AH - Você | 24 e 25 de setembro de 2016

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FIM DE SEMANA, 24 E 25 DE SETEMBRO DE 2016 EDIÇÃO Nº 48

Páginas 10 e 11


DIVULGAÇÃO

Cultura

Júnior Sessi da Silva, do Wet Box. A banda conta ainda com o apoio financeiro de algumas empresas. Desde o fim de 2015, todo o cachê que recebem é recolhido a um caixa para pagar custos de produção do disco. “Todo o esforço tem sido para financiar esse sonho”, conta Martins. O objetivo é de levar a música da Jon&Rock para mais pessoas.

Programação de aniversário

Banda Jon&Rock anima Happy Hour Cultural do CTC Evento musical ocorre na quarta-feira, 28, às 19h, no Restaurante CTC. Ingresso para não sócios custa R$ 15 úsicas nos estilos rock and roll e pop rock serão o foco do próximo Happy Hour Cultural do Clube Tiro e Caça (CTC). O evento ocorre às 19h da quarta-feira, 28, no Restaurante CTC e apresenta a banda Jon&Rock. Sócios do clube não pagam e não sócios

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QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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podem adquirir ingresso na hora ao valor de R$ 15. Criada em 2013, a banda é formada por Fabiano Martins (voz e violão), Tiago Presser (baixo), Eduardo Braun (guitarra) e Rafael de Conto (bateria). Segundo Martins, os estilos musicais abordados são o que os integrantes mais gostam. Mas buscam sempre dar um toque próprio nas músicas, com riffs de guitarra acentuados, sem deixar o pop de lado. A banda toca músicas covers e autorais. “Temos nossos ídolos, e acabamos colocando as

canções deles no repertório.” As composições próprias da banda iniciaram em 2014, com o primeiro single chamado O Amor Vai Longe? Em 2015, veio Inflamável e, neste ano, Morfina. Com dois videoclipes na bagagem, os músicos “colecionam” centenas de shows pela região. Ainda neste ano, a Jon&Rock lança mais dois videoclipes, para somar aos dois já existentes. O quarto single autoral fecha o EP, que também sai em 2016. O disco começou a ser gravado ainda em 2014. A produção ficou por conta de

Em outubro, o Happy Hour Cultural do CTC será com a artista Tati Portela, da Chimarruts. Tonho Crocco será o convidado de novembro. O Festival de Música Tropical FM – CTC 100 anos – Oba Music 2016 recebe inscrições até o dia 30. Para participar, basta entregar um CD Demo na Tropical FM. Os dez melhores são escolhidos no dia 1º de outubro, e passam para as semifinais, que ocorrem no dia 11 de outubro no CTC. Os classificados podem apresentar duas músicas, uma cover e uma autoral. Os jurados são escolhidos pelos organizadores, e não têm a identidade revelada antes do evento. Os cinco melhores passam para a final, que ocorre no Festival da Expovale 2016. Os vencedores serão premiados com R$ 10 mil em instrumentos novos para a banda. O ingresso será um quilo de alimento não perecível ou agasalho.

Agenda de eventos 29/9 CineSesc: filme Ida Local: Teatro do Sesc Lajeado. Horário: 19h Sinopse: a jovem noviça Anna está pronta para prestar seus votos e se tornar freira. Antes disso, vai visitar a única familiar restante: tia Wanda, uma mulher que revela segredos sobre o seu passado. As duas resolvem partir em uma jornada de autoconhecimento, para descobrir o real desfecho da história da família e onde cada uma delas pertence na sociedade.

1o/10 Baile de Début CTC Local: Salão Social do CTC. Horário: 22h Sete meninas, com idade entre 13 e 15 anos, aguardam pelo sábado, 1o. Na data, elas passarão por um dos momentos mais importantes da vida: o Baile de Debutantes. Realizado pelo Clube Tiro e Caça (CTC), de Lajeado, o tradicional evento chega à 52ª edição e marca o centenário da entidade.

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção e foto de capa: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

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Saúde

Programação – O que é aromaterapia; – O que são, onde são encontrados e as formas de extração dos óleos essenciais (OE); – Parceria evolutiva entre as moléculas químicas; – Tríade aromática; – Rota das moléculas aromáticas no organismo;

Terapia do olfato: tratamento natural A aromaterapia será ensinada em Lajeado por Cida Vayu nos dias 1º e 2 de outubro, no Jardim Botânico

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aromaterapia, ou terapia do olfato, é um tratamento natural. Utiliza as propriedades curativas das moléculas químicas dos óleos essenciais, responsáveis por produzir o perfume das plantas aromáticas. O módulo básico da te-

rapia será tema de curso, que ocorre em Lajeado nos dias 1º e 2 de outubro. O evento ocorre no Jardim Botânico, e tem orientação de Cida Vayu, aromaterapeuta certificada e instrutora de yoga massagem ayurvédica. No curso, será possível apren-

der os conceitos fundamentais da aromaterapia, para aplicá-la com segurança na rotina. A instrutora oferece o conhecimento necessário para o uso de 24 óleos essenciais para os cuidados do corpo e da mente. O curso tem o objetivo de instruir o aluno no apren-

dizado de técnicas básicas no uso da aromaterapia. Visa a utilização pessoal e profissional dos óleos essenciais estudados no módulo. O evento inclui apostilas, material audiovisual e certificado. Mais de 20 óleos essenciais estarão disponíveis para estudos, identificação e prática dos alunos. Segundo Fabiana Camilotti, facilitadora do curso e formanda em aromaterapia, a inalação dos óleos essenciais pode fazer a diferença na qualidade de vida. “Isto é aromaterapia, o uso do aroma natural das plantas como aliado do bem-estar.” Por conta da eficiência e facilidade, a aromaterapia é utilizada como complemento terapêutico a tratamentos de saúde, estética e redução do

– Propriedades terapêuticas, psico-aromáticas, formas de utilização e cuidados no uso de 24 OE: alecrim (qts. cineol, cânfora e verbenona), anis estrelado, cedro atlas, cipreste, citronela, copaíba (bálsamo e destilada), cravo (botão e folha), eucalipto globulus, gengibre, gerânio, hortelã pimenta, laranja doce, lavanda francesa, limão, may chang, patchouli, petitgrain, sálvia sclarea, tea tree e ylang-ylang.

estresse. É também praticada por médicos, enfermeiros e outros profissionais da área da saúde para o tratamento de disfunções orgânicas.

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Fala Doutor

Lifting facial: cuidados com Procedimento estético deve ser esclarecido com médico para garantir harmonia e aparência natural do rosto

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envelhecimento é um processo natural dos seres vivos. Na espécie humana, inicia por volta dos 30 anos. Até essa idade, o corpo “cresce”. Quando essa fase termina, começa o envelhecimento. Na pele, em especial na face, ocorre perda da elasticidade, degeneração das diferentes camadas e das fibras colágenas. A musculatura perde seu tônus e espessura, os ossos retraem e isso contribui. Outras causas são exposição solar, fumo, uso de drogas, estresse, má alimentação e genética. Um dos procedimentos estéticos para remediar a perda dos suportes da face é o lifting. Segundo o médico cirurgião Wilson Dewes, a palavra quer dizer deslocamento. “No tradicional lifting facial, o que se faz é reposicionar as estruturas musculares abaixo da pele, distendendo a mesma e ressecando as sobras.” Para isso, são feitas incisões em lugares estratégicos para as cicatrizes não aparecerem.

A Hora – Quem busca pelo lifting facial espera por qual resultado? Wilson Dewes – Apesar de o envelhecimento ser um caminho inexorável, a idade média está aumentando. Quem nasce hoje, viverá em média 110 anos, com o “cortejo do envelhecimento seguindo os mesmos passos”. Já não se trata de uma questão de vaidade, e sim uma questão de amor próprio e respeito consigo mesmo e com quem convive ao redor. Devemos ter um aspecto “saudável”. Não cuidar do nosso corpo sugere que somos assim com as demais áreas da vida. Por essa razão, essas questões estão inseridas no contexto de “saúde como um todo”. As pessoas, cada vez mais conscientes disso, já não pensam em resultados artificiais, como um aspecto jovem incoerente, mas querem estar joviais e de bem com a vida. Quanto tempo é necessário até a cicatrização total do procedimento do lifting facial? Essas cicatrizes desaparecem totalmente? Dewes – Os ferimentos em qualquer parte do corpo têm um tempo para cicatrizar. Um corte, uma incisão, por exemplo, no começo aparecerá só como uma linha. Embora com duas semanas a estrutura cicatricial já tenha sido organizada pelo organis-

Apoiadores

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mo, o ferimento passa a ficar mais espesso, vermelho. Certamente, nos próximos três meses, segue assim para, então, em torno de seis meses, começar a regredir. Pode levar até um ano para se completar. Na face, principalmente no terço médio, as cicatrizes tendem a desaparecer rápido. Isso se constata nas cirurgias da pálpebras e no próprio lifcias ting. Hoje temos substâncias que são “aceleradores de cicatrização”, o que pode ajuudar na evolução mais rápida ida da cicatriz. Há contraindicações ao lifting facial? caDewes – As contraindicações para um lifting facial esontão mais relacionadas às connte. dições de saúde do paciente. ndiEles podem ter contraindiurcações para qualquer cirurais gia, excetuadas as essenciais para a sobrevivência. Uma contraindicação pode ser o gia inoportunismo da cirurgia ou expectativas não reais dos es, pacientes. Como cirurgiões, do temos tido muito cuidado sar com pacientes que, apesar tede bem esclarecidos, postedos riormente cobram resultados irreais, muitas vezes até com objetivos pecuniários. Quanto tempo duram os efeitos do lifting facial? Dewes – O resultado de esuma cirurgia do “rejuvenescimento” é relativo. Toda a

cirurgia reconstrutora tem sua evolução. Costumo dizer aos pacientes que após um ano, quando se completar o “ciclo cicatricial”, deve ser feita uma avaliação. Muitas vezes, cabe algum ajuste complementar. Temos pacientes com lifting com mais

Um bom diálogo e esclarecimento adequado com as possibilidades a serem alcançadas é fundamental.” Wilson Dewes, especialista em cirurugias


Coluna

a face de dez anos de bom aspecto. Outros, após três anos, despertam o desejo de algum ajuste. Há muita procura pelo lifting facial por pessoas que querem aparentar muitos anos mais novas? Como é a consciência dos pacientes com esse tipo de cirurgia hoje? Dewes – Temos muitos casos de pacientes que que-

rem parecer mais novos. Obviamente que na “cirurgia do rejuvenescimento facial” haverá sempre, como resultado, um aspecto mais novo. Um bom diálogo e esclarecimento adequado com as possibilidades a serem alcançadas é fundamental. Pacientes que realmente podem ser beneficiados com esse procedimento sempre são encorajados a fazê-lo. Já não se trata de questões de vaidade, mas de um cuidado com o corpo que afinal é o bem maior que possuímos.

maus resultados, por diversos motivos, mesmo em mãos de cirurgiões experimentados. Deve-se sobretudo à condições cicatriciais inerentes ao paciente, que requerem reintervenções e outros tratamentos. O importante é uma criteriosa avaliação pré-operatoria, com todos os aspectos devidamente abordados.

Existem casos de celebridades que ficaram irreconhecíveis após cirurgias faciais. Como o limite deve ser esclarecido e posto entre médico e paciente? Dewes – Há pacientes com desejos fora dos limites, muitas vezes sem a percepção do ridículo. E há profissionais inescrupulosos. Porém, podem haver

O Workshop de Cirurgia Plástica Facial será realizado na Clínica Dr. Wilson Dewes nos dias 13, 14 e 15 de outubro. O evento terá a participação de inúmeros professores, com destaque para Andrew Jacono, de Nova York, um dos cirurgiões mais referendados nos Estados Unidos. O doutor Ramon Medel também estará presente. É um oftalmologista de Barcelona, considerado um dos maiores cirurgiões mundiais em plástica na área dos olhos. Da Escola Ivo Pitanguy, participa o doutor Enzo Citarella, um dos maiores nomes nacionais. No evento, serão abordados os aspectos atuais do lifting e os procedimentos alternativos ou complementares. Mais de outros dez profissionais e professores de diversos países darão sua contribuição.

Especialização

Indisciplina no trânsito Questionando Bernardo Reginatto Duarte, 16ª, do porquê de tantos quebra-molas nas ruas de Florianópolis, ouvi a seguinte resposta: porque há indisciplina no trânsito. Para compreender o comportamento dos condutores, estudos realizados em diferentes países têm permitido identificar suas variáveis. Os modelos de comportamento relacionam-se com a idade do condutor, experiência, utilização de tecnologia embarcada, comportamento social, motivações, nível de agressividade, diferentes tipos de circulação, condução em condições climáticas adversas (nevoeiro, chuva) noturna e muitos outros, refletindo a variabilidade humana e as diferentes condições de circulação. Porém, o comportamento representa apenas o resultado final de um processo mais complexo, ou seja, estamos apenas olhando para a manifestação exterior de uma atividade interna, psico-motora, cuja consequência são os vários tipos de comportamento no trânsito. Dados da PRF mostram que cerca de 22 mil carteiras de habilitações são retidas anualmente por má conduta nas estradas. Visando a diminuição desse número e a melhoria dos hábitos dos motoristas, o Código de Trânsito determina situações, nas quais os condutores poderão ser submetidos a curso de reciclagem. Por outro lado, evidências mostram que os jovens concentram um grande percentual de motoristas imprudentes. Estatísticas do Denatram apontam que quase metade dos acidentes com vítimas tem entre os condutores de veículos pessoas com menos de 29 anos de idade. De acordo Juciara Rodrigues, do Setor de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran, “Sem dúvida o fator mais preponderante da indisciplina no trânsito é a falta de educação. Se desde os primeiros anos escolares os alunos tivessem a oportunidade de conhecer, debater, analisar e refletir sobre questões voltadas ao direito de ir e vir (de transitar no espaço público), certamente teriam mais consciência e responsabilidade quando adultos.” “Ser disciplinado exige a aquisição çã de valores, posturas e atitudes de cidadadania no trânsito”, ressalta. Brilhannte resposta do jovem. Voltamos à educação.

Nédio Castoldi oftalmologista

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Na cozinha

Receita

Bomba de chocolate: leveza e crocância O prato doce tem massa com ingredientes simples, e pode variar de tamanho de acordo com a necessidade radição em confeitarias, a bomba de chocolate tem um sabor inesquecível. De massa leve, crocante e sequinha, o doce pode variar um pouco, de acordo com o formato, o tipo de utilização e o país. A bomba para os brasileiros, ou éclair para os franceses, pode ser encontrada com diversos nomes. A pâte à choux, como é chamada a massa na França, é uma receita simples, de água, manteiga, farinha,

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sal e ovos. Após preparada, vai ao forno, cresce, seca e doura. Não leva fermento. Toda ação de crescimento se dá pela expansão do vapor criado pelos líquidos acrescentados à massa. A bomba de chocolate tem 12 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro.

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Pode ser recheada com chocolate, café ou creme de baunilha e coberta com fondant. Também pode ser feita com 4 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro, para ser servida em festas ou como petit four (pequenas e deliciosas iguarias).

Ingredientes (massa) – 500 ml de água – 8 g de sal – 250 g de manteiga – 250 g de farinha – 8 a 10 ovos Modo de preparo Ferva a água, o sal e a manteiga. Adicione aos poucos a farinha até desgrudar da panela. Coloque na batedeira com batedor folha. Adicione os ovos um a um até que a massa fique lisa e homogênea. Usando um bico perlê no saco de confeitar, coloque a massa e faça pequenas bolinhas em uma assadeira forrada com papel manteiga. Asse no forno a 145°C por cerca de 30 minutos, e mais 10 minutos em torno de 170°C. Ingredientes (creme de confeiteiro de chocolate) – 500 ml de leite – 135 g de açúcar – 20 g de amido – 15 g de manteiga sem sal – 20 g de farinha de trigo – 100 g de gemas – 10 g de cacau em pó Modo de preparo Ferva o leite com a bauni-

lha. Em seguida, misture as gemas com açúcar, o amido com a farinha e, com ajuda de um fuet, misture os dois preparos. Adicione o leite quente e leve ao fogo até engrossar. Por último, adicione o cacau e a manteiga. Cubra com a fita filme e leve à geladeira. Espere esfriar. Ingredientes (ganache de chocolate) – 100 g de chocolate meio amargo – 100 g de creme de leite Modo de preparo Derreta os dois ingredientes de 30 em 30 segundos no micro-ondas por 2 minutos. Misture até ficar pastoso. Montagem Depois que todos os preparos estiverem frios, recheie as bombinhas com o creme de chocolate. Com a ajuda de uma faca, faça dois furos embaixo de cada massa e recheie com bastante creme. Com o ganache derretido, mergulhe cada bombinha nele e retire todo excesso com os dedos. Leve à geladeira e sirva frio.



Moda

A primavera pede leveza

É

oficial. A estação mais florida do ano começou. Com ela, os looks frescos e confortáveis ganham a vez. Seja no casual ou estilo festa, vale deixar um “ponto em claro” nas combinações. Isso pode ser arranjado por meio de alguma peça branca, bege ou jeans.

Créditos: Loja participante deste editorial: Sintonia da Moda (3748-9134) / Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9944-7612) / Modelo: Vanessa Schulze (Agência Four Models) / Fotografia e produção: Tammy Moraes

Vestido preto com patches, camisa jeans e brincos, da Sintonia da Moda

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Body com pedrarias, saia peplum e brincos, da Sintonia da Moda


Blusa, saia listrada, colar e brincos, da Sintonia da Moda

Vestido rosa peplum com detalhes em renda e brincos, da Sintonia da Moda

T-shirt preta, camisa jeans, calça jeans branca, colar e brincos, da Sintonia da Moda

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Sociedade

FOTOS TAMMY MORAES

Preparação antes do début Luisa Arruda e Josi da Costa Schmitt

Luíze Zunkowski, Luísa Hoppe e Maria Machado da Silva

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As debutantes do Clube Tiro e Caça cumprem agenda cheia antes do tão esperado baile, que ocorre no sábado, 1º outubro. Nessa quarta-feira, elas conversaram com a nutricionista Luisa Arruda, que esclareceu as dúvidas das meninas sobre alimentação. Depois, Josi da Costa Schmitt deu continuidade ao ensaio da coreografia em grupo.

Laura Cardoso Schmidt e Júlia Scheid Zimmer

Luíza Ramos Colpo e Gabriela Lazzari


FOTOS TAMMY MORAES

Solange Brandt e Flávia Dresch

Denise Weisheimer e Ana Lúcia da Silva

Marli Vargas e Mauro Ayres

Helmuth Kessler Júnior e Márcia Hoffmann

Sob os holofotes A peça 40 Segundos tomou o palco do Teatro do Sesc nessa quarta-feira. Com a casa cheia, o roteiro abordou o bullying na adolescência, e como as consequências podem ser irreversíveis para os jovens. O espetáculo foi criado por Fernando Tepasse e

pelo grupo O Expanto XI. A montagem recebeu os prêmios de melhores espetáculo, direção, texto inédito e atriz coadjuvante para Maria Eduarda Sulzbach, no Festival de Esquetes Teatrais de Novo Hamburgo.

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Comportamento

Concursos de beleza: parte da infância FÁBIO KUHN

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O primeiro título de Amanda Quinot veio aos 5 anos. Hoje, sonha em continuar participando dos concursos. O apoio da família é essencial

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título de Miss Rio Grande do Sul na categoria pré-teen é mais um na coleção de Amanda Quinot Persch, 12. A adolescente ostenta faixas de diversos concursos que participou no estado e até fora. Sob o olhar atento da mãe, Lisandra, 39, ela posa orgulhosa com a última coroa recebida. “No meu acervo, é a maior de todas”, ressalta. O talento de Amanda foi percebido pela família ainda pequena, aos 2 anos. A tia e modelo, Ana Paula Quinot, serviu de inspiração e hoje dá todo o apoio necessário. Amanda começou fazendo desfiles para lojas da cidade. Logo, a mãe a inscreveu em uma agência de Porto Alegre. Lá, conseguiu garantir trabalhos contínuos, onde fotografava para catálogos e outdoors. Participação em eventos também começaram a fazer parte da realidade de Amanda, entre eles, Donna Fashion e Chocofest. Aos 5 anos, foi convidada para representar Lajeado em um concurso. “Fomos encontradas pela internet, e contatadas pelo Facebook”, lembra Lisandra. Durante a competição, conheceram a promotora Geny Rayo, responsável pela patente do Miss Rio Grande do Sul Infantil.

Ao concorrerem com 12 candidatas, Lisandra e a família não tinham noção da dimensão do concurso. “Fizemos o vestido e toda a preparação, tudo no instinto.” Mesmo assim, Amanda faturou o título de Mini Miss Rio Grande do Sul e o prêmio pelo melhor show de talentos

Ninguém gosta de perder, mas isso faz parte da vida.” Lisandra Quinot Persh, mãe de Amanda


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aos 6 anos. Daí, surgiu o convite para representar o país em 2011, em um concurso na Bahia. Amanda saiu de lá com o título de Mini Miss Brasil Beleza Internacional. Esse foi o concurso mais puxado, lembra Lisandra, pois ficaram lá quase uma semana e participaram de atividades todos os dias. Em 2013, a participação foi no Miss Turismo. Em 2014, Amanda foi coroada Miss Brasil Turismo. No mesmo ano, participou do Beleza Verão, semelhante ao Garota Verão mas com crianças. Amanda participou ainda do Rainha dos Estudantes, em Estrela, no qual venceu na categoria infantil, melhor fotogenia e melhor vestido. A mais recente conquista foi o Miss Rio Grande do Sul na categoria pré-teen, que ocorreu de 9 a 10 de setembro. No show de talentos, Amanda apresentou toda sua desenvoltura tocando saxofone. Nas lembranças entregues aos jurados, teve patrocínio da Docille. Agora, Amanda e a família podem

escolher uma das etapas nacionais para participar.

Aprendizados e amizades Desde pequena, Amanda passou por fases eliminatórias tensas, que consistiam em entrevistas e teste de vídeo. “E tudo sozinha. Os pais não podem acompanhar”, conta a mãe. Ela avalia que no último concurso Amanda se saiu melhor, afinal, trata-se de uma evolução. Durante a entrevista, as perguntas variam o nível de dificuldade, e vão desde questionamentos sobre o preparo da candidata até a opinião so-

No dia 10, Amanda foi coroada Miss Rio Grande do Sul na categoria pré-teen. A coroa é motivo de orgulho para a menina e a mãe, que ajuda como pode durante os concursos

bre a atual situação do país. A preparação antes é necessária, com leituras de temas atuais. “Mas nunca dá para saber o que vão perguntar.” Lisandra diz que os jurados levam mais em conta a desenvoltura no momento da resposta. O show de talentos também dá aprendizados que Amanda levará para a vida toda, ava-

lia a mãe. Quando pequena, as apresentações eram com o tema de Carmen Miranda. Agora, a jovem se dedica ao saxofone. O treino antes da apresentação foi intenso, lembra. Ao receber o resultado, seja positivo ou negativo, a família se orgulha, pois só a experiência de ter participado já vale a pena. O respeito e o reconhecimento de que a outra competidora foi melhor também é importante, diz. “Ninguém gosta de perder, mas isso faz parte da vida.” Entre as crianças, não há competição. Todas se tornam amigas e, após os resultados, costumam brincar juntas. “A graça é a interação entre as gurias.” A forma como o promotor conduz o concurso pode fazer toda a diferença, diz Lisandra. Alguns profissionais optam por dar faixas mesmo para as que não venceram. “É um gesto simbólico, para todas ficarem felizes.”

Futuro Depois do concurso, a

rotina escolar de Amanda segue de forma normal. Entre as atividades extras, a menina faz inglês, vôlei, participa de um coral e se dedica ao aprendizado de saxofone. Lisandra não sabe se a filha continuará participando dos concursos, mas a vontade de todos é grande. Quanto mais a menina cresce, mais precisa se ajustar aos padrões de beleza. “Quando pequenas, todas são consideradas lindas”, avalia a mãe. Por outro lado, em alguns concursos, as vencedoras recebem como prêmio bolsas de estudos. “São recompensas que valem o esforço de investir nos concursos.” Toda remuneração dos trabalhos de Amanda está em uma poupança. O sonho da menina é ir para a Disney, concorrer ao título de miss. A mãe apoia a ideia, mas somente quando a filha falar inglês de forma fluente. Enquanto isso não acontece, o Garota Verão pode ser a próxima oportunidade.

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