Você - 18 e 19/03/2023

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Criatividade sustentável

Vidro, madeira, peças de carro. Tudo pode ter um novo destino quando a imaginação e a habilidade tomam conta. Materiais que já não tinham mais utilidade passam a ter uma nova vida pelas mãos de artesãos do Vale Páginas

FIM DE SEMANA, 18 E 19 MARÇO 2023 edição nº 381
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Exemplo nas histórias do jornal

Há duas edições do Caderno Você, trouxemos uma reportagem sobre os polos gastronômicos que estão surgindo em Lajeado. Inclusive, utilizei este espaço aqui para falar sobre experiências, sobre cultura.

Nesta semana (talvez vocês tenham acompanhado), uma vereadora da cidade citou a reportagem e inclusive a anexou na proposta de lei sugerindo a criação de espaços e incentivos para polos gastronômicos em Lajeado.

Quando a gente se dedica a um trabalho como esse, a gente se esforça ao máximo para trazer a vocês, nossos leitores, o maior número de informações relevantes, curiosidades, inspirações. E, algumas vezes, a gente acaba incentivando algum tipo de mudança. Seja ela do tamanho que for.

Ao contarmos uma história, escolhemos as melhores palavras para traduzir, também, sentimento. Às vezes, o que escrevemos serve para ser guardado em quadros na sala de casa, para mostrar para a família quando vão visitar.

Festas e esportes no fi m de semana

Circuito dos Vales 1ª etapa

AGENDA

Atividades ocorrem em Estrela, Lajeado e Arroio do Meio.

Outras vezes, servem de base para alguma pesquisa histórica. Ainda há reportagens que nos orientam e nos fazem tomar decisões. E há aquelas que nos inspiram pelo exemplo.

Nesta edição, trazemos mais histórias como essas, de artistas que têm o dom na ponta dos dedos e, além de produzirem arte, também reciclam, recriam, transformam a natureza. E, assim, de história em história, a gente vai tocando pessoas, mudando hábitos, dando aquele empurrãozinho para a mudança.

Para aqueles que ainda têm dúvidas, o jornalismo é, sim, uma profissão importante e é preciso ter responsabilidade no que escrevemos. Para que as nossas palavras sejam bem recebidas por aqueles que nos leem.

Boa leitura!

10ª Boate do Rotary Club de Estrela

A Soges organiza a 10ª Boate do Rotary Club de Estrela na noite deste sábado, 18. A festa, que começa às 22h, terá coquetel de doces e salgados e músicas retrô. O ingresso custa R$ 70.

6º Saint Patrick’s Day

A Acerva Estrela organiza a 6ª edição do Saint Patrick’s Day, no sábado, 18. A programação reúne música ao vivo e cerveja, das 15h à meia-noite, junto à Escadaria da Polar. Não será cobrado ingresso. No cardápio, Cerveja Verde, chopp de Vinho, Pilsen, Red, Weiss, APA e IPA Stout. O evento conta também com venda de lanches.

O tradicional evento que movimenta a região tem sua 1ª etapa no domingo, 19, em Arroio do Meio. Ao todo, serão cinco etapas com provas de corrida, caminhada, kangoo, ciclismo e categoria kids. Outras provas estão previstas para ocorrer nos dias 29 de maio, 10 de julho, 11 de setembro e 26 de novembro.

1º Passeio Cicloturístico

Para estimular a integração da comunidade e a prática de atividades físicas, a Secretaria da Cultura, Desporto e Turismo de Imigrante promove o 1º Passeio Clicloturístico de 2023. Denominado “Girare in Kolonie” (Um Giro pela Colônia) –Roteiro de Turismo Rural de Cultura e Sabores, o passeio terá três trajetos, que passam pelos principais pontos turísticos da cidade.

2 | Você. | FIM DE SEMANA, 18 E 19 MARÇO 2023 Bastidores
Bibiana Faleiro
Às vezes, o que escrevemos serve para ser guardado em quadros na sala de casa, para mostrar para família quando vão visitar”
Júlia Amaral juliamaral@grupoahora.net.br
Fim de semana, 18 e 19 marçO 2023 | Você | 3

Temporada das Piscinas encerra com Luau

Vencedores do Open CTC de futevôlei serão conhecidos neste final de semana

Entre os dias 17 e 18 de março acontece o Open CTC de futevôlei, competição que reúne sócios e comunidade, mais de 58 participantes. As partidas são disputadas nas categorias masculino iniciantes, intermediário e open. A cobertura do evento pode ser acompanhada pelas redes sociais do CTC.

Depois de muitos dias ensolarados e quentes, marcados por vários mergulhos e diversão, a temporada de piscinas do CTC está chegando ao fim. E para marcar este mo-

mento, os sócios poderão se divertir no Luau de encerramento, que será realizado no dia 24 de março, a partir das 19h, à beira das piscinas.

A banda Moog será a atração do evento, que é aberto ao pú-

blico. Os ingressos já estão à venda na Secretaria do Clube, pelo valor de R$ 25, tendo o sócio direito a consumação. A temporada de piscinas de 2023 iniciou-se em 28 de outubro e se estende até o dia 02 de abril.

Começam os jogos do maior campeonato de minifutebol do

interior do estado

Os gramados do CTC ficaram movimentados com o início da 49ª Copa CTC/Construtora Diamond, no dia 18 de março. No total, 39 equipes participam desta edição, sendo 12 pela 1ª divisão, 12 pela 2ª e 15 pela 3ª.

Os jogos acontecem todos os sábados, no turno da tarde, podendo ser transferidos em caso de mau tempo. A competição se estende até dezembro, quando são definidos os vencedores em um grande evento que reúne sócios de todo o Vale do Taquari.

Atualmente, a Copa CTC é reconhecida como um dos maiores campeonatos de minifutebol do interior do estado.

Nesta edição, o evento é promovido pelo Clube Tiro e Caça com o patrocínio da Construtora Diamond.

Super Copa

Em paralelo a primeira e segunda rodada da 49ª Copa CTC/Construtora Diamond, acontece a Super Copa. O campeonato reúne os campeões da edição da Copa CTC de 2022 com os vencedores da Diamond League, que disputam a taça do grande campeão do Clube.

Vem aí o Clubinho de Páscoa do CTC

A criançada já pode se preparar para o Clubinho de Páscoa do CTC, que acontece no dia 1º de abril, das 14h às 18h, no espaço Kids. Para esta edição, o Clube preparou uma programação cheia de surpresas e atividades para movimentar toda a família, incluindo brincadeiras com o Professor Paulinho e brinquedos infláveis.

O evento é gratuito e aberto ao público. Ingressos para não sócios devem ser retirados junto à Secretaria do Clube.

CONTEÚDO PATROCINADO 4 | Você. | FIM DE SEMANA, 18 E 19 MARÇO 2023

Apesar das mulheres serem, tradicionalmente, mais cuidadosas com a saúde em comparação aos homens, é importante reforçar a importância deste cuidado ser constante. Ter saúde, bem-estar e qualidade de vida passam, essencialmente, por adotar hábitos de vida saudáveis e manter uma rotina de consultas e exames médicos em dia. No Mês da Mulher, o CRON evidencia o seu compromisso com a prevenção e estimula as mulheres a ficarem alertas para doenças importantes.

Câncer de pele

É o câncer mais frequente em todo o mundo, sendo causado, principalmente, pela exposição excessiva ao sol. Os tipos são melanoma (mais raro e grave) e não melanoma (mais frequente e com melhor prognóstico). Se diagnosticados em estágios iniciais, maiores são as chances de cura! Atente a manchas na pele que coçam, ardem ou sangram e a feridas que não cicatrizam. Ao notar qualquer alteração, consulte um médico. Previna-se com o uso diário de protetor solar (até em dias nublados), evite o sol entre 10h e 16h e, caso necessite se expôr, opte por roupas adequadas, bonés, óculos de sol e sombrinhas.

Câncer de colo do útero

No Brasil, trata-se do terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres (atrás do câncer de pele não melanoma). É causado pela infecção por alguns tipos do Papilomavírus Humano. Assim, a principal forma de proteção é evitar a contaminação pelo HPV, com o uso de preservativos durante as relações sexuais e a vacinação, principalmente, dos adolescentes. Para as meninas, a vacina contra o HPV é recomendada dos 9 aos 14 anos e para os meninos dos 11 aos 14, em duas doses.

Câncer de mama

O câncer de mama é o mais frequente entre as brasileiras (depois do câncer de pele não melanoma). Por isso, é preciso ficar atenta a alterações nas mamas e fazer exames clínicos anuais ou sempre que perceber algo diferente. É recomendado que mulheres realizem mamografia a partir dos 40 anos. A prevenção também acontece ainda com controle da alimentação, prática de atividades físicas, não fumar e evitar o álcool.

Câncer colorretal

Este câncer afeta o intestino e a sua porção distal, o reto. Entre o sexo feminino, segundo o Ministério da Saúde, somente em 2020 foram registrados 20.470 novos casos. A detecção em estágios inicias permite maiores chances de cura. Por isso, a partir dos 45 anos não deixe de fazer sua colonoscopia, além dos demais exames de rotina.

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COMPORTAMENTO

Sucatas para alguns, matéria-prima para outros. Quando estão nas oficinas ou nos ateliês, artesãos do Vale deixam a criatividade tomar conta e dão novo uso para materiais que seriam descartados

Antes das 6h, o artesão José Fernando Eckert, 68, liga as luzes de casa e começa a trabalhar. Qualquer pedaço de madeira é bem-vindo. Na oficina, corta, lixa, pinta e cria. Faz 30 anos que o morador do bairro Moinhos, em Lajeado, dedica parte do seu tempo para fazer brinquedos de madeira.

À medida em que os materiais chegam, ele corta e separa em caixas. Na hora de montar, já sabe onde procurar cada peça. O gosto pela marcenaria veio aos 35 anos, mais pela necessidade de renda do que por um hobbie. Mas, depois de atuar na Brigada Militar e no Corpo de Bombeiros, e se aposentar, o trabalho manual passou a ser uma ocupação para as mãos e para o psicológico.

As primeiras obras em madeira aprendeu a fazer com um amigo. Depois, comprou uma máquina para cortar e lixar. As formas e modelos começaram a refletir parte da criatividade e da imaginação do servidor aposentado. Eckert conta que se inspirou na experiência de artesãos mais velhos e em algumas pesquisas na internet. O resto é criado na hora.

“Comecei com os brinque-

Lixo que vira arte

Entre motores e graxa, o artesanato

Tuchos valvulados dos carros da linha GM. Essa é a principal matéria-prima para Rodrigo Giovanella. Os materiais se transformam em corpos de bonecos que podem ser pescadores, levantadores de peso, músicos ou o que mais a criatividade der conta. Bastam mais alguns parafusos e tempo.

A inspiração veio durante a pandemia. Com todas as atividades suspensas pelo isolamento social, o mecânico e músico procurava fugir do tédio. “Aí minha mãe me mostrou uma arte que tinha visto pela internet. Me chamou a atenção e deu vontade de fazer também”, conta.

Depois disso, Rodrigo comprou um aparelho de solda. Incentivado pela família, começou a fazer as primeiras artes, menores. “Meu pai tem oficina faz 40 anos, e comecei a ajudar ele desde pequeno. Então sempre tive familiaridade com as peças”.

O primeiro passo do processo é imaginar como será a escultura. Depois, começa a busca pelas peças, como pode ocorrer nas sucatas da cidade ou a partir dos materiais que sobram da oficina. Feita a soldagem, é hora

de escovar e eliminar qualquer ferrugem.

Apesar de já ter recebido pedidos por peças coloridas, Rodrigo busca deixá-las da forma mais original possível. Cada escultura demora cerca de duas a três horas para ficar pronta e custa entre R$100 a R$150. Rodrigo conta que planeja fazer esculturas menores, que levem menos tempo e sejam mais baratas. “Eu fiquei um bom tempo sem fazer nenhum. Tinha deixado um pouco de lado, focado em outras, mas agora voltei”. No próximo Arte na Praça, ele deve expor as artes pela primeira vez.

dos porque fazia coisas para os filhos. Não tinha dinheiro para comprar e comecei a inventar uma coisa ali e outra lá”, conta. Hoje, tem peças 100% recicladas.

Um último brinquedo que fez foi um lagarto de madeira e câmara de pneu de moto, que auxilia a projetar o movimento no animal conforme as crianças o guiam pelo chão. Junto com isso, tem em estoque balanços, aviões, carrinhos e caminhões. Enquanto monta, é a esposa que pinta cada brinquedo.

“Tenho aqui um que meu pai tinha guardado no sótão da casa dele, em Estrela, um carrinho de corda feito com madei-

Comecei com os brinquedos porque fazia coisas para os filhos. Não tinha dinheiro para comprar e comecei a inventar uma coisa ali e outra lá.”

ra, prego e elástico”, recorda. Os objetos são vendidos no Shopping Lajeado e outras feiras pela região. O preço, por vezes, é apenas simbólico. “O pessoal me xinga que eu não sei colocar preço, mas eu calculo o que eu gasto, que é quase nada”, diz.

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Meu pai tem oficina faz 40 anos, e comecei a ajudar ele desde pequeno. Então sempre tive familiaridade com as peças.”
José Fernando Eckert
Há 30 anos, José Fernando Eckert fez as primeiras peças artesanais e ficou conhecido no bairro Moinhos, em Lajeado, pelos brinquedos de madeira BIBIANA FALEIRO

Nada é desperdiçado

Sustentável e feito a mão. É assim que Fernando Rocha define os trabalhos do Ateliê. As produções começaram faz cerca de oito anos, quando o artesão estava prestes a se aposentar e já pensava em como ocupar o tempo. No mesmo período, a necessidade de uma das filhas despertou para uma nova possibilidade.

“Ela faz uma ‘cachacinha’, lá em Porto Alegre, e precisava de um copinho que acompanhasse a ideia de uma cachaça artesanal. Aí fizemos o copinho de 60 ml, um shot certinho, com o gargalo de uma Corona”, lembra.

Foi o copo que abriu as portas da criatividade. Por dois anos, Fernando trabalhou em uma máquina que o ajudasse a dar o acabamento correto e seguro para os vidros. Aos poucos, o artesão uniu plantas, pedras e

Tenho uma amiga que usa a serragem para a composteira dela. Poxa, é gratificante. É uma rede sustentável.”

Fernando Rocha

madeiras as criações.

São vasos, luminárias, copos e até casa de passarinhos, tudo feito com materiais reutilizados. A maior parte dos vidros são doados por bares e pubs da cidade. A madeira também é de reaproveitamento.

As sobras dos trabalhos de Fernando também servem para outros artesãos. “Tenho uma amiga que usa a serragem para a composteira dela. Poxa, é gratificante. É uma rede sustentável”, afirma. Hoje, Fernando expõem na Associação dos Artesãos de Lajeado, no Shopping.

Integrante da Associação dos Artesãos de Lajeado, Fernando Rocha escolheu o vidro como matéria-prima para seu trabalho

No caminho da reciclagem

A artesã Chani Bressan, 62, também busca reutilizar retalhos de roupas, em especial as calças jeans, para fazer o patchwork. Com os tecidos, ela faz acessórios, bolsas, e outros objetos. Além disso, gosta do crochê e faz bonecos conhecidos como os “amigurumis”.

“As pessoas já sabem que faço e doam os materiais. Eu ganho muitas calças das minhas filhas ou de pessoas que deixam na Casa do Artesanato”, conta Chani. Esse trabalho manual começou há cerca de 12 anos. A primeira encomenda foi um protetor de berço para o neto que estava prestes a nascer. “Minha filha me pediu, ela disse que pagaria o curso para eu fazer. Comecei e estou na área até hoje”.

A artesã Carmen Souza, 50, também busca formas de deixar o trabalho dela sustentável.

Já familiarizada com pinturas em telas, durante a pandemia aprendeu uma nova técnica e começou a fazer bonsais de arame torcido.

Rodrigo Giovanella usa metais das peças de motores automotivos que seriam descartados para produzir peças cheias de significados

Ela também utiliza tampinhas de qualquer garrafa, assim como rolhas para fazer a base das pequenas árvores. Por enquanto, Carmen ainda compra os arames, mas, agora, procura empresas retificadoras de motores para conseguir o fio de co-

Chani Bressan (e) ao lado de Carmen Souza. Artesãs com especialidades diferentes e um mesmo propósito de reaproveitar matéria-prima

bre que sobra das montagens. “Então é só limpar e posso trabalhar com esse cobre. É isso que estou buscando”. O atelier é na própria casa dela mas, por onde vai, leva a sacola com os arames e começa a torcer.

Minha filha me pediu (um protetor de berço), ela disse que pagaria o curso para eu fazer. Comecei e estou na área até hoje.”

Chani Bressan

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BIBIANA FALEIRO JÚLIA AMARAL JÚLIA AMARAL

Saúde

Aconstituição brasileira garante o acesso universal a saúde.

Na prática, basta alguém procurar um posto de saúde, UPA, hospital de caridade e será atendido.

Nem sempre foi assim. O acesso ao sistema de saúde era restrito. Havia cobrança de taxas conforme faixa salarial e havia os chamados “indigente” que eram atendidos em lugares específicos.

O INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) foi criado em 1967, durante o governo militar. Aglutinava tudo, do atendimento em saúde às aposentadorias. Posteriormente a Previdência foi desmembrada da saúde (inclusive com criação de um ministério para cada). Saúde e Previdência, pois tratam de coisas distintas.

Nos anos 80, criou-se o SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde). Neste, havia ainda algumas restrições mas atendia um número maior de pessoas.

Logo mais, criou-se o SUS (Sistema Único de Saúde), que incorporou todas as ações voltadas à saúde e que estendem seu guarda chuvas aos brasileiros. Direito garantido pela Constituição Federal de 1988, a “Constituição Cidadã”.

Poucos são os países que tem algo tão amplo e parecido com o que temos.

Durante a recente pandemia – que levou quase 700 mil brasileiros embora – vimos como um sistema assim é importante. Como teria sido estes últimos 3 anos sem o SUS?

Óbvio que há problemas, necessidades de aperfeiçoamento, revisão de processos mas, felizmente, o SUS segue.

Para além da saúde pública, foram criadas as operadoras de saúde.

Nos anos 90, uma séria de regras disciplinou a prestação de serviços. Retiraram as “letras miúdas” dos contratos.

Neste contexto, a Medicina avança. A tecnologia e a ciência não param e a cada ano novos tratamentos, procedimentos e exames são incluídos no rol de ativos que as operadoras são obrigadas a cobrir.

Criam-se conflitos, muitos vão à Justiça. E com o passar do tempo, vão se instalando impasses entre o uso crescente desses avanços e a necessidade de como subsidiar na mensalidade.

Mas, além da questão de custo, existe uma mais cruel e silenciosa.

A prática, na verdade criou dois tipos de brasileiros. O sistema único, na verdade não é único. E cria-se a ANSS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Esta, sempre tão impositiva e agressiva com as operadas, ignora o que acontece com aquelas que se valem do SUS.

Assim, vão desenvolvendo-se dois tipo de cidadãos: os que tem direito amplo a atendimento e tratamento e os que tem atendimentos e tratamentos limitados de forma crescente. A diferença em várias situações, está entre a vida e a morte.

Dentre os muitos desafios que o SUS e o Ministério da Saúde enfrentam, este talvez seja o mais complexo, mas que precisa ser enfrentado.

Afinal, a vida é o que importa.

AGENDA

Já ouviu falar em MRA?

Método une técnicas de respiração e auxiliam na saúde e estética abdominal

Benefícios à saúde e a estética andam aliados no Método de Reestruturação Abdominal (MRA). Similar ao LPF, este é um conjunto de técnicas de respiração.

O método foi criado por Indianara Gonçalves, que mantém o espaço IG Training com o marido, no bairro São Cristóvão, em Lajeado. A atividade resulta em força, função e competência para a estrutura do abdômen e coluna, com movimentos de dentro para fora. Assim, trabalha um conjunto de técnicas respiratórias que, juntas, movimentam a estrutura mais profunda do abdômen e coluna, a fim de gerar mudanças na saúde interna e na estética do corpo.

“Nos atendimentos, vamos construindo o entendimento e as técnicas em um projeto de 12 semanas. Depois, a aluna pode fazer em casa, é para a

Benefícios

vida toda”, destaca a profissional. Em casa, é recomendado praticar os exercícios durante 10 minutos, de um a três treinos por dia, de acordo com a rotina de cada aluna.

Indianara explica que existem duas modalidades para o MRA: as aulas online, com módulos direcionados em um passo a passo específico, sendo um deles com 84 aulas práticas gravadas; e as aulas presenciais, com turmas de até cinco mulheres, uma vez por semana. “A aluna sai da aula com um tema de casa para ir aplicando diariamente até a nossa próxima semana juntas”.

De olho na diástase

Apesar do público principal ser mulheres no pós parto ou que já são mães, independente da idade dos filhos, o método é recomendado para todos. Os exercícios também auxiliam

- Diminui de 4 a 12 centímetros da barriga;

- Afina a cintura;

- Fecha a diástase;

- Barriga definida e com menos volume;

- Melhora a flacidez muscular;

- O estômago fica reto e não projetado para frente (estômago alto)

- Evita escapes de urina no dia a dia;

- Protege a hérnia abdominal por meio do fechamento da parede muscular;

- Trazer força e proteção para a coluna;

- Diminui as dores nas costas;

- Melhora a libido e a lubrificação;

- Melhora a postura;

- Melhora a consciência respiratória.

Exercícios podem ser praticados durante 10 minutos por dia para ter resultados

na prevenção e tratamento de sintomas e problemas internos. Um deles é a diástase, mais comum entre as mulheres.

A diástase consiste no afastamento dos retos abdominais e falta de competência da estrutura do abdômen para gerir as pressões do dia a dia ou durante os treinamentos convencionais.

“Toda estrutura interna do assoalho pélvico e abdômen ficam fragilizados, enfraquecidos e muitos sintomas negativos podem estar presentes, como intestino preso, dores nas costas, flacidez, barriga estufada, barriga pochete, incontinência urinária, má postura, libido baixa e por aí vai”, explica Indianara.

A profissional realça que a diástase pode ter consequências estéticas e garante que nem sempre a barriga é sinônimo de gordura. A diástase patológica afeta 70% das mulheres que passaram pela gestação. Ela também ocorre em homens de meia idade e em idosos com obesidade abdominal.

Além do MRA, a cirurgia também é uma possibilidade para aproximar o reto abdominal. “Mas será apenas uma aproximação, não foi adquirida nenhuma força e consciência nessa estrutura. Foi apenas fechado, como se fosse uma máscara superficial”. Indianara sugere tentar, primeiro, os exercícios.

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Dr. Hugo Schünemann Médico oncologista
OPINIÃO

Noite de cultura e integração

O CTG Tropilha Farrapa foi palco de encontro de rotarianos da região e convidados de outros estados. Organizado pelos companheiros do Distrito 4700, o evento reuniu clubes de toda a região para receber os intercambistas de Aracaju, do Sergipe, que participam do Intercâmbio Rotário da Amizade e vistam o Vale do Taquari. Os intercambistas são acolhidos por rotarianos da região e, em uma semana, conhecem a cultura do local visitado. Após a apresentação do programa, a Invernada Artística do CTG Tropilha Farrapa fechou a noite com dança e convidou os rotarianos para participar.

Bate-papo entre as mulheres

O público feminino marcou presença na Câmara de Vereadores de Estrela na noite de quarta-feira, 15, para a XVI Multimulher. Música boa e bate-papo entre o público feminino resumiram o evento que também contou com muita animação. Durante o encontro, foram abordados temas como saúde da mulher, empreendedorismo feminino e mulheres na política. As palestrantes foram a médica Maria Eduarda Mallmann, a jornalista Letícia Mallmann, a empresária Luciana Brune e a prefeita de Poço das Antas, Vânia Brackmann.

Pratas da Casa abre nova temporada

Com uma edição especial tributos, o Pratas da Casa 2023 recebeu a banda Franchicos na noite de quarta-feira, 15, para abrir a temporada do projeto. O grupo de Lajeado escolheu Os Cascavelletes, que fez história no rock gaúcho, para homenagear durante o show, que trouxe muita animação para a plateia. A apresentação foi no Teatro do Ceat, o novo palco do Pratas da Casa. O projeto é uma parceria entre o Grupo A Hora e o Sesc Lajeado e também tem caráter solidário, com arrecadação de alimentos para o programa Mesa Brasil. O próximo show é da banda Best Jovi, com tributo a Bon Jovi, no dia 12 de abril.

FIM DE SEMANA, 18 E 19 MARÇO 2023 | Você. | 9 Lente Social
Lisi Costa Leila Franz Bibiana Faleiro Sandra Ahlert, Jaqueline Mallmann e Marta Pereira Lopes Jeniffer Hart e Caren Castilho Intercambistas do Sergipe Fernando Paiva e Rosemary Carvalho e os rotarianos Terezinha e Sereno Griesang Gilberto Bruxel, Lis e Jiovana Friedrich Gustavo Heinen, Antônia e Delma Heinen Robson Spohr, Claudine Becker e os pequenos Bento e Eva

Osabor agridoce e a aparência diferente entregam que aquele não é um queijo comum. O tempero foge do habitual e causa curiosidade: “É lavanda mesmo? A flor?”, questionam os clientes. Sim, o queijo da Dorf, queijaria de Teutônia, é de lavanda. A ideia surgiu como um desafio, quando um produtor das flores, de Morro Reuter, ligou para Jackson Simon Jacobs, um dos sócios do negócio, e disse que desejava fazer o teste. “Eu pensei: por que não? Nós não testamos, não dá para dizer que não vai funcionar”, lembra Jacobs.

O produto foi lançado na OktoberFest, em Santa Cruz do Sul, mas sem alarde. O queijo de lavanda era novidade até mesmo para os produtores, que só sentiram confiança em

Queijo temperado com flores

Em busca do diferencial

A Dorf surgiu da necessidade. Entre 2017 e 2018, a família, que até então só produzia leite, sentiu que precisava inovar e agregar valor ao produto para continuar com a sustentabilidade financeira do negócio.

“Buscamos uma mentoria do Sebrae e decidimos que iríamos trabalhar com queijo. Implantamos o negócio em plena pandemia, em 2020 e 2021”. Os primeiros produtos seguiam a tradição colonial. Depois, surgiram os queijos

fatiados e os temperados. Os primeiros temperos utilizados foram orégano, tomate seco com manjericão e chimichurri. Aos poucos, o cardápio expandiu e agregou a pimenta, o alho, as ervas finas e a opção sem lactose. Hoje a queijaria oferece também o parmesão.

Conforme o produtor, novidades estão sendo preparadas para a próxima OktoberFest. A queijaria Dorf fica na Linha São Jacó, em Teutônia.

apostar nele na Expodireto, em Não-Me-Toque, na semana passada.

“Percebemos que tinha muita curiosidade. Mas, de modo geral, 80% de quem provou, levou”, conta o produtor. O sucesso é comemorado pelos em-

preendedores, que buscaram pela legislação norte-americana, já que a Anvisa não considera a lavanda um produto próprio para consumo humano. “Foi mais burocrático, mas agora tá tudo certo, dentro da lei’.

Outro desafio foi encontrar a receita exata para um produto sem referências. Entre os erros e acertos, era preciso produzir o queijo de lavanda isolado dos demais, para que o sabor não passasse aos outros queijos.

10 | Você. | FIM DE SEMANA, 18 E 19 MARÇO 2023 INOVAÇÃO
Jackson Simon Jacobs é sócio da queijaria Dorf, de Teutônia, que produz o inusitado queijo de lavanda
Empresa de Teutônia chama atenção por inovar com novos sabores de queijos temperados e adiciona a lavanda ao cardápio
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FIM DE SEMANA, 18 E 19 MA rço 2023 | Você. | 11
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APRESENTA

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Acriação de um Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional foi o objetivo do projeto desenvolvido pela arquiteta formada pela Univates em 2022/A, Denise Andréia Führ, para o trabalho de conclusão do curso.

Facilitar a interação com a comunidade e o ambiente externo é a grande aposta do projeto da arquiteta recém-formada pela Univates, Débora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pensado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também possui espaço para abrigar outros empreendimentos. Sacadas e visuais foram adotados para garantir uma expe -

om o objetivo de se adaptar às necessidades dos idosos e incluí-los nos espaços da cidade, a arquiteta formada pela Univates em 2022/B, Rosane Cristina Theisen, criou o projeto Viva Mais – Centro de Convivência e Moradia para idosos, como Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).

CA ideia foi inserir o centro na cidade de Estrela, como um espaço adequado para diversas atividades. Assim, o Criar Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional também propõe ofertar eventos e atividades diurnas, para os idosos, crianças e jovens, em especial, no turno inverso escolar. Para os adultos, as atividades serão concentradas nos turnos vespertino e noturno. Além disso, ocorrerão diferentes eventos abertos ao público, como palestras, encontros gastronômicos e pequenos eventos musicais. A ideia é que o espaço se torne referência para os municípios e atraia moradores de toda a região.

riência diferenciada aos usuários, explica a profissional. A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e frequenta o prédio, como a comunidade em geral”.

Nos espaços internos, cada ambiente foi projetado conforme as necessidades dos usuários, mas a partir da mesma estratégia de cores da área externa.

Parcerias

O projeto, orientado pelos professores Merlin Janina Diemer e Jauru dos Santos Sá, buscou oferecer um local diferente de um asilo, que proporcione a melhoria da qualidade de vida da terceira idade e estimule uma vida ativa por meio do ensino e do contato social. Além disso, o ambiente também foi pensado a fim de

Denise destaca que para a viabilização do projeto, foi pensado

Na parte externa, cores neutras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora.

A cafeteria possui tom de concreto, laje e esquadrias escuras. A madeira, utilizada tanto nos brises, como no mobiliário, busca proporcionar um ambiente acolhedor.

para trabalhar. Entre as texturas, destaque para o equilíbrio entre os brises de madeira e o concreto aparente. Na parte interna, também foram adotados carpetes para ajudar no conforto acústico, além de painéis em MDF para compor cada área, conforme a finalidade.

“Os materiais também se destacam pela durabilidade. O carpete, por exemplo, tem uma durabilidade média. Pode ser substituído com facilidade, se necessário, mas com o devido cuidado, dura bastante tempo”.

Centro de Convivência e Moradia para idosos

escolas públicas. Além de proporcionar apresentações teatrais e músicas por meio de editais e leis de incentivo à cultura.

oferecer saúde física, mental e social, e proporcionar ao idoso um espaço de bem-estar que permita conexões afetivas, com aumento da autoestima.

A ideia é que o espaço também sirva como locação para eventos e palestras de empresas e pessoas interessadas. O centro contará com salas comerciais, cafeteria, e abrigará a biblioteca pública em um ponto de fácil acesso e visibilidade.

“O propósito do centro cultural é realizar o encontro de pessoas, indiferente de raça, cor e classe”, destaca a arquiteta.

Materiais utilizados

Quanto à estrutura, além do uso de Laje nervurada, o projeto

“Esse centro representa um novo conceito em espaço de convivência social e traz qualidade aos cuidados dos idosos”, destaca a arquiteta. Com isso, disponibiliza aos hóspedes, serviços de hospedagem temporária e permanente, atendimento em consultório, reabilitação e um centro de ensino que estimula movimento e atividades

cognitivas.

Os demais espaços possuem uma paleta de cores semelhantes, porém mais claras, o que garante mais conforto

destre e trazer maior aconchego. Como estratégias bioclimáticas criou-se recuos proporcionais a cada incidência solar, bem como a perfuração da laje superior para se ter o efeito chaminé, possibilitando a refrigeração dos ambientes e a entrada de luz natural.

Além dos idosos, o ambiente também pode receber adultos que estejam próximos da terceira idade.

Segundo a profissional, a escolha dos materiais considerou a disponibilidade no mercado, beleza, funcionalidade, custo-benefício e qualidade acústica e térmica.

Por fim, para destacar a fachada, foram adotados materiais como o concreto e revestimentos metálicos. Esquadrias piso-teto e pilares demarcados também marcam a identida-

Em casa

Além disso, na fachada, foram utilizados painéis em concreto polímero e estrutura metálica para a ventilação, com aumento, também, da inércia térmica e diminuição da entrada de calor.

“Esta materialidade exige pouca manutenção, apenas a sua higienização”, destaca a arquiteta.

A cobertura conta com a impermeabilização e colocação de argila expandida para uma melhor eficiência térmica. Assim como espelhos d’água e vegetação para o resfriamento evaporativo.

O conceito do novo centro para idosos pretende alcançar três objetivos principais: bem-estar social, físico e mental. Dentro da estrutura, o condomínio traz quatro tipologias para atender um público variado, que acolhe o idoso sozinho, casais, e oferece a possibilidade de dividir o lar com um amigo ou cuidador.

O centro é formado por 52 unidades, agrupadas em 26 módulos no formato de casas geminadas, organizadas em torno de pequenas praças.

“As casas buscam propor independência e privacidade com respeito à liberdade de ir e vir, promover acolhimento, e respeito”, reforça Cristina.

Além disso, estimula a convivência, o desenvolvimento de atividades conjuntas e incentiva a participação da família. Acima de tudo, proporciona aos moradores um sentimento de estar em casa e ter um lar. Para isso,

foi utilizada a tipologia de casas com telhado aparente.

Os ambientes também possuem ventilação natural e estruturas que garantem a segurança do idoso. Assim como caminhos com acessibilidade.

12 | FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020 12 | Você. | FIM DE SEMANA, 18 E 19 FEVEREIRO 2023
Rosane Cristina Theisen Formada pela Univates em 2022/B Orientadores: Merlin Janina Diemer e Jauru dos Santos Sá pela Univates em 2022A Orientador: Guilherme Osterkamp REALIZAÇÃO
APRESENTA
Débora Caterine Costa debo_costa94@yahoo.com.br REALIZAÇÃO
IMAGENS JEANDRES ROSA
PATROCINADORES REALIZAÇÃO
Bibiana Faleiro bibiana@grupoahora.net.br

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