O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais, celebrado em 24 de abril, marca a busca de pessoas surdas por acessibilidade e inclusão.
Páginas 6 e 7
Acada semana, as reportagens do caderno nos permitem conhecer coisas novas, ou relembrar assuntos até então esquecidos. Elas nos aproximam de pessoas que, não fosse pelo ofício de reportar, talvez não fôssemos conhecer.
E, ainda, nos instiga a vontade de participar “na vida real”, e não apenas como observador, de muitas dessas histórias.
Nesse meio tempo, há também algumas conclusões.
Talvez um tanto particulares mas que, a medida em que o tempo passa, fazem cada vez mais sentido. Ao conhecer tanta diversidade e tantas lutas, percebo que muito do que nos estimula a aprender algo novo ou participar de um projeto social, por exemplo, tem a ver com as nossas próprias experiências e com aquilo que nos toca de perto. Caso contrário, aquilo permanece distante.
Nesta edição temos um bom exemplo. Nas páginas 6 e 7, contamos a história de Marindia e Leonardo, mãe e filho que aprenderam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) juntos. O filho é surdo e os estudos serviram tanto para a comunicação na própria família, como para conectá-lo ao mundo. Já a mãe escuta per-
feitamente bem mas é tocada pela história do filho e, hoje, ajuda também outras pessoas. Outra reportagem essa semana também me fez pensar sobre isso. Quem já conhece o AFS, uma organização não-governamental que auxilia jovens a fazer um intercâmbio, provavelmente já viajou por meio da instituição, ou recebeu estrangeiros em sua casa. Hoje, as voluntárias do serviço são pessoas que foram impactadas pelo programa, seja em seu próprio intercâmbio ou na viagem de um filho. Curioso né? Temos a tendência de trazer com a gente apenas aquilo que nos toca de alguma forma. Por já termos sido beneficiados ou por querermos ajudar alguém muito próximo. Mas é muito mais difícil a gente se doar para o desconhecido, mesmo sabendo de todo o bem que poderíamos fazer.
Já imaginou a felicidade do Leonardo se todos nós conseguíssemos nos comunicar com ele em Libras?
Ou das oportunidades que estaríamos dando a tantos intercambistas que precisam de uma casa temporária ou têm o sonho de conhecer para além das fronteiras do Brasil?
Não é fácil trocar nossas prioridades para ajudar alguém, eu sei. Mas quando a gente começa, o sentimento não é mais de obrigação, e sim de gratidão. De pouco em pouco, aquilo vai fazendo diferença e a nossa vida passa a ter muito mais sentimento. A gente só precisa ter coragem e empatia para começar. Boa leitura!
Show marcado por hits românticos é neste domingo, 23, no Teatro Univates
De volta ao Vale do Taquari, o cantor Maurício Manieri apresenta o espetáculo “Classics” no Teatro Univates neste domingo, 23, às 20h. Com o espetáculo, o artista promete emocionar o público com seus maiores sucessos. Entre os hits românticos das décadas de 1970, 1980 e 1990 que fazem parte do repertório do cantor, estão músicas como “Minha Menina”, “Bem Querer”, “Easy” e “Love is in the air”. Com duas horas de duração, o show pode ser assistido com ingressos entre R$ 50 e R$ 200. Os bilhetes podem ser adquiridos no site oficial do artista e no ponto presencial na Biblioteca Univates, de segunda a quinta-feira, das 8h às 22h30, sem fechar ao meio-dia e no sábado, das 8h às 12h.
Mais informações podem ser conferidas no Núcleo de Cultura da Univates, pelo telefone (51) 2314-7000, ramal 5949, ou pelo e-mail cultura@univates.br.
Paulista, Manieri começou a tocar piano na infância e, mais tarde, abriu uma escola de música com o irmão, em São Ber-
nardo do Campo, onde nasceu. Com forte influência da soul music americana e brasileira, no início dos anos 90, decidiu virar músico. Assim, se aproximou de DJs e outros artistas antes de lançar a própria carreira.
Como tecladista, acompanhou algumas bandas internacionais de dance music, como Double You, Culture Beat, Alexia e a inglesa Undercover. Antes de lançar o primeiro disco, Manieri gravou mais de 40 jingles para campanhas publicitárias.
Em 1998 foi contratado pela Abril Music. Produzido por Dudu Marote, que já trabalhou com Skank e Pato Fu, o disco “A Noite Inteira” teve uma música na novela Andando nas Nuvens, da Rede Globo.
Poucos meses depois, a balada “Bem Querer” tomou as programações de rádio de todo
Plateia baixa
R$ 200,00 - inteiro
R$ 100,00 - meia-entrada
Plateia alta
R$ 160,00 - inteiro
R$ 80,00 - meia-entrada
Mezanino
R$ 100,00 - inteiro
R$ 50,00 - meia-entrada
o país, e o CD ultrapassou a marca das 150 mil cópias vendidas, tornando o cantor, compositor e tecladista, um dos grandes sucessos em 99. Depois disso, em 2004, Manieri lançou o projeto “Quero Ver Quem Vem” e, no ano seguinte, “Agora que Voltou”, uma coletânea de canções gravadas pelo cantor ao longo de sua carreira.
Para celebrar o Dia das Mães, o CTC terá um evento para unir os cuidados com a saúde aos momentos especiais entre mãe e filhos. É a Integração Beach Tennis Mães
e Filhos. A atividade acontece no dia 13 de maio e será disputada nas categorias “adulto” e “mães e filhos/filhas”, esta última subdividida pela idade das crianças.
As inscrições podem ser feitas até o dia 08 de maio pelo site do CTC. A Integração Beach Tennis Mães e Filhos é uma realização do Clube com o patrocínio da Joalheria Lenz.
Começou a segunda fase do Ranking de Beach Tennis do CTC, que leva à etapa eliminatória. A partir de agora, a classificação é no mata a mata. Ou seja, para garantir a vaga na próxima rodada, os jogadores precisam vencer a partida. Quem perder está fora do Ranking.
A competição iniciou ainda em outubro e, durante oito meses, os jogos reúnem os amantes do esporte para disputar a taça na modalidade individual, Jogo Simples, categorias masculino e feminino.
Nesta segunda fase, para melhor aproveitamento das rodadas, as duas categorias foram
Ainda dá tempo de garantir os últimos ingressos para a tradicional Festa de Maio do CTC, que acontece no dia 20 de maio. A noite será embalada pela apresentação da Banda Moog, de Porto Alegre.
O cardápio contará com opções de entrada e cumbucas, enquanto o bar oferecerá algumas opções de bebidas, que incluem cerveja, espumante, vinho, drinks, água, refrigerantes e energético.
Desde o dia 17, a venda também foi disponibilizada para não associados. Garanta seu ingresso o quanto antes, pois eles são limitados, no valor de R$450 para casais associados e R$590 para não sócios.
subdivididas, permitindo disputas nas oitavas, quartas, semifinais e final.
O Ranking tem como diferencial a escala flexível. Isto significa que as partidas não possuem data pré-fixada para realização, apenas prazo limite, ficando a cargo dos atletas agendarem en-
tre si quando as disputas acontecem.
Caso o jogo não ocorra dentro do período estipulado, os jogadores deverão comunicar ao setor de esportes o motivo, os jogos serão de 2 sets até 4 games. E, quando necessário, também haverá um Super Tie Break.
Estão abertas as inscrições para mais um Torneio de Tênis de Mesa CTC. A competição ocorre no dia 29/04 e será disputada nas categorias “Iniciante” e “Força Livre”.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até dia 23 de abril, podendo ser feitas através do email esporte@ctclajeado.com. br ou pelos telefones (51) 3726-4980 e (51) 98153-1222. Faça sua inscrição e venha participar!
Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais, celebrado em 24 de abril, marca a data em que a Libras foi reconhecida e regulamentada em lei, em 2002. Mais de 10 anos depois, pessoas surdas ainda buscam acessibilidade e inclusão
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.netMãe e filho juntos na sala de aula.
Foi assim que Marindia e Leonardo Terres viveram os cinco níveis do curso de Educação Continuada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) da Univates. Leonardo, surdo dos dois ouvidos, só soube que os conhecimentos sobre a língua de sinais que tinha eram insuficientes quando chegou ao Ensino Médio.
A educação tardia de Libras é uma realidade para muitas pessoas surdas, pela falta de acesso ou profissionais para ensinar.
“Quando meu filho começou a estudar no estado, não tinha intérpretes à disposição. Então eu tive que correr atrás, pedir isso, demorou um tempo. Quando a intérprete chegou na escola, ela me disse que o Leo sabia só o básico, que era uma coisa muito rasa para idade dele”, lembra Marindia.
Foi então que os dois buscaram pelas aulas da Univates. Mais do que se tornar fluente em Libras, mãe e filho fizeram novos amigos e entendem que a surdez não é um empecilho para a conquista de sonhos.
“Quando falo que meu filho terminou o segundo grau, ele fez carteira de motorista, trabalha, que ele sai, tem amigos, amigos surdos, as pessoas ficam surpresas. É que Libras
Há falta de conhecimento sobre a
e a dificuldade de interação com o surdo pelo não conhecimento desta língua e cultura”
transformou nosso mundo”, conta. Para Marindia, a língua de sinais é como a ponte com o resto do mundo. Por outro lado, os esquemas criados em casa para conversas em família dificultam a criação de laços com outros grupos sociais.
Além de fortalecer o elo com o filho, a língua de sinais se tornou uma das grandes paixões de Marindia. Hoje, a teutoniense trabalha como intérprete em diferentes eventos pelo Vale, como a Paixão de Cristo do Imigrante, e produz vídeos com tradução de músicas em seu perfil no Instagram.
“Eu comecei a fazer libras para poder falar a língua do meu filho, para entender ele e ele me entender. É mais uma questão de amor. Libras também é amor. Às vezes só o olhar não basta, precisamos de palavras”.
O contato com pessoas surdas é importante para os alunos da língua de sinais. A professora
Mãe e filho aprenderam a Libras juntos, para se entenderem e ajudarem outras pessoas. O sinal que fazem na fotografia significa “eu te amo”
Depois de aprender Libras para auxiliar o filho, Marindia passou a produz vídeos com tradução de músicas em seu perfil no Instagram
Daiane Kipper, 37, acredita que essa é a maior dificuldade dos estudantes que buscam pelo curso de Libras que, na Univates, tem carga horária de apenas 40 horas durante a graduação Desde 2005, o ensino de Libras é obrigatório para quem cursa licenciatura. “A Libras é de muita importância por ser uma língua oficial do Brasil desde 2002 e de acesso para a
comunicação de pessoas surdas. Quanto mais pessoas ouvintes com conhecimento dessa língua, maior será o acesso das pessoas surdas na nossa sociedade”, completa a professora. Assim como Marindia e Leonardo, a comunidade também pode fazer o curso. “Muitas pessoas me procuram perguntando por locais que oferecem a Libras, tanto como curso de conversação, quanto tradução. Há muito interesse em aprender a língua, mas existem poucos locais que ofertam a mesma de forma presencial”.
Uma das professoras do cur-
Quando falo que meu filho terminou o segundo grau, ele fez carteira de motorista, ele trabalha, que ele sai, tem amigos, amigos surdos, as pessoas ficam surpresas. É que Libras transformou nosso mundo”
Dianacris Marindia Terres intérprete de Libras
so da Univates é Tatiane Berté, 47. Natural de Putinga, ela
surdezTatiane Berté professora de Libras
só aprendeu Libras quando se mudou para Lajeado, em 1994. Antes disso, a comunicação era apenas com leitura labial. Com deficiência auditiva, foi uma amiga, também surda, quem se dedicou a lhe ensinar.
Pouco tempo depois, ela começou a participar da Associação de Surdos de Lajeado (Asla) e se dedicou ao curso de formação de instrutor de Libras da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS), em Porto Alegre. Tatiane também fez a graduação em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina, no pólo de Santa Maria, e se formou com a primeira turma do Brasil no curso.
“Todo o processo de aprendi-
Tradutores de Libras convertem, por exemplo, conteúdos de livros e documentos do português para a Língua Brasileira de Sinais. Já o intérprete está envolvido nas línguas sinalizadas ou faladas, ou seja, nas modalidades visual-espacial ou oral-auditiva.
O professor de Libras pode ser tanto surdo como ouvinte, diferente de um intérprete em sala de aula que é sempre um ouvinte. O professor ensina a língua de sinais para alunos surdos e/ou ouvintes – história, gramática e espaço da Libras.
e ouvintes”.
Tatiane ainda destaca que o maior problema da Libras é que a linguagem não é universal. Cada país e região possui sinais diferentes para as mesmas palavras. Hoje, os surdos estão nas escolas, trabalham em empresas, mas a professora acredita que ainda há muito o que melhorar na inclusão social.
zagem não foi fácil, mas tive o apoio da minha família e sempre persisti, fui atrás dos meus objetivos e sonhos”, conta.
Para ela, a inclusão na vida acadêmica e na sociedade foi um marco. “Ser aceita com minhas deficiências onde a sociedade exige a perfeição não é simples e ainda servir de exemplo e inspiração para muitos foi uma conquista”.
Ela conta que na época em que estudava, teve dificuldades, porque não tinha o auxílio de intérpretes em Libras. Mas, depois da graduação e pós-graduação, se tornou professora
“Para mim é uma alegria ensinar a língua própria dos surdos e sua cultura para eles e possibilitar uma boa comunicação entre surdos e surdos, e surdos
“Há falta de conhecimento sobre a surdez e a dificuldade de interação com o surdo pelo não conhecimento desta língua e cultura”. Para ela, um intérprete de Libras seria fundamental para garantir a acessibilidade das pessoas surdas e com deficiência auditiva na sociedade.
Iniciativas pelo Vale do Taquari também buscam a inclusão. Uma delas é um glossário desenvolvido pela teutoniense Mariana Briese da Silva, 26. Ela conta que o material foi criado durante a elaboração de outro glossário pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Infor-
É preciso que a sociedade reconheça e utilize a língua de sinais, para que haja realmente uma inclusão das pessoas surdas, uma vez que a língua de sinais é a voz do surdo”
Mariana Briese da Silva bibliotecária
mação e Memória, do qual faz parte. Com um incentivo de uma amiga e com a percepção
da inexistência de um diálogo entre a Biblioteconomia e a Libras, Mariana deu início ao projeto.
O glossário tem como foco as pessoas surdas que utilizam a Libras para se comunicar, com o objetivo de facilitar o acesso à assuntos da biblioteconômica. A iniciativa também busca ampliar os horizontes da comunidade surda em relação ao conhecimento de novas áreas de estudo.
O material é apresentado com 44 sinais-termos. Mariana conta que para a elaboração do glossário, foram selecionados três glossários da área de Biblioteconomia para identificar quantitativamente os termos mais recorrentes nesses materiais.
“Agregamos ao glossário também termos já existentes em Libras, que estivessem relacionados ao universo biblioteconômico, como as palavras ‘livro’, ‘multa’, ‘conhecimento’, entre outros”.
O glossário foi registrado no Tesauro Semântico Aplicado (THESA), e está disponível de forma gratuita. “É preciso que a sociedade reconheça e utilize a língua de sinais, para que haja realmente uma inclusão das pessoas surdas, uma vez que a língua de sinais é a voz do surdo”.
A ACIL recebeu um evento especial na terça-feiram 18, o Vale Night da Líder. Uma noite em que as mulheres puderam se reunir para trabalhar o autoconhecimento, fazer networking e interagir.
O momento também marcou a abertura da agenda da coach de performance Gabriela Jacinto Fell, que palestrou durante o evento.
A profissional compartilha novidades para o desenvolvimento de competências comportamentais. O encontro contou ainda com entrevista e show com a cantora Betânia Delazeri, assim como um coquetel.
O espetáculo “TOC - Uma comédia obsessiva compulsiva” conquistou o público e consolidou-se como um dos grandes sucessos do Teatro Univates. A apresentação,
que ocorreu na sexta-feira, 14, abordou, de maneira leve e bem humorada a saúde mental e emocional. A encenação conseguiu provocar risos e reflexão na mesma medida.
Oportunidades que a Governança Corporativa promove nas Empresas Familiares foi tema do Café da Manhã do Fórum da Mulher Empresária da ACIL. O encontro foi na terça-feira, 18, e contou com um bate-papo com a sócia diretora da Gota Limpa, Camile Bertolini Di Giglio. Além disso, o case da Laticínios do Sul foi apresentado pela sócia da empresa, Alessandra Hollmann, no Salão de Eventos da ACIL.
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
Ochucrute, servido tradicionalmente no festival que leva o nome da iguaria, em Estrela, já começou a ser preparado. A conserva de repolho precisa de 40 dias de fermentação para ficar pronto para consumo.
“A origem já vem de longa data, da Alemanha. Na época da guerra, era servido esse alimento que foi provado que tem
muitas vitaminas”, conta a presidente da organização da festa,
Aneli Kich Sehn.
Para a preparação da receita, o repolho é higienizado, cortado em pedaços e passado no processador. Depois, é esmagado em “barricas” para dar início a fermentação. No tempero, folhas de louro e sal.
Conforme Aneli, o chucrute, quando servido quente, é refogado com manteiga. Quando servido frio, é lavado para tirar o excesso de sal. Como acompanhamentos, é servido batata cozida no vapor, salsicha bock,
carne de porco defumada e joelho de porco assado no forno. Neste ano, o 56º Festival do Chucrute de Estrela ocorre entre os dias 20 e 28 de maio, no Centro Comunitário Cristo Rei. O evento é organizado pela Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Estrela e integra as comemorações do aniversário do município.
Além do chucrute, é servido batata cozida no vapor, salsisha bock, carne de porco defumada e joelho de porco assado no forno
O Festival do Chucrute 2023 ocorre entre 20 e 28 de maio, no Centro Comunitário Cristo Rei. O tradicional alimento da festa já começou a ser preparado
Escrever sempre foi um jeito de ver o mundo e de colocar no papel aquilo que se quer expressar. Muito antes de imaginarmos escrever num computador, existiam as pinturas rupestres na Pré-História, que representavam o modo de escrita e arte rudimentar que auxiliaram em muito os historiadores a entenderem as crenças e os costumes do povo da época. Entretanto, escrita vai muito além da arte. Ela traz consigo o conceito de comunicação, que se desdobra em informação, criatividade, senso crítico, entre outros aspectos. Mas por que ela é um exercício silencioso, se impacta tanto a vida de tantas pessoas? O trabalho de escrever é um solilóquio, um momento do escritor com ele mesmo, suas percepções e ideias. Além de ser um trabalho catártico para quem escreve, porque é na profundidade do ser, na sua introspecção e na busca de sua visão genuína que ocorre o nascimento de um texto. Mas escrever também é um ato humanizador, além de silencioso, por levantar a reflexão sobre determinadas temáticas que dizem respeito a todos os seres humanos, de uma forma não somente a ilustrar o que o escritor pensa, mas também a dar luz a quem precisa de palavras em determinado momento da vida. A palavra tem força e pode levantar multidões, ao mesmo tempo em que pode impulsionar pessoas a se conhecerem melhor a partir de um texto, de um livro ou outro material escrito. Tudo isso para dizer que importa muito a interpretação de cada um em encontrar o seu sentido dentro do campo de ideias. Ao mesmo tempo, a escrita é um processo silencioso por
1 litro de água;
2 pedaços de canela em pau; 4 cravos;
1 maçã pequena descascada em pedaços;
2 saquinhos de chá mate.
MODO DE PREPARO
Coloque para ferver a água com canela, o cravo e a maçã. Depois, adicione o mate, desligue o fogo e abafe por alguns minutos. Então é só servir.
também exigir concentração e entrega de quem escreve para concatenar as ideias e poder dar vazão a aspectos internos que, talvez, a maioria das pessoas não tenha consciência ainda. O papel em branco antes da escrita significa as muitas possibilidades de conceitos, significados, simbologia e maneiras de acessar e expressar o que se pensa. Mas esse processo silencioso acaba por ser uma forma de meditação involuntária que faz com que mergulhemos dentro de nós num profundo processo de autoconhecimento. E o mais maravilhoso é o feedback que se recebe quando as pessoas lêem e identificam-se por fazer eco dentro delas.
Assim, a escrita é uma grande ferramenta de transformação pessoal e social, permitindo que todos possam exercitá-la em maior ou menor grau. E mais ainda: escrever pode ser um grande alicerce para a personalidade e libertador para a alma. É preciso tentar.
Oconsumo dos chás traz diferentes benefícios para a saúde. Colabora para o relaxamento, pois reduz os níveis do hormônio cortisol, auxilia na qualidade do sono e reduz o estresse. Além disso, atua na diminuição dos níveis de colesterol no sangue, na desintoxicação do organismo e causa efeito antioxidante, antialérgico, antibacteriano, entre outros benefícios.
3 unidades de canela em pau;
2 litros de água;
1 laranja descascada e picada;
1 maçã sem casca;
1 maracujá (somente a polpa);
1 pêra com casca;
1 fatia de abacaxi;
1 colher (sobremesa) de cravos da índia.
Em uma panela, coloque todos os ingredientes, inclusive a canela e cravos, e adicione um litro de água. Deixe cozinhar por cinco minutos e permaneça mexendo. Adicione o restante da água e aguarde até que ferva por um tempo médio de 20 minutos. Coe e sirva em seguida.
1 litro de água;
1 maracujá;
2 canela em pau; adoçante ou açúcar a gosto.
MODO DE PREPARO
Retire a polpa do maracujá. Depois, em uma panela, coloque a água, a canela e a polpa. Leve ao fogo e vá mexendo até começar ferver. Quando ferver, deixe por mais 10 minutos. Desligue, passe por uma peneira fina, coloque adoçante ou açúcar e sirva.
“
A escrita é uma grande ferramenta de transformação pessoal e social, permitindo que todos possam exercitá-la”
Conhecer, decidir e transformar: este foi o lema do processo assemblear da Sicredi Ouro Branco RS/MG em 2023. Ao longo de seis semanas, 18.366 associados escolheram fortalecer seu relacionamento com a Cooperativa e marcaram presença nos eventos do Sicredi na Comunidade.
A oportunidade permitiu aos sócios o cumprimento do seu papel ativo enquanto donos do negócio. “A gente pode, sim, mudar o mundo. Talvez não todo ele, de uma vez. Mas, aos poucos, começando ao nosso redor”, encorajou o presidente Neori Ernani Abel, referindo-se ao poder de transformação da cooperação.
Na Sicredi Ouro Branco, todo crescimento reflete em benefícios para os associados e suas comunidades. Por esse motivo, a assembleia foi espaço para celebração dos resultados. Dentre os indicadores apresentados pela diretoria, o de maior relevância é o número de associados que acreditam na atuação da Cooperativa. “Quando uma sociedade de pessoas cresce, exatamente no número de pessoas que a compõe, então nos parece que ela está no caminho certo”, destacou.
Em 2022, a Cooperativa chegou ao total de 81.712 sócios. Número que equivale a um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Participação e parceria que refletem diretamente nos indicadores financeiros. Enquanto o montante de recursos administrados entre depósitos, patrimônio líquido e crédito aumentou 24% no último ano de gestão, os resultados financeiros da Cooperativa cresceram 37% entre 2021 e 2022.
Cooperativa fechou 2022 com mais de 81 mil sócios
Número 11% superior ao ano anterior. Engajamento da comunidade resultou em aumento de 46% nos resultados financeiros distribuídos entre os sócios
A crescente evolução de cada um dos indicadores confirma que a Cooperativa está no caminho certo e permite a ampliação do impacto gerado pela sua atuação. Prova disso é o aumento de mais de 46% do valor que será distribuído aos associados e às comunidades neste ano: R$ 27,18 milhões.
Do montante, R$ 8,31 milhões representam juros ao capital dos associados, enquanto que R$ 1,13 milhão é o valor destinado ao Fundo Social – que beneficiará as comunidades por intermédio de projetos desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos, com propósitos coletivos e associadas à Cooperativa.
Outros R$ 17,74 milhões foram distribuídos na Conta Corrente dos associados, de acordo com a proporção de uso das soluções financeiras oferecidas pela Cooperativa. O valor representa um aumento de mais de 30% em relação ao montante distribuído no ano anterior.
O valor foi destinado às Contas Correntes dos associados no dia 6 de abril, materializando a atuação dos sócios como donos da Cooperativa, que têm, por consequência, acesso aos seus resultados. Montante que retornará à economia local, fomentando os negócios e objetivando o propósito de construir uma sociedade mais próspera. “Vamos continuar desenvolvendo esta instituição financeira cooperativa. Ela merece todo nosso cuidado”, pontuou Neori.
Nossa Cooperativa caminha de forma sólida e sustentável para se perenizar na comunidade como a principal instituição financeira e como ferramenta de desenvolvimento para os associados.”
Neori Ernani Abel Presidente da Sicredi Ouro Branco RS/MG