólidos, matéria orgânica, bactérias e leveduras se depositam no fundo do tanque. No Sítio Rosa do Vale a trasfega é feita três vezes;
A história do povo negro com a produção de vinho é antiga. Conforme Mônica Faria, especialista em Relações Étnicos Raciais, nas paredes das Merkus, ou Pirâmides do Egito, está gravado todo processo de vinificação, desde a plantação das uvas, a seleção, a pisa e o engarrafamento.
“Na segunda década do século 20 foi descoberta a tumba do faraó menino conhecido como Tutankamon
Fiquei pensando que eu gosto de ir em um lugar e participar do kerb, da october, mas eu também quero participar de outras coisas, de coisas diferentes”
vivo. Haverá também degustação de vinhos e espumantes, além da mesa com aperitivos com pão, cuca, bolinho de batata, linguiça, geleias, biscoito de polvilho, conservas, uva e figo. A atração do dia é o grupo de pagode Ousadia Pura.
Uma agroindústria está em construção na propriedade. Ali serão produzidas as geleias, que aproveitam o plantio de figo, uva e bergamota. Agora, a família se prepara também para construir ambientes de contemplação junto ao parreiral. Conforme Miriam, cestas de piquenique também já foram encomendadas para serem consumidas no local.
O evento Pisa da Uva com Samba inclui também passeio de trator, contemplação da vista do alto do parreiral e café colonial
- Clarificação e estabilização - Processos em que removem-se componentes do vinho artesanal que podem deixá-lo turvo;
- Amadurecimento;
- Engarrafamento - Os vinhos são engarrafados e deixados em repouso até estarem prontos para comercialização.
e ao redor do sarcófago estavam três ânforas (vasos) com vinhos diferentes: tinto, branco e shadeh. O que comprova que a cultura do Irep (o vinho) como conhecemos hoje, é a mesma praticada pelos africanos keméticos há milhares e milhares de anos atrás”, conta. Os keméticos surgiram no final do período paleolítico, com a movimentação de vários grupos que, devido à desertificação do Saara e
o clima árido do Norte da África, se mudaram para o Vale do Nilo. Esse povo vivia em várias comunidades agrícolas ao redor do Rio Nilo. “Se trata de uma memória ancestral. Unir pessoas para produzir vinho, somado ao som do tambor, duas ações genuinamente africanas. Um marco na história demonstra a resiliência típica de um povo que apesar de todas as mazelas impostas não se abate e se recria”.
“Se trata de uma memória ancestral. Unir pessoas para produzir vinho, somado ao som do tambor, duas ações genuinamente africanas”
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Venha para a Acil! Sua presença é fundamental para vencermos em todos os cenários!
Nossa união é a nossa força!
Graciela Ethel Black Presidente da AcilA primeira reunião-almoço de 2023 da Acil acontece na próxima quarta-feira (08). A partir das 11h30min, as secretárias estaduais, Marjorie Kauffmann e Simone Stülp falam sobre “As mulheres à frente do governo e os desafios da carreira”. As inscrições estão abertas no site acilajeado.org.br
As reuniões-almoço de 2023 da Acil contam com o patrocínio de:
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE)
• Cooperativa Certel
• Excellence Garçons
• Fruki Bebidas
• Grupo Independente
Imojel Construtora e Incorporadora
• Kappel Imóveis
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• Rhodoss Implementos Rodoviários
Sicredi Integração RS/MG
Supermercado STR Lajeado
• Tecnosom Sonorização
• Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo
ACIL - Associação Comercial e Industrial de Lajeado
Rua Silva Jardim, 96 - 95900-138
Lajeado/RS - 51 3011-6900 acilajeado.org.br
Colegas e amigos se despediram de Neidemar Fachinetto. Promotor assumirá função na subprocuradoria de Gestão Estratégica do Ministério Público
VALE DO TAQUARI
Asemana de despedida do trabalho no Ministério Público (MP) de Lajeado foi dedicada a relembrar momentos marcantes da atuação de Neidemar Fachinetto. Após 23 anos e 11 meses, o promotor de Justiça deixa a comarca para atuar em Porto Alegre, na Procuradoria-Geral de Justiça, no setor de Gestão Estratégica.
As homenagens começaram na quinta-feira, com líderes comunitários, promotores, integrantes do judiciário, autoridades públicas, familiares e amigos. Na sexta-feira, a manhã foi dedicada para uma comemoração com toda a equipe da promotoria.
Colegas relembraram momentos marcantes, desde a atuação em iniciativas voluntárias, como na coordenação do Programa Vida+Viva Sem Álcool, até fatos desafiadores, passando por histórias curiosas e engraçadas. “Estar com o Fachinetto sempre foi uma aventura”, brinca o promotor Sérgio Diefenbach.
Nas mais de duas décadas, o promotor atuou na promotoria de Meio Ambiente, Infância e Juventude, Criminal e Eleitoral. Entre os casos atendidos, desenvolveu medidas de combate a poluição sonora na área central, atuou na implantação do sistema de licenciamento, que tornou mais ágil as liberações para instalação de empresas em Lajeado, além de ter sido um dos criadores do Fórum Municipal de Enfrentamento à Drogadição no início dos anos 2000, período em que a alta no consumo de crack preocupava autoridades locais.
Nascido em Campo Novo e criado em Ijuí, Neidemar Fachinetto, é formado em Direito, especialista em Direito da Criança e do Adolescente, pela Escola Superior do Ministério Público. Ingressou na promotoria de Horizontina em 1993. Nessa sexta-feira, 3, completou 30 anos como promotor de Justiça do MP gaúcho.
A Hora – Como pode resumir quase 24 anos de atuação em Lajeado e no Vale?
Neidemar Fachinetto – Antes de tudo me sinto feliz e gratificado. De ter tantas pessoas importantes na minha vida profissional e pessoal comigo neste momento (durante a homenagem com a equipe, nessa sexta-feira). Não sei se sou merecedor de tamanha deferência e homenagens. Em todos esses anos, sempre procurei fazer a minha entrega com o máximo de dedicação. Por vezes até superando minha capacidade. Esperto ter contribuído, tanto no atendimento à população quanto com ações comunitárias, que até hoje continuam.
É o caso da Alsepro (Associação Pró-Segurança Pública), da interlocução com o Judiciário, com o Executivo municipal, com grupos de apoio. Busquei nortear meu trabalho, muito pela própria função institucional, mas também de cuidados com a comunidade para termos uma cidade e região cada vez melhor. Me despeço de Lajeado em definitivo e segunda-feira já assumo uma nova função. Sou
muito grato a tudo que vivi aqui. Vou continuar próximo ao Vale do Taquari. Continuar como conselheiro do Lajeadense, sempre com um canal ligado com essa região e essa cidade.
– O Vida+Viva sem Álcool é um dos marcos de ação comunitária e sempre teve no senhor uma referência. Como fica?
Fachinetto – O programa continua. Inclusive passamos por um momento muito bonito, de expansão regional. Vamos chegar em Estrela, Cruzeiro do Sul e Arvorezinha. Agora, eu estando em Porto Alegre, pretendo ajudar a tornar o Vida+Viva uma iniciativa em todo o nosso estado. Quero levar esse programa como referência.
– Quais serão os desafios na Procuradoria-Geral de Justiça?
Fachinetto – Primeiro penso ser um reconhecimento pelos 30 anos de atuação como promotor. Acredito que isso me dá experiência de saber sobre a atividade fim do Ministério Público, de como é a relação do promotor com a comunidade.
Vou trabalhar na subprocuradoria de Gestão Estratégica. Fui convidado para implantar um novo sistema de governança, de como o MP toma as decisões que impactam no serviço à comunidade. Com um objetivo de ser mais ágil, célere e com melhores resultados. Temos uma forma de administrar e precisamos dar a velocidade que a sociedade demanda.
“Temos uma forma de administrar e precisamos dar a velocidade que a sociedade demanda”
NEIDEMAR FACHINETTO • promotor de Justiça
FUTEBOL AMADOR
SÁBADO
Boqueirão do Leão – 3ª rodada Esportivo x Grêmio 5 de Junho
Copa Serrana – 5ª rodada Fluminense x AERT
Avante x River Plate
DOMINGO
Copa Integração – 2ª rodada União x EC Poço das Antas
Atlético Gaúcho x 11 Amigos Juventude x Esperança
Bom Retiro do Sul – 2ª rodada Bragantino x Rudibar
Travesseiro – 2ª rodada
GE União x Ser Cultural
Juventude x Travesseirense
Boqueirão do Leão – 4ª rodada Internacional x São José
Arroio do Meio – 4ª rodada Veterano
Rui Barbosa x Passo do Corvo Guarani x Forquetense União x Cruzeiro
Titular/Aspirante
Rui Barbosa x Esperança
Palmense x Forquetense
Associação Haitiana x Cruzeiro
Nova Bréscia – 4ª rodada Cristal x Canarinho
Imigrante x Atlético Caçadorense
Copa Serrana – 5ª rodada
Santo Antônio x São Luiz
Juventude x Duvidosa
Jogo entre Rui
Barbosa e Esperança, pelo municipal de Arroio do Meio, será transmitido pelo
Grupo A Hora
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.brOfim de semana do esporte amador do Vale será marcado pelos clássicos municipais de Arroio do Meio e Travesseiro. No total, entre sábado e domingo serão disputados 45 partidas em nove competições.
Em Arroio do Meio, jogo que o Grupo A Hora transmite a partir das 15h em live no Youtube e no dial
FUTEBOL 7
102.9 FM, é o clássico do Bairro Rui Barbosa, entre Rui Barbosa e Esperança. Separados por um ponto na tabela de classificação, o perdedor corre sério risco de ficar de fora da seminal da categoria titular.
Já em Travesseiro, Ser Juventude e CE Travesseirense fazem o clássico do Centro. O jogo ocorre na sede do Juventude. Enquanto que o Travesseirense pode se isolar na liderança, o Juventude busca a primeira vitória para não se distan-
ciar das primeiras colocações.
Em Progresso a comunidade de Xaxim recebe os jogos da última rodada da fase classificatória e vão definir os classificados para a próxima fase. Os olhares se voltam para o último jogo, onde o Sempre Unidos necessita da vitória para seguir na briga por uma vaga no mata-mata.
25 de Julho x Assespe
Roca Sales – 6ª rodada Serrinha
Esperança x Botafogo
Amigos da Serrinha x Copalto
Linha Júlio de Castilhos
Juventude Encruzilhada x Real Lions
XV de Novembro x Juventude Parobé
Progresso – última rodada Achados e Perdidos x Internacional Sempre Unidos x Cruzeiro
Jogos ocorrem no Camping do Germano, com
início às 13h
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Se as condições climáticas permitirem, o Camping do Germano, em Linha Perau, Marques de Souza, recebe neste sábado as partidas semifinais das categorias livre e sub-21 do Intercamping. O primeiro compromisso é
pelo sub-21. Onde o Falência aposta no entrosamento da equipe para buscar uma vaga na decisão. Logo após, o Os Guri da 24 duela com o Assombrados, também pela categoria.
Os primeiros duelos são pela série Prata da categoria livre. O Arranca Toco encara o Arroio do Ouro e Os Guris da 24 enfrenta o VC Amigos.
A rodada fecha com o Uninter/ Borracharia do Naco, que tenta chegar pela segunda vez seguida na final da série Ouro. O adversário é o Real Matismo. Logo após o Fontoura Xavier encara o Galatassarafo.
13h -
Lendas / Unninter x Falência
13h50minOs Guri da 24 x Assombrados
14h40min -
Arranca Toco x Arroio do Ouro
15h30min -
Vc Amigos x Os Guri da 24
16h20min -
Uninter / Borr. do Naco x Real Matismo
17h10minFontoura Xavier x Galatassarafo
NOVIDADE EM 2023
Amenos de 15 dias para a primeira etapa, o Circuito dos Vales/ Uninter apresentou as camisetas gold e a da 1ª etapa. A primeira prova será em Arroio do Meio, no dia 19 de março, a partir das 7h.
Diferente dos outros anos, o evento inovou e criou um espaço vip. Apenas quem adquirir o combo e tiver usando a camiseta gold poderá entrar no espaço que terá massagistas e produtos exclusivos de patrocinadores.
A camiseta para as cinco etapas é produzida com dry fit perfurado, um material que se diferencia pela ótima relação de conforto e durabilidade, pois para essa temporada a comissão organizadora pensou em trazer um material leve e confortável, para não atrapalhar o desempenho dos atletas; também um material que esteja em perfeitas condições durante todo o ano. O tecido é diferente das camisetas
- Cinco etapas
- Cinco modalidades: corrida, caminhada, ciclismo, kangoo e kids;
- Seis cidades: Arroio do Meio, Estrela, Lajeado, Travesseiro, Marques de Souza e Teutônia
utilizadas em 2022, que eram produzidas com poliamida.
Além disso, a camiseta gold terá detalhes exclusivos, como o escudo na altura do peito com um estrela no centro. O mesmo desenho de estrela se formará no centro da mandala ao fim do Circuito para os
pas. Quem não comprou o combo e quer adquirir a camiseta, ela estará a venda no dia da prova por R$ 80.
O combo que dá acesso ao espaço vip e a camiseta especial para as cinco etapas deve mudar de valor na próxima semana, pois restam poucas unidades do 2º lote. Após a mudança, interessados em participar nas provas de corrida, ciclismo e kangoo pagarão R$ 240, o que representa R$ 58 por etapa. Já a caminhada e kids deve chegar em R$ 120, R$ 28 por etapa. Quem deseja participar apenas da prova de Arroio do Meio paga R$ 70 (corrida, ciclismo e kangoo) e R$ 35 (caminhada e kids);
Quem adquiriu o combo e deseja também ter a camiseta da etapa (foto) paga R$ 28. Interessados devem reservar no whatsapp 051 9 8651-0980 ou no @circuito_dos_vales no Instagram.
nizadora da equipe I Love Sports, destaca que foram as amigas que a levaram para o evento e que hoje faz questão de levar mais pessoas para as provas.
- Mais de mil atletas por etapa; Camisa de 2023 será para as cinco etapas e dará acesso à uma área vip
A largada e chegada das provas de corrida e caminhada será na Rua Coberta e segue em direção ao Bairro Aimoré e São Caetano. Já o ciclismo com distâncias de
15 e 30km seguem pelo Bairro Aimoré. A distância menor passará por São Caetano, Passo do Corvo e costeará o Rio Taquari. Já a distância maior passará pelas belas paisagens do Morro São José.
Desde 2016, Dani Bender participa do Circuito dos Vales. Orga-
Mesmo lesionada, adquiriu o combo e vai participar de todas as etapas do Circuito dos Vales na modalidade corrida 3km. “Sinto que faço parte da história do evento. É um evento que leva o nome de nossa região para outras partes do Estado.”
Para ela, o ano de 2018 foi o mais marcante, principalmente a última etapa que ocorreu durante a Expovale. Na ocasião, a equipe I Love Sports levou mais de 80 participantes e a equipe foi a segunda maior do evento. “É algo que marcou muito a gente.”
Nesta edição, cerca de 20 atletas da I Love Sports adquiriram o combo para participar das provas. “Vou fazer uma força para levar mais gente nas provas.”
DANI BENDER PARTICIPANTE DO EVENTO
É um evento que leva o nome de nossa região para outras partes do estado.”DIVULGAÇÃO
Já classificados para semifinal do Gauchão, Grêmio e Internacional se enfrentam na Arena, neste domingo, a partir das 20h
camisa gremista.
“Internacional vence por 2 a 0. O colorado já possui um sistema de jogo, entrosamento maior que o Grêmio. Nosso elenco vem melhorando a cada jogo. Clássico é clássico, mas acredito na vitória do Inter, e digo mais, vai ter gol do Pedro Henrique.”
Oprimeiro clássico GreNal da temporada está marcado por muita expectativa. Cerca de 45 mil torcedores são esperados na Arena, neste domingo, às 20h, em jogo válido pela 10ª rodada do Gauchão.
Invictos no ano, Grêmio e Internacional devem ir com o time titular. Os dois têm dúvidas no meio-campo. Enquanto que Renato Portaluppi não sabe se joga com Villasanti e Carballo, Mano Menezes tem que escolher entre Baralhas e Jhonny.
Outra expectativa fica por conta da reestreia do centroavante Luiz Adriano com a camisa colorada e também o primeiro clássico de Luis Suárez com a
O provável Grêmio tem Adriel, João Pedro (Thaciano), Bruno Alves, Kannemann e Reinaldo; Villasanti (Carballo), Pepê, Bitello, Cristaldo e Vina; Luis Suárez.
Já o Internacional deve ir a campo com Keiller, Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Baralhas (Jhonny), De Pena, Maurício e Alan Patrick; Wanderson e Pedro Henrique.
Árbitro do Vale, Leandro Vuaden vai para o seu 18º Gre-Nal.
No retrospecto geral, nove vitórias do Inter, seis empates e apenas duas vitórias tricolores.
O último clássico apitado foi em 23 de março de 2022, vitória do Internacional por 1 a
“Grêmio ganha por 2 a 1. O jogo será pegado pois é o início da temporada e ninguém vai querer se expor. Suárez e Vina vão marcar os gols para o tricolor.”
O Internacional vence por 2 a 1. O colorado tem um time mais consolidado e que vem jogando junto desde o ano passado. Apesar de não estar atuando de uma forma tão vistosa como o Grêmio, mas acredito que o Inter está mais
Eu acredito que o Internacional tem um time mais pronto e o Grêmio está em formação. O Inter não têm muitas peças individuais é um jogo mais coletivo, já o Grêmio se sobressai na qualidade individual. Acho que o Grêmio é o favorito por jogar em casa e vai vencer por 3 a 1.
Gostaria que fosse um jogo disputado, com vários gols, mas na minha visão vão ser dois times jogando para não perder e não para ganhar. Grêmio e Inter já estão classificados e o jogo não vale muita coisa para o campeonato, tem apenas a mística do Gre-Nal, mas acredito que fique só para as finais, que pode acontecer o confronto de novo, e aí sim o bicho pega. Acredito em 1 a 1, gols de Suarez e Pedro Henrique.
Duas décadas atrás, o diretor do Seminário Sagrado Coração de Jesus, de Arroio do Meio, Padre Miguel Wagner, lançava seu terceiro livro. Intitulada “Coletânea de Mil Piadas”, a obra, conforme o padre, tinha o intuito de levar alegria às pessoas. Para ele, sorrir era “uma ginástica para o rosto e para a alma”.
O livro tinha começado a ser elaborado há cerca de um ano e meio e reunia mais de mil “piadas de salão”, como o religioso chamava. As anedotas foram coletadas de diversos outros livros e depois foram selecionadas pelo autor.
Dia Mundial da Obesidade
Dia do Poeta
Cordelista
Santo do dia:
São Casimiro
Dia do Filatelista Brasileiro
Dia Nacional da Música Clássica
Dia da Integração
Cooperativista
Santo do dia:
São João José da Cruz
O prefeito Gabriel Mallmann e o empresário Eugênio Noll visitavam o local de construção da nova rodoviária de Estrela, nas proximidades do trevo da Rodovia Presidente Kennedy (BR-386). A estação seria construída dentro da área de terras que o município havia desapropriado há alguns dias, para a construção do Parque 20 de Maio.
De fato, a nova rodoviária de Estrela foi construída no local, junto a Av. Rio Branco, onde continua até hoje. As obras foram concluídas em 1975 e, por muitos anos, a estação foi considerada uma das mais bem estruturadas do Estado.
Nasceu em 1926, na localidade de Trombudo, hoje, município de Vale do Sol. Estudou no Seminário São José, de Gravataí, e no Seminário Central Nossa Senhora da Conceição, em São Leopoldo.
Foi ordenado sacerdote em 1954 e, em 1957, se tornou vigário na Paróquia São Gabriel, de Cruzeiro do Sul, onde ficou por 20 anos. Também atuou em Sinimbu, em 1998, onde lançou um livro sobre a história da cidade. Estava no Seminário de Arroio do Meio desde 2001. Conforme o registro de óbito, o Padre Miguel faleceu em 2010.
A história da estação rodoviária de Estrela começou com a grande enchente de 1941. A cheia inviabilizou a travessia pelo rio Taquari e exigiu outro meio de transporte da comunidade. Assim, a rodoviária teve início junto ao estabelecimento comercial Gaussmann, na esquina da rua Fernando Abott com a Marechal Floriano.
A estação logo mudou de local e, em 1943, já sob a gerência de Oscar Noll, foi instalada no recém inaugurado Abrigo Municipal, construção que ficava no terreno da Praça Menna Barreto.
Em 1947, para dar mais conforto aos passageiros, Oscar Noll construiu um novo prédio para a rodoviária, na rua Tiradentes, ao lado de onde fica o Banrisul hoje. Nos anos seguintes, Eugênio Noll assumiu a rodoviária, junto de Inácio Lenhardt. Assim, na década de 1970, iniciaram as tratativas para a instalação na Av. Rio Branco.
Reportagem especial do jornal
Lula criou um grupo para combater o ódio e o extremismo nas redes sociais. Manuela D’Ávila vai liderar o time, que terá ainda o ex-reitor de Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hall, defensor do ‘fecha tudo’ gaúcho durante a pandemia da Covid. O youtuber Felipe Neto, que fez campanha para Lula, também foi convidado.
Economista e empresário
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99253.5508 51
OPINIÃO WEISS OPINIÃO RODRIGO Tensão na cooperativa Recuperação
CRISE NA COOPERATIVA
Dívidas acima de R$ 1,8 bilhão, presidente isolado, descrédito de fornecedores e prestadores de serviço agravam quadro na instituição
Líderes locais temem pelo futuro da cooperativa.
PREOCUPAÇÃO NO CAMPO Sindicatos pressionam por transparência
RENEGOCIAÇÃO 80% das dívidas estão na Caixa, BB e Sicredi
A Hora de sexta –com desfecho nesta edição – sobre a Cooperativa Languiru foi o assunto mais comentado em rodas de conversas pessoais, grupos de WhatsApp e redes sociais. A imprensa deve ter como missão “buscar a verdade e ajudar as pessoas a compreenderem o mundo”. A matéria foi necessária e de extrema importância para que a comunidade regional saiba o que está acontecendo. O sentimento de “dedo na ferida” lançado pelo A Hora permite uma capacidade de reflexão sobre o momento. Ao explorar os problemas centrais da Languiru, buscamos as contradições e propomos todas as cartas na mesa, visando possíveis soluções para esses problemas.
Vazamentos de informações elevam tensão assembleia com conselho
Diretores dos grupos de comunicação do interior do RS, que integram a Associação dos Diários do Interior (ADI), presidida por Adair Weiss, do Grupo A Hora, tiveram uma reunião com o Ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação do Governo Lula, deputado federal Paulo Pimenta e com o Secretário de Comunicação Institucional, Maneco Hassen, ex-prefeito de Taquari. Pimenta garantiu aos diretores que o governo quer reestabelecer o mecanismo do diálogo com a imprensa. Não quer comunicação chapa branca, quer que o governo possa ser ouvido para se comunicar melhor com o Brasil.
Tenho predileção por discorrer sobre política e economia. Contudo, ao me aperceber da finitude de tudo (em lapsos de tempo curtos), contrapondo a postura de muitos, de como se eternos fossem, me coloco, por vezes, a divagar. Observo as coisas dos locais em que me encontro, tentando imaginar as pessoas que por ali passaram e do seu papel na construção do cotidiano em que nos encontramos.
Das viagens que fiz, fui, profissionalmente, ao Estado Autônomo da Galícia, na Espanha, onde dois locais marcaram esta senda de sentimento. Um, a Catedral do Peregrino, na Capital Santiago de Compostella, construída na Idade Média. Dentre tantas relíquias, dizem, repousam ali os restos mortais do apóstolo Tiago. Quedei a olhar os enormes blocos de pedra sobrepostos que formam o monumental templo, imaginando quais os segredos da engenharia e da arquitetura que, há tantos séculos e desprovidos de tecnologia, efetivaram aquela construção. Da mesma forma, caminhando no calçamento em frente à ela, os milhões de pessoas que ali transitaram, riram, choraram, conversaram, desde a Idade Média. Enfim, as transformações da humanidade que por ali passaram.
Posse dos novos secretários municipais de Estrela foi concorrida. “Faltou” espaço de tanta gente. Mostra o prestígio de Felipe Diehl (Fazenda) e Renata Cherini (Desenvolvimento Social e Habitação). Aumenta a responsabilidade de trabalho para os dois.
“Não tenho dúvidas de que a eleição em Estrela em 2024 será de consenso”. A frase foi dita pelo deputado federal e presidente do PL no RS Giovani Cherini na posse dos secretários de Estrela. Schneider trouxe para seu governo praticamente todos os partidos existentes hoje em Estrela.
A Câmara de Vereadores de Forquetinha entrou para as redes sociais. A página do poder Legislativo foi colocada no ar nesta semana.
A Humanidade vive de perguntas, não necessariamente de respostas.
O campeonato de futebol amador de Estrela, que inicia dia 12, terá o nome de Eugênio Noll. Uma justa homenagem a um empreendedor e apaixonado pelo futebol, especialmente o Estrela Futebol Clube, do qual foi jogador e dirigente. Seu Eugênio tinha o Bar do Abrigo (antiga rodoviária) e depois abriu a estação rodoviária de Estrela. Também era gestor da rodoviária de Lajeado. Seus filhos e netos seguem o legado nas empresas.
Ex-ministro Antônio Palocci pode reaver os quase R$ 73 milhões que estão sob custódia judicial. O processo contra o exministro da Fazenda de governos do PT é um dos cerca de 260 que foram gerados pela Operação Lava Jato e ainda tramitam a passos lentos. O processo está na Justiça Eleitoral do Distrito Federal.
No meio rural se diz que cachorro comedor de ovelha, só matando. No Brasil, um país que não aprende com o fracasso, o BNDES emprestou dinheiro para obras a Cuba, Nicarágua e Venezuela. Nenhum deles pagou. E não é que o BNDES vai dar grana pra eles de novo.
Outro local da Galícia, Lugo, também nos faz viajar pelo tempo. Parado sobre a muralha e os pontilhões construídos na dominação romana, ao me deslocar por ruelas calçadas com blocos de pedra há muitas centenas de anos ali colocados, cercado de resquícios de outros povos dominadores que ali estiveram e dos bravos espanhóis libertadores, tentei imaginar as transformações (cultura, vestuário, hábitos, tecnologias, etc.) provocadas pelos que ali passaram.
E se as pedras falassem, o que diriam? Pois, elas falam. Assim como as edificações, a paisagem, a natureza, a expressão das pessoas. Tudo nos fala maravilhas e nos transmite ensinamentos. Basta abrirmos o espírito, a alma, o sentimento para os ouvirmos, os internalizarmos e deixá-los nos guiar. O sopro do vento, por exemplo, nos dirá: “o teu tempo é um grão de areia frente à eternidade pela qual me desloco”.
Há dias recebi um texto fantástico de Glória Maria, repórter da Globo que perdemos fazem poucas semanas. Sob o título “Nada é para levar, tudo é para comer aqui...”, no seu escrito ela revela uma espiritualidade que não sabia nela existir, falando, exatamente, daquelas nuances.
Dele, extraio colocações pontuais, tais como: “Aproveite tudo e aprecie toda beleza que o Criador oferece para você.” “Viva! Porque ninguém viverá por você!” “Pois na vida.... Nada é para levar, tudo é para se viver aqui.”
Vivamos, pois, com a idéia finita das nossas vidas terrenas e fiquemos tranquilos. Por certo as pedras continuarão a contar, às gerações futuras, dos que por elas passaram, inclusive nós.
O sopro do vento, por exemplo, nos dirá: o teu tempo é um grão de areia frente à eternidade pela qual me desloco”
