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Manutenção preventiva traz benefícios como a redução de emissão de gases tóxicos

A frota nos seis maiores municípios do Vale do Taquari (Lajeado, Teutônia, Estrela, Taquari, Encantado e Arroio do Meio) é de 182.592 veículos, segundo dados do Detran-RS, em dezembro de 2022. Considerando uma população, 231.473 habitantes, conforme relatório parcial do IBGE, também divulgado em dezembro, isto representa 1,26 pessoa por carro.

Embora os números pareçam altos, a contribuição para poluição atmosférica pode ter mais impacto pelo tempo de fabricação (veja quadro) e estado de conservação do que a quantidade de veículos em circulação.

“Observa-se uma redução dos poluentes de acordo com o avanço das tecnologias, carros mais novos e normas Proconve, destaca Edson Antenor Scheuermann, coordenador do curso Técnico em Manutenção Automotiva da Universidade do Vale do Taquari – Univates. Ele refere-se ao Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), uma divisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Scheuermann explica que toda a queima de combustível gera emissão de gases, o importante é estar dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. As novas tecnologias e o avanço na legislação contribuem para reduzir a emissão. Mesmo assim, qualquer linha automotiva, seja leve, pesada ou agrícola, requer cuidados desde a compra. “Revisões em dia têm interferência direta na autonomia, desempenho e na redução de gases poluentes.”

Tanto a manutenção preventiva quanto na corretiva é importante. Entre as recomendações estão usar, na medida do possível, peças homologadas pelo fabricante. A escolha do profissional que vai fazer o serviço também é importante. “O diagóstico correto é fundamental na área de manutenção, assim como atender as normas técnicas”, justifica.

As concessionárias geralmente têm equipe treinada para trabalhar com a marca que representa. Se a opção for por oficinas mecânicas multimarcas, Scheuermann reforça a importância de saber qual a formação do profissional, se faz cursos de atualização e se dispõe de equipamentos adequados.

Saiba mais

Os carros elétricos são uma alternativa para alcançar o mínimo de emissão.

O diesel é grande vilão entre o combustíveis na emissão de gases poluentes, seguido pela gasolina e o álcool.

Coordenador do curso Técnico em Manutenção Automotiva da Univates, Scheuermann explica que toda a queima de combustível gera emissão de gases, o importante é estar dentro dos padrões estabelecidos pela legislação para evitar o excesso de poluentes

Com a palavra

Sabrina Marques Wolf Engenheira florestal

Se a manutenção preventiva é importante, a atenção para qualquer defeito ou sinal apresentado é fundamental para que o problema não se agrave. Ruídos diferentes ou indicações no painel não devem ser ignorados. O motorista deve ficar atento e observar se veículo apresenta falhas no funcionamento do motor, se custa a desenvolver e se reduz o rendimento. Uma das possibilidades, neste caso, é algum tipo de contaminação no combustível. Entre as consequências de rodar sem fazer o devido reparo estão prejudicar alguns componentes e expelir fumaça e gases fora dos padrões aceitáveis.

“As árvores funcionam como filtros que melhoram a qualidade do nosso ar, pois retiram o gás carbônico da atmosfera e, junto com a energia solar e a água, transformam em glicose (seu alimento) e oxigênio (que vai para a atmosfera). É o famoso processo de fotossíntese. Todavia, deve-se ressaltar que na respiração celular, a árvore libera gás carbônico também. Porém, no geral, o saldo é positivo para a produção de oxigênio. Em ambientes mais urbanos é possível verificar que as árvores estão “sujas”, pois partículas de poluição e sujeira também ficam retidas na superfície de suas folhas e tronco. Além disso, existem as algas e os fitoplanctons que vivem em ambientes aquáticos (água salgada e doce) e que também produzem oxigênio através da fotossíntese. Alguns estudos indicam que as algas fotossintetisantes dos oceanos são o verdadeiro “pulmão do mundo”, produzinho 54% do oxigênio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas.”

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