Há pelos menos 20 anos, os primeiros atletas do Vale começaram a se sobressair em campeonatos estaduais, nacionais e mundiais e abriram caminho para as crianças e jovens que, hoje, sonham em seguir carreira na patinação
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Qualquer esporte ou atividade física exige disciplina e dedicação. Mas, acima de tudo, propósito e gosto pelo que a gente faz. Se tornar um atleta não é fácil e, mesmo assim, o esporte nem sempre é valorizado. A não ser, é claro, o futebol. Hoje, já vemos grandes competições de vôlei e basquete. Mas a dança, a patinação, a arte em si, quando unida ao esporte, parece perder esse mesmo ritmo. Por outro lado, aqueles que se dedicam, se destacam e, cada vez mais, viajam o mundo para poder competir.
Temos um bom exemplo na Colômbia, onde ocorre, agora, o mundial de patinação, que conta com a participação de atletas do Vale. Aliás, a prática sobre as rodinhas é um esporte que cresce na região. Há pelo menos 20 anos, quando Marcel Stürmer trazia a Lajeado o primeiro ouro no Pan-Americanos, em Santo Domingo, na República Dominicana, este esporte forma atletas de destaque.
Por isso, mesmo com a falta de incentivo, a ajuda de amigos e familiares fez com que esses atletas trouxessem à região muitas outras conquistas em competições estaduais, nacionais e mundiais.
O tempo passa, as gerações mudam. Mas uma coisa permanece igual neste esporte, o amor por deslizar pela pista, com coreografias diferentes, seja em grupos ou na modalidade individual.
No fim das contas, é isso o que faz algo dar certo, em qualquer área da vida. O amor pelo que a gente faz e aquele famoso “querer muito”. Porque quando queremos muito, os desafios se transformam em pequenos obstáculos possíveis de ultrapassar, e as conquistas ganham ainda mais gosto.
Boa leitura!
Com as mãos pequenas de uma menina de 12 anos, Bruna Rafaela Diedrich, hoje com 25 anos, teve o primeiro contato com a culinária. Ainda na escola, passava as horas livres na cozinha. Os brigadeiros estavam entre as produções preferidas. Durante a pandemia, a loja em que trabalhava fechou por 30 dias. O tempo livre foi dedicado à culinária. Quando voltou ao trabalho, a confeitaria continuou em seus planos. Faz um ano e meio que se dedica de forma exclusiva à profissão, com a marca Bruna Gourmet.
“Divulguei no Instagram e no WhatsApp, com os recursos que tinha. Foi desse jeito que comecei”. No início, ela e o marido vendiam caixas de brigadeiro no Parque dos Dick, em eventos e de porta em porta. As vendas iam para Arroio do Meio, Lajeado, Santa Clara do Sul e Estrela. No período, fez muitos clientes. A finalização de um produto é a parte que Bruna mais gosta na confeitaria. Para ela, trabalhar com doces demanda vários processos e cuidados com os detalhes. “A gente faz muitos testes. Muitas receitas são descartadas, até pegar o ponto certo.”
Com a dedicação ao ramo, veio também a especialização em brigadeiros gourmet. Hoje, também são feitas tortas e outros doces para festas. Em desenvolvimento, ainda está um catálogo de sobremesas. Hoje, a venda é pelas redes sociais e retirada na casa dela, em Conventos. Algumas fatias de torta também estão disponíveis à pronta entrega, e um espaço para receber os clientes está sendo projetada por ela e o marido, que deve integrar a empresa em breve.
Bruna Gourmet
• Brigadeiros e tortas para festas
• Bairro Conventos, em Lajeado Pedidos pelo Instagram: @brunadgourmet
Bibiana Faleiro
“Quando queremos muito, as conquistas ganham ainda mais gosto”
Com o intuito de criar um movimento positivo, de reflexão e conhecimento, a Uninter – Polo Lajeado realiza a 1ª Jornada Acadêmica, denominada “Para onde você está caminhando?”. Dividida em quatro áreas – Saúde, Educação, Tecnologia e Meio Ambiente – a programação traz profissionais para compartilhar suas experiências e fazer demonstrações. Além do encontro presencial, é oferecido material on-line, através dos chats.
Dois encontros realizados
Desde o início da 1ª Jornada Acadêmica ocorreram dois encontros, envolvendo diferentes profissionais, como esteticista, podóloga, farmacêutica, biomédica, nutricionista, fisioterapeuta, pedagoga e psicopedagoga. “Os resultados que estamos colhendo nos motiva a continuar provocando nossos alunos a se perguntarem: para onde eles estão caminhando e como esse caminho pode ser mais bonito?”, destacam os organizadores da jornada.
O Centro Universitário Internacional Uninter foi fundado em 1996 e, desde então, vem se tornando gigante como o Brasil, com mais de 700 polos espalhados por diferentes estados e vários países. Atualmente, são mais de 400 cursos oferecidos, todos disponíveis no site.
A Uninter se caracteriza por ser um ambiente acolhedor, motivador, onde, além de encontrar o melhor em qualidade, há amizade, compreensão, respeito, ajuda e incentivo, que é o que merecem as pessoas que se esforçam e buscam melhores cenários.
Ao falar do Polo de Lajeado, é impossível não mencionar alguns de seus slogans: FORMAÇÕES que são uma verdadeira IMERSÃO, pois geram conhecimento, engajamento, reflexões e cura emocional. Nossos encontros também são marcantes e acontecem frequentemente no polo, ou fora dele, levando essa experiência a outras escolas.
Saúde é sinônimo de leveza, é equilíbrio!
A Uninter oferece muitos cursos na área da saúde, com aulas práticas presenciais obrigatórias, em laboratório, bem como estágios e outras atividades. Cada região tem um Superpolo, onde acontecem as aulas presenciais. Confira o nosso site www.uninter.com e veja que é possível realizar o seu sonho! Aproveita e veja no site do MEC as portarias, autorizações e avaliações a respeito da nossa universidade.
Estamos em Lajeado desde 2004. Atendemos na Rua 25 de Julho, nº 289, Bairro Florestal. TRANSFORMANDO VIDAS POR MEIO DA EDUCAÇÃO.
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No Polo Lajeado entendemos que:
Polo Lajeado realiza diferentes encontros para proporcionar conhecimentos e experiências
• Movimen to gera movimento: para colher, você precisa agir, assim, o movimento vem antes do resultado.
• É preciso ter história para contar: nossos alunos são adultos e, como tal, são autônomos. Contudo, o papel do Polo é acolher, intermediar e criar oportunidades extras para elevar o nível dessa jornada. Para isso, criamos oficinas presenciais, formações, eventos de formatura, atendimento individual especializado, chats, lives e fazemos acontecer aquilo que enfeita e que será transformado em boas memórias.
• Julgar vem do ego: q uem julga viu no outro um problema seu. Todos somos espelhos e, por isso, o ato de julgar ou ferir não é reconhecido no Polo de Lajeado. Essa regra faz com que haja um mindset e a harmonia é sentida por todos que passam, tornando assim p ossível crescer, se desenvolver e se divertir trabalhando.
Produzido por
A saúde é prioridade e sem ela não conseguimos viver bem.”
Kátia Gerhardt, farmacêutica
Esporte que exige empenho e dedicação, a patinação trilha uma trajetória de sucesso entre os atletas da região. Desde as apresentações aos importantes campeonatos, patinadores encontram no Vale um espaço promissor para seguir a profissão
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.brEm cima das rodinhas, 12 atletas de Lajeado e região se dedicam a um dos esportes que, apesar do pouco incentivo, se destaca no Vale do Taquari. O grupo CPSR Skating Team em Ibagué, na Colômbia, para participar do campeonato mundial de patinação. A apresentação foi na noite de sexta-feira, 29, na categoria Grupo de Show Sênior Internacional. Mais do que representar o país na competição, o destaque dos jovens patinadores também mostra o potencial que o Vale desperta para a modalidade, há pelo menos 20 anos.
O grupo, criado há pouco mais de um ano e treinado pela patinadora Jaqueline Nonnenmacher, diretora e técnica da Cia de
Patinação “Sobre Rodas” de Lajeado, está na Colômbia desde o dia 26, para fazer a adaptação climática. O campeonato mundial tem 12 grupos participantes nesta edição, com equipes do Brasil, Chile, Argentina, Itália, Portugal e Espanha.
Na noite de sexta-feira, o time de Lajeado apresentou a coreografia “Wish upon the stars”, que leva à pista, a fábula do Pinóquio. “Uma história encantadora, cheia de surpresas que vão acontecendo durante o espetáculo. O grupo está lindo”. Jaqueline ainda destaca que a coreografia de Pedro Romero foi campeã gaúcha, brasileira e sul-americana.
A patinadora percebe que a modalidade no Vale vem se difundindo há anos. “Uma sementinha foi plantada e, agora, muitos dos ex-atletas estão abrindo suas próprias escolas e fazendo um trabalho maravilhoso. É prazeroso ver tantas crianças participando desse cenário esportivo”, ressalta.
Jaqueline vive a patinação. Já esteve no lugar dos alunos. Natural de Estrela, começou a praticar aos 10 anos, com um professor de Porto Alegre que vinha ensinar os patinadores do Vale. Em 1981, se mudou para Lajeado e, no ano seguinte, já auxiliava um grupo de patinação no Colégio Madre Bárbara.
Anos mais tarde, a escola cons-
O grupo treinado por Jaqueline está na Colômbia, para o campeonato mundial, com coreografia premiada em outras competições
truiu um ginásio específico para o esporte. A estrutura permitiu que o grupo aumentasse. Nos anos 1990, as turmas triplicaram e começaram a participar de competições estaduais.
Jaqueline revela que recebe muito apoio de empresas. Os recursos viabilizam as viagens para representar a cidade, o estado e o país nos campeonatos.
Na carreira como treinadora, ela coleciona muitas conquistas. Já participou do mundial como treinadora em 2007, na Austrália; em 2010, em Portugal; e em 2021, acompanhou um grupo de Santa Catarina ao Paraguai.
“É uma alegria participar pela quarta vez do campeonato mundial de show, assim como em outros campeonatos mundiais e pan-americanos”. Entre as maiores conquistas, ela destaca os títulos do patinador Marcel Stürmer. Ele foi treinado por Jaqueline por cerca de 20 anos.
Em 2023, Marcel Stürmer,
um dos grandes nomes do esporte brasileiro, comemora os 20 anos do primeiro ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Santo Domingo, na República Dominicana. O atleta também
celebra uma década da vitória nos Jogos Mundiais em Cali, na Colômbia.
Com pais atletas, Stürmer teve o exemplo em casa e, aos seis anos, começou a patinar em La-
Uma sementinha foi plantada e, agora, muitos dos ex-atletas estão abrindo suas próprias escolas e fazem um trabalho maravilhoso”
Jaqueline Nonnenmacher técnica de patinação
jeado. O sucesso veio cedo. Aos 11 anos, tornou-se campeão sul-americano. Ao longo dos anos, foram 20 títulos brasileiros, sete medalhas em mundiais, entre elas um ouro, e quatro ouros em Jogos Pan-Americanos. “O sentimento era sempre maravilhoso, porque minha vida era isso, treinar e competir. Fazia tudo que meus treinadores pediam. Tinha sempre uma sensação de dever cumprido”. Ao longo da carreira, o patinador também foi comentarista das Olimpíadas de Inverno e se aposentou em 2015, se dedicando, agora, a dar aulas. Como artista, também segue com o espetáculo Zbura, que reúne alguns dos melhores patinadores do mundo no teatro.
A partir de novembro, em parceria com a rede de hotéis Intercity, Stürmer sai em turnê de palestras por Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, para compartilhar sua história com o esporte.
A região tem outros exemplos
O sentimento era sempre maravilhoso, porque minha vida era isso, treinar e competir. Fazia tudo que meus treinadores pediam. Tinha sempre uma sensação de dever cumprido”
Marcel Stürmer patinadorda dedicação e destaque na modalidade. Em uma pequena escola de patinação de Lajeado foi onde Marcelli Patussi teve o primeiro contato com o esporte, há 25 anos. No início, era por diversão. Porém, a prática levou a treinamentos e, consequentemente, a competições. Quando terminou o Ensino Médio, não tinha dúvidas de que queria continuar patinando por toda a vida. Assim, a Educação Física
foi o curso escolhido. O maior apoio que recebeu sempre foi da família. Desde o acompanhamento na primeira aula, até a torcida nos campeonatos e a comemoração de cada conquista. Hoje, professora e proprietária da escola de patinação Fly, inaugurada em 2008, Marceli fez a última participação em campeonato em 2019, representando o Brasil no Sul-Americano de mini grupo de shows. Ao longo dos anos, também destaca os títulos de campeã do Torneio Nacional, em 2009, na modalidade Free Dance, e a participação em dois mundiais, na modalidade de grupos de show, em 2007, na Austrália, e em 2010 em Portugal. Nas duas competições, ficou em 7º lugar. Em 2008, ainda foi campeã Sul-Americana na modalidade de grupos de show.
Marcelli percebe muitos patinadores talentosos na região e vibra com a realidade. Por outro lado, ainda lamenta a falta de incentivo. “Infelizmente, o atleta de patinação não é valorizado como deveria. Na grande maioria das vezes são os próprios pais que “paitrocinam” seus filhos, o que acaba dificultando a participação em campeonatos”, destaca. A escola Fly, que administra, possui 140 alunos, com aulas em Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Encantado, Lajeado, Roca Sales, Travesseiro e Muçum. A patinadora destaca que, em outubro, esta previsto um grande show em Lajeado. Porém, com o clima depois da enchente e tantas perdas, entedeu que era mais apropriado transferir para 2024.
Também de Lajeado, An-
dréa Leonhardt se destaca. A patinadora começou a praticar o esporte aos 9 anos e, com o tempo, decidiu que faria da patinação sua profissão. Na primeira competição - o Gaúcho de Estreantes, em 1992 -, Andréa ficou em 6º lugar entre 32 competidores.
Dois anos mais tarde, participou do primeiro Campeonato Gaúcho Júnior e ficou com a 3ª colocação. Além disso, coleciona na carreira, o 7º lugar no campeonato mundial de 2005, em Roma, na Itália. Ainda, foi vice-campeã brasileira sênior em 1998, bi-campeã gaúcha 1998/2005, e bi-campeã catarinense 2009/2010.
Andréa também fez cursos de patinação artística, com destaque para o de juíza federal gaú-
cha de patinagem e confederação brasileira de patinação artística.
“Na época, eram poucas competições que existiam, e competíamos com atletas já renomados no meio da patinação brasileira. Assim, fui construindo minha carreira de atleta e patinadora”, reforça.
O exemplo dela foi passado para a filha Valentina e, como técnica da menina, também destaca o 1º lugar em campeonato gaúcho, brasileiro e do Mercosul. Hoje, possui três escolas de patinação, o Centro de Patinação Lajeado, Cruzeiro do Sul e Santa Clara do Sul. De acordo com ela, as aulas são focadas no aprendizado, tanto na parte técnica como artística. Na escola, a competição dá lugar aos espetáculos durante o ano.
O desafio de sair dos 20% de tratamento de esgoto nas cidades gaúchas atendidas pela Corsan e cumprir a meta do Plano de Saneamento Básico com 90% até 2033 foi o tema central da reunião-almoço da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). A empresa foi representada pelo diretor de Relações Institucionais da Aegea, Fabiano Dallazen, durante o evento na quarta-feira, 27.
O Rules, em Lajeado, foi palco do evento Conexões Empreendedoras, na quarta-feira, 27. A iniciativa nasceu de uma linda amizade, também com o objetivo de compartilhar contatos e criar networking. Nesta edição, foram arrecadados materiais de higiene, destinados às famílias atingidas pela enchente.
Cinco dias de programação intensa para a literatura, marcaram o Festival do Livro do Gustavo Adolfo. As atividades seguiram até sexta-feira, 29, e incluíram apresentações artísticas, peças de teatro, música e lançamento de livros. Um dos destaques foi a abertura do evento, que contou com a Orquestra GA/Univates e o lançamento de livros dos alunos, na segunda-feira, 25. Confira!
APRESENTA
APRESENTA
APRESENTA
pela Univates em 2022A
Orientador: Guilherme Osterkamp
Gabriella Abreu
Débora Caterine Costa debo_costa94@yahoo.com.br
Arquiteta e urbanista formada em 2023/A
criação de um Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional foi o objetivo do projeto desenvolvido pela arquiteta formada pela Univates em 2022/A, Denise Andréia Führ, para o trabalho de conclusão do curso.
acilitar a interação com a comunidade e o ambiente externo é a grande aposta do projeto da arquiteta recém-formada pela Univates, Débora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pensado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também possui espaço para abrigar outros empreendimentos.
AFOrientadora: Jamile Maria S. Weizemann
om o objetivo de trazer para os moradores de Lajeado e região um espaço de produção, aprendizagem, contemplação e valorização da arte, a arquiteta e urbanista Gabriella Abreu projetou para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o espaço “BeeArte - Complexo de Arte e Cultura”. O trabalho prevê a transferência da Biblioteca Pública de Lajeado para o local.
riência diferenciada aos usu ários, explica a profissional. A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e fre quenta o prédio, como a co munidade em geral”.
Sacadas e visuais foram adotados para garantir uma expe -
CA ideia foi inserir o centro na cidade de Estrela, como um espaço adequado para diversas atividades. Assim, o Criar Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional também propõe ofertar eventos e atividades diurnas, para os idosos, crianças e jovens, em especial, no turno inverso escolar. Para os adultos, as atividades serão concentradas nos turnos vespertino e noturno.
Além disso, ocorrerão diferentes eventos abertos ao público, como palestras, encontros gastronômicos e pequenos eventos musicais. A ideia é que o espaço se torne referência para os municípios e atraia moradores de toda a região.
A inspiração veio da sociedade das abelhas, por serem cooperativas e promoverem a transformação. “Por se tratar de um ambiente de arte, o projeto foi pensado para pessoas, portanto, houve um cuidado para o edifício não crescer muito em altura”, conta.
Denise destaca que para a viabilização do projeto, foi pensado em uma parceria público-privada, com o objetivo de ofertar oficinas gratuitas, em especial, às pessoas carentes e alunos de
PATROCINADORES
Gabriella optou por não utilizar todo o terreno, o que permite a criação de uma esplanada em frente à edificação e devolve à cidade, espaços de estar que permitam maior iluminação e segurança para quem passa na rua. Além disso, se cria uma conexão entre espaço aberto público e espaço construído.
No térreo da edificação, fica o Salão de Exposições e, nos três pavimentos seguintes, as salas de aula e a Biblioteca Pública
Na parte externa, cores neu tras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora.
escolas públicas. Além de pro porcionar apresentações teatrais e músicas por meio de editais e leis de incentivo à cultura.
A ideia é que o espaço tam bém sirva como locação para eventos e palestras de empresas e pessoas interessadas. O centro contará com salas comerciais, cafeteria, e abrigará a biblioteca pública em um ponto de fácil acesso e visibilidade.
“O propósito do centro cultu ral é realizar o encontro de pessoas, indiferente de raça, cor e classe”, destaca a arquiteta.
Quanto à estrutura, além do uso de Laje nervurada, o projeto optou por deixar os ângulos de 90º arredondados com aplicação de madeira no pavimento térreo, de modo a facilitar o trajeto do pe
mobiliário, busca proporcio - Segundo a profissional, a escolha dos materiais conside rou a disponibilidade no mer cado, beleza, funcionalidade, custo-benefício e qualidade acústica e térmica.
riais como o concreto e revesti-
diminuição da entrada de calor.
de Lajeado. O segundo pavimento contempla as aulas de Artes Visuais e o Acervo Infantil.
No terceiro andar, é onde serão ministradas aulas de Artes Cênicas e onde fica o Acervo Padrão.
No último pavimento, ocorrem
as aulas de Música e o Acervo Técnico e Histórico. “Foi optado por utilizar materiais puros para destacar os brises da fachada, a escada monumental e as obras de arte que permeiam o espaço”, acrescenta Gabriella.
