AH - Você | 23 de janeiro de 2016

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FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE JANEIRO DE 2016 EDIÇÃO Nº 13

Rotina saudável

ao seu dispor Páginas 10 e 11


FERNANDA TAVARES

FERNANDA TAVARES

Eu curto

Inspire-se Por que pratica? Porque é um esporte que não tem idade. No CTC, temos pessoas de até 91 jogando conosco. Lá, todos estamos unidos por um único objetivo: nos manter ativos. É um exercício e ao mesmo tempo um divertimento.

Osmar Ehlers Profissão: aposentado

O que proporciona? Por ficar entretido jogando, o tempo passa mais prazerosamente. Também estou praticando um exercício e isso me ajuda na longevidade. Acabamos fazendo flexões durante as partidas. Para quem tem que se movimentar, caminhar, é ótimo. Além de tudo, a companhia de meus amigos que jogam comigo é muito boa. Como concilia com a rotina? Por ser aposentado, consigo praticar todos os dias.

Bocha

Durante a semana, jogo geralmente das 15h às 17h30min. Nos sábados e domingos, quase não temos horas para parar. Como iniciou a atividade? Sempre gostei de esportes. Jogava muito futebol. Enquanto a idade avançava, fui para o tênis, depois basquete e vôlei. Quando não se tem mais o porte físico para aguentar a prática desses esportes, a bocha é uma boa saída. Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê? Aconselho sim. Ainda diria: pratique todos os esportes possíveis enquanto jovem. Quando não puder mais, venha para a bocha. Mas a idade não é um determinante. Tem muita gente jovem que joga também. É um esporte completo.

85 (esq. na foto), que pratica todos os dias no Clube Tiro e Caça (CTC). “É o esporte ideal para mim, então me exercito enquanto me divirto.” Junto do amigo Nelson Remonti, as partidas são garantidas de domingo a domingo.

A bocha é jogada por duas equipes, formadas por duplas ou trios. Para jogar, o competidor recebe duas bolas (bochas) e precisa lançá-las de modo a ficarem o mais perto possível de uma bola pequena (balim), jogada no início da disputa. Cabe ao adversário tentar

aproximar ainda mais as bolas do balim ou remover as bolas dos oponentes. Ganha quem conseguir aproximar mais bochas do ponto estabelecido e, consequentemente, conquistar mais pontos. Esse é o esporte preferido do lajeadense Osmar Ehlers,

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Fábio Costa e Lucas Pinheiro Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística) - Foto de capa: Tammy Moraes

voce@jornalahora.inf.br

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DIVULGAÇÃO

Sem erro

Coluna

A importância do básico

Verão casual

ES RA MO MY AM ST TO FO

O estilo simples toma conta das ruas nesta estação. Por conta do calor, quanto menos panos, melhor. Os shorts e saias são opção certeira. Os macacões curtos são tendência e podem ser encontrados nos mais diversos estilos: coloridos, florais, com estampas geométricas e em jeans. Se a opção for pelo básico, vale compensar nos acessórios. Joias e bijuterias maxi também estão em alta.

Vestido Audio, da Dullius

Pulseiras Mariana, da Dullius

Brinco Reisen, da Dullius

Look 2 Sapato Reisen Rosado, da Dullius

Sandália Vizzano, da Dullius

Look 1

Anel Reisen, da Dullius

Colar Mariana, da Dullius

Macacão La Chocole, da Dullius

Cropped Vitrine, da Dullius Brincos Reisen, da Dullius

Macacão Cashier, da Dullius

Colar Mariana, da Dullius

Look 4

Look 3

Nesta semana ocorreu a maior feira de varejo do mundo em Nova Iorque. A NRF Retail Big Show é anual e mostra inovações para o ramo. Além disso, oferece palestras em que grandes nomes falam sobre os mais variados assuntos de interesse dos varejistas. Acompanhei, de longe, por vídeos, entrevistas e comentários. Edmour Saiani, fundador da Ponto de Referência, que acompanha o grupo da Top Travelling/CDL Porto Alegre, frisou que “O ponto de venda hoje é o cliente. Ele não para. As marcas têm que evoluir sem parar na direção do cliente que escolherem atender.” Ele é um dos palestrantes que participará de evento em Porto Alegre que resume em um dia o que ocorreu na feira. Outro assunto comentado na feira foi a possibilidade de se promover no meio do ano alguma liquidação similar à Black Friday, feita no fim do ano. Essa é uma das manobras para aquecer um pouco mais o varejo. Outro meio que o marketing está aproveitando são as mídias sociais, por meio das postagens dos clientes da marca, divulgando ela de forma mais natural, e valorizando o dia a dia do cliente. Uma forma praticamente sem custo e que dá muito retorno. Melhor ainda é que já estão conseguindo medir o retorno dessas postagens. Conseguir mensurar quanto

cada foto agregou à empresa deu maior valorização a isso. Ano após ano, nota-se a importância do cliente, e cada vez busca-se novas formas de fazê-lo sentir-se especial, valorizando sua rotina e sua personalidade. Algo que parece simples, mas que ainda muitas empresas pecam. Outro dia, ouvi que precisamos perceber que nosso chefe é o cliente. É ele que pode demitir, terminar ou decolar com uma empresa. Portanto, em épocas de incertezas, temos que focar ainda mais nele e em como torná-lo fiel. Quem sabe neste ano, entre os assuntos abordados no planejamento, se fale mais do cliente, em como fazê-lo sentir-se especial, em como valorizar seu dia a dia, sua personalidade, sua individualidade. E é muito fácil conseguir fazer tudo isso quando se lida com moda. A moda, além de tudo isso, é terapia, é autoestima, é um meio muito fácil de conquistar o cliente. E lembre-se que temos uma das melhores ferramentas à nossa disposição: a internet. Muitas vezes, queremos fazer tanta coisa grandiosa e esquecemos do básico. Então, comece pelo básico. Pois quando ele está organizado o restante flui com mais tranquilidade. Simples assim.

Bermuda Forum, da Dullius Anel M. Cereja, da Dullius Sapato Reisen, da Dullius

Sandália Bottero, da Dullius

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Cultura

Estrelense lança nova obra sobre espiritualidade O livro Ascensão Espiritual compartilha aprendizados do autor por meio da meditação e autoconhecimento. O lançamento ocorre neste domingo em Estrela

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a vontade de compartilhar histórias de vida e experiências espirituais surgiu o livro Ascensão Espiritual, de Rafael Klabunde, de Estrela. O lançamento da obra ocorre neste domingo, 24, às 19h, na Secretaria de Cultura e Turismo do município. Na ocasião, o autor profera a palestra “Como viver uma vida com mais propósito e ser feliz”. A ideia da história de Ascensão Espiritual veio depois do lançamento da primeira obra, em janeiro de 2014, intitulada Semente Estelar, um Diário de Viagem. Nela, compartilha experiências em jornada em busca de autoconhecimento e plenitude de consciência, realizada no primeiro trimestre de 2013. O livro foi lido por pessoas de várias partes do Brasil e do mundo, conta Klabunde. “Recebi depoimentos de leitores

dizendo o quanto o livro havia inspirado motivação para transformarem suas vidas.” Depois disso, o autor sentiu vontade de escrever outro livro. A intenção era compartilhar de forma mais profunda os aprendizados por meio da meditação e do autoconhecimento. O processo de publicação é todo independente. Depois de escrever o livro, Klabunde contrata editor de publicações para correção ortográfica, diagramação e capa. Quando pronto, envia para impressão. Conforme ele, para ter mais liberdade do início ao fim do processo de criação não tentou publicar os livros por meio da venda dos direitos a uma editora. Segundo o escritor, pela necessidade de lucrar, a editora pode levar meses para analisar livro e, caso aceite, exigir mudanças drásticas no estilo de escrita, no conteúdo, no título e na arte da capa, diz Klabunde. TAMMY MORAES

O início Klabunde começou a escrever em 2012, aos 18 anos. Iniciou escrevendo percepções, pensamentos e sensações em um diário. Ao viajar em 2013, levou o diário e registrou todas as experiências mais marcantes. Daí, surgiu o primeiro livro, Semente Estelar, um Diário de Viagem. Hoje o autor tem página no Facebook. Lá, posta textos sobre autoconhecimento, meditação, espiritualidade, saúde, consciência e felicidade para quase três mil curtidores. Depois de Ascensão Espiritual, o escritor escreve o quarto livro, com publicação prevista para 2017.

Coluna

Louvado Seja Deus ... “o bom padre pintou o mal tão grande que cheguei à conclusão de que o prazer deveria ser extremo”, disse a Marquesa de Merteuil em As Relações Perigosas, obra de Choderlos de Laclos. A personagem ganhou vida na pele de Patrícia Pillar em adaptação feita pela Rede Globo. ... percebi algumas relações entre a obra do século XVIII e um livro publicado no fim de 2015 por Maiquel Röhrig, de Teutônia. Afinal, prazer e pecado – apesar do sucesso popular de 50 Tons de Cinza – mantêm relação de sinonímia inegável. ... eu poderia escrever sobre o domínio da escrita, a técnica arrojada, mas me deterei na temática de Louvado Seja Deus, que não me chamou atenção por algum tempo pelo título. Mas nas primeiras páginas notei a forma única de explorar assuntos para os quais a ponte sempre é complicada de construir. ... o autor não recorre à amoralidade, tão típica nos personagens de Clarice Lispector, tampouco à imoralidade por si. Ele é moralista, embora não se paute em valores ortodoxos. “A moral da história”, comum ao final dos livros infantis, surge da narrativa culminando em conclusão interessante. ... talvez Como Se Estivéssemos em um Palimpsesto de Putas, em que “prostituta e esposa têm o mesmo peso, pois são feitas da mesma matéria”, segundo entrevista da escritora Elvira Vigna à Folha de São Paulo, contenha modo similar de ver o mundo. ... o “politicamente correto”, alerto, também foi intencionalmente desconsiderado. Desafiar convenções de quaisquer lados é proposta que fica mais clara em outro livro de Röhrig, a excepcional coletânea de contos O Marido Infiel. ... no contexto (pobre) do aqui, jogado aos leões, tenho curiosidade em saber como será recebido. Um dia recomendei o filme Salò, ou os 120 Dias de Sodoma e a indicação foi recusada de imediato. Disseram-me que não gostavam de pornô. Pasolini pornográfico? Lembro ainda, para fornecer um retrato do meio, que uma postagem recente sobre a “loira da bicicleta”, profissional do sexo folclórica do Vale do Taquari, foi recebida com comentários como “Vai trabalhar, vagaba” nas redes sociais. ... Laclos escandalizou na sua época. As qualidades de Louvado Seja Deus dispensam o sensacionalismo. De toda forma, certo impacto pode salvá-lo da triste sina do “passar em branco”, destino comum dos autores regionais. … um livro de amor.

por Jandiro Koch jandiro@jornalahora.inf.br

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Na cozinha

Drinques de verão evidenciam novos sabores Desde a Idade Média, a combinação de ingredientes para drinques evoluiu. Hoje a bebida é sofisticada e refrescante

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Univates promove, no início de fevereiro, o curso Drinques e Coquetéis para o Verão. Segundo o professor formado pela Associação Brasileira de Bartenders (ABB), Alexandre Hoss, as dicas aprendidas em aula podem ser feitas de forma simples em casa, com ingredientes de fácil acesso. Cada drinque surgiu de uma necessidade, seja para atender algum pedido, demanda de público, ingredientes disponíveis ou mesmo por fato histórico. O coquetel surge da arte de misturar ingredientes formando algo novo. Tudo vem desde a Idade Média, quando já havia registros da mistura de sucos com destilados. Com o passar do tempo, essa associação evoluiu para combinações

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mais complexas. Muitas vezes, apenas a receita com os ingredientes não basta. Cada drinque tem uma peculiaridade no preparo que o torna diferenciado. “E esses detalhes serão abordados no curso”, adianta Hoss. O público-alvo é formado por pessoas que gostem de apreciar um bom coquetel, tanto para provar novos sabores como para receber convidados. A procura é maior por quem quer aprender por hobby, diz Hoss. Porém alguns profissionais da área buscam o curso para aperfeiçoar os conhecimentos. “Esses tipos de curso são difíceis de se achar no Vale do Taquari.” Durante o aprendizado, serão utilizadas bebidas convencionais como saquê, vodka, rum, absinto, licores e

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sucos. Os coquetéis preparados serão galaxy cocktail, ice de frutas, lagoa azul, raspadinha de abacaxi, margarita, cuba libre, red hot e coquetel kids. Serão ensinados ainda drinques para abrir o apetite, caracterizados por serem mais secos, amargos e ácidos, conta Hoss. Esses são compostos por destilados, bitters, vermutes e licores combinados a sucos ácidos. Conforme ele, não é a bebida alcoólica que estimula o apetite, mas, sim, a adição correta de sucos e outros ingredientes. Os drinques sem álcool ainda podem ser preparados para refrescar, aquecer, desintoxicar e também servir de energético e digestivo.

Pinã colada Com os dias quentes das últimas semanas, o professor selecionou receita refrescante, ótima para servir a qualquer hora. Ingredientes: – 30 ml de rum branco – 30 ml de leite de coco – 90 ml de suco de abacaxi Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes em um liquidificador junto com cubos de gelo e bata até ficar com textura cremosa. Passe para um copo modelo Hurricane ou um copo longo e decore com uma fatia de abacaxi na borda. Dica de variação: é possível usar a polpa de um abacaxi ao invés do suco, utilizando o mesmo processo de preparo e transformando o abacaxi em copo.


Viver

Método alternativo auxilia

Coluna

no equilíbrio de energias O reiki é terapia que trabalha a nível emocional, mental e espiritual. Tem o poder de acalmar e reduzir estresse e ansiedade TAMMY MORAES

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istema natural de harmonização e reposição energética são características do reiki, que tem como objetivo manter ou recuperar a saúde. Segundo Rúbia Meinertz, terapeuta holística e mestra em Reiki, do TAO – Terapias Integradas, o método desperta o poder que há dentro de cada ser humano. “Capta, modifica e potencializa energia.” Reiki é uma palavra de origem japonesa. O “rei” significa energia universal que permeia tudo que existe. O “ki” é a energia vital, individual, que flui em todos organismos e os mantém vivos. Quando a energia Ki sai do corpo, ele deixa de ter vida, diz Rúbia. A energia reiki é processo potencializador dessas duas energias. Isso tudo ocorre por meio da imposição das mãos sobre os chakras. Esses são centros de força e energia que representam diferentes aspectos da natureza sutil do ser humano. Os sete principais chakras se localizam ao longo da coluna vertebral até chegar ao topo da cabeça. Cada um tem nome, cor, função e outras as-

Benefícios do reiki • Relaxa e acalma • Alivia o estresse • Melhora a insônia • Equilibra distúrbios emocionais • Reduz a ansiedade • Melhora a baixa estima • Auxilia na redução do tabagismo e outros vícios

sociações com o corpo físico e órgãos, esclarece Rúbia. De modo geral, todos os seres humanos entram em desarmonia e o reiki auxilia no restabelecimento físico, mental e emocional, diz a mestra em Reiki. Para Haigli Heissler, o reiki é fundamental na hora de equilibrar as energias. Ela rea-

liza sessões desde 2012, e esse início se deu em um período conturbado da vida. A prática semanal, junto da terapia, foi o que a ajudou a se manter equilibrada. “Os problemas e as dores não findam depois da sessão, mas me sinto energizada, pronta para seguir em frente novamente.”

Bullying é problema de saúde mental O bullying é um fenômeno antigo. O primeiro a estudá-lo foi um professor da Universidade de Bergen, Noruega, na década de 80. Ele investigou o caso de três jovens com idades entre 10 e 14 anos, que haviam cometido suicídio em 1982, como resultado de bullying. Mais de 30 anos depois, os resultados das agressões continuam tendo o mesmo fim. Por esse motivo, o assunto preocupa, além de pais, professores e profissionais, autoridades que buscam nas políticas públicas tentar coibir a ação do bullying. Existe uma relação estreita entre saúde mental e bullying, pois é muito comum ocorrer depressão e ansiedade em quem sofre essa agressão. E é por isso que se diz que o bullying é um problema de saúde mental. Esse fenômeno varia de acordo com o local onde ocorre. Isso sugere que existam condições psicológicas e sociais que favorecem o acontecimento desse tipo de violência. Uma pergunta que se deve fazer a alunos, pais e educadores é: quais são as condições em sua escola, família e comunidade que permitem a ocorrência desse tipo de agressão? Na resposta, encontra-se as áreas que se deve abordar em

uma intervenção. Já que o fenômeno varia, cada local deve ter seus próprios dados, para planejar intervenções eficazes e mudar as condições que estão “alimentando” o bullying na própria escola e comunidade. Outro grande perigo, advindo junto aos avanços da modernidade, é a relação da tecnologia com o bullying. Computadores, telefones celulares, sites e redes sociais são condições que permitem que o bullying ocorra durante 24 horas por dia, sete dias por semana. O que antes se limitava a um encontro “cara a cara” e em locais específicos, agora pode perdurar com alta frequência e por tempo indeterminado. Dessa forma, a sociedade deve sentir-se intimidada a pensar nessa questão, que gera impactos negativos na saúde e na qualidade de vida de quem sofre tais constrangimentos e de suas famílias. A responsabilidade é de todos: pais, educadores, gestores, profissionais da saúde, da educação, da assistência social, Judiciário, Conselho Tutelar e comunidade.

Fábio Vitória psiquiatra

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Sociedade FOTOS FERNANDA TAVARES

Olhares sobre o Taquari

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Na semana semana, ocorreu a abertura da exposição “4X4 – Olhares sobre o Vale do Taquari” no Sesc Lajeado. A mostra conta com fotos de Claudio Zagonel Neto, Jane Mazzarino, Rafael Delfin, que na foto 1 está acompanhado da mulher Elisa Basso, e de Lylian Candido, que recebeu o carinho do filho Lucas Brolese (foto 2). A exposição é gratuita e pode ser prestigiada até o dia 29 na sala de exposições do Sesc Lajeado.

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Em um fim de tarde agradável, ocorreu o primeiro Happy Hour Cultural no Clube Tiro e Caça. Ao som de Solon, com muita MPB, os sócios e convidados desfrutaram de um ambiente descontraído e animado, típico das tardes de verão. Mais encontros ocorrerão nas quartas-feiras, segundo o presidente André Bucker. Uma ótima opção pra quem fica na região durante esta temporada. As amigas Roberta Weiand, Fernanda Bucker, Jenifer Ledur Leal e Paula Thomas aproveitaram a tarde (foto 1, da esq. para a dir.). Cristiano Giovanella (esq.) e André Bucker colocaram o papo em dia (foto 2). Suame Schu e Leonardo Ewald também estiveram por lá (foto 3). Maurel e Aline Lenz marcaram presença (foto 4). Ney Fensterseifer e namorada aprovaram


FOTOS DULCE LANNER

Empreendedores engajados Mariana Simionato (centro) e Tony Ademo estiveram presentes na Maratona de Palestras do Programa de Mentoria para Mulheres Empreendedoras, promovida pelo Pipocando Marketing. Na foto, eles posam com Graziela Muniz (esq., foto 1). Também aproveitaram o curso Jéssica Rempel, Deisi Spengler, Angelita Ewald e Christiana Garcia (foto 2, da esq. para a dir.)

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FOTOS FERNANDA TAVARES

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o cultural a ideia (foto 5). Monica Kirschheim, Fabiola Cardoso e Gelson Esteves curtiram a tarde de cultura (foto 6, da esq. para dir.). A família de Rodrigo Villa, Andréia Medeiros Villa e a filha Rafaela também esteve por lá (foto 7). Micheli Nos, Karine Petter e Melissa Marquetto aproveitaram juntas o evento (foto 8, da esq. para a dir.). Na última quarta-feira, o evento se mostrou novamente um sucesso. Agora, ao som de Samjazz Trio, os sócios e convidados puderam aproveitar a tarde cultural em mais uma ocasião. Danielle Harth e Sérgio Diefenbach levaram as gêmeas Marina e Luísa para curtir o evento (foto 9). As amigas Nívia Heinen, Jaqueline Pessi e Marina Valente estiveram por lá (foto 10, da esq. para a dir.). O casal Daniel e Ana Paula Dullius marcou presença (foto 11).

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Comportamento

Alimentação saudável chega de desculpas Com a praticidade dos serviços de tele-entrega, é fácil criar hábitos alimentares saudáveis. A mudança é questão de escolha e o tempo de adaptação deve ser respeitado

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s compromissos, responsabilidades e rotina corrida são os maiores empecilhos para se alimentar de maneira saudável. As comidas prontas, baratas e, na maioria das vezes, não saudáveis, prometem o necessário: rapidez. Mas o resultado pode ser danoso a longo prazo, comprometendo a saúde. Ao perceber essa necessidade, empresários de Lajeado criaram serviços de tele-entrega de saladas e outros pratos saudáveis. E tem dado certo. A grande procura faz as iniciativas se estabelecerem no mercado e mudam hábitos alimentares de moradores do Vale do Taquari. Segundo a nutricionista Greice Appelt, alimentação saudável é aquela que supre as necessidades de energia, proteínas, lipídios e micronutrientes do corpo. Esses agem no funcionamento de todos os sistemas corporais. “Alimentação é o substrato da vida. Fornece tudo aquilo que o corpo precisa.” Além da imunidade e prevenção de doenças com pré-disposição genética, a alimentação saudável age no humor, sexualidade, fertilidade, capacidade de concentração, aprendizagem, crescimento (de crianças e fetos na gestação) e em benefícios estéticos.

Praticidade combinada à saúde A empresa Kadu Saladas, de Kadu Lúz, surgiu em Lajeado por meio de brincadeiras com os amigos. Eles sempre pediam para ele preparar saladas

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durante os almoços e jantares da turma. Mas há quase seis meses o passatempo se tornou algo sério. “Deram a ideia de eu fazer para levarem para o trabalho e aí a demanda cresceu.” Juntando o colorido dos alimentos e o sabor, a intenção era fazer pratos que realmente saciassem a fome e fossem gostosos. Hoje o cardápio é composto por saladas, almoços e lanches, com produtos integrais, vegetais e com proteína. Os doces também não ficam de fora: sucos, açaís, frutas picadas. Tudo para suprir as refeições até o fim da tarde, garante Lúz. Por perceber a correria e

A alimentação balanceada só trouxe benefícios.” Caroline Lima Silva

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pressa dos clientes, optou por utilizar uma das ferramentas mais famosas de bate-papo, o WhatsApp. “É fácil, gratuito e direto.” Os pedidos são todos feitos de manhã. Isso para manter o frescor dos ingredientes. “Sempre há os esquecidos, por isso, faço unidades a mais.” Para Lúz, comer de maneira saudável é comer de tudo, mas com moderação. “É saber

a hora certa de se alimentar.” Quem procura seus produtos geralmente são pessoas que já passaram por problemas de saúde e querem melhorar. Seu objetivo é fazer com que criem a consciência antes que seja realmente necessário. “O ideal seria prevenir.” A aceitação do serviço é boa. A clientela é composta em sua maioria por gestantes, atletas, crianças, adolescentes e idosos.

Qualidade de vida Com foco em qualidade de vida, alimentação saudável sempre foi prioridade para Caroline Lima Silva. Combinado a isso, deixou de consumir carne há 20 anos. A adaptação foi e ainda é difícil, conta. “Na maioria das vezes, preciso preparar minha própria comida.” Em restaurantes, a opção é por locais com variedade de bufê, que disponham de basFOTOS TAMMY MORAES


Facilidade de manter hábitos alimentares Aos 18 anos, Fernanda Muller Lermen sofria com sobrepeso. A convite do pai, procurou ajuda para emagrecer e consultou com nutricionista. Durante meio ano, perdeu em

tante salada. A alimentação balanceada só trouxe benefícios a Caroline. Por praticar corrida, os resultados são sentidos no fôlego, mantido com facilidade. A vitalidade e força para suportar a rotina são parte importante. Na maioria das vezes, as pessoas pensam que Caroline é mais nova do que aparenta. “Esse não é o objetivo, mas acaba fazendo parte

torno de dez quilos cuidando somente da alimentação e praticando exercícios físicos. Há 13 anos, mantém essa rotina. A época coincidiu com a fase do vestibular. Os hábitos saudáveis e a profissão a conquistaram. Decidiu prestar vestibular para Nutrição e faz oito anos atua como profissional na área. Para ela, a dificuldade da

do resultado.” Segundo a nutricionista Greice, para não cair na tentação de uma refeição rápida mas não saudável, basta organização. Na nutrição, usa-se o termo reeducação alimentar. Quanto maior o planejamento, mais fácil e barato fica. “Joga-se muita comida fora por não se pensar com antecedência no que se vai comer.” Planejar as compras do mer-

maioria está em mudar a rotina e achar tempo para levar uma vida saudável. “Isso exige muita organização.” E ainda, após a mudança, é necessário manutenção dos hábitos. Por isso, é importante aceitar que o sobrepeso exige cuidado para o resto da vida. Por isso, a iniciativa dos serviços de tele-entrega de alimentos saudáveis é bem-

cado, organizar geladeira e dispensa, deixar opções prontas ou pré-prontas no freezer, saladas já higienizadas para consumo são alternativas. O comportamento padrão é chegar em casa e comer o que tiver pela frente. “Então, é mais prático deixar tudo encaminhado antes.” Para abandonar velhos hábitos alimentares, é preciso criar consciência, diz Greice. “As

-vinda. “Até pouco tempo, esse mercado era escasso e hoje se encontra em expansão.” Agora, fica até mais fácil manter hábitos alimentares saudáveis. Greice também apoia a iniciativa. Ela mesma disponibiliza refeições balanceadas prontas para consumo. Se congeladas, podem ser conservadas por até três meses

tantas restrições fazem com que alimentação saudável seja uma utopia para muitas pessoas. Então, vá com calma.” O importante é incluir pelo menos alguns itens saudáveis na dieta, finaliza a nutricionista.

Os desafios do sem glúten e lactose A ideia de trabalhar com alimentação saudável surgiu para Roberta Thomé, da Cheiro Verde, pela dificuldade em encontrar o segmento em Lajeado. O objetivo era levar saúde e praticidade aos clientes. “O que comemos pode afetar humor, sono, concentração e memória.” A qualidade de vida está rela-

(...) a intenção era fazer pratos que realmente saciassem a fome e fossem gostosos. Kadu Lúz

sem produtos químicos. Segundo ela, comprar alimentos prontos deixou de ser um luxo e se tornou necessidade. Para a nutricionista, a alimentação saudável passou a ser uma escolha. “As possibilidades estão por toda parte.” Substituir alimentos danosos à saúde por outros saudáveis é uma das melhores maneiras de se adaptar, finaliza.

cionada a uma alimentação equilibrada, opina. Para o almoço e jantar, as encomendas são feitas por telefone e WhatsApp. O cardápio fixo é semanal, e depende da estação do ano. Dessa forma, Roberta aproveita melhor os legumes, verduras e frutas da época, mais saborosas e saudáveis. A intenção inicial era fazer saladas e caldos para almoço e jantar. Mas Roberta logo percebeu a necessidade de adicionar produtos para sobremesa e lanches. Foi quando atentou ao alto percentual de clientes intolerantes ao glúten e à lactose. “Foi assim que surgiu a linha funcional, que alia produtos sem glúten, lactose e com a biomassa.” A biomassa de banana verde é a massa obtida ao se cozinhar e bater a banana ainda verde. A vantagem do consumo da fruta nesse estágio é o amido presente na polpa, que ainda não se transformou em açúcar, como na fruta madura. Por isso, não engorda quando absorvido pelo organismo. A quantidade de fibras na biomassa é grande. “O diferencial é que pode substituir vários ingredientes.” Praticamente não tem sabor e atua aumentando o volume e dando consistência às receitas. Trabalhar com produtos com restrição de glúten, lactose e conservantes é um desafio, conta Roberta. “Geralmente, as receitas ficam mais secas e pouco saborosas.” Por isso, foi necessário buscar cursos que a ensinaram a equilibrar as farinhas sem glúten com o sabor buscado.

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Objetos de desejo

e sofisticação

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aprichar no décor do lavabo é sinal de hospitalidade. Apesar de ser um ambiente funcional, poucos pensam na decoração adequada. Se o local for especial aos hóspedes, deve ser acolhedor, mesmo

que pequeno. A regra fundamental é não sobrecarregar com muitos elementos. Os suportes, que guardam difusores e saboneteiras, são encontrados em diversos tipos e podem dar o toque de sofisticação desejado.

FOTOS TAMMY MORAES

Funcionalidade

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1| Suporte em pedras para lavabo ou sala com difusor e saboneteira, da Concept Plus 2| Suporte em pérolas para lavabo ou sala com difusor e perfume de ambiente, da Concept Plus 3| Suporte estilo retrô dourada com difusor e saboneteira em pérolas, da Concept Plus

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4| Suporte em inox com saboneteira e dois suportes em vidro e madrepérola para cotonetes e algodões, da Concept Plus 5| Suporte em inox com três peças para lavabo ou sala, da Concept Plus 6| Suporte trabalhado em pedra com peças em prata, da Concept Plus

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Coluna

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Verão é tempo de onda

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erão é sinônimo de sol e mar. As ondas pequenas ou grandes, com ou sem repuxo, são elementos que se renovam sempre. Uma não é igual a anterior. As ondas são elementos cíclicos, que se repetem, indicam frequência, um intervalo de tempo. A expressão “uma nova onda” pode significar um período, um conceito, uma filosofia. Lajeado há pouco começou a entrar em uma “nova” onda, a dos condomínios fechados. Solução similar aos exemplos largamente utilizados em Xangri-Lá, a capital dos condomínios. Mas esse

recurso urbano não é privilégio dessas duas cidades. Há muito, essa opção que se apoia na imagem idealizada de segurança, conforto, controle e um toque de autossuficiência encanta as pessoas em todo o mundo. Esses ambientes controlados remontam ideais dos anos 30 do século passado. Uma ideia de cidade autônoma em pequena escala a qual é extremamente acertada com um conceito de controle e segregação extre-

mamente equivocado. Quem já circulou pelo litoral norte, nas proximidades desses condomínios, ou nos arredores de similares na capital gaúcha percebe que o que envolve esses espaços são gigantescas muralhas, tal qual feudos da Idade Média. Isso mesmo. Parece patético, mas a “nova” onda é um absurdo retrocesso. A desejada segurança constrói paulatinamente um não lugar, ou seja, um espaço que é terra de ninguém.

Em 1961, Jane Jacobs escreveu o livro Morte e Vida de Grandes Cidades Americanas. Nele, ela critica o modernismo de segunda linha, o urbanismo que segrega. Em 61 do século passado, já se sabia que esse tipo de solução urbana é péssimo e destrói a cidade. Já se sabia que o enclausuramento não gera segurança.

Afinal, quem não fica receoso de passar por uma rua deserta? De um modo geral, as pessoas se sentem mais seguras quando estão acompanhadas, mesmo que por desconhecidos. Esses são “os olhos da rua”. Como explica Jane, as calçadas devem ter diversidade de usos, de usuários em diferentes períodos do dia. Um local seguro é aquele que tem mo v ime n t o, tem vida.

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Linha reta

Arte de rua invade ambientes da região Incorporado em projetos arquitetônicos, o grafite personalizado dá toque incomum e descontraído. Versátil, combina com diversos ambientes

muito pela originalidade. Com o grafite, assim como em qualquer arte, acaba se criando maior percepção para detalhes que passam despercebidos pela maioria, opina Zagonel.

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grafite se tornou conhecido em todo o mundo quando alcançou as galerias de arte. A arte, originalmente de rua, domina os muros principalmente das capitais. No Vale do Taquari, agora, ela está dentro das residências. As técnicas vão de pinturas a colagens, stencil e grafite tipográfico. Para o designer e grafiteiro, Guilherme Zagonel, o grafite superou a barreira do que era proibido. “Em vez de ter a pintura em uma tela, ela agora é na parede.” O estilo é novo e não tem muitas regras. Vale deixar a imaginação e a vontade fluírem para um resultado ímpar. Quem busca preza

(...) o grafite superou a barreira do que era proibido.” Guilherme Zagonel Designer e grafiteiro

“Então, a arquitetura da cidade e o comportamento das pessoas influenciam muito”. O grafite surgiu da vontade de querer mostrar existência, chamar a atenção no meio do caos urbano, diz ele. Em Lajeado, é raro ver essa arte na rua, comenta. “Talvez seja por conta de um aspecto cultural.” Além de ter poucos muros (há mais grades nas residências e empresas), ainda há o problema da aceitação. O plano para 2016 é fortalecer o movimento grafiteiro na região. Hoje, a busca é por pinturas dentro de residências. A parceria entre o artista e arquitetos começa a crescer. Assim, o grafite é incorporado direto nos projetos. “Não se pode colocar em qualquer lugar, então eles já sabem as paredes estratégicas, combinando com a vontade dos clientes.” Os desenhos de Zagonel seguem encomendas, mas sem deixar de lado o estilo artístico próprio. FOTOS ESTÚDIO OBJETIVO

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FIM DE SEMANA, 23 e 24 DE JANEIRO DE 2016

Desafio ousado Responsável pelo projeto retratado nas imagens, a Tratto Arquitetura ousou ao escolher o grafite para fazer parte da composição do ambiente. Tainá Zagonel comenta como foi a demanda e o resultado da empreitada. A Hora – Como o cliente recebeu a ideia de ter um grafite dentro de casa? Tainá Zagonel – O cliente contava com perfil ousado e desejava ter uma arte estampada dentro de casa. Inicialmente, ele queria arte mais sóbria. Durante o desenvolvimento do projeto, percebemos que utilizar muita cor e um grafite personalizado seria toque incomum e descontraído, compondo melhor o projeto. Falando da composição do local, no que o grafite contribui? Tainá – No projeto, o grafite colorido, juntamente da parede preta, ganha destaque se tornando principal peça do projeto. Traz para o ambiente um toque único, pois, além de ser uma escolha ousada, tem conceito personalizado, desenvolvido especialmente para o cliente. Existe uma mensagem por trás das linhas e cores. É preciso ter um estilo definido para colocar um grafite na parede ou se trata de uma arte versátil? Tainá – O grafite, na minha opinião, é uma arte versátil. Dependendo do desenho, pode se encaixar com os mais diversos estilos e perfis de clientes. Tivemos uma resposta muito positiva com esse projeto, inclusive, novos clientes desejando ter parede grafitada em casa. Ter uma imagem com o resultado final faz com que as pessoas deixem de lado aquele “medo” de usar uma proposta diferente, pois já compreendem o quão interessante pode ficar.

Para conhecer mais www.guizagonel.com.br


RODRIGO MARTINI

Caminhos

Cascatas compõem roteiros turísticos de verão Vales do Taquari e Rio Pardo apresentam diversidade de opções para se refrescar nesta estação. Além dos campings, as cascatas são destino certeiro

B

anhados pelo Rio Forqueta, os municípios da microrregião de Arroio do Meio, Travesseiro, Capitão, Marques de Souza, Pouso Novo, São José do Herval e Fontoura Xavier são beneficiados pelas extensas várzeas cultiváveis, propícias para a atividade leiteira e a diversidade produtiva. Com o lançamento da rota turística Caminhos da Forqueta, se explora a riqueza cultural mantida nas construções, nas culturas que resistem ao tempo e nos costumes dos habitantes, em especial, de Arroio do Meio e Travesseiro. A balneabilidade do rio realça em Marques de Souza, capital dos campings. Na parte mais alta da microrregião, trilhas e cascatas emergem entre araucárias, que tornam o pinhão um prato típico. Em Travesseiro, na localidade de Macuco, a cerca de um quilômetro do centro, há bonita queda d’água. Têm várias trilhas e algumas exigem esforço físico. Cordas

ajudam a vencer pequenos obstáculos. Há outras opções para quem curte aventura. São tradição no município as famosas “trilhas de motoqueiros”. Geralmente sem destino ou percurso defini-

Na parte mais alta da microrregião, trilhas e cascatas emergem entre araucárias, que tornam o pinhão um prato típico.

dos, os grupos de “trilheiros” passeiam pelas extensas áreas do interior, enfrentando arroios, morros e muita lama.

Para todos os gostos Em Capitão, um dos atrativos naturais é a Cascata do Paredão. Quase desaparece em períodos de pouca chuva. A queda d’água de cerca de 35 metros é utilizada por praticantes de rapel. Para chegar até ela, é preciso encarar uma trilha em meio à mata nativa, caminhando próximo de um riacho com água cristalina. É a chamada Trilha das Ribanceiras, onde a abundância de pássaros nativos pode ser contemplada por quem aprecia a prática do bird watching (observação de aves). Circundada por densa mata nativa, a Cascata do Emílio apresenta uma queda de mais de dez metros. No local, há boa infraestrutura. Lancheria, churrasqueiras e área para prática esportiva atraem centenas de visitantes durante o verão. ANDERSON LOPES

Em Marques de Souza, subindo as estradas sinuosas, chega-se ao distrito de Bela Vista do Fão. Duas cascatas sucedem uma minibarragem. Ao chegar, uma delas tem queda de 35 metros e é banhada pelo Arroio Roncador. O acesso considerado difícil fica ao lado da estrada. A trilha é íngreme e tem cerca de 150 metros. Embora tenha um corrimão de taquara improvisado – o que facilita a descida – é difícil subir. As terras são de Armindo

Zaggo, mas é comum aventureiros visitarem o lugar. Do outro lado da estrada, há outra cascata. É preciso autorização do proprietário. A trilha de 300 metros mata adentro é mais fácil e fica em terreno plano. As dificuldades se resumem a molhar os pés nas águas do riacho que corre sobre as rochas. Essa com cerca de 40 metros tem maior vazão d’água e permite o banho. As cascatas não têm infraestrutura e é preciso muita atenção.

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