AH - Você | 30 e 31 de julho de 2016

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FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE JULHO DE 2016 EDIÇÃO Nº 40

Moda jovem Página 6


NATASHA BOUVIER/DIVULGAÇÃO

Cultura

Silva conta que o medo de rejeição do trabalho autoral foi vencido ao mostrar as músicas e receber feedback do público. “Eles indicavam o que funcionava ou não.” Hoje, se sente mais seguro ao apostar no trabalho original, conta.

Conhecimento compartilhado

Abre Alas: músico lança CD autoral Com sistema de gravação caseiro, Eduardo da Silva preparou o disco de MPB Rock com 11 faixas

O

lançamento do primeiro CD do músico lajeadense Eduardo da Silva ocorre neste domingo, às 15h30min, no Public House. Chamado Abre Alas, o disco tem 11 faixas

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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autorais no estilo musical MPB Rock, todas gravadas por Silva, com participação especial do baterista Tobias Kipper. A vontade de trabalhar como compositor surgiu faz sete anos, quando fez a primeira música do CD, lembra o artista. A identidade musical começou a ser construída logo após aprender a tocar violão, durante os primeiros shows, aos 18 anos. “À medida que o tempo passa-

va, senti a necessidade de ter material próprio.” Para Silva, é uma maneira de seu show se estender além dos palcos. Mesmo disponibilizando as músicas em seu site, o CD tem venda garantida. “Vejo pelos EPs, muito procurados após os shows.” Quem gosta das músicas, preza por guardar o item com autógrafo e dedicatória, conta. “É uma forma de criar vínculos.”

O CD Abre Alas foi feito com um sistema de gravação caseiro, montado por Silva. A parceria com o estúdio Top Records foi para garantir a finalização do material. “Fora a participação do baterista, todos os instrumentos foram gravados em casa por mim.” Segundo Silva, esse é um método viável para compositores independentes, que não recebem incentivo financeiro. “Gravar em estúdio acaba saindo caro, pois é cobrado por horas trabalhadas.” Dessa forma, Silva conseguiu encaixar as gravações na rotina, sem gastos adicionais. Em parceria com a Secretaria de Cultura e Educação de Lajeado, Silva ensinou sobre o sistema em forma de workshop de produção musical em escolas da rede municipal. “Fiquei impressionado com o interesse dos jovens e professores.” Mesmo quem não tinha aptidão para música pôde aproveitar o conhecimento. “Alguns contaram que iam usar o sistema para gravar vídeos para o YouTube.” Para Silva, essa foi um forma de estimular a imaginação dos alunos. O projeto segue até setembro.

Agenda de eventos 30/7 Festival de Inverno de Cerveja Artesanal Local: Ginásio Cristo Rei, em Estrela. Horário: 15h O último dia do Festival de Inverno de Cerveja Artesanal terá apresentação de bandas como Rebobinados, Os Lupulados, Tchê Rock, Legionários e Tenente Cascavel. Entre as cervejarias presentes, estão Coruja, Saint Bier, Barco, Rasen e Abadessa.

1o/8 Endeavor Day1 Local: Oficina670. Horário: 17h Lajeado será host do Endeavor Day1. Um evento que ocorre em São Paulo e é transmitido pela internet para todo o mundo. O propósito é ir além da transmissão do evento e criar um ambiente de compartilhamento de ideias e insights. A transmissão terá ícones do empreendedorismo brasileiro que vão contar, em apresentações de 20 minutos, os pontos de virada de suas trajetórias de sucesso.

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Tiago Bortolotto - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

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FIM DE SEMANA, 23 e 24 DE JULHO DE 2016

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Fala Doutor

Modernização e rapidez: cirurgia para catarata DIVULGAÇÃO

O tratamento da doença, realizado por meio de microcirurgia, tem procedimento quase indolor e recuperação rápida

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catarata consiste na perda de transparência do cristalino (lente própria do olho). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é responsável por 48% dos casos de perda visual reversível em todo o mundo. Ela pode ser congênita ou adquirida. Dependendo da causa, pode acometer ambos os olhos. O tratamento ocorre por meio de cirurgia. Sua recomendação não está relacionada à idade do paciente, mas ao comprometimento visual. Para isso, é preciso que a capacidade ocular apresente condições de recuperação após a cirurgia. No caso de ter os dois olhos comprometidos, o procedimento não pode ser realizado de forma simultânea. A anestesia é local e pode ser realizada com gotas anestésicas ou por meio de injeção de pequena quantidade de anestésico local na

região inferior da órbita. A anestesia é sempre realizada por profissional habilitado, também responsável pelo acompanhamento clínico do paciente durante o procedimento, habitualmente um anestesista treinado nestes procedimentos. São reali-

Apoiadores

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zadas monitorização cardíaca e oximetria de pulso ao longo da cirurgia. Nos casos de catarata em crianças ou adultos com dificuldades de controle dos movimentos, a anestesia deve ser geral. O pós-operatório e recuperação estão relacionados

à intensidade da inflamação do olho ao procedimento cirúrgico. Depende também do grau evolutivo da catarata e das condições de recuperação da córnea, retina e outras estruturas oculares. Diabetes e outras alterações podem interferir na recuperação. É

comum a visão ficar embaçada nos primeiros dias de pós-operatório. Havendo pouca ou nenhuma inflamação, a visão se recupera rapidamente.

Fonte: Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa


Coluna

A Hora – O que é catarata? Nédio Castoldi – A catarata é resultante da opacidade do cristalino, lente situada atrás da pupila, cuja transparência permite aos raios de luz chegarem à retina para formar a imagem. Na medida que ocorre a perda de transparência, por desorganização das estruturas proteicas associada à deposição de cálcio, há comprometimento progressivo da visão. Quais as causas? Castoldi – A causa mais frequente é a senilidade, com as alterações degenerativas que a acompanham. Existem outras, como as alterações do metabolismo, como o diabetes e as doenças da tireoide e da paratireoide, por exemplo. Também existem as cataratas congênitas, que se manifestam na infância e geralmente aparecem em decorrência de doenças como a rubéola congênita ou a toxoplasmose. Existe ainda a causa traumática, comumente encontrada em traumas diretos do olho ou da face e crânio. Também temos as que ocorrem como consequência do uso crônico de medicamentos, a exemplo dos corticoides.

Quais os sintomas? Castoldi – Os sintomas iniciais costumam se manifestar por perda da qualidade visual, particularmente em baixo contraste. Posteriormente, vem o embaçamento visual progressivo, baixa importante da visão até a cegueira completa.

Com as novas técnicas e o manejo mais moderno e microcirúrgico, os riscos são minimizados ao extremo.” Nédio Castoldi, oftalmologista

Dr. Nédio Castoldi, Castoldi Oftalmologia

Há como prevenir a catarata? Castoldi – Não existe método efetivo para evitar a opacificação do cristalino pelo passar da idade. Mas algumas condutas podem ajudar a retardar o seu aparecimento e prolongar a saúde visual. É recomendável não fumar, manter dieta balanceada em frutas vermelhas e folhas roxas (ricas em antocianinas) e fazer uso de proteção ultra-violeta nos óculos. Qual o tratamento? Castoldi – A catarata é tratável por meio de cirurgia. O procedimento é realizado por meio de uma microcirurgia (incisão de 2,5 mm) com um aparelho de ultrassom. Esse aspira a catarata (facoemulsificação) sendo substituída pelo cristalino artificial, mais conhecido como lente intraocular. A recuperação é rápida e o procedimento é praticamente indolor, realizado na maioria das vezes com anestesia local. Permite uma completa recuperação visual e o retorno à vida normal em pouco tempo. Com as novas técnicas e o manejo mais moderno e microcirúrgico, os riscos são minimizados ao extremo. Como em qualquer procedimento cirúrgico, alguns cuidados básicos são necessários como um certo período de repouso e cuidados com as contaminações.

Doping na atividade esportiva O escândalo de doping de atletas da Rússia divulgado recentemente chocou o mundo do esporte e colocou em xeque a participação da Rússia na Olimpíada do Rio de Janeiro. O assunto é polêmico e divide opiniões, principalmente porque significa punir atletas russos “limpos”, que não fizeram uso de doping, por causa daqueles que fizeram. Mas afinal o que é doping? É, em síntese, o uso de drogas ou métodos específicos que visam aumentar artificialmente o desempenho de um atleta durante uma competição, dando-lhe assim a possibilidade de alcançar ilicitamente o sucesso, e com ele, benefícios financeiros. A definição é atribuída à Comissão Médica do Comitê Olímpico Internacional (CM- COI). Não há dúvida de que nos últimos anos estamos observando um aumento dos casos de doping, provavelmente em função da imensa quantidade de dinheiro relacionada com a atividade esportiva profissional e também motivado pelo grande número de competições realizadas no mundo inteiro. Isso obriga o atleta a múltiplas participações e torna muitas vezes impossível períodos de recuperação e repouso, o que ocasiona lesões crônicas e os leva às vezes a tentar melhora na condição física utilizando substâncias ou métodos proibidos. Historicamente é desejo do ser humano se superar continuamente tentando ser mais forte e mais potente sem respeitar limites. Um autor eslovaco mencionou que “o primeiro caso de doping ocorreu no paraíso quando Eva ofereceu a Adão a maçã, dizendo que se comesse o fruto proibido seria tão forte e poderoso quanto Deus.” O primeiro político que utilizou os Jogos Olímpicos como instrumento de mercado para promover suas ideias foi Adolf Hitler. Nos jogos da 11ª Olimpíada, realizados em Berlim no ano de 1936, ele buscou por meio de uma organização monumental e da vitória dos atletas alemães demonstrar o poderio de seu país, a força de sua organização política e a supremacia da raça ariana. O atleta afro-americano Jesse Owens, vencendo quatro medalhas de ouro no atletismo, fez desmoronar os sonhos de Hitler, mas os Jogos Olímpicos estavam irremediavelmente contaminados. Um dos casos de doping que se tornou famoso foi nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988. O doping de Ben Johnson e sua exclusão gerou um grande impacto na mídia internacional. Claro que tivemos tantas outras Olimpíadas e tantos casos de doping, aqui apeje a entinas citei alguns. Hoje dade que controla o doping nais é em atletas profissionais a WADA, Agência Mundial Antidoping (em inglês, World Anti-doping Agency), rea, no com sede em Montrea, Canadá.

Jamil Barghouti ortopedista FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE JULHO DE 2016

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Editorial de moda

Looks despojados

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om a volta às aulas, a gurizada começa a pensar no que usar na escola e na saída com os amigos. As blusas croppeds são as queridinhas da meia estação. Para os dias mais frios, o moletom compõe looks cheios de estilo. Para não ficar só no estilo básico, vale apostar na sobreposição, com uma camisa amarrada na cintura.

Canguru preto com listras, calça de moletom com listras, tênis preto camurça e colar, da Gang

Camisa tencel, moletinho mescla alongado, calça skinny cintura média, bota preta tratorada, colar e brinco, da Gang

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Camisa alongada, blusa mescla, saia poá midi, tênis metalizado prata, colar e brinco, da Gang

Camisa jeans blue, moletinho e tênis metalizado prata, da Gang


Comportamento

Tosa auxilia na saúde animal Mais que uma questão estética, manter os pelos aparados evita a formação de nós. Também é importante ter cuidados com unhas e ouvidos dos cachorros

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o inverno, a tosa e o acompanhamento no pet-shop devem ser feitos com a mesma frequência das outras estações. Segundo a esteticista animal do Pet-Shop Bicho Chique, de Teutônia, Marina Rodrigues, é importante levar o cão ao pet-shop pelo menos uma vez por semana para o banho, a tosa higiênica e o cuidado com os nós do pelo. “Isso ajuda o dono a manter o animal sempre bonito.” As tosas feitas durante o verão e o inverno são praticamente as mesmas. Nos dias quentes, são mais baixas, para ajudar a manter o animal confortável. “Costumamos aparar bem os pelos da barriga, pois quando deitam nessa posição não sentem tanto calor.” No

inverno, a tosa bebê (ou tesoura) é a procurada. Dessa forma, é possível tirar o excesso e deixar o pelo mais cheio. “Também temos a opção de hidratar o pelo do animal.” O cuidado com as unhas é importante, atenta Marina. “Muitos donos não têm tempo de passear com os cães, e isso faz as unhas não serem gastas”. É preciso muito cuidado com a quinta unha, localizada na parte de trás da pata, pois quando fica muito grande pode dobrar e furar a carne do animal. Não é necessário cortar sempre, mas é preciso prestar atenção se as unhas do cachorro estão grandes, diz Marina. A limpeza dos ouvidos do animal deve ser feita regularmente. Atenção para não lim-

par profundamente. “Ao dar banho, é necessário colocar algodão nas orelhas.” Se a água entrar no ouvido, pode causar infecção, diz a esteticista.

Muitos donos não têm tempo de passear com os cães, e isso faz as unhas não serem gastas.”

Tosa higiênica

Tipos de tosa Segundo Marina, a tosa baixa é a preferida para os dias mais quentes. No frio, se o animal é muito peludo, o costume é fazer a tosa na tesoura, só para arredondar as patas e o formato dos pelos. Algumas raças têm tipos de tosas específicos. O schnauzer tem a própria tosa, que deixa os pelos em formato de “saia”, com destaque para o bigode e as sobrancelhas.

Comum nos meses frios, o que se faz é acertar as pontas do pelo e dar forma. As unhas são cortadas e o ouvido também é higienizado. Esse corte pode ser feito em cães de qualquer raça.

Tosa bebê

Marina Rodrigues, esteticista animal MACIEL DELFINO

É um corte feito à tesoura, com o objetivo de tirar o pelo, mas não por completo. Tem esse nome, pois o resultado deixa o animal com os pelos do tamanho de um filhote.

Tosa japonesa

Segundo Marina, a tosa japonesa ganha popularidade. Consiste em deixar os pelos compridos curtos no corpo e as patas peludas. O corte é prático e não traz desconfortos ao animal. Mais curto no focinho, também ajuda a evitar fungos e problemas de pele.

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Sociedade ANDERSON LOPES

TAMMY MORAES

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Engajamento Diane Sordi e Tiago Guerra marcaram presença no lançamento do Projeto Assinante Solidário, promovido pelo A Hora (foto 1). Também estiveram por lá Tiago Weirich e Daiana Volk (foto 2). O casal Roseli Junqueira e Paulo Roberto Junqueira abrilhantou a noite (foto 3). As amigas Claudia Attend, Cristiane Luersen (centro) e Adriana Dahlem prestigiaram o acontecimento (foto 4).

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TAMMY MORAES

Presenças ilustres

EDUARDO AMARAL

Tarde cultural

A blogueira de moda Martina Ritter, a jornalista e consultora de moda da empresa Aspatrícias, Patrícia Pontalti, e a editora-chefe do portal FFW, Camila Yahn, marcaram presença em Lajeado nessa quarta-feira durante o Donna Talks, sobre Jornalismo de Moda, que ocorreu na Univates. RICARDO HORN / DIVULGAÇÃO

As amigas Maria Bernardete Pivatto (esq.) e Maria Estela Ritta aproveitaram a tarde de sol no domingo, 17, para prestigiar o Arte na Praça da Matriz. O evento ocorre no terceiro domingo do mês.

Espetáculo O casal Eveline e Egomar Bohn, de Cruzeiro do Sul, prestigiou o espetáculo O Vale dos Infortúnios, apresentado no Teatro do Centro Cultural Univates. A peça integrou a programação da Feira do Livro de Lajeado.

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FOTOS TAMMY MORAES

Objeto de desejo

ha anin Escriv zilio by a são b Sasson ld Rona

Poltro na Fernan mantus by da Bru noro

Décor único

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s objetos assinados por designers chamam a atenção pela singularidade. São diferenciados e dão toque único aos ambientes. A escultura orelha de elefante, assinada por Yana Coelho, é exemplo de decoração sustentável. Já a poltrona Mantus, de Fernanda Brunoro, veio de pesquisa arqueológica sobre as civilizações sul-americanas do período pré-colombiano: astecas, incas, maias e moches.

Objetos da Open Decor

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Cadeir a sã by Carl o conrado os Mo tta

by cora ona Poltr o Faucz Brun








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