AH - Você | 16 de abril de 2016

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FIM DE SEMANA, 16 E 17 DE ABRIL DE 2016 EDIÇÃO Nº 25

Jeans tendência atemporal Páginas 12 e 13


ANDERSON LOPES

Eu curto

Inspire-se Por que pratica? Para mim, o teclado é instrumento especial por conta de seus graves e agudos. Ao tocar, sinto felicidade. É um sentimento muito especial. O que proporciona? Tocar teclado é uma dádiva. Isso porque, quando toco, me sinto bem e esqueço os problemas. No meu caso, tocar instrumentos musicais é mais eficaz que antidepressivos e relaxantes. Música é um método antiestresse, um tratamento contra tudo de ruim.

Francisco Lopes Profissão: estudante

Teclado Interesse por instrumentos musicais começou a fazer parte da vida de Francisco Lopes, 15, recentemente. Começou com uma escaleta e logo evoluiu para o teclado. Ele lembra com carinho da primeira canção aprendida: Fly, de Ludovico Einaudi. De ouvido, conseguiu reproduzir bem as notas. “Desde então, fiquei vidrado em músicas clássicas e piano”, conta o teutoniense. Um das mais difíceis de aprender a tocar e das mais recorrentes no teclado de Lopes é Requiem for a Dream, do compositor Hans Zimmer. Quanto ao grau de dificuldade do teclado, Lopes diz que depende da questão de vontade. “Ninguém nasce sabendo, então é preciso treino.” Apesar de considerar a carreira de músico, Lopes quer mesmo ser astrofísico.

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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Como concilia com a rotina? Às vezes é difícil arranjar tempo. Levanto cedo, arrumo minhas coisas, faço o tema e algum trabalho. Na parte da tarde, vou à escola e saio somente depois das 18h. Na maioria das vezes, me sinto cansado para praticar. Mas é preciso persistência. O fim de semana é aliado na hora da prática. Como iniciou a atividade? Tudo começou quando meu pai trouxe uma escaleta para casa para usarmos em uma peça teatral. Primeiro pensei que o instrumento necessitava de conhecimento musical avançado. Mesmo assim, arrisquei. Logo fui tomado por um sentimento de felicidade, pois enquanto tocava imaginava uma orquestra junto a mim. Foi quando comecei a praticar e nunca mais parei.

(...) O teclado é instrumento especial por conta de seus graves e agudos. Ao tocar, sinto felicidade. É um sentimento muito especial.”

Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê? Aconselharia tentarem tocar teclado, xilofone, escaleta, violão, gaita, guitarra ou qualquer instrumento. Você vai se sentir melhor consigo. Vale tentar de tudo até encontrar o instrumento em que se sai melhor.

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Tiago Bortolotto Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

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Coluna

Do Rio Grande do Sul à Bahia ... existem trabalhos acadêmicos baseados em entrevistas orais com pessoas descritas como “simples” (denominação um tanto dúbia). Apesar de importantes, seus resultados acabam, na maioria das vezes, insossos. Criam-se acervos de artigos sem leitores. (Eu disse isso em outro texto, não?) .... é claro que se fazem silêncios em textos autobiográficos, de memórias. Mas bem sabemos da relevância do não dito, do não escrito. Sobram, também, brasas puxadas à sardinha dos autores. ... o que importa, entretanto, é perceber quanta vida há em cada trajetória. Quanta flor e espinho. O que faz de cada qual um ser complexo. Não “simples”. ... Caminhada: das Montanhas do Rio Grande do Sul às Praias da Bahia, de Marli Terezinha Verruck Watt, é um bom exemplo de narrativa pessoal, pautada em lembranças agridoces. ... retratos de outro tempo ilustram as parteiras, mulheres “disposta[s] a andar por horas no meio da mata” do Vale do Taquari. ... a descrição das benzedeiras, do transporte com carroça, a cavalo e a pé, das cuecas viradas, das “putanas”, do cultivo de fumo. Tudo ali, com auxílio de Mnemosine, aquela que preserva do esquecimento, mas parece pouco se importar com o embaralhamento. ... um livro com traços de humor – acidental? – extraído do cotidiano. Basta ler sobre as “capungas” com sabugos de milho “alojados em cestos de vime”. Eram comuns na zona rural antes da difusão do papel higiênico. Algumas famílias recorriam aos jornais. (Ainda bem que eu não escrevia crônicas nessa época.) ... a imagem de idílica comunidade interiorana é desmistificada diante dos casos de violência doméstica: “O marido da minha prima, que não consigo chamar de humano, a espancava diariamente na frente de seu filho [...]”, recorda a autora. Ainda traz uma perspectiva sobre o papel do gênero feminino ao se lembrar dos casais e suas mais de dezena de filhos, mão de obra para a lavoura: “Lembro-me de mamãe andando pela casa e só consigo me lembrar dela com barriga.” ... críticas? O conjunto de poesias pueril, que entrecorta o texto narrativo, esmorece a vontade de leitores mais exigentes. Mas – por outro lado – não deixa de compor um interessante todo com ilustrações (de Lygia Sampaio) e fotos. ... destaca-se pelas tantas vezes de evidente vidente transparência. Pelas sensações de deja ja vu provocadas no leitor. Por se dar ao público. blico. E pelo relato de um (bom e mau) tempo. mpo.

por Jandiro Koch jandiro@jornalahora.inf.br

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Cultura

Tango e MPB norteiam espetáculo de Hique Gomez Com foco no violino, o artista conta histórias da carreira e faz comédia durante show

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violinista, compositor e humorista Hique Gomez chega a Lajeado no dia 19 para apresentar seu mais novo projeto: Tãn Tãngo Pocket. Com promoção do Arte Sesc – Cultura por toda parte, o espetáculo tem ainda participação da pianista Dúnia Elias. Com duração de 50 minutos, a classificação etária é livre. A apresentação foi criada em 2008. Nela, o artista está acompanhado de banda durante uma fusão de tango e MPB. O Tãn Tãngo Pocket é uma versão adaptada, na qual Gomez e Dúnia homenageiam os gêneros que compõem o show. O público de Tangos & Tragédias pode esperar comédia. Em Tãn Tãngo, Gomez conversa com o público e conta

histórias engraçadas. Mas a música se sobressai. O artista está concentrado em desenvolver habilidades como músico. “O violino é instrumento que exige muito estudo para se atingir maestria e tenho me empenhado nisso.”

Tãn Tãngo Pocket Dia: 19 de abril Horário: 20h Local: Teatro do Sesc (rua Silva Jardim, 135) Entrada: R$ 10 para comerciários e dependentes com Cartão Sesc/ Senac; R$ 15 estudantes, idosos, empresários e dependentes com Cartão Sesc/Senac; R$ 30 para demais interessados.

DIVULGAÇÃO

Agenda de eventos 7/4

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Exposição Renascer Local: espaço Arte 7 e 8 da Univates A exposição retrata mulheres e famílias durante o nascimento de filhos. Mostra em detalhes as dores e alegrias do momento do parto, registrando cada contração, repouso, gesto de carinho e cumplicidade. A exposição visa o empoderamento das mulheres, estimulando o parto natural, encorajando-as, levando informação e também respeitando a liberdade de escolha sobre como ter seu filho. A artista Carolina Alberton Leipnitz utiliza a técnica de fotografias.

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Exposição Fantasmas de Casa – Vestidos Habitados Local: Espaço Arte 11 da Univates Tanto o vestuário-habitat quanto os expostos habitantes (gravuras, objetos, fotografias) fazem parte de acervo pessoal da artista Franciele Spohr, produzidos ao longo dos últimos 15 anos, representando resquícios, marcas, fluídos, passos, eventos, encontros, perdas, palavras de sua vida.

8/5 Geminis Bee Gees – Especial Dia das Mães Horário: 18h. Local: Teatro do Centro Cultural Univates Criada em 1999, em Buenos Aires, a Geminis passou por 12 países com turnês temáticas. No Teatro Univates, a banda retorna para apresentar o show Bee Gees Number Ones. Em cerca de 120 minutos, o público tem a sensação de ver e escutar novamente os Bee Gees no palco, em recriação minuciosa.



Sociedade FOTOS FERNANDA TAVARES

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De olho no palco Na semana passada, Ada Peixoto assistiu ao espetáculo Os Homens do Triângulo Rosa, no Teatro do Centro Cultural Univates (foto 1). As amigas Stefania Faé (esq.) e Carolina Dolinski estiveram por lá (foto 2). Tatiana Linhares, Gustavo Mühl, Marina Zagonel Darde, Gabriela Quevedo, Taís Berté e Paula Frozza, do grupo de teatro da Univates (foto 3, da esq. para a dir.), também prestigiaram o evento cultural.

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Público FOTOS LISIANE DA SILVA

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Andrea Schmitt, Mariana Ingracio, Grasiela Nunes, Fernando da Rocha e Mariana da Rocha estiveram presentes no Reload, promovido pelo Sindilojas, no Clube Tiro e Caça

Fãs de carteirinha 2|

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Nesta semana, Tadeu Pretto, Joanessa Tasca e o filho Antônio, de 4 meses, curtiram o tributo a Amy Winehouse com a banda Mr. Soul, promovido pelo Pratas da Casa, no teatro do Sesc (foto 1). Antônio Vigolo e Graziela Antonio marcaram presença (foto 2). Daiana Cobellini (esq.) e Caroline Mazzarino prestigiaram o show em homenagem à diva (foto 3). Bitti José Itamar Horn e Ivone Horn também estiveram por lá (foto 4).


Sociedade FOTOS LISIANE DA SILVA

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Novos desafios Miguel Arenhart assumiu a presidência da Acil em evento realizado na semana passada. Na foto 1, ele posa com Alex Schmitt (dir.), que entregou o cargo, e na foto 2 está com a

mulher, Márcia Pierozan. Etiene Azambuja passou a presidência do Comitê Regional da Qualidade – Vale do Taquari (CRQ-VT) para Tatiane Herrmann (foto 3).

DARCIO MIRANDA

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o ligado (foto 1, da esq. para a dir.). Beatriz Wiebusch, Monica Fick, Alexandre Johan, Cândido Fick e Maidy Haastambém compareceram (foto 2, da esq. para a dir.).

FERNANDA TAVARES

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De frente com o artista Rodrigo Kober e Ana Paula Bolsi estiveram presentes no show de Ian Ramil (foto 1). O artista participou de evento promovido por grupo de amigos, que adquiriu o pocket show acústico por meio de projeto de financiamento coletivo (foto 2), que visa a gravação do segundo disco de Ramil, Derivacivilização.

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FOTOS ANDERSON LOPES

Comportamento

Bonito e barato: brechós se reinventam Com acervos de peças vindas até do exterior, os brechós de novo conceito conquistam espaço como alternativa para driblar a crise. A filosofia do “garimpo” também se preocupa com consumismo e danos ao ambiente

F Beatriz Klein preza por peças exclusivas, encontradas por meio de garimpo

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oi-se o tempo em que falar de brechó remetia a um lugar para itens desgastados e ultrapassados. Em meio à crise financeira, esse nicho de mercado percebeu oportunidade e se modernizou. Com peças bem cuidadas, semino-

vas e exclusivas, os brechós se destacam em meio às lojas. A possibilidade de renovar o guarda-roupa por um preço baixo é o maior atrativo. Rita de Cássia Quadros, de Estrela, não tinha costume de comprar itens usados. Localizado próximo à sua residência, conheceu o Bonequinha de Luxo. “O ambiente aconchegante e as luzes chamativas me cativaram.” Segundo a proprietária Beatriz Klein, a intenção da decoração é fugir da ideia de brechós serem lugares “feios”. Desde blusas e calças a casacos e sapatos, Rita encontrou no local uma forma de manter o estilo em dia gastando pouco. A “filosofia” do brechó, de desapegar do que não se usa mais, ainda precisa ser difundida na região, opina. “Assim, a peça não fica parada e sem uso. Essa ‘roda’ precisa girar.” Aberto em março do ano

passado, o Bonequinha de Luxo surgiu da paixão de Beatriz por moda. O trabalho todo é realizado em conjunto com a designer de Moda Bruna Ribeiro. O chamado garimpo, ato de comprar itens para comercializar no brechó, é uma das atividades favoritas da empresária. “Procuramos na região, capital, fora do estado e até no exterior.” É difícil conseguir artigos masculinos, diz Beatriz. Ela ainda brinca: homens usam as roupas até ficarem desgastadas, então, é difícil passar adiante. Por conta disso, o perfil do público do brechó é de mulheres entre 25 e 50 anos. A aceitação tem sido boa, conta. “É gratificante ver as pessoas consumindo de maneira consciente.” Segundo ela, o brechó explora o atual cenário econômico. “Combinado à qualidade dos produtos, o preço baixo


chama a atenção.” O conceito de consumir peças usadas ganhou outro significado, o que ajuda na difusão da ideia. “No exterior e na capital, por exemplo, os brechós são negócios populares e bem-vistos.” Muitos clientes do Bonequinha de Luxo entendem o brechó como uma forma de consumir de maneira ecologicamente correta. “A maioria das roupas hoje é fabricada na China, devido à mão de obra barata por meio do trabalho escravo existente lá.” E todo o processo de fabricação e descarte de roupas causa poluição, diz Beatriz. Nesse cenário, a reutilização das peças se torna uma alternativa. Beatriz ressalta o Projeto Guarda-Roupa Consciente. Por meio dele, encontra peças em closets de clientes e também presta assessoria de moda em busca do estilo pessoal. O foco é o reaproveitamento de peças sem uso. Essas ainda podem ser customizadas, compradas para venda no brechó ou enviadas à doação, lembra a empresária.

Alternativa escolar O brechó da Associação de Pais, Professores e Amigos (Appa) do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) surgiu em 2006. O objetivo era reaproveitar os uniformes. “As

Brechó para os pequenos

crianças e adolescentes crescem e se formam, mantendo em casa itens em bom estado”, diz Márcia Sachett, presidente da Appa. De acordo com ela, o evento é realizado toda segunda quinta-feira do mês. Os uniformes são entregues pelos pais e responsáveis no dia do brechó. As peças então são avaliadas e catalogadas. Depois de vendidas, os donos recebem por meio do site do colégio notificação sobre o valor a receber. Um percentual fica com a Appa e é revertido em benefício da comunidade escolar, com promoção de palestras e aquisição de materiais didáticos. Uma vez por ano, em dezembro, também é promovido brechó de livros. A iniciativa reduz o consumismo e ajuda os pais a economizar.

O brechó infantil Bambolê foi iniciativa inovadora na região. Segundo a proprietária Joici Sonda, os produtos são, em sua maioria, seminovos. O local também disponibiliza brinquedos.

Ser chique é estar bem vestido, independente de a roupa ser usada ou nova.”

Depois do nascimento do filho, Joici Sonda enfrentou problema comum entre pais de primeira viagem: a perda rápida das roupas compradas para o bebê. “As peças serviam por pouco tempo e permaneciam em bom estado.” Por dica das amigas, ela conheceu brechós infantis em Porto Alegre. No primeiro momento, hesitou em comprar roupas usadas, relembra. Mas, ao conhecer a proposta dos locais, se surpreendeu. As lojas não lembravam em nada o antigo conceito de brechó. “Eram organizadas, com roupas bem cuidadas e preços acessíveis.” Então uniu a descoberta à vontade de ter o próprio negócio. “Junto de meu marido, identifiquei oportunidade para trazer a ideia a Lajeado e região.” Inauguraram as-

sim o Brechó Bambolê. As peças são de clientes que trocam roupas dos filhos. Após higienização e pequenos reparos, são disponibilizadas para venda. Segundo Joici, é comum os itens serem confundidos com novos, pois normalmente estão em bom estado em virtude do pouco tempo de uso. O público é diversificado, com pais, avós, tios e padrinhos. As mães ainda são as maiores compradoras. Uma das propostas do brechó infantil é o consumo consciente. Desocupar as gavetas e renovar o armário fazem as peças sem utilidade irem para alguém que realmente vai usar. “É uma forma inteligente de vestir o filho.” Para Joici, ser chique é estar bem vestido, independente de a roupa ser usada ou nova.

Joici Sonda, empresária

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Moda

É hora de

vestir jeans O

outono começou. Este é o momento certo para tirar aquela jaqueta velha do armário. Independente de cor, lavagem ou modelo, o jeans é peça atemporal. O queridinho, que há algum tempo ganha espaço em looks práticos e descolados, continua embalando a moda nesta estação.

Regata branca, short jeans Carmen, maxi cardigã, pulseira bijuteria metal e colar prata, da Loja Azienda. Créditos: Lojas participantes deste editorial: Loja Azienda (3748-4839) e Calçados Colombo (3714-2307) Modelo: Melissa Petry Produção: Tammy Moraes Estagiária de moda: Ana Laura Munhoz Fotografia: Tiago Bortolotto Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9444-7612)

Cropped renda Pink Shine, saia mid Aleluia e colar bijuteria Fashion Jewelry, da Loja Azienda.

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Blusa denim jeans Genn, saia mid Aleluia, conjunto pulseiras metal bijuteria e colar bijuteria, da Loja Azienda, e sapato caramelo Bebecê, da Calçados Colombo.

Vestido preto, camisa jeans Lady Fashion e colar bijuteria, da Loja Azienda.

Camisa jeans Lady Fashion, calça Rosa Chiclé, mochila bege e colar dourado, da Loja Azienda, e sapato caramelo Bebecê, da Calçados Colombo.

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