AH - Você | 23 e 24 de julho de 2016

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FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE JULHO DE 2016 EDIÇÃO Nº 39

Toda poderosa

Páginas 12 e 13


Agenda de eventos

Cultura

Sob os holofotes: O Vale dos Infortúnios A peça tem como mote texto de Caio Fernando Abreu intitulado A Maldição do Vale Negro. Apresentação ocorre dia 26, às 20h

O

espetáculo O Vale dos Infortúnios volta ao palco do Teatro do Centro Cultural Univates nesta terça-feira, 26, às 20h. O evento

marca a programação da Feira do Livro de Lajeado e o retorno da comunidade acadêmica às atividades do segundo semestre. A peça faz uma leitura de A Maldição do Vale Negro, de Caio Fernando Abreu. A história se passa no castelo dos Benoit, onde a condessa Cristina esconde um grave segredo da sobrinha Rosalinda. Sem a presença dos pais e cercada pela vilania da governanta Ágatha e pelo opor-

tunista Rafael D'Alençon, Rosalinda padece em destino de sofrimento. O Vale dos Infortúnios tem direção de Pablo Capalonga e atuação de Tatiana Linhares, Taís Berté, Ederson Winck, Gabriela Quevedo, Sheila Ferrari, Marina Zagonel, Diego Abelleira, Paula Frozza e Mariana Dumcke, que compõem o Grupo de Teatro da Univates. A retirada dos ingressos está vinculada à doação de um quilo de alimento não perecível ou de uma peça de agasalho, a serem recebidos na Bilheteria do Teatro Univates.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Moda e teatro Parceria entre o curso de Design de Moda da Univates e o Grupo de Teatro proporcionou a criação dos figurinos da peça. Para as apresentações em 2015, a atividade foi inédita. O convite veio do diretor do espetáculo. Em área pouco explorada pela moda da região, o resultado se mostrou além do esperado, diz a professora Fernanda Ost. “Toda a equipe se empenhou para criar figurinos que ‘falassem entre si’, favorecendo o sucesso da peça teatral.”

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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27/7 Donna Talks Local: Univates. Horário: 19h O mundo da moda não para. Para entender qual o papel de designers, marcas, jornalistas e blogueiros diante das novas possibilidades, linguagens e tendências, a Revista Donna promove um bate-papo sobre jornalismo de moda. Mais informações pelo revistadonna.com. O apoio é da Gang.

28/7 CineSesc: Filme Sobre Um Bom Fim Local: Sesc Lajeado. Horário: 19h Sinopse: retrata o movimento jovem ocorrido em Porto Alegre nos anos 1980. Em sintonia com a efervescência cultural de outras capitais brasileiras como Brasília, Salvador, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, no bairro Bom Fim, surgiu o rock gaúcho. Esse movimento fez do bairro o epicentro de uma transformação de comportamento que ajudou a influenciar as gerações seguintes.

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes e Fábio Kuhn - Arte: Fábio Costa Foto de capa: Tiago Bortolotto - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

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Sem erro MORAES FOTOS TAMMY

Bota Freeway, da Calçados Colombo

Coluna

Sinal dos tempos A regra do jogo Quem nunca perde sempre transforma Vai de outra forma ganhar Torce o direito, entorta, reforma Sempre consegue mudar A regra do jogo A regra do jogo A ferro e a fogo A regra do jogo (Regra do jogo – Sá e Guarabyra)

Sapatenis Old, da Calçados Colombo

Bota camurça mostarda com pelo Dakota, da Calçados Colombo

Na pegada

do inverno

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ntre as botas mais desejadas do inverno, estão as galochas, ideais para manter os pés secos em dias de chuva. A cor caramelo transcende a tendência de vestuário e vale também para os sapatos, com aplicações em pelos. A over the knee, que cobre o joelho, é ideal para quem quer se proteger do frio e manter o look sofisticado.

Bota galocha Cherry, da Calçados Colombo

Bota caramelo Tanara, da Calçados Colombo

Bota over the knee Dakota, da Calçados Colombo

A letra desta música se refira ao malabarismo político, em que algumas figuras se perpetuam no poder, nem que para isso seja necessário se reinventar, ou melhor, parecer que se reinventou. As guinadas políticas que temos acompanhado em Brasília demonstram como essa música é ainda extremamente atual. A arquitetura não é, ou não deve ser, tão veloz assim. A arquitetura, de um modo geral, não é algo efêmero. Não se constrói um prédio de R$ 200 mil ou de R$ 15 mi para se destruir no dia seguinte. O objetivo é sempre que esse investimento dure o máximo possível. Prédios com 30 anos não são prédios velhos, boa parte dos centros de todas as cidades, incluindo Nova Iorque, São Paulo, Tóquio, mas também Lajeado e arredores tem mais da metade dos prédios com idade superior a essa. A arquitetura da cidade, ou seja, a concepção da cidade, o planejamento urbano, a construção da cidade como um todo, deve sim se transformar, a cidade é um organismo vivo, passível de transformação constante. No entanto, isso não significa que ela pode sofrer alterações constantes e, prin-

cipalmente, não pode sofrer transformações pontuais. Imagine se um médico simplesmente colocasse o coração de uma pessoa junto ao cérebro, se trataria de um gigantesco absurdo e qualquer um perceberia o erro. Igualmente colocar dois corações na mesma pessoa seria um equívoco descabido. Porém, quando se trata da cidade, alguns absurdos parecem naturais. Por exemplo: a verticalização de áreas de baixa densidade significa duplicar a capacidade de uma determinada região, que foi projetada para absorver uma determinada população (esse é o caso de colocar dois corações). Há também aqueles que resolvem propor um assentamento urbano desconectado com as áreas mais urbanas, mesclado com áreas de caráter mais rural e ligados a margens de rios, tão comuns em Porto Alegre e Guaíba (esse é o caso de colocar o coração junto ao cérebro). Situações simplesmente absurdas. Nossas cidades não podem se tornar colchas de retalhos, onde a regra do jogo é alterada a ferro e fogo.

Alex Brino Arquiteto

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ANDERSON LOPES

Caminhos

Entre caminhos

do Forqueta Circundado por rios e arroios, Arroio do Meio mostra seu potencial para o turismo. Os morros Gaúcho e São José escondem belos mirantes, trilhas e pontos estratégicos a prática de esportes radicais rroio do Meio é uma cidade para se desvendar com os “olhos do coração”. Sintonizados, permitem romper as fronteiras do olhar. Muito além de enxergar, pode-se sentir. Contemplar a grandeza do Vale do Taquari

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do alto do imponente Morro Gaúcho. Se a visita for noturna, o céu estrelado transforma o pico em um excêntrico “planetário natural”. O local também é procurado para a prática de esportes de aventuras como paraglider, escaladas, trekking, rapel

e ciclismo. A estrada de chão que inicia na RS-130, em direção a Encantado, permite o acesso de carro até o topo, de onde se avistam cidades como Roca Sales, Colinas, Lajeado e o majestoso Rio Taquari. A 560 metros de altura, é inconfundível a curva do rio que se deslumbra do topo do morro. O local é considerado uma Área de Proteção Permanente (APP), embora seja de propriedade privada. Lá existiu uma pedreira e hoje a recuperação do ambiente é lenta e gradativa. As crateras abertas nas pedras permitiram a formação de pequenos lagos. A proximidade com penhascos de quase 100 metros de altura exige cautela. Mas nada disso impede que centenas de visitantes escolham

o local para uma das melhores visões panorâmicas da região. Outro belo mirante se localiza no Morro São José. O acesso secundário ao Gaúcho é pela localidade de Arroio Grande. Só o trajeto já vale a pena. Mesmo sinuoso, o caminho é um convite à contemplação das belezas do entorno, conhecido como Morro da Antena. No alto, o Galpão da Integração oferece estrutura para eventos e confirma a imensidão do verde do Vale do Taquari. Aglomerações identificam vários municípios facilmente reconhecidos por particularidades geográficas. Seguindo o Vale do Arroio Grande, encontra-se um belo recanto de verão. O Centro de Lazer Arroio Grande ofe-

rece amplo espaço para o descanso, piscina com toboágua, campo de futebol, camping, bar, restaurante, banheiros, churrasqueias e açudes com peixe. As opções de entretenimento somadas às belezas naturais que cercam o complexo transformam o local em excelente alternativa . Na divisa com Lajeado, pelo acesso secundário, outra parte da história segue intacta sobre o Rio Forqueta. A Ponte de Ferro foi construída em 1939. Por muitos anos, foi a única ligação entre a capital e os municípios da parte alta do Vale. Hoje, a prática de rapel e pêndulo humano, realizada por agências de turismo de aventura, é frequente nos fins de semana.

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Fala Doutor

Psicologia auxilia

em desenvolvimento infantil Até determinada idade, o acompanhamento dos pais é fundamental, pois o tratamento deve ocorrer com o grupo familiar

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infância é considerada a fase mais importante da vida para formar um adulto saudável. Assim como há preocupação com a parte orgânica do ser humano, também é preciso ter com a psíquica, diz a psicóloga Rebeca Katz. Não há idade mínima para começar um tratamento. A diferença será no foco dado aos pais ou responsáveis pelo paciente. A análise se dá conforme se cresce. Com a independência, cada vez menos os pais respondem pela criança. Tanto o bebê, criança, adolescente ou adulto vão apresentar conflitos psíquicos, mas de formas diferentes, por conta da idade e pela individualidade. “Os pais que procuram ajuda para um bebê possivelmente não encontraram outra explicação para determinado comportamento.” Conforme a criança cresce,

A Hora – Como se dá o tratamento da criança? Rebeca Katz – É bem diferente do adulto. Ela não vai deitar no divã e contar o sofrimento da vida dela ou o motivo de estar ali. Por isso, o psicólogo usa brincadeiras terapêuticas e pedagógicas e livros que tratam sobre emoções. É dessa forma que ela vai trazer à tona o que sente, mostrar os conflitos, o que incomoda e como está reagindo àquilo. Se ela for muito pequena, dificilmente será possível interpretar alguma coisa. No início da infância, como os comportamentos dependem

Apoiadores

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do desenvolvimento, qualquer atitude pode ser só os sinais das primeiras habilidades. Por isso, até os 2 anos, os pais precisam estar sempre presente. Não se trata uma criança com menos de 5 anos sem tratar os responsáveis junto.

ela pode compreender melhor o que a leva a um tratamento, enquanto o adulto pode dar-se conta da necessidade de procurar um psicólogo. Com crianças em faixa etária escolar, é comum a escola aconselhar ou solicitar atendimento psicológico. O pediatra e outros médicos também podem sugerir à família. Na criança, o conflito será notado pelas diversas atividades e convivências. Se não há sofrimento que gere prejuízo e a criança está bem dentro da rotina, não há motivo para iniciar tratamento. “Nem sempre as crianças apresentam os conflitos que os adultos acham.”

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E o tratamento para bebês? Rebeca – Há diversos transtornos que levam o médico indicar a psicologia para o bebê, como de comer e vomitar e comer o que não é comida, por exemplo. Quando os problemas não tiverem mais explicação de maneira orgânica, é quando procuram o psicólogo. E esse profissional trata os pais, pois são eles que cuidam a criança.

“Será que as pessoas têm noção do medo de uma criança de ser largada pela mãe?” Rebeca Katz, psicóloga

Qual o papel dos pais neste momento? Rebeca – É necessário acompanhamento direto dos pais. Não adianta resolver os conflitos da criança e ela chegar em casa e os pais continuarem agindo da mesma forma. Ou então a criança pode começar a melhorar e os pais boicotam o tratamento porque não gostam da mudança de comportamento dela. A intenção de colocá-los junto da criança serve também para desinibi-la. Deve ser um trabalho em conjunto. Não podem largar a criança

e esperar que o profissional faça milagres. Até por que muito dos comportamentos são eles que devem mudar, não a criança. Como os pais lidam com a tecnologia para as crianças? Rebeca – A tecnologia é conveniente para os pais porque as crianças estão focadas em seus aparelhos, seguras dentro de casa. A tecnologia tem que servir como mais um recurso na aprendizagem ou no lazer, não se tornar a única forma de chamar a atenção da


Coluna DIVULGAÇÃO

criança. É preciso aceitar que a tecnologia está sendo usada de babá. As criancas estão sendo assistidas por seus celurares e tablets e é com eles que ela divida suas rotinas e emoções. Os pais conseguem dar os aparelhos, mas não conseguem retirar, como se o objeto fosse mágico e determinasse mais do que os pais. Como lidar com os comportamentos de rebeldia? Rebeca – Muitos pais ameaçam deixar os filhos sozinhos caso eles não queiram ir

embora. Será que as pessoas têm noção do medo de uma criança de ser largada pela mãe? Isso é uma agressão ao aparelho psíquico da criança. Eu sei que é cansativo, que exige muita paciência dos pais nesses momentos. Mas, se não for tratado da maneira correta, depois aparecem os problemas. Quando a criança quer conversar, mostrar ou contar alguma coisa e não recebe atenção, ela se sente ignorada. Isso é uma grande invasão ao aparelho psíquico. A

criança acredita que aquelas pessoas, no caso os responsáveis, lhe devem toda sua atenção. Os pais são o que têm de mais importante na vida dela. O momento que o pai decidi ignorá-la, ele rompe algo. A partir daí, pode se formar uma criança cheia de frustrações, incompreensões e com dificuldades em nomear os proprios sentimentos. Aos poucos, as coisas param de fazer sentido a ela. Depois pode se tornar um adulto angustiado e cheio de sofrimentos.

Trânsito e comportamento Brasil, Índia e China, juntos, são responsáveis por 40% das mortes globais em decorrência de acidentes de trânsito. Comparado com eles, o Brasil é o país que mais avançou em termos de leis para segurança viária, Mesmo assim, somos o país da América do Sul com maior índice de mortes no trânsito segundo a OMS: 23,4 mortos por cem mil habitantes. Os estudos de causas ligadas, respectivamente, ao condutor, ao veículo e ao ambiente, mostram que os fatores humanos são causa direta de 57% dos acidentes, porém, quando considerados os demais elementos interrelacionados, pode totalizar mais de 90% . Estudos da OMS também mostram que, relacionando faixa de renda/quantidades de acidentes de trânsito, nota-se que em países de baixa e média renda a quantidade é bem maior que a observada nos de renda mais elevada. O comportamento e o desempenho humanos são efetivamente referidos como causas da maioria dos acidentes. Portanto, considerando esses aspectos, quais os riscos que os condutores estão preparados para aceitar? Qual o risco pretendido e o risco real? Qual o ajuste de comportamento necessário? A ampla variabilidade de usuários do sistema de transporte e o comportamento apenas regulamentado pelo Código de Trânsito com sua respectiva fiscalização explica a dificuldade de sucesso das medidas de segurança para reduzir a acidentalidade viária. Ao sublinhar o comportamento, temos as atitudes assentadas nos traços da personalidade (agressividade, busca por sensações), outras baseadas em fatores transitórios (sonolência, motivações, fadiga, uso do telefone ou de drogas e álcool), incapacitando-o para uma direção segura. Um ambiente tolerante pode absorver atos inseguros, mesmo que intencionais. Mas elevada tolerância pode levar a processos em que o condutor assume riscos maiores (conduzir em velocidade elevada ou com manobras perigosas). Nessas condições de complexidade, para alcançar um ambiente realmente seguro, é necessário que o usuário seja formado e educado para a segurança, sujeito à reavaliação periódica, e compromeprometido com o cumprimento das regras de trânsito. E educação começa na infância.

Nédio Castoldi, oftalmologista

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Sociedade 1|

Do bem

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As amigas Laura Brust, Gabriela Longo (centro) e Amanda Graff curtiram a tarde de domingo no Off Lounge, no evento Som do Bem (foto 1). Na ocasião, foram arrecadadas roupas e ração. Também estiveram por lá Pati Faedo, Bianca Martini, Artur Rutsatz e Caroline Becker Fransozi (foto 2, da esq. para a dir.).

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Novos presidentes Roque Roesler, Débora Sordi e Matheus Stürmer participaram de momento especial ao assumirem a presidência dos conselhos diretores do Rotaract Club de Lajeado, Rotaract Club de Lajeado Integração e Rotaract Club de Arroio do Meio respectivamente (foto 1). Dalana Faleiro, Maiara Zagonel (centro) e Roberta Stefani Halmenschlager entregaram os cargos aos colegas (foto 2).

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Troca de experiências Fernanda Ost, Marilei Sulzbach, Alana Kolling e Sibeli Kich participaram nessa quarta-feira da Semana da Qualidade 2016 (foto 1, da esq. para a dir.). O 1º encontro de cases Vale do Taquari ocorreu em forma de painel e talk show com cinco empresas referência da região. Simone Boni e Tiago Johann também participaram.

Cultura no palco Em momento de descontração, os amigos Janete, Vilson, Carlos e Mariela curtiram o Happy Hour Cultural de quarta-feira à noite promovido pelo Clube Tiro e Caça. A grande atração foi o artista Serginho Moah, que espantou o frio do público ao entoar seus grandes sucessos.

Diversão O pequeno Bernardo, acompanhado do pai Júnior Fernandes, curtiu o espetáculo O Paraíso, do youtuber RezendeEvil, no Teatro do Centro Cultural Univates. A noite foi mais que especial para as famílias que lotaram o local.

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ARQUIVO PESSOA L

Comportamento

A’Gosto Delas completa 33 anos de muitas histórias Festa beneficente idealizada em 1984 se consolida como um dos principais eventos do Rotary de Lajeado

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uando Elito Horst assumiu a presidência do Rotary Club Lajeado, em 1984, uma das primeiras percepções foi a necessidade de organizar um evento beneficente. Sem ideias, o grupo se inspirou no Elas e Elas, festa de Farroupilha realizada em julho e destinada apenas às mulheres. “Eu, a Helena Ahlert e a Magda Ehlers fomos lá e adoramos”, relembra a mulher de Elito, Doris Horst. Em apenas um mês, as rotarianas de Lajeado se reuniram para elaborar a programação do evento inédito.

Quem escolheu o nome foi o empresário Marco Antônio Betti. Como a festa ocorreria no oitavo mês do ano, ele sugeriu que fosse denominada A’Gosto Delas. “Gostamos da ideia e aceitamos na hora.” A entidade escolhida para ser beneficiada foi o Lar da Menina. Cerca de 140 crianças são atendidas pela instituição. Na primeira edição, as rotarianas de Lajeado se vestiram de ciganas para recepcionar as cerca de 350 participantes. Um dos principais momentos da programação foi a abertura, quando duas mulheres entraram no salão de moto-

Na primeira edição, rotarianas de Lajeado se vestiram de ciganas

A festa, programada para ocorrer apenas em 1984, virou um sucesso.” Doris Horst

cicleta, uma vestida de motoqueira e outra de noiva. A festa, programada para ocorrer apenas em 1984, virou um sucesso. “No dia seguinte, meu telefone não parava mais de tocar. Todos elogiavam o A’Gosto Delas e diziam que deveria ser repetido no ano seguinte”, relembra Doris.

Burburinho na cidade Realizada em 1985, a segunda edição do A’Gosto Delas estampou jornais e virou tema nas rodas de conversa devido a boatos exagerados sobre o que ocorria na festa. As organizadoras

cogitaram a possibilidade de deixar de realizar o evento, mas voltaram atrás na decisão. “Percebemos que tínhamos de realizar a festa, afinal, não havíamos feito nada de errado”, justifica Leonda Simm Barbieri, 65. Nas primeiras edições do A’Gosto Delas, um dos grandes atrativos era a sobremesa. Cada uma das organizadoras era responsável por levar três pratos. “Depois paramos de fazer isso, por causa do trabalho e desperdício de comida”, relata Leonda. Organizadora da festa até hoje, diz que o evento se modernizou para atrair o público jovem, mas mantém a essência. “É um momento para as mulheres se divertirem.”

33ª edição Com o tema “Uma Noite em Veneza”, a 33ª edição do A’Gosto Delas ocorre no dia 19 de agosto, no Salão Social do Clube Tiro e Caça (CTC). Os ingressos podem ser adquiridos com as integrantes do Rotary Club Lajeado ao custo de R$ 70. Conforme uma das organizadoras, Marta Mezacasa, a edição foi inspirada “no mistério, na magia e na alegria do Carnaval de Veneza”. Cerca de 800 mulheres dos vales do Taquari e Rio Pardo são aguardadas. Há recomendação para virem de máscara. O tema do A’Gosto Delas deste ano é “Uma noite em Veneza”. Cerca de 800 mulheres dos vales do Taquari e Rio Pardo marcam presença no evento

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Coluna FOTOS FÁBIO KUHN

Doris e Leonda se recordam de acontecimentos de edições passadas do A’Gosto Delas A programação inicia às 19h45min com janta. Após, ocorrem apresentações de coreografia pelos grupos de mulheres. “Esse é um momento para elas descontraírem”, conta Marta. Um dos pontos altos do evento é a escolha da rainha da festa. Como na primeira edição, o lucro do A’Gosto Delas será revertido ao Lar da Menina, cuidado pelo Rotary Club Lajeado. Com trabalho voluntário, a organização tenta conseguir doação de tudo que é necessário para realizar a festa, visando custo mínimo. Segundo Marta, é um trabalho gratificante. Os momentos mais emocionantes são as confraternizações

de Natal e Ano-Novo, pois avaliam os progressos ocorridos durante todo o ano. O grupo de mulheres é muito unido, conta. Uma vez por mês, realizam reunião para debater as atividades do Rotary Club Lajeado. “Nossa amizade é muito forte.” Uma dá força e incentivo para a outra, finaliza. Além do A’Gosto Delas, outros dois eventos inte-

gram a agenda do Rotary Club de Lajeado: a Comenda da Criança, que ocorre geralmente em abril, e o Baile da Amizade, em outubro. Todo o lucro desses eventos é para o Lar da Menina. Marta convida agora o público feminino para confraternizar em uma festa que celebra a essência da mulher. “Esperamos todas no A’Gosto Delas.”

Serviço O quê: A’Gosto Delas “Uma noite em Veneza” Onde: Salão Social do Clube Tiro e Caça Quando: 19 de agosto, a partir das 19h45min Ingressos: com as integrantes do Rotary por R$ 70

Spotlight – Segredos Revelados A convite da Angelica Diefenthaler, participei da programação cultural de inverno organizada pela Administração Municipal de Arroio do Meio, intermediando as falas em noite de Cine Clube, espaço para o entretenimento de cinéfilos, além de local de debate sobre temáticas variadas a partir do cinema, que, junto com a televisão, é dos meios de comunicação mais influentes na sociedade (pós-) moderna. O projeto oferta sessões gratuitas de audiovisual desde 2010. Participei, em 2013, apresentando o documentário Cassandra Rios: a Safo de Perdizes, dirigido por Hanna Korich. Trabalho sobre a primeira mulher lésbica a conseguir grande repercussão no país, escritora com praticamente toda a obra proibida durante a Ditadura Militar. Agora, escolhi Spotlight – Segredos Revelados, um “oscarizado” um tanto distante dos padrões hollywoodianos. Depois de assisti-lo durante uma viagem, restou o incômodo. Com a temporalidade, mesmo preferindo produções europeias com cadência mais lenta. Com o assunto – a publicação de reportagens sobre abusos sexuais cometidos por religiosos católicos, nos Estados Unidos, casos revelados depois de acurada investigação jornalística do Boston Globe –, mesmo me considerando agnóstico. Nunca fui ingênuo. A pedofilia é prática recorrente entre (muitos) padres. Nigel Cawthorne, em A Vida Sexual dos Papas, deixa bem claro: a recomendação de castidade e pudor sempre foi para os outros. O que desconcerta, a partir do filme, é pensar na aceitação/repercussão de propostas como as da “Escola Sem Partido” e nos projetos de lei “disso” saídos – em estudo na maioria das Assembleias Legislativas. Explicitamente ou nas entrelinhas, sugere-se a supressão de discussões sobre gênero e religião nas escolas, sustentado pelo direito a não agressão às convicções religiosas de pais e alunos. Como seria se – até hoje – não tivesse havido a iniciativa dos repórteres estadunidenses de denunciar fatos ocultados por uma das instituições de poder mais (auto)protegidas: a Igreja Católica? Nós, aqui, devemos optar pelo silêncio em salas de aula ou pelo debate franco? Outras conversas aconteceram. Sobre o papel do jornalismo no mundo atual. Sobre a pedofilia como condição humana (?) e as dificuldades em abordá-la (O Lenhador e Dúvida são bem mais complexos para refletir o assunto). Existe um vazio cultural no Vale do Taquari, tão afeito a blockbusters e a gêneros infanto-juvenis. Carência semelhante elhante à provocada pela fome oculta: em que a quantidade ntidade de alimento não significa qualidade de nutrientes. entes. O Cine Clube remedia um pouco isso. Casa cheia. heia. Ótimo dia.

por Jandiro Koch jandiro@jornalahora.inf.br

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Moda

Cheia de glamour

A

s peças sofisticadas também são importantes para montar looks de inverno. O blazer feminino é indicado para o ambiente de trabalho e deixa a combinação mais formal. A cor caramelo é a queridinha da estação. A renda, apesar de conhecida como a cara do estilo romântico, pode dar ar sexy em vestidos de festa. Os casacos, coletes e mantas com aplicações em pelos e detalhes dourados ajudam a finalizar looks que transbordam glamour.

Bata chiffon Kesses, calça caramelo e sapato nude Drops de Menta, da Drops de Menta

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Vestido Santa Origem e manta pelerini Drops de Menta, da Drops de Menta

Vestido malha crepe e renda com bordado cor kaki Kesses, da Drops de Menta


Bata chiffon Kesses, blazer Drops de Menta e calça jeans flare Kacolako, da Drops de Menta

Loja participante deste editorial: Drops de Menta (3011-7676) | Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9944-7612) Modelo: Barbara Assmann | Fotografia: Tiago Bortolotto | Produção: Tammy Moraes

Blusa com laço Kesses e calça Drops de Menta, da Drops de Menta

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Beleza

Células-tronco: aposta de mercado cosmético Com poder regenerativo, combatem o envelhecimento da pele e inovam produtos de beleza

A

s células-tronco, responsáveis por formar os tecidos e órgãos do corpo humano, chegam agora ao mercado cosmético. As propriedades de regeneração e renovação podem ser encontradas em produtos que prometem proteger e combater o envelhecimento da pele. A esteticista e cosmecêutica da Santuário do Corpo, Djane Machado Rodolf Berner, conta que a empresa decidiu se aliar à Multinacional Jeunesse, que aposta nas células-tronco e nos mais de 200 fatores de crescimento para inovar os produtos do ramo. Os fatores de crescimento são substâncias produzidas pelas células humanas que estimulam o crescimento e reparação dos tecidos.

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Para Djane, representam nova perspectiva para os dermocosméticos de alta eficiência. “Têm poder em combater o envelhecimento e foto-envelhecimento, especificamente a perda de elasticidade, tom de pele irregular e afinamento da epiderme.” Os nutricosméticos também ganham destaque na parceria. Conhecidos como pílulas da beleza, são suplementos orais (cápsulas). A função é nutrir o corpo de dentro para fora, trazendo beleza e vitalidade. São feitos para fornecer compostos essenciais para atuar na beleza da pele, cabelos, unhas, combate à celulite e emagrecimento definitivo. Segundo Djane, a composição é de vitaminas, antioxidantes e termogênicos.

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Beleza de dentro para fora A Hora – Especifique a atuação dos nutricosméticos. Djane Berner – Na pele, previnem o envelhecimento precoce. Nem sempre a flacidez está associada ao tônus muscular. Nesse caso, uma riensuplementação com os nutrientes adequados acentua a saúde úde e beleza da pele. Nos cabelos e na unhas, formados por proteína fibrosa chamada queratina, eles les ndo atuam nessa proteína, fazendo as unhas ficarem mais rígidas e os cabelos mais flexíveis. Nas gorduras corporais, melhoram o aporte de nutrientes que não se consegue alcançar com as refeições da rotina. Assim, a queima das moléculas de gordura é otimizada e também ém evita-se as indesejáveis celulites. es.

Como são os nutricosméticos encontrados hoje na Santuário do Corpo? Djane – Há a Naara, uma bebida nutri-cosmética, sabor tangerina, resultado de fórmula balanceada para trazer bem-estar e beleza. O Vidacell é suplemento alimentar 100% natural. natur Ele fornece nutrientes essenciais para as células e essenc melhora os sistemas imunológico e digestivo. digestiv O Reserve é blend único de superfrutas. Uma maneira deliciosa de commane plementar pl a dieta com nutrientes para uma vida com mais saúde e bem-estar. Não possui glúten, açúcar, sabor, corante ou edulcorante artificial. arti




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