FIM DE SE SEMAN SEMANA, MANA, MAN A, AGOSTO STO 6 E 7 DE AGO DE 201 2016 6 EDIÇÃO EDI ÇÃO Nº 41
Lenços: amarração de inverno Páginas 12 e 13
TAMMY MORAES
Moda
Coluna
Nostalgia a coisas estranhas
*Texto sem spoilers Quatro garotos apreensivos em volta de uma mesa debatem qual a melhor maneira de derrotar o vilão Demogorgon. Eles estão perto do final de uma partida do saudoso jogo de RPG (ou jogo de interpretação de papéis) Dungeons & Dragons, depois de passarem o dia inteiro imersos na história. É assim que transcorre os primeiros minutos da série Stranger Things. A produção da Netflix ambientada nos anos 80 tem oito episódios de cerca de 50 minutos cada. Logo nos primeiros momentos, é possível notar um fenômeno além do sobrenatural que permeia a trama. Cena após cena, tem-se a impressão de já se ter visto aquilo antes. E não por menos: muitas partes da série são referências claras a filmes, livros e jogos. É como se retalhos de E.T. – O Extraterrestre, Poltergeist, Os Goonies, Carrie – A Estranha, Chamas da Vingança e Conta Comigo construíssem Stranger Things. Mas, tirando as referências, o que fica? Uma história envolvente de mistério e um elenco infantil adorável. Para muitos, a série foi ofuscada pelos clichês, roteiro previsível e atuações ruins. Uma pena. Mas, com o hype criado em torno de Stranger Things, era de se esperar que expectativas se elevassem e não fossem supridas. A produção tem falhas sim. Várias. Mas isso não tira seu encanto. Mesmo não tendo vivido os anos 80, telespectadores da faixa etária de 25 anos entraram em estado de total nostalgia. Isso porque suas infâncias ainda foram marcadas pelo entretenimento que serviu de base à Stranger Things. Nas últimas semanas, a internet foi povoada de relatos de pessoas relembrando da infância, quando iam de bicicleta ao cinema com os amigos prestigiar o melhor de Steven Spielberg. Esse foi o efeito mais importante causado por Stranger Things. É o típico caso em que fica difícil separar razão de sentimento ao analisar a obra. Mas, afinal, o que é o bom entretenimento a não ser algo para despertar sentimentos? A dica é esquecer análises técnicas e aproveitar Stranger Things, uma série que veio para lembrar de uma época em que tudo era mais simples.
Tammy Moraes
tammy@jornalahora.inf.br
QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br
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Adaptação e tendências:
jornalismo de moda Univates sediou os painéis do Donna Talks, com profissionais do Vale do Taquari e de São Paulo
“J
ornalismo e moda são dois movimentos responsáveis por retratar o que ocorre no mundo”. Assim foi definida a mistura das duas áreas por Patrícia Pontalti, jornalista e consultora de moda da empresa Aspatrícias. A profissional mediou bate-papo entre personalidades na semana passada no evento Donna Talks: Jornalismo de Moda, que ocorreu na Univates. Entre os participantes estavam ainda Camila Yahn, editora-chefe do portal FFW, a blogueira Martina Ritter, Gabriel Vanoni da Pandorga e a professora Beatriz Rossi. Camila iniciou a conversa contando a história de sua carreira, que iniciou na Folha de São Paulo. Na época, a intenção era adequar para público abrangente a cobertura de eventos como o São Paulo Fashion Week. “A intenção era escrever de forma a
atrair qualquer um que passasse pela matéria, com linguagem simples e direta”, relembra. Ao iniciar o trabalho na FFW, a profissional conta ter procurado atingir público que estivesse à margem do foco do nicho de moda. Além dos conteúdos do site e redes sociais, ainda capitaneia a FFWMAG, revista de publicação bianual. Segundo Camila, a frequência com que a revista chega às bancas causou estranhamento no começo, mas é comum para publicações diferenciadas.
Para não perder a factualidade dos assuntos, diz que na revista coloca assuntos mais extensos, como entrevistas com personalidades do mundo da moda. No site, o foco é nas notícias mais “quentes”. Segundo ela, a área de jornalismo de moda deve aproveitar cada vez mais as relações no off-line, pois com a popularidade dos blogs as pessoas se acostumaram a conhecer quem escreve a elas. “Se conectar com as pessoas aproxima cada vez mais os leitores.”
Outros olhares Para Martina, o blog de moda influencia o jornalismo na questão da linguagem informal. Ela conta que as matérias de mais retorno são as que mostram como as tendências de moda podem ser aplicadas na rotina. Seu foco é totalmente on-line. Além do blog, utiliza é o Instagram. Quem produz conteúdo na internet deve estar preparado para enfrentar os comentários negativos, conta Martina. Críticas com base,
mesmo se negativas, ajudam a melhorar o trabalho na internet e são encaradas com naturalidade, diz. Na segunda parte do bate-papo, o público pôde conhecer mais a história de Vanoni, que capitaneia a Pandorga, em Porto Alegre. A loja faz curadoria de trabalhos de moda e design vindos de todo o país. De Lajeado, a marca Sueka, de Tainá Gross e Rodrigo Kronbauer, tem presença garantida no local.
Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Tiago Bortolotto - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)
FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE AGOSTO DE 2016
FIM DE SEMANA, 23 e 24 DE JULHO DE 2016
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Fala Doutor
A especialidade cirurgia e
traumatologia Os procedimentos tratam de deformidades congênitas e adquiridas. Além de garantir a harmonia facial, melhoram as funções da mandíbula
A
cirurgia bucomaxilofacial é uma das especialidades da odontologia que trata doenças da cavidade bucal, congênitas e adquiridas, e da estética da face. Pode servir como tratamento de traumatismos, deformidades dentofaciais, melhorar a respiração, funções da fala, mordida e garantir a harmonia facial. A cirurgia ortognática faz parte dessa especialidade. É um tratamento chamado cirúrgico ortodôntico. Geralmente, a desarmonia facial é resultado de um crescimento inadequado dos ossos da face, como mandíbula, maxilar, queixo, nariz e malar.
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A alteração ocorre na fase de crescimento e estabiliza na idade adulta. Além da estética, causa problemas que afetam a saúde, como retração da gengiva, desgaste na articulação temporomandibular e artrose da articulação temporomandibular. O procedimento pode ser solução em casos de apneia obstrutiva do sono, quando for associada à deformidade facial.
A cirurgia O procedimento ortognático é realizado nos maxilares, por meio de cortes ósseos, com objetivo de reposicioná-los e colocar os maxilares na melhor posição possível, e garantir e estética facial harmoniosa. O propósito também é garantir a saúde dos tecidos bucais, respiração correta, funções da fala e mastigação e estética facial. Em alguns casos, é possível fazer um planejamento virtual antes da cirurgia. A “prévia” do procedimento é vista no computador e dali vai para o centro cirúrgico. A tecnologia costuma auxiliar os profissionais a planejar e ver um resultado aproximado. A cirurgia não deixa cicatriz, pois é inteiramente realizada
Antes da cirurgia, o paciente realiza consultas e exames pré-operatórios, indicados para esse tipo de procedimento.” Jamal Barghouti, cirurgião-dentista
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bucomaxilofacial ou desviada para os lados (assimetrias). Além disso, é ele quem cuida dos enxertos para reposição de osso perdido ou atrofiado na boca (maxilar e mandíbula), podendo também realizar implantes dentários. Está apto a tratar casos complexos de reconstrução facial, dores faciais (na ATM) e problemas de apneia do sono.
por dentro da boca.
Deformidades faciais Para saber se existem deformidades dentais e faciais, é necessário realizar exames clínicos. As principais regiões afetadas são relacionadas aos dentes (mandíbula e maxilar). Algumas deformidades leves podem ser tratadas apenas com o uso do aparelho ortodôntico. Não é possível detectar as deformidades no nascimento, pois o maxilar não está totalmente formado. A condição pode ser ligada ao fator genético e pode ser identificada logo na primeira dentição durante a infância. No caso de traumatismos, a deformidade é adquirida e requer cirurgia. A Hora – Quais são os
pacientes da cirurgia bucomaxilofacial e da ortognática? Jamal Barghouti – Indivíduos vítimas de acidentes que necessitam de procedimentos para reconstrução facial são encaminhados para o especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Outros que possuem problemas de mal posicionamento esquelético da maxila e mandíbula precisam ser submetidos a procedimentos maxilofaciais, por meio da cirurgia ortognática. Quais especialidades do profissional da área? Barghouti – Este profissional trata também doenças e tumores da boca, corrige anomalias faciais como maxilar ou mandíbula muito grande, pequena
O que deve acontecer antes da cirurgia? Barghouti – O paciente realiza consultas e exames pré-operatórios, indicados para esse tipo de procedimento. No dia marcado, ele chega cedo para a internação e faz a cirurgia, sendo liberado já no dia seguinte. O período de internação é de normalmente 24 horas. E o pós-operatório? Barghouti – Normalmente não se espera que haja dor, mas edema da face é comum. Nas primeiras seis semanas após o ato cirúrgico, repouso relativo e dieta pastosa devem ser respeitados. Não há tratamentos sem riscos de complicações. Entretanto, independentemente da alternativa escolhida, o objetivo do tratamento deve ser a maximização de benefícios com o mínimo de riscos.
Ainda sobre cirurgia plástica Recentemente uma matéria enviada por um colega colombiano me deixou perplexo. A matéria, publicada no Jornal El espectador: mulheres que se atreveram a mostrar suas cicatrizes por cirurgias plásticas malfeitas. E mais: vários dos médicos citados como “autores” dos procedimentos eram oriundos de cursos de pós-graduação latu sensu, que duravam entre seis meses e dois anos no Brasil. Em outra publicação, 8 de junho de 2016, e ainda sobre pós-graduação latu sensu, a Universidade de Antioquia questiona a formação de cirurgiões-plásticos no Brasil. Continua e diz: “Basta introduzir na rede qualquer palavra como “Pós-graduação latu sensu”, “Cirurgia plástica”, para se dar conta da estrutura e tipo de curso ou formação que são oferecidos por universidades reconhecidas pelo Ministério da Educação no Brasil”. No Brasil, representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB) se reuniram no dia 31 de maio com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cobrando uma posição do governo frente a esta situação: a SBCP estima que, atualmente, mais de 12 mil profissionais exerçam procedimentos de cirurgia plástica e estéticos sem preparação adequada. O CFM, por meio do seu 1º vice-presidente afirma: cursos de pós-graduação lato sensu não conferem ao médico o direito de se inscrever nos conselhos de Medicina como especialista ou anunciar tais títulos. A SBCP é clara ao afirmar que, para se credenciar ao título de cirurgião-plástico, o médico tem como pré-requisito a formação de dois anos em cirurgia geral e mais três anos de treinamento em cirurgia plástica, cumprindo mais de 5.400 horas nos serviços credenciados. Quer saber se seu cirurgião é especialista em cirurgia plástica? Procure no site oficial da Sociedadee Brasileira de Cirurgia Plástica: www.ci-rurgiaplastica.org.br
Francisco Tostes cirurgião- plástico FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE AGOSTO DE 2016
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TAMMY MORAES
Arquitetura
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Ampliar o espaço com a decoração Ambiente pequeno e sensação de aperto não devem ser tratados como sinônimos. Locais com pouca metragem fazem parte da rotina de muitas pessoas, e a busca por soluções para que o espaço pareça maior é frequente. Por esse motivo, o assunto já foi abordado em outra ocasião, quando o foco das dicas foi sobre os pisos, as paredes e os forros, e o modo que esses elementos devem ser tratados para que o usuário tenha o melhor aproveitamento possível do ambiente. A primeira observação em relação ao mobiliário é a definição do tamanho: uma grande quantidade de móveis pequenos normalmente polui e atrapalha o fluxo do ambiente, o que transmite a sensação de aperto. A solução é optar por um único móvel e que comporte todas as necessidades de uso. Mas esqueça os grandes e pesados: investir em móveis suspensos ou engastados na parede, que permitam enxergar o chão abaixo deles faz o espaço parecer maior, garantindo um amplo ambiente apenas com a limpeza visual. Mobiliários com linhas horizontais sempre ampliam o espaço, porém, quando não for possível escolher por um modelo de estante baixa, a solução é evitar ao máximo posicionar objetos de decoração pesados principalmente na parte superior do móvel. Isso porque o acúmulo de elementos carrega o ambiente e causa poluição visual, contribuindo para a indesejável sensação de aperto. O ideal é optar por peças mais delicadas. Para a mesa de centro da sala de estar, vale escolher formatos inusitados, por exemplo, uma mesa com desenho comprido e estreito ou até mesmo mesas que entram em cena apenas quando é necessário: tipos tanto como rodízios, como pufes multiuso que podem virar assentos extras. De qualquer forma, ela só deve ser escolhida se sobrar espaço, uma vez que pode atrapalhar a circulação. Com o mobiliário definido, é a vez de pensar no tapete. A regra continua a mesma dos móveis. Para ampliar o espaço, a solução é a escolha por apenas um tapete e na maior dimensão possível, pois a grande quantidade de tapetes pequenos dará a impressão de se estar em um ambiente repleto de divisões e apertado. Para fortalecer a sensação de amplitude, vale apostar nas listras, pois, como acontece na moda, dão a impressão dee ambiente mais comprido, alongando o espaço.
por Carolina Knies 6 | Você. |
arquiteta e urbanista carolknies@gmail.com
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Tendência que vem de Milão Valorização do trabalho artesanal dita tom da maior feira de novidades para o setor moveleiro mundial
O
Salão Internacional do Móvel de Milão (Isaloni) ocorre todos os anos e define as maiores tendências para o setor moveleiro. Segundo o diretor de marketing da fábrica da Florense, Mateus Corradi, o objetivo de acompanhar a feira é para se manter atualizado. “O foco antes era de somente copiar. Hoje os projetos são desenvolvidos por equipe interna.” Sem limitação de fornecedores e materiais, trazer tendências ficou mais viável, destaca. A valorização do trabalho manual ditou o tom da feira. “A produção artesanal, cheia de detalhes únicos, era vista por todos os lados.” Os toques de sofisticação também receberam destaque. Acabamentos em pintura perolizada apareceram em cores como ouro e titânio. Corradi destaca ainda a pintura com efeito oxidado. A pintura em vidros é uma tendência que voltou com tudo. Os padrões fantasia, com telas
de aço e perolizados, ganharam destaque. O alumínio também recebeu pinturas. Segundo Corradi, o item não é mais considerado tendência, e, sim, material que “veio para ficar”. Os revestimentos detalhados em tecido e couro, muito vistos na
feira, dão ar aconchegante para áreas íntimas da casa. As cozinhas receberam ênfase, com acessórios reformulados e gavetas com acabamentos trabalhados. O estilo vintage foi valorizado, com mix de peças novas e antigas.
Viés econômico da ISaloni A Hora – Como a recessão da economia italiana se refletiu na feira? Mateus Corradi – A crise italiana perdura faz alguns anos e isso refletiu bastante na indústria moveleira. Fez com que fornecedores e fabricantes se reinventassem para continuar a trazer novidades, agora com poucos investimentos. A feira de Milão repete o mesmo arranjo de espaços, mas apresenta sempre alguma novidade. O padrão de comportamento é pegar produtos lançados há mais tempo
e transformá-lo com poucas modificações. O mercado brasileiro também se recupera de instabilidade econômica. No que isso influencia na vinda das tendências vistas em Milão? Corradi – A indústria brasileira possui vida própria. Pelo menos para as empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento. Isso faz com que a iniciativa de criação e design brasileiro se fortaleçam e cresçam baseados na competência, e não na cópia.
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Sociedade
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Celebração da amizade A Liga de Combate ao Câncer de Lajeado promoveu o primeiro Jantar da Amizade. O evento ocorreu na sede dos funcionários da BRF com o objetivo de celebrar o companheirismo entre as voluntárias. Veja um clique da noite.
De olho nas tendências Geison Eduardo Fischer e Taís Maia marcaram presença no II Workshop de Noivas, promovido por Deise Mantovani, na Soges, em Estrela (foto 1). O evento apresentou as principais tendências do setor. Também estiveram por lá Juliana Conte (esq.) e Franciele Shneider (foto 2). LISIANE DA SILVA
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Dia de lançamento O cantor Eduardo da Silva (de branco) aproveitou o domingo passado no Public House junto da família e amigos, que prestigiaram o lançamento do seu CD Abre Alas. Na foto, ele posa com Natasha Bouvier, Maria da Silva, Bruna da Silva e Mário da Silva (da esq. para a dir.).
Apreciadores de cerveja artesanal Mateus e Marília Schonarth curtiram a tarde de sábado no 2º Festival de Inverno de Cerveja Artesanal, em Estrela (foto 1). As amigas Camila Ruschel, Mariana Rus-
chel (centro) e Fernanda Crone aproveitaram o evento, que reuniu mais de duas mil pessoas e encerrou ao som de muito rock and roll (foto 2). MACIEL DELFINO
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DIVULGAÇÃO
Objeto de desejo
lta ária a Lumin FOTOS TA MMY MORA ES
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Detalhe que faz a diferença ador Apar akk F Olga
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M
óveis e itens de decoração de tamanho médio, quando usados corretamente, dão força ao décor de qualquer ambiente. Os aparadores são aliados de quem quer dar outra cara ao corredor de casa ou escritório. Para lugares menores, as poltronas têm uso funcional. Os baús, tendência certeira, servem para decorar e também armazenar objetos.
Objetos da Bom Negócio
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Moda
Acessório para toda hora
P
ara sair da mesmice, aprender diferentes amarrações para lenços faz toda a diferença na hora de finalizar o look. A peça deixou de ser exclusiva do inverno, mas conquista as gaúchas principalmente nessa estação. Com o poder de transformar uma combinação simples em algo moderno ou sofisticado, não deve ser usado com outros acessórios. O lenço deve ser o destaque.
Blusa feminina Anselmi e lenço degradê Goldchen, da Star Modas
Blusa feminina Anselmi e gola Cor da Roupa, da Star Modas
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Blusa feminina Anselmi e lenço PK, da Star Modas
Blusa feminina Anselmi e lenço degradê Goldchen, da Star Modas
Loja participante deste editorial: Star Modas (3748-6168) Beleza: Bel Room – Betina Lenhard (9944-7612) Modelo: Gabriela Fensterseifer Fotografia: Tiago Bortolotto Produção: Tammy Moraes
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ANDERSON LOPES
Caminhos
não deram importância ao avanço jesuíta pelo lado esquerdo do Jacuí. Em 1750, elas foram oficialmente reconhecidas como comarca ibérica mediante o Tratado de Madri que determinou a troca da Colônia de Sacramento para os Sete Povos das Missões. Foi aí que Rio Pardo se destacou. Construída em 1813, a Rua da Ladeira, do centro, é a primeira estrada calçada do estado. Foi executada pelos escravos e é tombada como
A primeira estrada calçada do estado, denominada Rua da Ladeira, foi construída em 1813 e é Patrimônio Histórico
A tranqueira invicta
do Rio Grande do Sul Passear pelas ruas de Rio Pardo é mergulhar no passado e remontar à época do Império
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metade do RS pertencia a Rio Pardo, cuja história se funde com a dos gaúchos. Em cada esquina, calçamento ou prédio centenário, um vulto dos acontecimen-
tos do passado eclode. Nesse território, surgiu a primeira Escola Militar do país, a criação do hino rio-grandense e de um forte, que foi exemplar para o país. A cidade é reconhecida
como a tranqueira invicta por impedir o avanço dos espanhóis em épocas de disputas por territórios. Apesar de serem proprietários das terras conforme o Tratado de Tordesilhas (1494), os espanhóis
A cidade é reconhecida como a tranqueira invicta por impedir o avanço dos espanhóis em épocas de disputas por territórios.”
Patrimônio Histórico Nacional. O trânsito é liberado apenas para veículos leves de moradores das imediações. O Centro Regional de Cultura fica próximo. A edificação foi concluída em 1848, após 30 anos em obras. Serviu como casa de caridade e, em 1885, sediou a primeira Escola Militar do Brasil. Com paredes espessas, se diferencia: toda em encaixe de madeira nobre vinda da Amazônia. Em seu núcleo, contêm madeira, cal, areia, pedras e óleo de baleia (o concreto da época). Para visitar o local, é recomendado agendar. Com um guia, é fácil “imergir” nos séculos passados. Há a vestimenta dos soldados imperiais, motivo de protestos dos militares, e a forma como foram construídos os prédios centenários. Foi nessa escola que o presidente Getúlio Vargas estudou e foi expulso. Partiram dele os protestos da troca de vestimenta militar de veludo e lã para tecidos mais leves. O uniforme importado da Europa não levava em conta as altas temperaturas do Brasil. Logo abaixo do prédio, está situado o Arquivo Histórico Municipal, um acervo com registros originais da cidademãe de outras duas centenas de municípios.