AH - Você | 12 de março de 2016

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FIM DE SEMANA, 12 E 13 DE MARÇO DE 2016 EDIÇÃO Nº 22

Sem medo de ousar Páginas 14 e 15


RAFAEL SIMONIS

Eu curto

Fábio Zart Profissão: advogado

O tom do saxofone A música acalma e relaxa, seja para o instrumentista, cantor ou ouvinte. Fábio Zart vivencia esses benefícios por meio do saxofone. Instrumento inventado por volta de 1840 por Adolphe Sax, clarinetista belga e construtor de instrumentos, ele é de

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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metal e produz som por meio da palheta simples e um sistema de chaves que abrem e fecham orifícios perfurados ao longo do tubo cônico. Tanto a palheta quanto o sistema de chaves são características fundamentais das madeiras não dos metais.

Como iniciou a atividade? Posso dizer que meu envolvimento com instrumento de sopro iniciou cedo. Aos 9 anos já tocava flauta doce no Conjunto Instrumental do Colégio Evangélico Alberto Torres estimulado pela professora de música Karen Collischonn, pela qual tenho uma grande admiração pelo bonito trabalho que fazia com as crianças na época. Todo ano participávamos de um encontro de escolas evangélicas em que todos os conjuntos ensaiavam e faziam uma grande apresentação final. Nela eram utilizados os mais variados instrumentos de sopro como tubas, clarinetes, flautas transversais, saxofones, dentre outros. Ali, naqueles encontros, tive o meu primeiro contato com o saxofone e posso dizer que foi paixão à primeira vista. Depois disso, quando eu tinha 13 anos, ganhei meu primeiro saxofone tenor do meu pai. A grande dificuldade foi encontrar professores de sax, pois não existia na região ninguém especializado no instrumento. Devido a isso fui estudando e aprendendo sozinho e ouvindo dicas de músicos que já haviam tido contato com o instrumento e dividiam experiências comigo. Assim fui evoluindo e aprendendo o que sei hoje sobre o instrumento. Como concilia com a rotina? Dentro das minhas limitações, costumo me dedicar ao estudo e prática

do instrumento de duas a três vezes por semana. Busco um lugar mais isolado (em apartamento nem pensar) para praticar sem incomodar as pessoas, pois o estudo do instrumento não é só tocar músicas de propaganda de motel ou baladinhas do Kennedy (risos). Por que pratica? Pratico, pois tocar saxofone é desafio constante. Sempre busco encontrar o melhor timbre para o instrumento, trabalhar embocadura, achar a boquilha e a palheta que casam perfeitamente o que não é nada fácil. Mas, quando dá certo, é prazeroso. Também o fato de tocar saxofone me fez conhecer muitas pessoas e lugares diferentes, muitas amizades surgiram e vão ficar para sempre. Isso não tem preço. Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê? Com certeza aconselharia outras pessoas a iniciar no mundo do saxofone. Apesar do seu timbre singular, da facilidade que o sax tem de dialogar com os mais variados estilos musicais, ainda são poucos os jovens que vemos tocando o instrumento. Mas isso vem mudando, muito devido ao belo trabalho de grupos instrumentais e orquestras da região como as de Lajeado, Teutônia e Venâncio Aires que têm jovens saxofonistas entre seus músicos os quais, com certeza, vão levar a história do saxofone adiante.

Também o fato de tocar saxofone me fez conhecer muitas pessoas e lugares diferentes.”

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Daniela Maronesi - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística) - Foto de capa: Anderson Lopes

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DIVULGAÇÃO

Cultura

Agenda cultural da Univates

Agenda cultural do Sesc

24/3

13/3

Show Nacional com Tiago Iorc – Turnê Troco Likes, às 20h

I Bienal Chico Lisboa está no Sesc

Aproveite I Bienal Chico Lisboa

7/4 Os Homens do Triângulo Rosa Um dos acontecimentos mais nefastos da história da humanidade é o tema do espetáculo Os Homens do Triângulo Rosa, às 20h.

19/5 Frida Kahlo, à Revolução! É inspirada livremente na vida e obra da maior pintora mexicana de todos os tempos, às 20h.

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Inauguração ocorreu quinta-feira. Exposição fica até abril

O

Sesc Lajeado e a Associação Rio Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa se encontram para a exposição “I Bienal Chico Lisboa - Itinerância 2016”. A mostra fica de 10 de março a 16 de abril, na Galeria do Sesc. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h. O vernissage da exposição ocorreu nessa quinta-feira e foi aberto ao público. Segundo a presidente da associação, Kátia Costa (foto), a exposição trará diferentes técnicas, dentre elas, a fotografia.

Como começou Em 2015, a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa realizou em Porto Alegre, de forma colaborativa, a I Bienal C, composta de dez mostras em nove espaços de reconhecida importância no circuito expositivo da cidade. Participaram 200 artistas visuais cuja produção contribui para o enriquecimento cultural em âmbitos estadual e nacional. O desejo de dar continuidade às conexões construídas durante o evento entre o pú-

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blico, os coletivos de arte e os artistas que vivem e trabalham no RS motivou a Associação Chico Lisboa, em conjunto com importantes instituições culturais de diversas cidades gaúchas, a realizar, em 2016, o projeto de mostras itinerantes da I Bienal C.

Sobre a Chico Fundada em 1938, a Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa é considerada uma das mais antigas entidades culturais em funcionamento no estado. Segundo a presidente Kátia, a associação tem como “bandeira” promover as artes visuais e defender os interesses dos associados. Por ser uma das mais antigas, tem com histórico memorável de participação em diferentes momentos da história, sejam políticos e sociais.

A associação tem como “bandeira” promover as artes visuais e defender os interesses dos associados. Kátia Costa, presidente da associação

Itinerância 2016 – Lajeado Data: 10 de março a 16 de abril Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábado, das 8h às 12h Local: Sala de Exposições do Sesc Lajeado (rua Silva Jardim, 135)

Artistas Adriana Giora, Ana Isabel Lovatto, Bina Monteiro, Carmen Sansone, Cláudia Menezes, Clelia Camargo, Daiana Schröpel, Danny Bittencourt, Ena Lautert, Fabriano Rocha, Fernanda Martins Costa, Graça Craidy, Graça Marques, Karla Santos, Lecy Fischer, Lia Braga, Lizandra Caon, Luci Sgorla, Magna Sperb, Maísa Stolz, Marcia De Antoni, Mariah de Olivieri, Marisa Grahl, Maristela Winck, Neca Sparta, Ney Caminha, Rafael Dambros, Rejane Karam, Rosane Morais e Selir Straliotto.

CineSesc Filme: O Menino e o Mundo Horário: às 15h Local e endereço: Arte na Praça (João Zart Sobrinho, bairro Americano) Entrada franca

23 e 30/3 Sesc Mais Leitura Tema: Contos de Terror – Edgar Allan Poe Encontro com escritor Ministrante: Antonio Sanseverino Horário: 9h e 14h Local e endereço: escolas da rede pública de Lajeado Entrada franca

31/3 CineSesc Filme: Infância Clandestina Tema: Ditadura Militar na América Latina Horário: às 19h Local e endereço: Teatro do Sesc (rua Silva Jardim, 135, Lajeado) Entrada franca

13/4 Música Pratas da Casa Acústico Banda selecionada Horário: às 20h Local e endereço: Teatro do Sesc Ingressos: podem ser trocados no Sesc, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Realização: Sesc Lajeado e Rádio Light FM


RODRIGO MARTINI

Caminhos

Uma terra de

açorianos V

isitar Taquari é sentir e reviver a chegada dos açorianos. Conhecida como cidade-mãe do Vale do Taquari, recebe os turistas com muitas atrações. Bastam um ou dois dias para conhecer as belezas do município. Igrejas construídas no século passado e casas preservadas são algumas referências da preservação histórica. A Igreja Matriz São José foi erguida em pedra e barro, mais conhecida como taipa. Conforme o Guia Vem Vales e Montanhas, produzido pelo jornal A Hora, é uma das mais belas obras de arte da engenharia antiga. A construção data de 1768 e mantém o estilo barroco colonial. Eis um detalhe: ela abriga a imagem de São José, padroeiro da ci-

dade, esculpida em madeira doada pelo rei de Portugal em 1765. Logo adiante, há a casa do ex-presidente Arthur da Costa e Silva. Poucos registros desse fato ficaram, mas acredita-se que tenha sido construída no fim do século 19. Familiares doaram o prédio e o acervo ao município. Retratos da época, os móveis e utensílios dão ao turista uma ideia do que a austera família representava. O Morro da Carapuça é também conhecido como Toca Ventosa. Fica a dez quilômetros do centro. De volta à vida urbana, a Lagoa da Armênia ganha espaço. Circundada pelo parque arborizado, tem pistas para caminhadas e também um restaurante. Em dezembro, tradicional

na região, há o Natal Açoriano, que conta com encenação, danças folclóricas, queima de fogos tudo à beira da Armênia. Em março, ainda ocorre o rodeio crioulo.

Jornal em circulação O Taquaryense, com 122 anos, é o único da América Latina a manter letras e números utilizando tipos móveis para fazer a impressão. Fundado pela família Saraiva, e o tipógrafo João da Ros Rodrigues, mantém o jornal em circulação. Dentre as relíquias: as máquinas de impressão.

História à vista Taquari tem 165 anos. A arquitetura predominante é barroca colonial e luso-portuguesa. Uma excelente

lembrança visual para o visitante. A riqueza interiorana do município também é acolhedora e convidativa. A chegada dos primeiros portugueses data 1764.

No centro de Taquari concentra-se uma das relíquias histórias: casas preservadas

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DANIELA MARONESI

Na Cozinha

A vez da torta T

orta de chocolate, nozes, bombom prestígio, ouro branco, pêssego, abacaxi e morango. Tortas frias, de bolacha e rocambole. As opções são variadas e para degustá-las o horário pouco importa. Neusa Beatriz de Vargas faz tortas há quase 20 anos e aprendeu, ao longo deste tempo, que o doce sempre agrada e se torna um meio de promover a confraternização. Ela fazia as tortas de aniversário da família e quando percebeu conhecidos de Estrela já estavam fazendo pedidos.

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“Sempre gostei de fazer”, diz. Até que virou negócio. Até ano passado, Neusa confeccionava as tortas em casa, em Estrela. Tinha mais contatos com os clientes porque atendia o pedido de cada um. Hoje no novo espaço, em Lajeado, a funcionária Ana Denise Petter. recepciona os clientes, anota os pedidos e cuida da rotina diária. Quando Ana avisa dos pedidos, basta o nome para que Neusa já reconheça alguns. “Já faço até como a pessoa gosta.” Na cozinha, Neusa con-

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ta com a ajuda de mais uma funcionária, a Deise Adriane Wermann, que é responsável, dentre outras tarefas, por fazer o pão de ló. Mas o recheio, montagem e demais detalhes são feitos por Neusa. “Disso não abro mão”, diz. Ela se sente orgulhosa ao dizer que o pão de ló feito por elas é único. Não tem conservante ou emulsant. Isso faz com que a torta tenha um gosto singular e os clientes gostam desse sabor, acredita. Além disso, todos os ingredientes são os melhores, avisa.

O segredo da Neusa Qualidade e amor. Esses são os segredos da Torta da Neusa. Fazer o doce com os melhores ingredientes, ter um número limite de pedidos por dia e dar o toque de amor e capricho fazem toda a diferença para conquistar a clientela. Isso fideliza, acredita. “Faço como se fosse para alguém da família.” Para Neusa, trabalhar com dedicação sempre será um prazer. “Sem preguiça. Assim tudo dá certo.”

Os dois lados Segundo a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Associação Brasileira de Estudos Sobre a Obesidade (Abeso), o açúcar fornece rapidamente ao corpo a glicose necessária. Ela é essencial para o funcionamento do cérebro, da retina e dos rins. Conforme a nutricionista, o açúcar é uma importante fonte de cálcio, fósforo, ferro, cloro, potássio, sódio, magnésio e de vitaminas do complexo B. Atenção: doce em excesso pode causar a obesidade. Por ser altamente calórico e rico em gordura, tem como função dar disposição e energia. Quando a quantidade ingerida passa do ideal e as atividades físicas são insuficientes para gastar todas essas calorias, o excesso é revertido em tecido adiposo para ser armazenado. Por isso, é preciso comer de forma moderada, pois o acúmulo de gordura corporal pode levar a doenças graves como hipertensão e outras cardiopatias.

Fonte: Drauzio Varella


Viver

Mulheres na Corrida e

Caminhada Só Elas Evento reuniu mais de 400 participantes e beneficiou Liga de Combate ao Câncer

A

Corrida e Caminhada Só Elas/ Santuário do Corpo, em Estrela, já se firma como um dos grandes eventos do gênero no Vale do Taquari e completa a segunda edição. A prova deste ano teve mais de 400 participantes de várias cidades do estado, o que também estimula o turismo no município. Estrela tem no calendário três provas: a Corrida e Caminhada Só Elas, em março; o Circuito dos Vales, que será realizado em 15 de maio; e a Rústica de Inverno, marcada para 17 de julho.

A prova Na corrida de cinco quilômetros, o 1º lugar ficou com Isadora de Albuquerque Rosso Galgos, com o tempo oficial de 20 minutos e 3 segundos. Em 2º lugar, chegou Katia Cristina Schneider; em 3º, Eliana Milioransa; em 4º, Elisandra Ianiki, e em 5º lugar, Elaine Konrad dos Santos. Na corrida de três

quilômetros, a vencedora foi Sabrina Almeida. Em 2º lugar, ficou Aline Silva de Oliveira; em 3,º Nailide Rodrigues Kelin; em 4º, Luana Docena Reis; e em 5º lugar, Suelen Bos Martins dos Santos. No kangoo jumps, o 1º lugar foi de Janice Gosmann; em 2º lugar, chegou Aline Monteiro Lopes; em 3º, Vanessa Gallas; em 4º, Tanara Portz; e em 5º, Cristiane Steinmetz.

da corrida receberam medalha especial. Todas as participantes, incluindo as da caminhada, ganharam medalhas de participação. Houve ainda troféus para as maiores equipes na corrida e no kangoo jumps.

Apoio O evento contou com

serviços e atrações para o público feminino e teve cunho beneficente, pois parte da renda com as inscrições será destinada à Liga Feminina de Combate ao Câncer. O patrocínio da 2ª Corrida e Caminhada Só Elas, promovida pelo Governo de Estrela, por meio

da Secretaria de Esportes e Lazer (Smel) e Vale do Esporte, foi da Clínica Estética Santuário do Corpo, Lojas Prisma, Pura Graça Acessórios Finos e Restaurante e Panificadora Bruxel. Contou ainda com o apoio de Muscle, Rádio Tropical FM, Di Hellen Cosméticos, STR, Floricultura Quatro Estações, Água do Campo, Liga Feminina de Combate ao Câncer, Lajecópias e Equipe Kangoo. Os resultados completos da corrida e caminhada podem ser acessados no link http://www.valedoesporte. com.br/site/home/pagina/ id/12/?Corrida-e-Caminhada-So-ElasSantuario-do-Corpo.html DIVULGAÇÃO

Premiação As cinco primeiras colocadas na corrida, no geral (três e cinco quilômetros), receberam troféus e brincos da Pura Graça Acessórios Finos. As cinco primeiras na categoria kangoo jumps ganharam troféus, brincos da Pura Graça Acessórios Finos e regatas BossFit, oferecidas pela equipe Kangoo Top Team. As primeiras colocadas na corrida, no geral (três e cinco quilômetros e Kangoo Jumps) receberam um Vale SPA da Santuário do Corpo. Já as cinco primeiras colocadas nas faixas etárias

Dentre as modalidades do dia estava o kangoo que também levou competidoras ao pódio

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Sociedade

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Corrida e fisioterapia Na semana passada, a equipe da Cia do Pilates apresentou os benefícios da quiropraxia e do pilates ao grupo de corridas Galgos formado por corredores de toda região. Dentre os atletas, estavam Francisco Nunes, Alex Mottin, Cláudia Gräbin e Jean Carlo Hansen

Têxtil Home e as mulheres 2|

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(foto 1). Os fisioterapeutas Fernando Fialho Sellmer e Isadora Rosso, proprietários da Cia do Pilates, com os coordenadores do grupo Claiton Lenz e Duda Pires (foto 2). A intenção é promover uma melhor preparação e conforto aos atletas.

Diana Künzel recepcionou amigas, clientes e parceiras para uma tarde agradável na Têxtil Home. Tudo em homenagem ao Dia da Mulher. As convidadas puderam aproveitar ainda música ao vivo, drinks, finger foods, massagens, manicure e maquiagens. Ednéia Gasparotto, Diana Künzel e Hosana Scapini (foto 1) e Karla Künzel, Nana Schroeder e Isabel Lenz (foto 2) curtiram o evento.

Stones Confira mais presenças no show memorável dos Stones, que ocorreu semana passada em Porto Alegre. Luciano Faria e Andreza S. faria (foto 1) e Jeremias Jacobs e Mariane Schimidt (foto 2).

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Sociedade ROBERTA COLOMBO

CDL e a posse A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Lajeado realizou a posse da nova diretoria da entidade. Confira as presenças: Heitor Hoppe, Ivanete Fracaro, Marta Peixoto, Sérgio Kniphoff (foto 1) e Vilson Noer, Heinz Rockenbach, Daniel Dullius, Luís Fernando Schmidt e Heitor Hoppe (foto 2).

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Música tradicionalista no CTC O Clube Tiro e Caça mantém o Happy Hour nas quarta-feiras, às 19h. Nessa semana, foi a vez da apresentação da dupla tradicionalista Lucas e Tiago. Como choveu, o

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evento ocorreu no restaurante Gastro Bento do CTC. Dentre as presenças Priscila Agostini com o filho Gonçalo (foto 1), a dupla Lucas e Tiago (foto 2)

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ANDERSON LOPES

ARQUIVO PESSOAL

Comportamento

Ana Luisa Roolaart (fotos) retrata o perfil da mulher contemporânea: que divide tarefas profissionais e pessoais. Mais que isso, encontrou no esporte um momento só dela.

Mulher Nem melhor. Nem pior. Igual P Dentre tantas responsabilidades, sejam pessoais ou profissionais, a mulher consegue, aos poucos, buscar o equilíbrio para se manter saudável, em especial por meio do exercício físico.

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assado o Dia Internacional da Mulher, ainda se presencia conversas a respeito da data. Alguns estabelecimentos entregam mimos a elas. Em rodas de amigos, elas recebem abraços e cumprimentos. Enfim, pequenas atitudes que mostram reconhecimento e que provocam, aos poucos, a comemoração ou discussão a respeito dos direitos da mulher além do dia 8 de março. Postagens nas redes sociais sobre o dia evidenciam a necessidade de se ampliar a reflexão sobre a mulher contemporânea. O caderno Você deste fim de semana traz à tona três assuntos que podem continuar sendo tema dos bate-papos em família e amigos: saúde, feminismo e empo-

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Mas o empoderamento da mulher não deve se restringir às empresas [...] Caroline Lima Silva, psicóloga

deramento. No dia 6, a Corrida e Caminhada Só Elas/Santuário do Corpo recebeu mais de 400 mulheres para atividades físicas em prol da Liga de Combate ao Câncer. Mais que isso, reuniu aquelas que buscam seu espaço, reconhecimento e valorização social. O exercício físico tem sido uma das formas para que elas possam mostrar força e superação. Esses são os sentimentos que Ana Luisa Roolaart, 54, professora, sente ao sair de casa, quase todos os dias, para praticar corrida. Mais ainda quando consegue completar provas, ganhando troféus e medalhas. “Corro porque me faz bem.” Faz três anos que aceitou o desafio de participar de rústicas. “É o tempo dedicado a mim”, conta. Depois de participar da primeira, semanas

depois de ter começado a praticar, trocou a caminhada pela corrida, superou os limites e já chegou a correr dez quilômetros. Mesmo hoje tendo menos tempo para o treino, mantém a rotina, mas em menos quilômetros. Ana conta que vivia para dar atenção à família e ao trabalho e acabou esquecendo de si. A corrida se tornou marco da dedicação com ela mesma. Segundo ela, a corrida foi a segunda melhor decisão da vida. “Depois da minha filha, lógico.” Muitas das atividades físicas, até pouco tempo, eram praticadas apenas por homens. Aos poucos as mulheres se apoderam delas para buscar uma forma de igualdade e também se permitir a superação dos limites físicos e emocionais. Mais do que competir com


Coluna

Termos modernos Segundo Caroline, ser feminista significa compartilhar do movimento libertário do feminismo, cuja essência é a luta por uma nova forma de relacionamento entre homens e mulheres, na qual a mulher tenha liberdade e autonomia para decidir sobre sua vida e seu corpo. A origem data das últimas décadas do século XIX, na Inglaterra, quando as mulheres se organizaram para lutarem por seus direitos, sendo o primeiro deles o direito ao voto. Por isso, elas foram chamadas de sufragetes. A Hora – Por que a sociedade tem falado tanto de feminismo? Caroline – Porque estamos vivendo uma era de mais informação, por meio da qual as mulheres estão se conscientizando de que podem ter voz no protago-

os homens, elas querem a igualdade diante de diferentes situações. Nesse quesito, a psicóloga Caroline Lima Silva acredita que a mulher não quer ser melhor nesse e em outros assuntos, apenas igual. Para ela, é preciso que a sociedade passe por uma renovação de valores em que a sensibilidade seja o elo das relações. Isso é um aspecto do feminino, por meio do qual a mulher se percebe valorizada, diz. Com o desenvolvimento

nismo de suas vidas, bem como estarem apoiadas pelo respaldo dos marcos legais em relação aos direitos que têm e que devem fazer uso. O feminismo tem ganhado força pelas redes sociais. Por meio delas ele terá a dimensão necessária? Caroline – As redes sociais são um canal de comunicação que tem um alcance muito grande, que auxilia a despertar uma postura em relação a um fato. Entretanto, muito do que se vê são especulações a respeito do assunto sem o critério e cuidado adequados. Empoderamento da mulher e feminismo são iguais? Caroline – Não. O feminismo é um movimento

dessa sensibilidade, que deve começar com as crianças nas escolas, adultos mais conscientes poderão entender que homens e mulheres são parceiros e não meros competidores. É importante que o comportamento das mulheres seja condizente com essa igualdade, respeitando-se e aceitando-se na sua feminilidade como força diferenciada dos gêneros, traduzindo também reflexões na mídia sobre isso, finaliza.

de luta das mulheres, e o empoderamento feminino é uma consequência das conquistas que as mulheres vêm alcançando nos últimos anos, mas está longe de ser um movimento natural, porque precisa ser estimulado e incentivado para que atinja os seus objetivos. Isso já está documentado? Caroline – Já existe um documento, lançado pela ONU, em 2010, que traz os princípios do empoderamento das mulheres como referência para diversas iniciativas dentro das organizações no que tange às relações de trabalho nesse segmento. Mas o empoderamento da mulher não deve se restringir às empresas, e, sim, abarcar os diferentes segmentos da sociedade.

No dia 6, a Corrida e Caminhada Só Elas/ Santuário do Corpo promoveu um momento singular de atividades só para elas. Confira a matéria completa sobre o evento na página 7

Saúde, sociedade e o Dia Internacional da Mulher Como nesta semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher, nada mais justo do que dedicar esta coluna a algumas reflexões sobre a saúde da mulher. A OMS define saúde como sendo um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Atentemos para a figura da mulher sob dois olhares: o bem-estar físico e o bem-estar social. O Inca estima que em 2016 sejam diagnosticados cerca de 58 mil novos casos apenas de câncer de mama. Além disso, teremos outros 17.620 novos casos de câncer de cólon e reto, o segundo mais prevalente no sexo feminino. Acredita-se que a incidência projetada de 600 mil novos casos (homens e mulheres) em 2016 seja um dado subestimado; logo, com ou sem recessão, estamos diante de um enorme desafio social. O bem-estar físico, no que tange o câncer, deve e será fruto de um conjunto de medidas reiteradamente veiculadas na mídia. Mas se o tema e as ações já são tão corriqueiros, por que teremos tantos novos casos? E mais, por que teremos tantos casos avançados? Infelizmente uma grande parcela das mulheres ainda tem medo de seguir até mesmo a mais básica recomendação: o autoexame das mamas. A realidade socioeducacional brasileira ainda é assombrada pelo mito “câncer”, pelo medo de se descobrir algo ruim, pelo medo da cirurgia, e por aí afora. Esse é um relato real da vivência de quem atende o SUS diariamente. Neste contexto, algumas evoluções precisam ser saudadas e reconhecidas: os programas de saúde e família implantados nos municípios estão ajudando a trazer para o oncologista a paciente que antes morria em casa, escondida e envergonhada pelo tamanho do seu tumor ou por ter um tumor. Esse drama é verídico, e aqui vai a primeira afirmação: o câncer tem cura, e, quanto mais precocemente descoberto, maiores as chances de curá-lo. Além do medo, hoje de certa forma injustificado, temos a dificuldade de acesso aos exames e procedimentos diagnósticos (bem-estar social). É bem verdade que a nossa região vive um cenário não tão complicado, mas mesmo assim precisamos evoluir nas políticas e estratégias em saúde. Precisamos nos preparar estruturalmente: uma em cada três pessoas, ao longo da vida, passará pelo diagnóstico do câncer. Neste contexto, há de se ponderar também o viés consumista de uma parcela dos cidadãos brasileiros quando falamos em saúde: “eu pago meus impostos, vou extrair do governo tudo que der; “eu pago um plano de saúde, vou fazer valer minha mensalidade”. Essa linha de pensamento, não tão incomum quanto imaginamos, é o extremo oposto da sustentabilidade na saúde. É o esgotamento dos recursos que deveriam ser usados para fazer mamografias, biópsias, exames rotineiros de pré-câncer, campanhas de vacinação para o HPV, e campanhas educacionais, para citar alguns exemplos. Vem a segunda afirmação: extrair dos municípios, do estado e da nação o retorno de cada centavo investido (e chamo propositadamente de investimento) é o começo do fim. O bem-estar social passa também por um processo de conscientização coletiva. Enfim, saúde é mais do que uma condição física. É uma condição de vida, de ampla visão e do consciente coletivo. Estamos no caminho certo, mas a caminhada ainda é longa. Parabéns a todas as mulheres.

Leandro Brust oncologista

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DANIELA MARONESI

Objetos de desejo

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Toque de cor e aromas

A

s velas ganharam um toque a mais de delicadeza. Além de espalharem um aroma no ambiente, decoram o espaço. Combinadas com outros acessórios, o toque fica ainda mais singular. E quando o assunto for cheiro não esqueça: ele é capaz de despertar e até estimular sensações e prazeres. Desfrute desse sentido.

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1 | Flores de madeira aromatizadas 4 | Velas Off White 2 | Velas Rosa Quartzo 5 | Velas Azul Serenity 3 | Velas repelentes de citronela 6 | Aromatizadores Romã Rub 3| 12 | Você. |

Objetos da loja Flor de Lótus Atelyer

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Moda

Inverno de 8 a 80

P

ense no contraste entre o minimalismo, com design clean e cores sóbrias, e o maximalismo das referências 70’s trazidas para o boho. A cartela de cores vai dos básicos preto, branco e cinza aos tons terrosos e avermelhados. Linhas retas e poucos detalhes ganham a companhia de florais, trabalhos manuais, franjas e bordados. Deixe o medo de ousar de lado e misture estilos, criando um new look para a nova estação. Ela: t-shirt e bolsa John John, calça e chapéu Redley, bota Melissa para loja Tribo Ele: blazer e t-shirt John John e calça Coca Cola Jeans para loja Tribo

Ela: t-shirt e saia John John para loja Tribo Ele: moletom John John e calça Coca Cola jeans para loja Tribo

Ela: blusa John John, calça e chapéu Redley e sapatilha Melissa para loja Tribo Ele: blusa e calça Coca Cola Jeans, cachecol Redley para loja Tribo

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Ela: bata John John, calça e kimono Rosa Chá, bota Melissa para loja Tribo Ele: calça Clavin Klein Jeans, camisa Redley e blazer Calvin Klein Jeans para loja Tribo

Ela: blusa e casaco Redley, calça Coca Cola Jeans, bolsa Rosa Chá e bota Melissa para loja Tribo Ele: blusão John John e calça Calvin Klein Jeans para loja Tribo

Créditos: Loja Tribo Lajeado (3729-5777/8056-6050 Modelos: Iago Felipe Piccoli e Laura Amanda Diersmann Fotos: Rafael Delfino Fotografia (9959-4116) Conceito e produção de moda: Douglas Petry Conteúdo Criativo (9681-7178) Beleza: Bruna Cornelius Make Up (8117-6889)

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