Moradores do Vale trocam a agitação do litoral pela calmaria dos campings da região. Em casas alugadas, com televisão, ar condicionado e internet, os acampamentos se tornaram mais confortáveis e seguros Páginas 6 e 7
Antes de começar a história, saiba: eu rodei muitas vezes na prova prática da carteira de motorista. Numa dessas, desisti. Não queria mais dirigir e me convenci que não precisava disso. Aí cansei de ser teimosa. Depois, mesmo com a CNH em mãos, demorei para pegar o carro. Aquele virou só mais um documento dentro da carteira. Foi a força da necessidade (lê-se: pandemia) que melhorou minha relação com o volante. Claro, somente curtas distâncias.
Pois bem. Na terça-feira, quando entrei no carro, liguei o GPS e respirei fundo. Depois, segui. Era minha primeira vez dirigindo sozinha até Marques de Souza. Para você pode ser normal, mas para mim foi uma aventura. Juro!
Quando cheguei na BR, pensei: “bem, dessa vez ao menos eu tenho o endereço, é só seguir as ordens do Google Maps”. Já era muito melhor do que a vez que fui até Bom Retiro com uma orientação via telefone que dizia um
confuso “depois da ponte pega a esquerda”. Que ponte? Não tinha entrada à esquerda e eu já nem via mais o Rio Taquari. No fim, deu certo. Sempre dá.
O problema é que, dessa vez, eu sabia das obras da BR-386 a caminho de Marques. Um obstáculo extra. Em algum momento eu teria que entrar a direita, mas sem muita segurança. Enfim, cheguei inteira. Na hora de voltar, perguntei para Angélica - que será apresentada na reportagem das páginas 6 e 7 - se tinha algum jeito de chegar em Lajeado sem passar pelas obras. Eu queria um trajeto mais tranquilo, sabe?
Não é a primeira vez que no caminho de volta pro jornal eu penso sobre o quanto a profissão que escolhi me faz viver coisas inéditas e quanto essas coisas me deixam mais independente, mais “desenrolada”. É como se eu me sentisse ainda mais uma parte viva no mundo.
Cheguei na garagem do jornal sã e salva. Um pouco de coragem e um pouco de necessidade.
Cuidado sempre. Agora, qual o próximo destino?
A atividade inaugura a 1ª edição do projeto “Movimentos” e da programação de aniversário de Lajeado, em 26 de janeiro
Com o objetivo de estimular a regionalização da produção cultural e artística e valorizar os profissionais locais, a administração de Lajeado, por meio da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer de Lajeado (Secel), promove um workshop musical no auditório da Casa de Cultura, na próxima terça-feira, 17, das 13h30min às 15h30min.
Os músicos convidados são Estevan Junges (contrabaixo), Marcelo Santos (guitarra) e Eduardo Xavier (teclados), que formam o Jazzera Trio. O grupo se formou durante as aulas de repertório com Zoca Jungs, que os acompanhará no workshop, tocando bateria.
Na atividade, além de apresentar temas dos grandes ícones do Jazz, eles ensinam as principais fases do gênero, suas características e como cada instrumento se comporta.
As inscrições podem ser fei-
tas na Casa de Cultura, ou pelo telefone (51) 3982-1081.
O projeto cultural “Movimentos” conta com patrocínio da Docile, Mondial Veículos Ltda e Charrua, por meio do estímulo da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A realização é da Gaita Produtora e Minis-
tério da Cultura, com apoio da Administração Municipal de Lajeado, por meio da Secretaria da Cultura, Esporte e Lazer de Lajeado (Secel).
“É como se eu me sentisse ainda mais uma parte viva no mundo”Evento ocorre na tarde de terça-feira, 17, e estimula a produção cultural e artística da região
Asegunda parte da retrospectiva do CTC relembra as atividades que ocorreram nos meses de março e abril. Tradicionalmente, é nestes meses que a correria dos campos e quadras do Clube voltam com tudo, após o período de recesso dos associados.
Em março a bola voltou a rolar nos campos do CTC em um dos maiores torneios de minifutebol da região. Em 2022, a Copa CTC/Diamond teve 37 equipes participantes, sendo 12 na categoria elite, 12 na segunda e 13 na terceira divisão.
Nos dias 1º e 2 de abril, o Clube Tiro e Caça (CTC) realizou o 1º Open CTC de Futevôlei. O torneio foi aberto à comunidade e reuniu 36 duplas nas categorias Masculino – Open, Intermediária e Iniciantes. Que teve em sua primeira rodada os confrontos da Super Copa.
Em 2022 o Ranking de Tênis CTC/Egemori/Água da Pedra iniciou no dia 12 de março, promovendo o esporte, a integração dos atletas e ações beneficentes. A competição reuniu 176 sócios em oito categorias, sendo elas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Classe Masculino e iniciante, para a 1ª e 2ª Classe Feminina.
As doações arrecadadas durante as inscrições do campeonato foram destinadas à entidades da região.
65 duplas participaram do Torneio Interno de Beach Tênis 2022, que ocorreu entre os dias 18 e 20 de março. Os jogos ocorreram nas categorias A, B e Iniciantes (masculino, feminino e misto), sendo que cada atleta pode se inscrever em até três categorias, com parceiros diferentes.
Para participar do Torneio cada dupla precisava doar 5kg de alimento não perecível, o que totalizou 325 kg, os quais foram doados para a Mesa Brasil e Saidan Lajeado.
Abril foi marcado pelo inicio do 1º torneio interno de Veterano e Master de Minifutebol. A edição contou com nove equipes inscritas na categoria Veterano, que foram divididas em dois grupos, sendo o primeiro formado por cinco equipes e o segundo por quatro. Já o Master foi formado por apenas um grupo com quatro times.
A dupla campeã da categoria Open foi premiada com R$ 700 e o segundo lugar levou R$ 300. Para a categoria Intermediária, o prêmio foi de R$ 250 para a dupla campeã e R$ 100 para o vice-colocado. por quatro. Já o Master foi formado por apenas um grupo com quatro times.
A tarde de sábado do dia 09 de abril foi muito doce e especial para os sócios que participaram do Clubinho alusivo à Páscoa. Mais de 400 pessoas – entre crianças e adultos – aproveitaram a programação realizada no estacionamento do campo A.
O evento foi o primeiro Clubinho de 2022 e teve brincadeiras dirigidas pelo professor Paulinho, brinquedos infláveis, caça ao ninho e diversão para toda a família.
Em abril, os associados também puderam participar do Interno de Duplas Escolhidas CTC/Engemori/Água da Pedra. Os jogos aconteceram entre os dias 8 e 10 de abril com 70 duplas disputando os troféus do campeonato.
O torneio foi exclusivo para associados, sendo disputado nas categorias 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Classe Masculino, 1ª e 2ª Classe Feminino e Misto.
Há
16 anos no mercado, a BR Sul Piscinas iniciou as atividades em Cruzeiro do Sul, em 2007, com a venda e instalação de piscinas no Vale do Taquari e Rio Pardo, Serra Gaúcha e na Região Metropolitana.
Com o mesmo endereço desde a inauguração da loja, a história da família Schossler com o ramo das piscinas vem de décadas “É um ofício que virou paixão e acompanha gerações”, afi rma Daniel Schossler, sócio-proprietário da empresa.
Além de apostar e estar engajada no crescimento regional, a empresa tem no seu DNA a inovação e a busca pelo que há de melhor no mercado. Em 2010, foi a primeira da região a investir em uma mini escavadeira, que hoje é muito utilizada no ramo, além de um caminhão com um munck - um braço. “Fizemos isso para melhorar o trabalho e a qualidade de vida dos nossos colabora.
Os investimentos não pararam por aí. Em 2019, os sócios e também irmãos Daniel e Cristiano Schossler for-
malizaram uma parceria com outros empreendedores de Cruzeiro do Sul e constituíram a FiberPool, indústria própria de piscinas que, atualmente, é a principal linha comercializada pela BR Sul Piscinas.
DANIEL SCHOSSLER, sócio-proprietário da empresa
Além das piscinas, a BR Sul oferece toda linha de acessórios e produtos para manutenção, móveis, bóias, escorregadores, cascatas e demais produtos para o lazer.
corregadores, cascatas e demais pro-
Sempre priorizamos a qualidade e apostamos em entregar os melhores produtos e serviços aos nossos clientes. Isso foi essencial para construir nossa credibilidade”
Segurança, tranquilidade e conforto. Isso é o que procuram as pessoas que trocam o mar pelo rio. Bem equipados e acomodados, os veranistas encontram nos campings da região tudo o que precisam para curtir os dias mais quentes do ano
Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.brAs férias de Angélica Betti, 46, são do jeito que ela mais gosta. Longe da praia, não tem “vento nordestão”, nem movimento na Av. Paraguassú. Todos os clássicos do litoral gaúcho são trocados pela tranquilidade do Camping Riacho Doce, em Marques de Souza.
Já no feriado de Natal, ela deixou a casa em Lajeado para passar a temporada próxima ao Rio Forqueta. Além de curtir o tempo longe da cidade, Angélica trabalha na organização de quem busca o acampamento, além de cuidar do bar, do pátio e comprar os materiais que faltam para manter o local em ordem.
Há mais de dez anos o verão é assim. Desde que Angélica e o marido, Leo Ricardo Bruxel, conheceram os proprietários do local, José Rieth e Elisa Kremer Rieth, eles começaram, aos poucos, a trocar a água salgada pela doce. Primeiro, as visitas ao camping ocorriam apenas nos fins de semana. Mas, há 13 anos, quando o pai de Angélica construiu uma casa dentro dos três hectares do Riacho Doce, os meses de veraneio são sempre lá.
A oportunidade de conhecer novas pessoas também é um atrativo. “Quando eu era criança meu pai tinha um bar. Então, estar aqui, conversando com as pessoas, conhecendo gente, é o que eu gosto de fazer”, conta Angélica. Caminhar em meio a natureza também é um ponto forte e que faz os dias no camping ficarem
ainda melhor.
A televisão, o ar condicionado e a internet colaboram para que o acampamento dure mais do que um único fim de semana. “Temos 13 casinhas para alugar, mas quem vem em um fim de semana, geral-
mente fica em barraca mesmo”, conta Angélica.
É assim para o casal Simon Elias Nunes, 31, e Paloma Gerevini, 30. Como eles ficam no Camping por semanas, a casa alugada é a melhor opção. As viagens ao litoral
não deixam de ocorrer, mas não dura mais de um fim de semana.
“Alugamos a casa faz seis anos. Às vezes, se sobra um tempo, vimos no fim de semana ou dormimos aqui e vamos trabalhar em Lajeado no outro dia”, conta Simon. Para eles, o fácil acesso ao rio é um diferencial do Riacho Doce, mas nada se compara com o acordar com o canto dos pássaros.
“Que lugar maravilhoso e desestressante”. Essa é uma das frases que Sérgio Schedler, 57, mais escuta. Nos mais de 30 anos em que mantém o Camping Schedler, em Forquetinha, ele percebe que o custo-benefício e a tranquilidade são os principais motivos para que as famílias troquem a praia pelo acampamento.
Conforme Schedler, o mento aumenta no sábado mingo. “Alguns comentam ficam uns três dias na praia vem para o camping todo semana”, conta. No local, da calmaria, os visitantes bém podem contar com almoço, lanches e segurança: toda cercada e, durante o fim mana, conta com guarda vidas.
Para Airton Becker, 59, já são pontos suficientes passar bons dias na beira “Em dois anos, acho que lhei só dois fins de semana”, Becker. Na casa alugada no ping Schedler, ele conta o mo conforto que tem na sua em Lajeado.
“Eu ia para praia todos anos. Aí perdi meu parceiro, era meu irmão”, lembra. ele, a esposa, os dois filhos neto passam os dias na casa Forquetinha, longe do grande movimento do litoral, e perto da calmaria do interior. “Na praia é sol, no camping paz”, brinca Becker.
Mas até em dia sem sol gue para o camping. Na casa gada, além de todos os aparatos necessários, Becker conta um fogão a lenha. “Eu já no inverno também. Tô sempre lá. A dona até faz café colonial para gente”, conta.
O apego ao local é tanto, até mesmo o neto de três decorou o roteiro do fim de na. “Na sexta-feira ele já chega creche falando para as professoras que ‘o nenê vai para o rio’”, ta. Para Becker, enquanto sombra e água fresca, o deve continuar assim.
Em Forquetinha, casas alugadas tornam o acampamento mais confortávelOs lajeadenses Simon Elias Nunes, 31, e Paloma Gerevini, 30, deixam a casa na cidade para passar o verão no Camping Riacho Doce
Localização:
que o tranquilidamotivos para a praia
movisábado e docomentam que praia e fim de local, além visitantes tamalmoço, área é de sevidas. 59, esses suficientes para do rio. só fasemana”, diz no Camo messua casa os anos. que era Agora, ele, a neto pasForquetimovimento calmasol, no Becker. ele secasa aluaparatos conta com fui lá sempre colonial tanto, que anos já de semachega na professo-
Stackão
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Localização: Próximo ao Viaduto 13
Localização: Linha Vitorino, a 100 metros do pórtico de entrada do município
Localização:
Capitão
Localização: Forqueta
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Paraíso
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Por sugestão de Laura Peixoto, Meire Brod e eu nos reunimos com Gabriela Leal, escritora nascida em Porto Alegre, que fixou residência no Vale do Taquari, em uma das últimas edições do Arte na Praça do ano passado. Era uma bela manhã de domingo em Lajeado.
Leal estava fazendo o lançamento local do livro de contos “A língua da Medusa”, publicado pela editora Zouk, da capital gaúcha. Àquela altura, eu estava encantado por “A bonequinha” e “Aquário”, que aparecem lá pela metade do livro. Não conseguia desligar das duas histórias.
Na primeira, Dona Lúcia e a filha Clarinha são costumeiras usuárias de transporte coletivo. Muitas vezes, estão no mesmo ônibus que a Louca da Boneca, uma moça gorda e baixa, de cabelos curtos, que os motoristas deixam entrar sem pagar. Nos braços, ela carrega uma boneca de plástico velha, que apresenta como sendo sua filha. O final é muito bem elaborado, com direito a um “plot twist”. A reviravolta inesperada acontece com Clarinha. Conclusão acrobática.
Já em “Aquário”, um menino que quer um cachorrinho de estimação é coadjuvante importante na narrativa de sufocamento vivido pela mãe, aparentemente uma dona de casa. Densidade com leveza.
Tive a oportunidade, entre outras questões, de perguntar se havia alguma razão para a constância dos personagens infantis em seus textos. Apesar de tratar de temas complexos, notei
a frequência com que o faz pelo olhar de uma criança. A autora respondeu que é algo intencional. A perspectiva dos pequenos, ainda não tomada pelas visões de mundo dos mais velhos, permite trabalhar com tópicos de difícil abordagem com relativa desenvoltura.
Mas tem muito mais, são trinta e um contos em que entra em cena uma miríade de gente que, mesmo vestida, está desnuda. Destreza na escrita, léxico abundante - no ponto. Os temas são atualíssimos, talvez um tanto estranhos à literatura feita pela maioria no Vale do Taquari.
O estilo de prosa, as palavras empregadas como elas são e os posicionamentos - estes, também, durante o bate-papo no evento dominical - podem ter sido responsáveis por um curioso lapso na divulgação feita por um dos presentes, que tratou de compartilhar que havia comparecido ao lançamento de “A língua da metida”.
Contos curtos. Ótimos para pessoas que têm medo de começar a ler por algum calhamaço. Indicados para quem está sem muito tempo. Bons para aqueles que desaprenderam a ler com fôlego, acostumados às postagens de Twitter. Dica de leitura para as férias.
Mar, sol e piscina são combinações que podem deixar os cabelos ressecados e opacos. Mas, com alguns cuidados simples, é possível evitar os estragos
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
Altas temperaturas pedem um bom mergulho. Seja no mar, no rio ou na piscina, essa é uma alternativa que sempre ajuda a refrescar. Por outro lado, o excesso de exposição ao sol e água salgada ou com cloro pode agredir os cabelos.
Quem colore os fios ou tem mechas loiras, tende a sentir ainda mais os efeitos do cloro e do sol. Isso porque, nesses casos, a cor desbota ou ganha uma tonalidade verde. O aspecto fraco e ressecado também são comuns.
Conforme a cabeleireira Gra-
zy Koch, a mudança de cor ocorre em função da mistura do suor, que contém sódio, cloro ou água salgada, e luz solar intensa. “Isso causa um ressecamento intenso nos fios, deixando-o bem opaco, sem vida e quebradiços”, reforça.
Evitar esse problema não é tão difícil. Grazy ressalta cuidados com a escolha do shampoo e reforço na hidratação. “O ideal é lavar o cabelo depois do mar ou piscina com um shampoo específico de limpeza mais profunda, para remover sal, cloro e areia do couro cabeludo. Depois, é hora de entrar com hidratação muito boa”, explica.
A necessidade do cabelo pode mudar conforme a estação. No
Assim como a gente está acostumado a proteger a pele, a gente deveria estar acostumado a proteger os fios de cabelo”
Grazy Koch cabeleireira
entanto, o cuidado com a hidratação deve durar o ano todo. O uso do condicionador, por exemplo, é indispensável, já que é ele quem fecha a cutícula aberta pelo shampoo.
Para que os fios não quebrem ainda mais, escovar os cabelos com mais atenção é igualmente importante. Além dos cuidados básicos, o uso de um óleo reparador de pontas e de um Leave-in com proteção UV podem ajudar a diminuir os danos.
“Assim como a gente está acostumado a proteger a pele, a gente deveria estar acostumado a proteger os fios de cabelo, porque eles também queimam, só que a gente só percebe isso a longo prazo e não de um dia para o outro”, destaca Grazy.
Na lista dos utensílios que devem ser evitados, estão todas as ferramentas térmicas como secador, chapinha e babyliss. Dessa forma, é possível curtir o verão e continuar com a saúde dos cabelos em dia.
Escritores podem se inscrever gratuitamente nas categorias Conto e Romance. Prazo para o cadastro vai até 3 de fevereiro
lamento completo está disponível no site do Sesc.
O Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação no panorama literário brasileiro e enriquece a cultura nacional.
Um dos mais importantes e consagrados prêmios de reconhecimento de escritores estreantes está com inscrições abertas. Podem concorrer obras inéditas nas categorias Romance e Conto. Os interessados têm até 3 de fevereiro, às 18h, para concluir o processo de inscrição, que é gratuito e online. O regu-
Os vencedores têm suas obras publicadas e distribuídas pela editora Record. A parceria possibilita a inserção dos livros na cadeia produtiva do mercado editorial. O vencedor de cada categoria tem sua obra publicada e distribuída comercialmente pela editora, com uma tiragem inicial mínima de 2,5 mil exemplares.
O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, de forma anônima, que impede que os avaliadores identifiquem os autores,
garantindo a imparcialidade no processo de avaliação. Os romances e coletâneas de contos são avaliados por escritores renomados, que selecionam as obras pelo critério da qualidade literária.
A relevância do Prêmio Sesc de Literatura também pode ser medida por meio do sucesso dos seus vencedores. Além de serem convidados para outros importantes eventos internacionais, os autores são, com frequência, finalistas ou vencedores de outras premiações importantes. O escritor Rafael Gallo, revelado pelo Prêmio Sesc em 2012, foi o vencedor da última edição do Prêmio Literário José Saramago.
O vencedor de cada categoria tem sua obra publicada e distribuída comercialmente, com uma tiragem inicial mínima de 2,5 mil exemplares.O Prêmio Sesc de Literatura impulsiona a renovação literária e enriquece a cultura nacional. Escolhidos terão obras publicadas, com tiragem mínima de 2,5 mil exemplares
Um empreendimento que possibilitou o surgimento de outro.
Assim surgiu O Pateo Steak House, no bairro Alto do Parque, em Lajeado. Inaugurado no fim de novembro, o espaço se destaca por oferecer carnes
nobres em ambientes aconchegantes.
“Minha mãe tem a loja online LaSalida, e queria expandir para um ambiente físico. Assim, compramos a casa onde está situada a loja e o restaurante”, lembra a proprietária, Constantine Darde de Vargas. A LaSalida vende roupas femininas e entrega em todo o Brasil.
Depois de pesquisar sobre os restaurantes da cidade, as empreendedoras perceberam uma oportunidade no universo das carnes. No cardápio, além do Entrecot e Prime Rib, a costelinha de porco com barbecue aparece como carro chefe.
“Além das entradas, como pão de alho do chef e Provoleta, temos os acom-
panhamentos, muito bem servidos, como purê de mandioquinha e pimentão recheado”, explica Constantine. A média de valores, conforme Constantine, fica em R$70 por pessoa. O Pateo Steak House abre suas portas de quarta a sábado, das 19h à meia noite e domingos das 11h30min às 14h30min.
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
Aloja outlet da Run More, inaugurada em abril, propõe um novo olhar para a comercialização de peças de coleções anteriores. Faz parte da proposta do novo ambiente seguir os princípios de sustentabilidade da empresa.
Assim, junto da Forma Arquitetura, responsável pelo projeto, a Run More encontrou na Proplak Drywall Forros, Divisórias, Pisos e Revestimentos os materiais certos para desenvolver e reforçar o conceito de conexão com o meio ambiente.
A chapa metálica interna, piso vinílico e o steel frame com fechamento em ACM, na fachada externa, fazem parte da beleza do local. Conforme a arquiteta responsável pelo projeto, Francéli Ferreira, o sistema construtivo steel frame
gera uma uma obra limpa, sem resíduos e de execução rápida.
A Proplak é a única que possui esse sistema. “Além da fachada e divisórias internas, foi criado um fundo para a vitrine com brises em ACM, que receberam perfis de led, que se destacam de noite. Os brises são móveis o que gera
um movimento a vitrine”, explica a profissional.
Os materiais utilizados no projeto são simples e se conectam com o conceito das lojas franqueadas. Entre os destaques, o uso de cimento queimado no piso, tons escuros, telha metálica e uma árvore dentro da loja, que reforça a ideia da conexão do produto com a natureza.
O projeto trabalha também com volumetria. Ou seja, um grande bloco suspenso com duas subtrações em vidro: uma que se torna a vitrine e a outra que gera um espaço de contemplação visto da BR-386.
Na entrada, foi criado uma arquibancada com manequins e televisores que contam a história da empresa e apresentam a coleção atual.
“No nível de cima, acessado por uma escadaria, temos rochas que eram existentes no local e foram mantidas e musgos escandi-
navos que trazem a natureza para dentro da loja. Esse espaço é muito apreciado pelo as pessoas passam por lá”, afirma a arquiteta.
A loja outlet pode ser conferida no espaço localizado na BR-386, no km 352, nº 4430.