Na busca por autoconhecimento e bem-estar, a arteterapia aparece como uma opção. Seja com dança, desenho, canto ou escrita, as manifestações artísticas auxiliam na busca por uma vida mais leve e saudável.
xSe precisasse dar forma àquele sentimento, certamente ele seria um lugar escuro e úmido. Seria um lugar sozinho, daqueles em que você grita e só escuta o eco que te lembra que ninguém mais sente desse jeito. Neste lugar vive um monstro que se alimenta de gotículas de insegurança que você nem percebeu que pingavam. Ele se fortalece e renasce quando você pensa que ele já tinha morrido.
Vencer o monstro sozinho é quase impossível, mas explicar de onde ele veio e porque ele ainda vive também é muito difícil. São insuficientes as conversas, por mais que se repitam inúmeras vezes e que sejam carinhosas. É preciso escrever. Dançar. Cantar. Pintar. É preciso recorrer às outras formas de expressar aquilo que não cabe mais no peito.
De repente, o rádio toca uma música em que o cantor fala exatamente aquilo que você queria dizer. Na parede, a imagem preservada em um quadro te toca em um lugar que parecia ser inalcançável. O livro escolhido aleatoriamente na biblioteca apresenta diálogos que você queria ter tido, mas não sabia como elaborar.
Essa ligação entre o que há de mais profundo – não necessariamente de mais feliz – em cada ser humano, é o que chamamos de arte”
Esse tipo de contato te faz perceber que, por mais solitário que o monstro faça você se sentir, existem emoções comuns a todos. A angústia e a solidão já passaram pela vida de outras pessoas que também não conseguiam mais falar sobre e, por isso, escreveram, pintaram, cantaram. E, depois, se sentiram melhores. Assim como você se sente melhor ao não se sentir sozinho.
Essa ligação entre o que há de mais profundo – não necessariamente de mais feliz – em cada ser humano, é o que chamamos de arte. Aquela que nos lembra que, no fim, somos todos atravessados por alegrias e tristezas, tédios e cansaços, amores e desamores. É por meio da expressão artísticas que nos conectamos com sentimentos mais íntimos, conseguimos dar forma a eles e, por isso, libertá-los.
Nesta edição do Caderno Você, falamos sobre arteterapia, uma técnica que encontramos para soltar os monstros e abrir caminhos para a beleza que também vive dentro da gente.
Boa leitura!
Nos próximos dias, o Vale do Taquari tem programação para todos os gostos, desde atividades físicas até leitura. Confira!
Eloisa da Silva *Estagiária sob supervisão de Bibiana Faleiro
O Projeto Teutônia
Entre as artes expostas, estão trabalhos dos artistas Marcos Schmitt, que cria esculturas naturais, Nádja Freire Dorea Soares, com técnicas de bordado em tela, e Paulo César Giongo, que transforma papel em esculturas.
Com o intuito de resgatar e preservar costumes, valores e tradições, a Câmara de Dirigentes Lojistas(CDL) de Boqueirão do Leão, com apoio da prefeitura municipal, promove a 16ª festa da Polenta, no sábado, 8, a partir das 19h, no Ginásio Grêmio 5 de Junho. Os ingressos são a partir de R$ 125.
Cultural apresenta um recital com oficina de teclado na segunda-feira, 10, às 19h, na comunidade Martin Luther, bairro Languiru. A entrada é gratuita. O evento conta com a participação de 30 músicos. a
Na próxima terça-feira, 11, o Sesc Lajeado lança a programação da 17ª Feira do Livro de Lajedo. O evento ocorre no Teatro do Sesc, às 9h. Com o tema “Leitura é música para os olhos”, o escritor Álvaro Santi será patrono e a escritora Rosane Cardoso será a homenageada. A feira ocorre de 16 a 20 de agosto, na Praça da Matriz.
A queda da temperatura a nuncia a chegada da estação mais fria do ano. E, para aquecer o lar no inverno, nada mais charmoso do que opções aconchegantes e confortáveis na decoração e também na preparação comidas e bebidas quentinh as.
Confira nossa seleção de itens para apro veitar a temporada!
A noite do dia 04 de julho foi marcada pela premiação do Ranking de Beach Tennis do CTC / Joalheria Lenz 2023 e o lançamento da temporada 23/24. O evento, promovido pelo Departamento de Tênis, ocorreu no Salão Panorâmico e reuniu os competidores para um coquetel comemorativo e apresentação do planejamento es-
tratégico e de melhorias para o próximo ano. Os vencedores e as novidades do Ranking foram apresentadas pelo vice-presidente de esporte, Rafael De Oliveira, e pelo diretor de Beach Tennis, Luis Alberto de Souza Coutinho. Também participaram os integrantes do setor de esportes Tales Cabeceira e Daniel Gregory.
1ª SÉRIE OURO - Masculino
Luca Lenz (campeão) Augusto Weinzenmann (vice-campeão)
1ª SÉRIE PRATA - Feminino Micheli Cardoso (campeã) Melissa Roggia (vice-campeã)
3ª SÉRIE SOL - Feminino
Greisi Giovanella (campeã)
Vania Jurach (vice-campeã)
2ª SÉRIE PRATA - Masculino Eduardo Schuh (campeão) Adalberto Jurach (vice-campeão)
2ª SÉRIE MAR - Feminina Ana Paula Grun (campeã) Rosane Bergesch (vice-campeã)
4ª SÉRIE PISCINA - Feminino Adriana Pedó (campeã) Aline Lopes (vice-campeã)
Já pensou em aproveitar o final de semana para curtir o Clube e ainda participar de uma iniciativa sustentável e de integração?
Então, não deixe de participar do projeto “Carona Legal” do CTC, proposta que visa incentivar a redução da poluição do meio ambiente, evitar a lentidão de aces-
so ao Clube em horários de jogos e reforçar os vínculos entre os sócios. No total, 5 vagas são disponibilizadas para os veículos que tiverem quatro ou mais ocupantes. Ou seja, você traz sua família e amigos para o Clube e ainda tem acesso facilitado para aproveitar todos os espaços.
A praticidade de ter um aplicativo para acessar as principais atividades administrativas do Clube a qualquer hora e lugar já é uma realidade no CTC. Por meio do Google Play e da Apple Store os sócios já podem baixar o app “CTC Lajeado” para se conectar a área do associado e ter: acesso a carteirinha virtual; acompanhar a situação financeira; reservar os quiosques abertos; atualizar os dados cadastrais;
Futuramente, novas atividades devem ser liberadas pelo aplicativo, como a reserva de quadras e campos e a liberação do espaço com as principais notícias e novidades do Clube.
O aplicativo “CTC Lajeado” foi desenvolvido pela Forza, uma empresa gaúcha referência em software para gestão de Clubes, o que garantirá uma melhor gestão do CTC, por meio de ferramentas essenciais para organizar, facilitar e inspecionar os mais diversos setores.
fazer a gestão dos dependentes; emitir os convites para não sócios (com limite de quatro reservas diárias por pessoa).
Embarque na Carona Legal e tenha acesso prioritário no CTC
Aplicativo traz mais praticidade e segurança
Obra foi contemplada pelo Edital Sedac - FAC Publicações e é de autoria da jornalista e escritora Laura Peixoto. Os lançamentos serão em Cruzeiro do Sul, Porto Alegre, Encruzilhada do Sul, Lajeado e Estrela, entre os dias 10 e 19 de julho
Professora estadual, seguidora da pedagogia libertária, associada às primeiras organizações proletárias. Essa foi Julia Malvina Hailliot Tavares, a primeira professora estadual e a primeira com turma mista, na colônia de São Gabriel, que dá vida ao novo livro de Laura Peixoto.
Filha de imigrantes franceses, Malvina nasceu em 1866, em Encruzilhada do Sul. É avó do jornalista e escritor Flávio Tavares. Como educadora, exerceu influência na sociedade rural além dos limites da sala de
aula. É Júlio de Castilhos quem a transfere para São Gabriel de Lajeado, hoje Cruzeiro do Sul. A lenda familiar fala em represália política, sem explicar o porquê.
Na tentativa de dar luz aos fatos, a jornalista e escritora Laura Peixoto, fez uma trabalho de investigação sobre a vida de Malvina e o contexto social e político da época, para lançar, pela Editora Libélula, um romance que mistura história e ficção, trazendo personagens, eventos e histórias reais da época.
Além de jornais da época, Laura se nutriu também do “Diário”, manuscrito de Malvina. A obra traz ilustrações de Martina Schreiner e imagens de acervo da família.
O projeto foi selecionado e financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do RS (Pró-Cultura), por meio da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do
Sul (Sedac). “Malvina” será lançado nas cidades de Cruzeiro do Sul, Porto Alegre, Encruzilhada do Sul, Lajeado e Estrela, entre os dias 10 e 19 de julho. A partir destas datas, o livro pode ser adquirido diretamente com a editora Libélula, pelo valor de R$ 40 e também nas livrarias Paralelo 30 (Porto Alegre), Papelaria Cometa e Brincasa (Lajeado).
Além da publicação do livro, o projeto prevê encontros para debates e discussões sobre a obra, rodas de leituras com estudantes da rede pública de
ensino, doação de exemplares para os municípios de Lajeado e Cruzeiro do Sul, além da criação de uma sala de leitura na Casa de Passagem do Vale do Taquari, em Cruzeiro do Sul, através da doação de livros pertencentes de acervo pessoal de Laura Peixoto.
Além de escritora, Laura é jornalista, formada pela Unisinos e com especializações em Filosofia, Educação e Literatura Brasileira.
Laura também foi aluna da Oficina de Criação Literária, do Assis Brasil, na PUC, em 1993. Já tem quatro obras publicadas, incluindo infantil, crônicas, contos e dois romances.
Reconhecida como Prática Integrativa de Saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a arteterapia tem se destacado como uma forma de complemento aos cuidados com a mente. Hoje, o Brasil tem mais de 2 mil profissionais registrados na União Brasileira de Associações de Arteterapia (UBAAT)
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.netOs primeiros passos de dança de Júlia Veiga dos Santos, 22, foram quando ela tinha cerca de 1 ano de idade. Por questões logísticas, deixou a prática de lado, e só voltou a calçar as sapatilhas neste ano, desta vez, como auxílio à saúde física e mental. Desde então, é nas aulas de
ballet iniciante que a lajeadense busca o bem-estar. Para ela, a prática é mais do que um processo terapêutico, é também conexão e renovação. “O processo vem sendo uma grande realização, em que acompanho minha evolução aula após aula”, destaca.
Entre as mudanças que percebe no dia a dia, está a forma com que se vê e se sente diante da dança. “Às vezes, estamos tão preocupados com nossas responsabilidades diárias, que vamos adoecendo física e mentalmente, e a dança proporciona um momento de restauração”, acredita.
Os benefícios à saúde mental relatados por Júlia são confirmados em pesquisas científicas. Um estudo publicado em 2003 já mostrava que a atividade, quando associada à psicologia, pode ter grandes benefícios. Nesse caso, o processo é chamado de dançaterapia e se caracteriza por não ter passos ensaiados ou coreografias, mas com a livre expressão dos dançarinos.
Os movimentos são feitos com base em estímulos táteis, como tecidos, tapetes ou toalhas, e por meio do som, com
Cada vez tem tido mais procura. Mas ainda a sociedade não compreende bem, ou não tem a arteterapia como uma prática tão comum”
Jane Mazzarino professora e arteterapeuta
músicas de gêneros variados, sons da natureza ou até mesmo o barulho da rua.
Professora de dança há 30 anos, Alessandra Espíndola destaca que toda a atividade física traz benefícios, também, para a saúde mental. E, apesar de não ser especialista na dançaterapia, as décadas de experiência a fizeram trabalhar com situações semelhantes. Inclusive, pessoas que iniciaram na dança por indicação médica, de psiquiatras e psicólogos, e dançam com intuito terapêutico.
Entre um dos casos que lembra, está o de um casal que
procurou as aulas para se reaproximar. “Na dança, não tem como não se tocar. Então casais que estavam com problemas no relacionamento há seis meses, um ano, eles tem que estar perto, sentindo o outro. É preciso ter harmonia e estar com a mesma energia”, destaca.
Mas não é apenas por meio da dança que expressões artísticas podem ter fins terapêuticos. Na vida da professora universitária Jane Mazzarino, por exemplo, a poesia começou a fazer parte dos dia a dia dela a partir dos 11 anos. Esse foi o motivo pelo qual, já na juventude, escolheu o curso de jornalismo. Depois de formada, se conectou com as práticas de yoga e há cerca de cinco anos descobriu a arteterapia.
“Eu fiquei muito feliz, porque eu tive certeza naquele momento que tinha tudo a ver comigo, mas eu nunca tinha usado essa palavra”, conta. A partir disso, Jane começou o curso de especialização e hoje usa o conhecimento, em conjunto com os saberes de ecopsicologia, nas pesquisas que desenvolve na Univates, que incluem práticas com os graduandos do curso de medicina. As intervenções ocorrem por meio do módulo chamado “Saúde e Sociedade”, em que os estudantes podem meditar em contato com a natureza. “A gente faz uso das artes como formas de expressão dessas experiências e depois leva isso para o compartilhamento”, explica.
Conforme Jane, a arteterapia está em processo de construção, mas já está oficializada e institucionalizada, tanto pelas associações de arteterapia, que existem em diferentes estados do Brasil, quanto pela União Brasileira de Associações de Arteterapia (UBAAT).
“Cada vez tem tido mais procura. Mas ainda a sociedade
não compreende bem, ou não tem a arteterapia como uma prática tão comum”, comenta a professora, que fala também da importância de sempre buscar por profissionais que tenham o registro atrelado à UBAAT. O arteterapeuta está na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho desde janeiro de 2013. O país tem mais de 2 mil arteterapeutas registrados nas associações regionais que conformam a UBAAT. Jane destaca ainda que a arteterapia compreende diferentes formas de expressões artísticas e se adapta com as necessidades do paciente.
A música é outro exemplo. Com o gosto pela área e o carinho por crianças, a musicoterapia foi a profissão escolhida por Diana Dick. Ela já acompanhava o pai, Carlo Cleomar Dick, músico, professor e maestro, desde criança. Mas foi aos 17 anos, quando entrou na Orquestra de Teutônia, que teve a certeza de que queria seguir carreira.
AH - Qual a sua avaliação sobre a arteterapia?
ANAsubstitui a terapia com psicólogo, mas pode ser ferramenta no auxílio do tratamento. Representa um canal de expressão
dos sentimentos e, de alguma forma, gera alívio. Toda arte é terapêutica, desde a música, dança, teatro, mas qualquer coisa que se faz com sentimento é arteterapia, até mesmo cozinhar ou cuidar de uma planta. Mas todo exagero é ruim, e é complicado quando a arte se confunde com a realidade.
AH - Existe diferença entre terapia e processos
terapêuticos? Qual?
A diferença é que a terapia acontece exclusivamente entre paciente e profissional, e na arteterapia a relação é do sujeito com o mundo, podendo se tornar até mesmo uma fonte de renda ou um hobby.
AH - Quais sintomas podem ser resolvidos com a ajuda da terapia e quais com a arteterapia?
ANA - Os sintomas de adoecimentos crônicos não se resolvem sem ajuda profissional e, em alguns casos farmacológico também. A arteterapia ajuda e é indicada no pós-tratamento, como ferramenta de prevenção. É indicada em casos de depressão, ansiedade, fobias sociais e transtornos de humor.
Hoje, pós-graduanda em ABA e estratégias naturalistas, pelo Instituto Singular, de São Paulo, entende a musicoterapia como uma profissão da área da saúde que atua de forma preventiva ou para o tratamento e reabilitação de pacientes.
“É a utilização da música e seus elementos, assim como do silêncio, para intervenções terapêuticas, buscando promover a saúde e qualidade de vida por meio de ações que atuam nas necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas dos
pacientes”, reforça Diana. A prática atende habilidades relacionadas à comunicação, cognição, socialização, aprendizagem, mobilização, expressão, organização, entre outras. De acordo com a profissional, tem se tornado mais comum o acompa-
nhamento de pacientes neurológicos, como portadores de paralisia cerebral, AVC, Alzheimer e Parkinson, assim como pessoas com transtornos do desenvolvimento, como o TEA e TDAH. Pacientes internados ou em atendimento ambulatorial também recebem a musicoterapia.
“Ela é ferramenta na atuação do desenvolvimento do indiví-
duo, sendo que quando o ele é acessado através da música, uma das principais substâncias liberadas pelo cérebro é a serotonina, o hormônio da felicidade”, ressalta Diana.
Ela destaca que essa liberação desencadeia inúmeras sinapses e conexões neurais, que auxiliam na capacidade comunicativa, em aspectos psicológicos e biológicos.
Semana que vem, dia 11/07/2023, Laura Peixoto e eu estaremos no Sarau Elétrico, no Ocidente, em Porto Alegre. O espaço é histórico, com as reuniões promovidas por Kátia Suman, Luís Augusto Fischer & Cia também.
O convite partiu da publicação de “Malvina”, novo livro da Laura, que nasceu com a já expertise, no parto literário humanizado, de Meire Brod, da Libélula Editorial. Ainda não li, não posso falar muito. A autora recorreu a diversas entrevistas, assim como à documentação disponível para discorrer sobre a vida de Julia Malvina Hailliot Tavares (1866-1939), nascida em Encruzilhada do Sul, professora em Cruzeiro do Sul - onde está sepultada.
As memórias e o pouco que está na internet misturam lenda e realidade.
A escritora usou da ficção para dar conta da incerteza e, provavelmente, para driblar as próprias dúvidas acerca do que foi escavando – algo natural no processo de pesquisa biográfica. No meu caso, chegou para ver a luz do sol um trabalho que eu já acreditava destinado às gavetas. “O gaúcho era gay? Mas bah! 1737-1939”, pela Estúdio-Mar Edições, apresenta um panorama de como as pessoas LGBTQIA+ foram descritas e de como viveram ao longo da história do Rio Grande do Sul. Uma aposta na leitura a partir do que se sabe hoje sobre o tema. Modéstia colocada no banquinho de descanso, estou feliz que estejamos apresentados juntos no evento supracitado, uma vez que lidamos, ambos,
com assuntos que não fazem parte dos portfólios de propaganda sobre a região.
Falando nisso, quem tratou sobre a complexidade da chegada dos imigrantes, no século XIX, especialmente aqueles que se fixaram na picada Felipe Essig, em Travesseiro/RS, foi Eduardo Relly em “Sob a sombra dos commons: capital social, meio ambiente e imigração alemã no Brasil meridional”, que acabei de degustar. Com uma pegada mais acadêmica, fruto do mestrado na Univates, apresenta uma análise relacional entre as organizações dos agricultores das regiões que formaram a Alemanha, onde certas áreas eram trabalhadas ou usufruídas de forma comum, e os remanescentes comunitários daqueles sistemas, quando os “alemães” ocuparam o Sul do Brasil.
Laura, com uma suposta docente anarquista; Relly, com os imigrantes, seus percalços, controvérsias e estratégias para a sobrevivência; eu, com os LGBTQIA+. A literatura daqui com potencial para sugerir, instigar, revelar coisas mais intrincadas do que as narrativas epopeicas - que somente heroicizavam os colonizadores – apresentavam comumente. Produções no Vale. É ótimo estar nesse bolo.
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Depois de um ano rotário com arrecadação de alimentos, campanhas solidárias, aquisição de equipamentos médicos e os tradicionais eventos beneficentes, os clubes de Rotary de Lajeado iniciam um novo ciclo a partir deste mês, e apresentam à comunidade, a nova diretoria.
As posses dos presidentes da gestão 2023/2024 ocorreram nas últimas semanas. Pelo Rotary Club de Lajeado Engenho, o evento de transmissão de cargos ocorreu no dia 3. Na data, Isolde Fassina passou a presidência do grupo para Antônio Rodrigues de Oliveira. O rotariano diz ser uma responsabilidade assumir o cargo neste ano, que carrega o lema “Crie esperança no mundo”.
“Como rotarianos, precisamos estar atentos para atender as demandas da comunidade que acredita e aposta na força do nosso trabalho”, destaca o presidente.
No Rotary Club de Lajeado, o presidente da gestão 2023/3024 é Nilson Pedroso Figueiró, no lugar de José Inácio Arenhart. Marcado por mudanças, o último ano do clube será lembrado pelo momento em que as primeiras mulheres integraram o grupo, depois de seis décadas.
Já pelo Rotary Club de Lajeado Integração, a atual pre-
sidente é Maria Inez Almeida, que recebe o cargo de Débora Cunha dos Santos. Para o próximo ano, Maria Inez destaca as metas do grupo, que incluem apoio às instituições da cidade, continuidade no atendimento às demandas da Escola São João Bosco, e a segunda edição da Oktoberfest. Outros projetos também estão nos planos do clube.
Mais recente grupo criado no município, o Rotary Club Universitário também tem nova diretoria. Neste ano, Débora Becker assume a presidência no lugar de Claudia Beatriz Greff Foletto.
Um novo conceito de semijoias chega a Lajeado, em um espaço diferenciado na Rua Júlio de Castilhos, 1380, no Centro da cidade. Além de comercializar joias de qualidade premium, a loja Bene’t também permite uma experiência aos clientes, no ambiente projetado com beleza e conforto, inaugurado na quarta-feira, 5.
Com o cheiro, o gosto e as sensações do café, a marca Kapeh inaugurou uma loja especial na quarta-feira, 5. O espaço fica na Rua Benjamin Constant, 341, na sala 103, em Lajeado. De forma inovadora, o local reúne cosméticos especiais à base de café e uma cafeteria com opções diferenciadas.
a comunidade na quarta-feira, 5, na sede regional, em Encantado, para o evento Juntos pela Região. A atividade marcou a entrega de recursos a 193 entidades pertencentes aos 18 municípios de abrangência da cooperativa. Os
beneficiados desenvolvem projetos voluntários e sociais nas áreas de cultura, educação, esporte, inclusão, saúde, segurança e solidariedade. A programação contou ainda com a palestra com o frei Jaime Bettega, com a temática “Viver com significado, cuidando das emoções”.
Em uma noite de troca de experiências e inspirações, a Acil recebeu duas empresas estrelenses que competem no mercado nacional e internacional. No encontro, que ocorreu na terça-feira, 4, o diretor da Run More, Alexandre Dullius, e o CEO do Grupo Medical San, Mauri Santos Filho, compartilharam cases de inovação para um público de 120 pessoas, sob mediação do vice-presidente de inovação da Acil, Rafael Zanatta.
• 1 lata de milho verde
• 2 xícaras (chá) de leite
• 1/2 unidade de cebola
• 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
• 3 colheres (sopa) de manteiga
• 1 colher (sopa) de farinha de trigo
• 1 pitada de canela em pó
• sal a gosto
• pimenta-do-reino a gosto
• Reserve uma colher de sopa de milho verde para decorar o creme no final, e então comece o preparo da receita.
• Bata o milho no liquidificador com uma xícara de leite e reserve.
• Em uma panela, frite a cebola com o azeite e duas colheres de manteiga em fogo médio.
• Quando a cebola estiver transparente, coloque a farinha, uma pitada de canela em pó e mantenha no fogo. Em seguida, jogue o milho batido, a outra xícara de leite e mexa até ficar na consistência desejada.
• Finalize com uma colher de manteiga. Coloque sal e pimentado-reino a gosto e sirva.
Empreendimento localizado no bairro Florestal, vai oferecer aos seus moradores e investidores a maior estrutura de condomínio do Vale do Taquari
Abusca por empreendimentos que aliem conforto, praticidade, lazer e segurança é uma tendência que ganha cada vez mais notoriedade no mercado imobiliário. Atenta ao cenário, a Construtora Diamond, de Lajeado, avança com projetos em que as áreas condominiais se diferenciam. Um exemplo é o Diamond Time, lançado em novembro de 2022, durante a Expovale/Construmóbil, e que está em fase de escavação e preparação do terreno, no bairro Florestal.
Com duas torres de 18 pavimentos de apartamentos cada, com opções de 1, 2 e 3 dormitórios com suítes e lavabo, duplex com 3 suítes e coberturas duplex com terraço e spa, o Diamond Time oferecerá aos seus moradores e investidores a maior estrutura de condomínio do Vale do Taquari.
O empreendimento terá mais de 3 mil m² de condomínio mobiliado e decorado, com espaços exclusivos, num infinito particular para toda a família viver momentos únicos. Um lugar para aproveitar e desfrutar cada instante com quem e da forma que preferir. Tudo isso em um endereço muito tranquilo, na Rua Theresa Cristina, nº 200, no bairro Florestal. A primeira torre deve ser entregueem dezembro de 2027.
• Espaços Gourmet, Grill, Fitness, Family, Teen, Kids e Pet Care;
• Cinema;
• Salões de Festas e de Jogos;
• Sport Pub;
• Quiosque/Lounge coberto;
• Delivery Room;
• Piscinas aquecida e infantil com Acqua Play;
• Bar molhado;
• Sauna e spa;
• Conveniência;
• Bicicletário;
• Estação Elétrica e oficina;
• Playground;
• Guarita de segurança blindada;
• Paisagismo diferenciado;
• Localização privilegiada;
• Vista panorâmica do Vale do Taquari.
• 2 torres com 18 pavimentos de apartamentos cada uma;
• 2º pavimento de estacionamento;
- 4° pavimento com ávrea de lazer (3 mil m²);
• Lojas térreas com mezanino;
• 3 elevadores de última geração por torre;
• 2 subsolos;
• Esquadrias em PVC;
• Personalização interna;
• Reaproveitamento da água da chuva;
• Financiamento direto com a construtora.
“O grande diferencial do Time é a ampla área de condomínio para integração e lazer dos moradores, com infinitas possibilidades, além de todo conforto, segurança e comodidade que a família busca e merece.”
GUSTAVO SCHMIDT, DIRETOR DA CONSTRUTORA DIAMOND
