FIM DE SEMANA, 7 E 8 DE MAIO DE 2016 EDIÇÃO Nº 28
Tal mãe, tal filha Páginas 12 e 13
TAMMY MORAES
Eu curto
Agenda de eventos
Treino funcional Focado na necessidade de quem pratica, o treino funcional ganhou popularidade depois de celebridades passarem a praticá-lo. A promessa é de fortalecimento muscular e queima de calorias de forma rápida. Desenvolve ainda coordenação motora, flexibilidade, agilidade, equilíbrio e força. As lajeadenses Juliana Barbosa, 19, e Maris Ferreira, 38, têm motivo especial para comparecer aos treinos: a companhia uma da outra. Apesar da rotina corrida, mãe e filha não se desgrudam e qualquer momento juntas é motivo de felicidade. “É muito importante dedicar um tempo à minha mãe e a companhia dela é a melhor”, define Juliana.
QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br
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Juliana Barbosa e Maris Ferreira Por que praticam? Maris: achei uma maneira efetiva e divertida de perder peso rapidamente. Os exercícios animam e ao mesmo tempo desafiam. Para complementar, faço Pilates e dança em outros dias da semana. Para quem está na minha idade é ótimo. Juliana: eu queria uma atividade mais “pesada”, que pudesse ver o resultado de maneira rápida. Joguei vôlei durante sete anos e um exercício assim me fazia falta. O treino funcional supre minha necessidade. O que proporciona? Maris: o treino funcional é um dos métodos esporti-
vos mais rápidos para perder peso. Além disso, a atividade define os músculos. Me sinto mais forte desde que comecei a fazer. Juliana: quem quer definir o corpo rapidamente pode apostar no funcional. As aulas são compostas por várias sequências de exercícios diferentes. Isso deixa mais dinâmico. Como conciliam com a rotina? Maris: eu cuido da casa e ter uma atividade extra é bom para cuidar da saúde, se manter ativa e entretida. Junto com a filha, fica melhor ainda. Juliana: trabalho durante
todo o dia e à noite estudo Biomedicina. Meu único dia livre é na quinta-feira, quando faço o treino. Acho importante, mesmo com a rotina apertada, manter a atividade para cuidar da saúde e do corpo. Aconselhariam outras pessoas a praticar também? Por quê? Maris: qualquer exercício é aconselhável, mas é preciso escolher um que atraia de verdade. O legal do treino funcional é poder ser feito em diversas idades. Juliana: com certeza. Os treinos podem ser adaptados. O professor monta conforme a necessidade. A pessoa pode fazer no ritmo próprio.
Espetáculo O Rato Local: Teatro do Sesc. Horário: 16h A peça O Rato conta a história de um bebê e um rato, que disputam e compartilham uma barra de chocolate. O roteiro reflete o confronto entre o grotesco na feição do rato e o sublime representado pela pureza do bebê. O espetáculo inverte o sentido da moral das fábulas para que o espectador não tenha compaixão e sim compreenda a necessidade da tolerância.
19/5 Espetáculo Frida Kahlo, à Revolução! Local: Centro Cultural Univates. Horário: 20h A peça é composta de memórias, beleza, dor e protagonismo feminino de uma das maiores artistas do século XX. A dramaturgia é baseada na correspondência e vida exuberante de Frida Kahlo. Dirigida por Daniel Colin tem trilha ao vivo de Luciano Alves e atuação de Juçara Gaspar.
Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Anderson Lopes Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)
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INFORME COMERCIAL
A vez do intercâmbio FOTOS ARQUIVO PESSOAL
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iajar por si só é sempre uma grande experiência. No entanto, por mais que você conheça novas culturas, lugares diferentes e algumas coisas te toquem, nada se compara à intensidade de um intercâmbio. Afinal, a própria relação de você com você mesmo é diferente: você precisa se despir dos seus preconceitos, se abrir ao novo, estar disposto a viver uma nova cultura e não ter medo do desconhecido. E se engana quem pensa que intercâmbio é apenas para jovens – mais importante do que a idade é a vontade de viver essa experiência.
Isadora Riediger: 3 meses – Firenze - Itália Com meus 17 anos tive a grande oportunidade de morar 3 meses na Itália, em Firenze. Tudo era muito diferente, outro país, outro idioma e outra cultura... nunca tinha saído de casa e ter que me virar sozinha com essas circunstancias. Foi um baita aprendizado. Consegui viver 3 experiências muito legais. A primeira foi ter morado um mês em uma casa de família, o que me ajudou muito no idioma e também me proporcionou uma incrível experiência de ter feito parte de uma família típica
E foi lá que comprovei que podemos ter esta experiência em qualquer momento da nossa vida. Basta querer e colocar como meta!
Alan Riediger: 1 ano Manly –Austrália
Italaina. Minha “nonna” não media esforços para me ajudar. No segundo mês morei em um albergue, onde meu quarto e banheiro eram privativos, já a cozinha e sala comunitária... pude conviver com outras nacionalidades neste momento. E no último mês viajei com uma grande amiga por outros países da Europa. Aquela tradicional viagem de “mochileiros”, organizamos os principais países e saímos mundo a fora. Conhecemos muitas pessoas especiais, andamos de trem, fizemos caminhos errados, voltamos, acertamos.. foi uma experiência incrível, faria tudo novamente!!!
Vera Riediger – 1 mês Orlando - Eua Após anos sonhando em fazer um intercâmbio, resolvi marcar a data e realizar este sonho que a muito me acompanhava. Pensei: intercambio não é apenas para jovens. Intercambio é para quem é jovem independente de idade. E lá fui eu, sozinha ficar um mês nos Estados Unidos. Posso dizer que foi uma experiência incrível pois além de melhorar muito o meu inglês, me oportunizou conviver com pessoas de vários países e culturas diferentes.
Quando tive a oportunidade de fazer um intercâmbio, na hora fiquei muito feliz e ao mesmo tempo bateu aquele frio na barriga pois estava indo sozinho para outro país onde tinha que me adaptar a língua e cultura deles. Mas logo que cheguei me deparei com muitos na mesma situação. Logo o medo se foi, e a vontade de aprender inglês e conhecer melhor o estilo de vida australiano me dominou por completo. Só tenho a agradecer por ter tido essa oportunidade e ver as coisas com outros olhos após este intercambio.
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Vera Riediger vera@freeturismo.com.br
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Óculo s de Vogue sol , Ótica da Haas
Óculo s d e da Óti sol Prada, ca Ha as
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FOTOS TAMMY MORAES
Objetos de desejo
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Elysée Ea Parfum u de , Boticá da rio
MO RA ES FO TO ST AM MY
Mamãe querida
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erfumes e cosméticos estão entre os presentes mais procurados para presentear as mamães no seu dia. Vale apostar em kits pré-prontos ou conjuntos que podem ser montados com itens que considerar mais especiais ou úteis. Os óculos de sol são presentes atemporais, abrangendo todos os estilos de mãe. É hora de presentear.
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CATIA DONADUZZI / DIVULGAÇÃO
Cultura
Bee Gees cover anima domingo do
Dia das Mães O grupo Geminis retorna a Lajeado agora com o show Bee Gees Number One. Apresentação promete relembrar os maiores sucessos da banda
O
palco do Teatro do Centro Cultural da Univates recebe neste domingo a banda cover de Bee Gees, Geminis. Com início às 18h, o show tem 120 minutos e a classificação é livre. A banda foi criada em 1999, em Buenos Aires. Já passou por mais de dez países em turnês temáticas. Em Lajeado, o grupo retorna para apresentar o show Bee Gees Number Ones. Fidelidade é a palavra de ordem durante a apresentação. Desde arranjos vocais, figurinos e até o mesmo set de instrumentos usado pelos irmãos Gibb são essenciais para recriar os sucessos
dos mais de 50 anos de carreira dos Bee Gees. O nome em espanhol, Geminis, traduz a ideia e tem significado de gêmeos. No país, o grupo se apresentou pela primeira vez em 2011. Desde então, percorreu nove estados e ultrapassou a marca dos cem shows: recorde para um grupo internacional. O trio é composto por Ismael Espiño (como Barry Gibb), Alejandro Niz (como Robin Gibb) e Daniel Liberchuk (como Maurice Gibb). No novo espetáculo, o grupo apresenta grandes hits responsáveis por tornarem a Bee Gees uma lenda da música pop. O show inclui ainda músicas das
A Geminis chama a atenção pela similaridade com a banda Bee Gees. O cuidado com os arranjos vocais, figurinos e instrumentos garantem experiência única para quem aprecia o som pop do grupo
trilhas sonoras dos filmes Embalos de Sábado à Noite e Grease – Nos Tempos da Brilhantina. Será feita homenagem especial aos integrantes originais da banda que já morreram. Segundo Tuane Eggers, assessora cultural da Univates, é a terceira vez que o grupo se apresenta no teatro do centro cultural. A escolha de trazer novamente a atração foi baseada no público significativo dos eventos anteriores. “A expectativa é proporcionar a comemoração de uma data especial de forma cultural.” Ela destaca que a Bee Gees marcou intensamente as décadas de 1960, 1970, 1980 e até 1990 e tornou-se uma atração que contempla gerações de apreciadores da música. A atração tem tudo para deixar o Dia das Mães especial, pois a música sempre traz boas recordações e sensações, finaliza Tuane.
Coluna
Espelhos O que seria da nossa vida sem um espelho? Ele permite saber nossa aparência e como estamos vestidos em tempo real. Permite também que realizemos tarefas diárias de higiene com mais conforto e segurança. O espelho é um item multifuncional e importante para qualquer pessoa. Mais do que funcional, o espelho também é um elemento de destaque na decoração de um ambiente comercial ou de uma residência. Ou seja, é um elemento versátil, pois alia benefícios práticos com beleza e decoração. O espelho pode ser instalado em diferentes cômodos: no dormitório, na sala de estar, no hall, no corredor, no banheiro e até mesmo na cozinha. Em qualquer ambiente, ele vai se adaptar facilmente, e garantirá a sensação de amplitude do mesmo, fazendo-o parecer maior, mais iluminado, leve e positivo; além de disfarçar elementos que se pretende esconder, tais como uma viga ou pilar mal posicionados. Independentemente de cor ou estilo, o espelho combina com tudo! Porém, mesmo sendo um assessório unânime, é importante pensar na aplicação do espelho de acordo com a intenção do usuário e do efeito que se pretende obter. Para efetivamente aumentar o espaço, o ideal é que o espelho seja aplicado em toda a parede para garantir o efeito. Assim como, quando aplicado no corredor, vai aumentar a sensação de profundidade. Diferentes variações de aplicabilidade e de aproveitamento são permitidas pelo espelho. Pode-se ousar na moldura, transformando o que era básico em algo glamoroso. O próprio espelho pode ser usado como moldura, sobrepondo duas peças ou fazendo recortes que são chanfros conhecidos como efeito bisotê. Usar vários fragmentos cortados em diferentes tamanhos formando uma composição, ao invés de uma peça única, também cria um efeito surpreendente. O espelho não precisa necessariamente ser pendurado. Quando é apenas encostado em um plano e levemente inclinado, pode gerar interessantes reflexões de diferentes ângulos e ainda garantir uma linguagem de modernidade. O espelho pode também ser aplicado como revestimento, tanto em móveis (como aparadores ou mesas) quanto em portas de armários. São boas soluções para quem não tem espaço suficiente e deseja incluir o espelho como um detalhe na decoração. Basta ter cuidado para a perfeita fixação da peça e, se necessário, reforçar as dobradiças devido ao peso do espelho. Quando bem instalado, é uma peça que valoriza bastante o ambiente, mas é fundamental ter atenção. Ao mesmo tempo em que um espelho pode criar diferentes visuais e ampliar o campo de visão (por exemplo, a pessoa que fica olhando para uma parede enquanto está sentada na mesa, poderia ter uma nova perspectiva se nesse ponto fosse instalado um espelho), é importante lembrar que ele duplica tudo e, se mal posicionado, pode deixar o ambiente repleto de itens decorativos e visualmente carregado e ainda criar o efeito de “reflexo infinito”.
por Carolina Knies
arquiteta e urbanista carolknies@gmail.com
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Sociedade FOTOS TAMMY MORAES
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Leilão beneficente Nicholas Bublitz, Marly Dischinger, Isabel Schaeffer e Kiko Sulzbach marcaram presença no leilão de arte promovido por Bublitz (foto 1, da esq. para a dir.). O evento reverteu 10% das vendas à Liga Feminina de Combate ao Câncer. As integrantes da Liga de Lajeado, Isabel Scapini, Rosângela Faedo, Dirce Meneghetti, Fabiani Delazzeri e Carla Lagemann estiveram por lá (foto 2, da esq. para a dir.). A presidente da Liga de Teutônia, Margrit Grave, também compareceu ao evento (foto 3).
FOTOS LISIANE DA SILVA
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Sushi no cardápio Aline Herrmann (esq.) e Juceli Carlesso aproveitaram a noite fria dessa quarta-feira para saborear delícias da culinária japonesa no Sushi do Tombado (foto 1). Fabiano Neves (esq.) e Juliana Primaz estiveram por lá (foto 2). As amigas Letícia Kich, Aline Scheibe e Fernanda Calvi também prestigiaram (foto 3, da esq. para a dir.). Luana Paula Doeber (esq.) e Fabi Brenner foram ao local (foto 4). Ainda estiveram por lá Sheine Carlesso, Eduarda Miorando, Rakel Miorando e Sheila Betina Schmitz (foto 5). Ana Julia Lenhard (esq.) Tainá de Assis e marcaram presença (foto 6). Liz Ruesga (esq.) e Vera Daitx também compareceram. (foto 7).
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Homenagem Dia das Mães Laci e Roni posam com Paulo Horn, proprietário da Loja Sofia, em um dia especial para as mamães promovido no local.
Noite de comemoração Cristiano Vilanova Horn e Ane Rose Thomas Horn estiveram na comemoração do aniversário da Escola Estadual de Educação Profissional de Estrela (foto
1). Dulcira Weiler Miralles (esq.) e Cassia Benini prestigiaram o evento (foto 2). Reni Nunes Machado e Adriana Nunes Machado também participaram (foto 3). FOTOS LISIANE DA SILVA
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Comportamento
Mãe e filho entregues ao
parto humanizado FOTOS CAROLINA LEIPNITZ FOTOGRAFIA
Neste procedimento, o fortalecimento do vínculo da mãe com o bebê sempre será prioridade. O tempo de gestação é respeitado e o nascimento ocorre em ambiente calmo, com penumbra, música e aromas. Para o alívio da dor da mãe, exercícios e massagens
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m uma manhã de maio, ao acordar, Alessandra Ortiz sentiu os primeiros sinais de que Arthur estava para nascer. Assim que a bolsa rompeu, chamou a doula Sabrina Fritsch. A relação de confiança com ela foi essencial para manter a calma e dar continuidade ao parto humanizado. Ao descobrir a gravidez, a felicidade tomou conta da família. “Festejamos muito.” Os nove meses passaram sem percalços sempre com acompanhamento médico. Não faltaram os sinais intrínsecos ao momento: enjoo, azia e sono. “Mas me sentia feliz e realizada.” Arthur se mexia bastante, ainda mais quando o pai, Eliandro Pithan, tocava gaita. “Demos muito amor a ele ainda na barriga.” Alessandra soube do parto humanizado por meio de uma amiga, que optou por ter o filho em casa. As intervenções durante partos em hospitais comuns eram o que mais a deixavam receosa. “Ficar deitada de pernas para cima e fazer episiotomia (corte no períneo) são imposições que desvirtuam a experiência”, acredita. No dia do parto, o momento tão esperado demorou. Enquanto isso, ela decidiu rumar com o marido para o hospital de Muçum. Depois de chegar, uma parada inusitada: o desejo era de comer um xis. As contrações mais fortes começaram só às 2h. No de-
correr das horas, as presenças do marido e da doula foram fundamentais. “Minha coragem acabou, então precisei de apoio.” Frases simples, como “vai dar tudo certo”, e atos como tocar música e fazer massagem amenizaram as dores do parto, lembra. Arthur nasceu 24 horas depois da primeira contração. Alessandra lembra de cada detalhe. Estava de cócoras quando Caroline colocou o filho em seus braços. O marido, sempre ao lado, chorava. “Sensação indescritível. O momento mais lindo da minha vida.” A primeira mamada veio em seguida, para fortalecer o vínculo entre mãe e bebê.
Humanização Segundo a médica obstetra Caroline Chiarelli, a procura pelo parto humanizado cresceu na região depois de 2013, quando iniciou as atividades
Logo quando o bebê nasce é colocado direto no colo e permanece em contato ‘pele a pele’.” Caroline Chiarelli, Médica obstetra
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do grupo Nascer Sorrindo Lajeado. Com outras profissionais especialistas em saúde da mulher, promove rodas de conversa sobre o tema. O intuito é dar conhecimento para que mulheres tenham o poder
de decisão sobre seus partos. Caroline atende pessoas de toda a região. A maioria dos nascimentos ocorre no Hospital de Muçum, referência em atendimento humanizado. O modelo físico de estrutura,
Alessandra Ortiz optou pelo parto humanizado depois de conhecer detalhes do procedimento. Para ela, a experiência foi especial, pois suas vontades foram respeitadas e o filho pôde ficar em sua companhia nas primeiras horas de vida. A presença da doula e do marido foram importantes durante a experiência
Sonho de maternidade
com suíte de PPP (pré-parto, arto e pós-parto), é único no estado. Dispõe de equipamentos como bola suíça, banqueta de parto, chuveiro e banheira de hidromassagem. A médica obstetra define o parto humanizado como um modelo no qual os desejos da mãe são respeitados. Logo quando o bebê nasce, é colocado direto no colo e permanece em contato “pele a pele” durante a primeira hora de vida. A aspiração de vias aéreas não é feita, o colírio nos olhos é dispensado e o cordão umbilical é clampeado só quando para de pulsar ou na saída da placenta. “Isso favorece a tran-
sição suave da vida intra para a extrauterina.” Os benefícios são inúmeros, diz. A rápida recuperação por não ter episiotomia, o fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê e a grande satisfação das mulheres e famílias que optam por passar pela experiência estão entre eles.
Doula: relação de confiança A atuação da doula durante o parto é reconhecida e estimulada pelos Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudos mostram que a
presença das profissionais ajuda a diminuir em 50% os índices de cesáreas, 25% a duração do trabalho de parto, 60% os pedidos de analgesia peridural e em 30% o uso de analgesia peridural. A doula e fisioterapeuta Sabrina Fritsch conta que desenvolveu forma própria de trabalhar, pois a profissão não é regulamentada. “Veio muito da experiência de quanto tive meus filhos. Percebi o que faltou e o que era importante.” O primeiro contato da doula com o casal ocorre no início da gravidez. Falam sobre orientações gerais, amamentação, plano de parto e como será o dia do nascimento. De-
O grande sonho de Margrith Maia Holz era ter um filho por meio de parto natural. Por uma condição médica, a primeira filha, Sophia, teve de nascer por cesárea. “Foi o melhor para ela, e além de tudo uma experiência tranquila.” Depois de oito anos, quando conheceu o grupo Nascer Sorrindo Lajeado, a vontade de ser mãe novamente ascendeu. Foi em fevereiro deste ano que o segundo filho, Saymon, veio ao mundo. As primeiras contrações ocorreram enquanto preparava o carrinho para a chegada do pequeno. Logo, entrou em trabalho
pois disso, as conversas são constantes. Sabrina brinca ao dizer que faz “whatsTerapia”. É por meio do aplicativo de conversa WhatsApp, que as mães esclarecem dúvidas e a profissional dá dicas de leituras e exercícios físicos. O suporte durante o parto varia a cada família. Algumas mulheres necessitam se manter em movimento durante
de parto e rumou ao lado do marido Cléber Holz ao hospital de Muçum. Tudo aconteceu rápido, lembra Margrith. As contrações eram fortes e com pouco espaçamento. Cléber acompanhou cada momento. O nascimento de Saymon ocorreu no banquinho, com o auxílio da médica obstetra Caroline e da doula Sabrina. A emoção é indescritível, diz a mãe. A proximidade com o bebê nos primeiros momentos de vida é momento que jamais se repetirá, por isso, deve ser respeitado. “Os olhares se cruzando, o calor da pele, a primeira mamada. Inesquecível.”
o processo. Outras precisam de ajuda emocional: alguém do lado para dizer que está tudo bem e que ela vai conseguir. Depois do nascimento, a doula ajuda na amamentação e auxilia o pai nos primeiros cuidados com a criança. O último contato ocorre semanas depois, para revisar amamentação e lembrar a mulher dos detalhes do parto.
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Moda
Estilo maternidade
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ombinar os cuidados com filhos pequenos com as tarefas da rotina é desafio grande para as mamães. Por isso, a moda para elas precisa ser confortável, com tecidos que facilitem os movimentos. Escolher roupas, sapatos e acessórios práticos não quer dizer abrir mão de visual que combine com sua personalidade. As opções são as mais variadas e com o tempo se descobre quais os looks ideais para estar junto de seu pequeno.
Fernanda: saia evasê Ravanello e blusa de lã Ana Gonçalves, da Cláudia Michels Angelina: jaqueta vermelha, calça legging, luva e cachecol Lilica Ripilica, da Universo Infantil - One Store Marisol
Fernanda: vestido indigo listrado Scherman e blusa de lã Coerenza, da Cláudia Michels Angelina: jaqueta e calça Marisol, da Universo Infantil - One Store Marisol
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Fernanda: vestido manga longa arte romena Lezalez, da Cláudia Michels Angelina: colete e short jeans Marisol, da Universo Infantil One Store Marisol
Fernanda: blazer Lezalez e calça jeans skinny Anselmi, da Cláudia Michels Angelina: jaqueta Lilica Ripilica e calça jeans Mineral Kids, da Universo Infantil One Store Marisol
Fernanda: blusa Ana Gonçalves, saia Ravanello e colete Nexy, da Cláudia Michels Angelina: colete pelo bege Bebelândia e saia renda Piang Pee, da Universo Infantil One Store Marisol
Créditos: Lojas participantes deste editorial: Cláudia Michels (3011-5852) e Universo InfanOne Store Marisol (3726-4220) Modelos: Fernanda Beuren e Angelina Beuren Feier Produção: Tammy Moraes Assistente de produção: Ana Laura Munhoz Fotografia: Anderson Lopes Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9944-7612)
Fernanda: calça preta Acostamento e camisa cetim Vicinal, da Cláudia Michels Angelina: short jeans Marisol e jaqueta Lilica Ripilica, da Universo Infantil - One Store Marisol
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