Ano IV - n 3 9 - fe ver eir o de 2 0 16 - Ilha d e Pa q u e t รก , Ri o d e J a n e i r o
Editorial
O que v ai p ela Ilha
O carnaval está chegando, o verão está quente, cheio de turistas visitando a ilha, e estamos celebrando neste número a escolha de mais um Menino e Menina da Ilha, representando a juventude bonita e cheia de graça da nossa comunidade. Por falar em juventude, taí o Lucas Paquetá também representando nosso bairro, como campeão da Copinha de futebol júnior, atuando pelo Flamengo.
Programação de carnaval 2016
Contudo, não podemos deixar de reportar no jornal as polêmicas que acontecem em Paquetá, como, por exemplo, a questão das charretes. Elas vão acabar? O que vai acontecer com os cavalos? O que vai acontecer com os charreteiros? Os protetores dos animais contavam com a aprovação da lei estadual 7.194, proibindo o uso de cavalos para puxar carroças e charrretes. No entanto, ao ser sancionada em janeiro deste ano, abriu exceção para as áreas rurais e as atividades turisticas. Caso de Paquetá. Aparentemente a questão estaria decidida. As charretes continuariam circulando. Mas agora estão centrando fogo sobre a cocheira onde ficam os cavalos, que está em péssimas condições. Pertence à Prefeitura do Rio, que, apesar de promessas, nada fez para reformá-la; pelo contrário, parece que existe a intenção mesmo de interditá-la. O MP solicitou que um perito judicial venha fazer uma inspeção e o que se comenta é que nisto a cocheira não passa. Ao mesmo tempo, veio à ilha um representante da OAB costurando um acordo estranho com os charreteiros (troca de charrete por carro elétrico?), que serviu para jogar a população ainda mais contra a classe. Nas páginas 10 e 11 temos muita informação sobre o caso, abrindo espaço inclusive para os mais interessados na questão: os próprios charreteiros. (Ricky Goodwin)
Expediente A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014) Equipe: Ana Pinta, Antônio Tomé, Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Ize Sanz, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Márcia Kevorkian, Mary Pinto, Neusa Matos e Ricky Goodwin. Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: 2 mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 4, número 39, fevereiro de 2016. Capa: Toni Lucena // foto: Claudio Santos Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de • • • • • • • • • • • • • • • • •
Adílson Martins Aline Souza Lima Ana Cristina de Mello Angélica Ventura Bernardo Karam Bruno Jardim Claudio Marcelo Bo Cris Campos Cristina Buarque Cristina Monteiro Flávio Aniceto Isa e Cláudio Motta Isabel O. da Luz Jim Skea Jorge Roberto Martins Julia Menna Barreto Júlio Marques
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Leonardo Couto Luciana Palma Lourdinha e Rubens Lula Mendes Márcia e Ricardo Bichara Marcilio Freire Márcio Miranda Ferreira Maria Holanda Ferreira Maria José de Oliveira Mary Pinto Nadja Mara Barbosa Padre Nixon Raphael Vidal Ricardo Cintra Ricardo Saint Clair Mauro Célio Da Silva Sylvio Sá e Marília
Sexta feira, 05/02 Abertura do carnaval com a coroação do Rei Momo e da Rainha do Carnaval e Concurso de Fantasias Marioguei e Seu Miquinho. Na Praça Bom Jesus, às 20 horas. Sábado, 06/02 Bloco Serragen’s - concentra a partir do meio-dia em frente ao PEC e sai às 16. Manuel de Macedo, Praia da Guarda, Furquim Werneck e termina na Praça Bom Jesus. Bloco do Corso - concentra às 16 horas na Bom Jesus e sai às 18 horas, Banda do Cerqueirão - música ao vivo das 16 às 21 horas na Padaria do Manduca. Bloco do Camelo - concentra às 17 na Praia da Guarda e desfila às 19 horas pela Furquim, Pinheiro Freire e Bom Jesus. Domingo, 07/02 Bloco da Tartaruga - concentra em frente ao Manduca ao meio-dia e sai às 15 horas. Vai até a Ponte pela Alambari Luz, Moreninha e Príncipe Regente. Bloco dos Coqueiros - concentra na Praia dos Coqueiros e sai pouco depois da Tartaruga. Vai até o Mercadinho do Campo. Baile infantil do Iate Clube às 16 horas. Toma Uma - concentra às 16 e sai às 18 horas. Praia da Moreninha, Doutor Lacerda, Praia da Guarda, Furquim até Praça Pedro Bruno. Segunda, 08/02 Bloco da Dengue - às 12 horas, na Praça Bom Jesus. Bloco das Piranhas - concentra às 15 horas no Iate Clube, com eleição da Rainha das Piranhas, e sai às 17 horas pela Praia Grossa. Bloco da Colônia - concentra às 17 horas em frente à Colônia (Praia da Guarda) e sai às 19 pela Furquim até Pedro Bruno. Terça, 09/02 Baile infantil do Iate Clube às 16 horas Banda do Cerqueirão - das 16 às 21 horas, Padaria do Manduca. Bloco dos Primos - concentra às 15 horas na Praça de São Roque e sai às 16 pela Moreninha, Príncipe Regente, Pinheiro Freire, Furquim e Pedro Bruno. Turma do Copo - concentra às 19 em frente à Colônia e sai às 21 horas: Furquim até Pedro Bruno. Fecha Bar - concentra às 18 em frente ao Nativa sai às 19 horas. Furquim, Pinheiro Freire, Doutor Lacerda e Praia da Guarda. Fora isso tudo, Seu João nos informou que vai rolar uma brincadeira todos os dias em frente ao Barraco do João, na Tomás Cerqueira, 83. Pra quem é bom de ritmo, levar instrumentos. E depois de um recesso para recompor as forças e o fígado, tem o Caraxué no dia 13/02. Concentra às 16 horas na Maestro Anacleto. Vai até a Praça de São Roque.
Divulgação
Vencer, Vencer, Vencer
Um grupo de adolescentes em Paquetá produziu uma websérie (tipo uma novela que é publicada em capítulos na internet) chamada “A Divisão”. A divisão inicialmente é entre o Campo e a Ponte mas depois caminha para outras coisas. Tem um toque de romance, com os namoros e as brigas dos casais, e um toque de thriller, com as mortes misteriosas que acontecem em Paquetá. Com edição esperta de Wagner, filmado por Wagner e Gabrielle, o roteiro é dos dois junto com Carol Castro. Uma produção amadora porém interessante por mostrar a criatividade local. Para ver entre no Youtube e busque por “Episódio 1 – A Divisão”.
Lucas Tolentino veio comemorar em Paquetá, junto com a família, amigos e moradores o título de campeão da Copinha de futebol junior, pela equipe do Flamengo. Veio gente até de Petrópolis para a festança no Municipal. A final do torneio, que aconteceu na segunda-feira, dia 25 de janeiro, mobilizou a cidade do Rio. A piada no continente era que só assim as torcidas adversárias veriam o Flamengo na segunda. A piada aqui na Ilha era que pela primeira vez os vascaínos, botafoguenses e tricolores locais torceriam pelo Flamengo. E foi isso mesmo: toda a ilha vibrou com a conquista do craque que tem Paquetá no nome.
Antonio Carlos da Silva
Tombamentos
Aquela tempestade forte no final de janeiro derrubou um flamboyant na esquina de Manoel de Macedo e Comandante Guedes. Menos uma das árvores-símbolo de Paquetá. Ainda bem que outras estão sendo plantadas. A preocupação aqui é com a imensa mangueira que fica bem em frente ao flamboyant que caiu. A árvore está condenada, vitimada por um fungo, mas não foi removida, podendo também desabar a qualquer instante.
Bianca Tolentino
Ricky Goodwin
As crianças da ilha das crianças
Padroeiro Também de Paquetá
Gustavo de Oliveira /ArqRio
A Festa de São Sebastiao no Rio de Janeiro agora é um evento com a duração de 13 dias. E no quinto dia da trezena, 11 de janeiro,, o arcebispo Dom Orani acompanhou a estátua peregrina do santo à Ilha de Paquetá, onde foram recebidos por Padre Nixon e os fieis locais. Após a procissão, houve missa na Igreja Bom Jesus do Monte. Padre Nixon comentou sobre a importância desta vinda para a ilha: “É a confirmação de que nós não estamos isolados, não estamos ilhados apesar de estarmos numa ilha. Fazemos parte dessa comunhão da Igreja do Rio de Janeiro” E no dia do santo padroeiro, 20 de janeiro, houve nova procissão, conduzindo uma imagem de São Sebastião da Bom Jesus do Monte à Capela de São Roque.
No evento Domingo no Darke, em 31 de janeiro, foi exibido pela primeira vez em Paquetá o curta “A Ilha é das Crianças”. Uma exibição emocionante, porque o filme, dirigido por Zeca Ferreira, foi feito em Paquetá, com uma equipe quase toda de Paquetá, e os atores são crianças de Paquetá. É um conto que se passa num dia de Cosme e Damião, com a garotada correndo com suas bicicletas atrás dos doces. Depois do filme, teve um debate com o diretor e algumas das criançasatores. Interessante é que elas, tão desenvoltas diante das câmeras, para falar ao microfone mostraram-se tímidas, morrendo de vergonha.
PARA CURTIR
AMORES DA ILHA
Massinha Ricky Goodwin
FOTO DO MÊS
Francisco Neto
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COMER BEM Adilson, do Iate Cristina Buarque
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O restaurante do Iate tem o cardápio mais variado da ilha: peixes em posta ou filé (adoro o Belle Meunière), camarão de todo jeito, bacalhau à Gomes de Sá (incluindo fantásticas cebolas em rodela à doré), filé mignon ao PIC (tomate, alface, 2 ovos fritos e arroz) ou ao alho, ou tornedor a Rossini e muitos outros. Tem também contra filé de todo jeito, frangos como o à cubana, risotos, omeletes, petiscos, churrasco misto e a salada mista que vem com tudo: maionese de batata, alface, tomate, vagem, cebola, chuchu, cenoura, ervilha, milho, queijo, presunto, azeitona, ovo cozido, palmito...
Adilson começou a trabalhar no Iate no dia 10 de janeiro de 1989, como ajudante de cozinha do irmão Haroldo, grande mestre. Depois de 5 anos e meio ajudando e aprendendo, passou a ser o cozinheiro oficial. E algumas coisas ele aprendeu depois, como a deliciosa torta de bananas de dona Nicéa, com um segredinho que ele acrescentou para dar mais consistência à cobertura. Não vou contar. Ele tem a ajuda de Virgínia, Deda, Andreia e, às vezes, Aline. E torce para que Cleyton volte para a cozinha, pois ele está agora no salão ajudando Adriana e Ruthinha. “Benditos frutos entre as mulheres!” – diz Adilson, com aquele sorrisão. Paquetá Iate Clube – Praia das Gaivotas, s/n - 3397-0113
Cláudio Santos
O comandante do fogão é Adilson, figuraça simpática e de bem com a vida. É comum ele trabalhar cantando. E canta muito bem. Ele diz que o segredo é ter muito amor no que a gente faz. Certo!
Bambo de Bambu
Fotos Rick y Goodwin & Ana Pinta Violeta Reis
Ricky Goodwin
Violeta Reis
Se minha rua falasse
Ricky Goodwin
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65 ANOS DE ÉTICA E PROFISSIONALISMO
ENCANTOS ARQUITETURAIS
Recuperando o passado
PÉROLAS DA GUANABARA Nem mil ratos comeriam tanto queijo!
Ricardo Cintra
Adilson do Amaral
O encanto arquitetural deste mês é um detalhe, um detalhe escondido durante anos. Tantos anos que foi completamente esquecido. Quem o descobriu e resolveu expô-lo foi nosso Padre Nixon (de novo ele), durante a obra de restauro do interior da igreja. No processo de pintura, um pedaço da massa caiu revelando um trecho do afresco decorativo que cobria todas as paredes. A parte exposta, agora à vista de todos, revela o carinho e cuidado com que a construção foi feita.
Minha mãe é mineira e morava há muito tempo no Rio. Um dia, ela foi visitar parentes em Minas e retornou com uma quantidade muito grande de queijo. Minha mãe tinha uma característica muito incrível: ela reunia a família, ela não tinha distinção de filho, sobrinho. Ela trazia todo mundo para perto dela, a casa vivia cheia. E quem chegava, o que tinha, comia, bebia. E quando ela apareceu com essa grande quantidade de queijo, o pessoal ficou maravilhado porque, naquela época, havia uma enorme dificuldade de encontrar queijo minas verdadeiro. Família grande, sabe como é, atacaram. E ela começou a distribuir para os sobrinhos, amigas, um pedacinho aqui, um pedacinho ali. Meu pai chegou à noite, querendo tomar a cervejinha dele, e chamou o tio Bené para degustar aquele queijinho. Ele pediu:
Executado em uma época sem tecnologia, a pintura toda foi realizada à mão. Acho emocionante pensar no amor e dedicação dos artesãos que fizeram o afresco. Uma pena que as coisas antes de ficarem antigas e adquirirem valor histórico sejam vistas como ultrapassadas e, em dado momento. todo esse trabalho tenha sido coberto por uma pintura vulgar, lisa. Graças a Deus recebemos um padre com sensibilidade, que nos faz vislumbrar esta tão rica obra.
- Mariana, consegue pra gente um pedacinho de queijo pra o Bené provar. Aí minha mãe vai na dispensa e volta sem nada. - Mariana, cadê o queijo, Mariana? - Alamy, você não vai acreditar: não tem mais pedaço nenhum de queijo. O queijo acabou. - Mariana, não acredito, aquele queijo todo? Então, o tio Bené fala assim: nem mil ratos, nem mil ratos comeriam tanto queijo assim. Sabe que isso pode dar um enredo? E isso deu subsídios para ele fazer essa grande música: “Trouxeram de Minas Gerais um jacá de queijo pra família do Alamy, (bis) Comeram tudo, nada sobrou, e o pobre do Alamy nem um pedaço provou (bis) Nem mil ratos, nem mil ratos comeriam tanto queijo assim Ratos, ratos, ratos por favor, deixem um queijinho pra mim”. Isso foi em 76, 77, quando a gente tinha aqueles bailes incríveis no Municipal, PEC, no Iate Clube. A banda que tocava no Municipal era do Rio. Eles montaram a partitura e no baile da noite tocaram Mil Ratos como música de grande carnaval. O salão ficou uma loucura. Tinha um monte de primo aí passando mal de tanto comer queijo, mas, a bem da verdade, só a família do Alamy que levou a culpa. Eu garanto: só comi um pedacinho.
ILHA DOS Pão recheado da Marcinha SABORES Mariângela Ferreira Ingredientes : 1 xícara de leite morno; ½ copo (de requeijão) de óleo; 1 colher de sopa de açúcar; 1 colher de sobremesa de sal ; 2 ovos inteiros; 20 gr. de fermento de pão ( 2 sacos);
M
arcia Thedesco, a Marcinha, é uma cozinheira de mão cheia. Criada em casa de muitas mulheres, quatro irmãs igualmente quituteiras, ela faz com alegria e talento pratos deliciosos. Esse seu pão de minuto recheado é ótimo para um lanche ou para acompanhar sua cerveja no carnaval!
½ quilo de farinha de trigo; 1 gema misturada com azeite para pincelar o pão Recheio: 200 gr de queijo e 200 gr presunto
Modo de fazer: Amornar o leite, misturar os ingredientes e juntar por último a farinha de trigo. Misturar bem com as mãos até se soltar sem grudar. Sovar bastante. Untar levemente uma forma com óleo e farinha, colocar a massa, cobrir com um pano e deixar descansar por uma hora para crescer. Abrir a massa com um rolo, se preferir pode dividi-la em duas porções, e colocar o recheio. Enrolar a massa recheada e pincelar com uma gema misturada com azeite. Levar ao forno médio pré-aquecido em forma untada até ficar dourado.
SĂŠrgio Castelli, idealizador do concurso
Vera Castro, apresentadora
Jovens muito elegantes
Henrique e Elaine
Entrando em cena
Diego e Sara
Felipe e Vivian
Diego
Felipe
Henrique
Jefferson
Sara
Vivian
Eliane
Kris
Jefferson e Kris
veja mais fotos no Face do jornal A Ilha
A quente manhã do domingo, 10 de janeiro, ferveu no Carecão. O Concurso Menino e Menina da Ilha 2016, na sua quarta edição, abriu o calendário anual de eventos do jornal A Ilha com muita animação e grande astral. Numa produção caprichadíssima de Sérgio Castelli, que reuniu o apoio de quase 30 nomes entre empresas e prestadores de serviços, quatro pares de jovens viveram o sonho de ser eleitos os mais bonitos e charmosos representantes da juventude da ilha. Os apresentadores André Villas-Boas e Vera Castro (elegantérrima, arrasou, Verinha!) conduziram a apresentação dos meninos Diego Farias, Felipe Brito, Jefferson Linos e Henrique Freitas, e das meninas Elaine Soares, Kris Gonçalves, Sara Araújo e Vivian Rosa. Com atitude e simpatia, desfilaram primeiro em dupla, depois individualmente, em vários trajes, para uma plateia atenta e participativa, que saboreava um delicioso
Foi concedido um troféu especial a Gustavo Santos, o Prêmio Perseverança, que em três anos seguidos ficou em 2º lugar. Ele não pode vir, por estar aquartelado, e foi representado por sua avó, Dona Cirlene. Após uma rápida entrevista dos participantes, o júri – presidido por Kiko e composto pelos casais Maneco e Neusa Castro, Igor e Carol Policante e Petrônio Lázaro e Fátima Oliveira - bateu o martelo. Felipe Brito e Elaine Soares são o Menino e a Menina da Ilha 2016. Em segundo lugar ficaram Henrique Freitas e Vivian Rosa. Depois, só coroação, confraternização, comemoração. Uma linda festa da juventude bonita e saudável de Paquetá. (Cláudio Marcelo)
Menino 2016 posa com Menina 2013 , Menina 2014, Menino 2015 e amigos
Os vencedores - Menino e Menina 2016
Dona Cirlene
açaí oferecido pela produção.
Menino da Ilha 2014
claudio marcelo
João Guedes e Carlos Veras na música
Mancha no som
Neusa e Maneco, jurados
Vera e André, apresentadores
Charreteiros falam
O S A N TU Á R I O Tiago: A gente falou para o Reynaldo: olha só, a gente quer saber pra onde vão os cavalos, vamos querer ver. Não estamos entregando de qualquer jeito.
Texto & fotos Márcia Kevorkian Foi difícil acreditar na notícia: os charreteiros de Paquetá selaram um acordo com um representante da OAB para substituir as charretes por carrinhos elétricos. Eles, já tão rechaçados por alguns defensores dos animais, se viram no meio de um fogo cruzado, atacados também por muitos que são contrários ao fim do tradicional serviço. Foi tiro de tudo que é lado. Por enquanto, a troca é apenas uma possibilidade. Mas por que esses profissionais que sempre adoraram o que fazem entregaram os pontos agora? Por que eles, que criaram o slogan “Paquetá não existe sem charretes” e sempre lutaram pela permanência delas aqui, tomaram essa atitude? Com a palavra, Mauro Nunes, 50 anos, mais de 20 como condutor, e Tiago Araujo, 30 anos, desde os 14 trabalhando na mesma atividade que sustentou seus pais, tios, avós, bisavós... Emocionados em vários momentos da entrevista, eles mostram as razões de quem está do outro lado da moeda, o que não conhecemos.(MK)
Mauro: Não é levar pra qualquer lugar, "toma aí e o que vocês fizerem é com vocês mesmo". Não, isso aí não. A informação que temos é que tem uma veterinária, a Patrícia Fittipaldi, que estaria até comprando um novo sítio para onde iriam os cavalos de Paquetá. (Nota da redação: Patrícia Fittipaldi é proprietária do Santuário das Fadas, sítio na Região Serrana que recebe animais vítimas de abandono e maus tratos). O GANHA-PÃO Mauro: Alguns de nós vivem só da charrete. Alguns têm outra profissão, mas hoje eu, por exemplo, dependo praticamente dela para viver. A maior renda da minha família vem da charrete. OS CARRINHOS Tiago: O que tem que ficar claro é uma coisa: a proposta não é colocar carro em Paquetá. É trocar um serviço pelo outro. Eles irão numerar, colocar só 17.
Mauro
Thiago
O P R IME I RO ROUND Tiago: O Ministério Público (MP) esteve aqui e constatou que a cocheira está toda quebrada. A construção está embargada pela Defesa Civil e eles não deixam a gente fazer obra. Então, estamos de mãos atadas.
Mauro: Como é a charrete hoje, não pode ter 18 charretes em Paquetá, são só 17. Seria igual, 17 carros.
Eles reconheceram que os cavalos estão bonitos. Hoje não tem mais cavalo maltratado em Paquetá porque as pessoas que faziam isso saíram do nosso meio. Só que o que eles falam é que o péssimo estado da cocheira se configura como maus tratos também. Não adianta o animal estar lindo, maravilhoso, gordo, ferrado, com exame em dia, vacinação em dia. P E RTO DO F I M Mauro: O MP pediu à Justiça a interdição das cocheiras e o José Carlos (José Carlos Ribeiro Alves, advogado da associação de charreteiros, a Charretur) entrou com uma liminar contra esse pedido. Agora virá um perito da Justiça para fazer uma vistoria. Pode ser a qualquer momento. E aí, quando isso acontecer, para tudo, acaba tudo, devido ao estado do local. C ER C O S E F E CHA Mauro: Temos que expor para a população o que a gente está passando. Está difícil... Nós estamos com medo. A gente tem sofrido muita pressão. Escutamos de tudo ali de pessoas que acham que os cavalos são maltratados, que reclamam que a rua está fedorenta... Tem também o lado dos custos. O gasto de manutenção da charrete é grande. Muitas vezes deixamos de pagar conta de casa para alimentar bem o animal, que trabalha pra gente, precisa ser bem cuidado. Essa despesa tem aumentado muito, está ficando inviável. Nós fomos vendo que o cerco para acabar com as charretes estava se fechando muito rápido. Estamos com esse problema junto à Justiça. Quando o perito bater aqui, vamos perder tudo do dia pra noite, os caminhões vão vir e levar os cavalos. O AC O RDO Tiago: Fomos procurados pelo Reynaldo Veloso (da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB). Ele colocou que não quer se envolver em política, mas sim ver o nosso lado, não nos deixar desamparados. São mais de 17 famílias envolvidas, porque são 17 charretes, mas têm os condutores que trabalham com a gente, pessoas que cuidam dos cavalos também. Não sabemos como seria feita essa parte de legislação e licitação. Ele está nos apoiando, tentando fazer uma campanha entre todos os advogados do país para arrecadar dinheiro para comprar os carrinhos elétricos que viriam para cá. Mas ninguém vai dar nada para ninguém. É uma troca. O interesse deles é acabar com o que eles chamam de "sofrimento dos cavalos".
Tiago: A responsabilidade de trabalhar com um carro é enorme. Vai ter carteira, você perde pontos, a carteira pode ser cassada. Eu, por exemplo, tenho família, não vou chegar aqui e ficar de brincadeira com o carro, feito maluco. Tem que respeitar a bicicleta, respeitar o pedestre. S E M D E FI N I Ç Ã O Mauro: Se os carrinhos se tornarem realidade, ainda não sabemos como funcionaria. A viagem teria que ser um preço acessível, menor do que o da charrete, porque nosso gasto também seria menor. Daria para a gente poder brigar com os táxis, porque hoje, de certa forma, estamos perdendo freguês de passeio direto para eles. A ESPERANÇA Tiago: Eu queria muito que o prefeito ou o governador chegasse aqui e abraçasse: “vamos reformar as cocheiras de Paquetá, o Ministério Público não vai vir mais, não vai acabar, vamos ajeitar, vamos cuidar dos cavalos”. Eu gostaria muito que isso acontecesse. E que a população abraçasse a gente também, não ficasse de longe, como quem está só olhando o problema acontecer. Ou só dizendo:” poxa, vocês não podem fazer isso”... Mas têm horas que acho que já não dá mais, que passou o tempo de fazer alguma coisa. A população tem condição de segurar uma fiscalização do Ministério Público? Não tem. QUA S E N OC AU TE Mauro: Lembra quando levamos o pessoal na Câmara dos Vereadores? Muita gente foi, com aquela camiseta, nos apoiar. Então, a gente viu que aquelas pessoas ali estavam a fim de nos ajudar. Mas hoje, com sinceridade no que vou falar, eu estou cansado. Porque a gente quer a coisa direito, a gente quer trabalhar, e a gente se aborrece. No outro dia eu quase briguei aí, ficamos quase um mês sem falar com um malandro que nos ofendeu. Tiago: Quando falo pra minha mulher em casa que estou desistindo, ela só balança a cabeça. Não concorda comigo não, mas é o que eu digo pra ela: Camila, você não está na minha pele lá fora, escutando o que eu escuto, as bobagens todinhas. A gente não quer acabar com as charretes não, pô. C A M I S A D E FOR Ç A Mauro: A gente está com as mãos atadas, não está podendo se mexer, infelizmente a realidade é essa. O que a gente pôde fazer, a gente fez: botamos veterinária, temos um responsável técnico, pagamos curso para ela no Conselho Regional de Medicina Veterinária. Ela vem, tem vacinação, se o cavalo tem problema a gente liga, ela orienta, traz remédio.
Tiago: Estão botando a faca no nosso pescoço e nós estamos brigando, tentando. Tem gente que acha que a gente está se vendendo. Estão pensando isso... SÓ TR IS T E Z A Tiago: Eu não gostaria dos carros elétricos na ilha, mas estou vendo como um meio de sobreviver. Mas pode ter certeza de que eu não gostaria. Se você perguntar para os charreteiros, todos vão responder: a gente não quer que as charretes acabem. Todos eles. Mas, por outro lado, as pancadas que a gente vem tomando, tem que ser forte para segurar isso aí. A esperança é a última que morre, mas eu não estou vendo saída não. É triste falar, eu saio daqui triste, chego em casa triste, não paro de pensar nisso, mas acho que é o fim... No dia em que acabar a charrete, todo mundo vai sentir. Bira, Zé, Mauro, eu...
Em Paquetá fala-se muito e sabe-se pouco. Muitos gritam que os cavalos que trabalham com os charreteiros estão sendo maltratados. Alguns pedem o fim das charretes. Procuramos então a pessoa que melhor pode informar sobre isso, a responsável por monitorar o que acontece na cocheira, para saber como andam os cavalos. (Ricky Goodwin)
E os cavalos I a l e Fa l l e i r o s
?
Conversamos com a veterinária clínica e responsável técnica das cocheiras, Carolina Miranda, contratada diretamente pelos charreteiros desde junho de 2014. A Ilha: Qual é o trabalho que você vem desenvolvendo nas cocheiras? Carolina: Meu trabalho se baseia na sanidade animal, ou seja, garantir a saúde dos animais e assegurar que eles também não sejam um risco à população, por meio da vacinação semestral ou anual – conforme a vacina -, de vermifugação a cada três meses e do exame semestral para anemia infecciosa esquina. Semanalmente, atuo como clínica dos cavalos, avaliando-os um a um a partir da observação do seu estado geral, do estado da pelagem, das mucosas e do nível de hidratação. Verifico-os também ao trote, para observar se há alguma claudicação ou alguma situação incômoda e quando um animal apresenta qualquer situação fora da que considero normal, é retirado da charrete para tratamento e repouso por quantos dias eu julgar necessário. A Ilha: Há sinais de maus tratos aos cavalos? Carolina: Não. Só vão para as charretes os animais que estão liberados por mim, que, como veterinária e grande apaixonada dos animais, jamais compactuaria com qualquer situação que os colocasse em sofrimento. A Ilha: Qual sua opinião sobre o uso de tração animal nas charretes? Carolina: Não sou contra os animais de charrete desde que todas as exigências por lei sejam cumpridas e haja fiscalização dos órgãos públicos para garantir que trabalhem de maneira adequada e saudável. Ou seja, não sou contra as charretes em Paquetá! Mas, se todas as outras charretes que existem por aí não seguem as leis como nós seguimos, e não há um veterinário competente que possa falar por esses animais, então para essas charretes eu sou contra! Os cavalos precisam ser tratados com amor e dignidade tanto quanto precisam de água e comida. A Ilha: Como avalia as cocheiras de Paquetá? Carolina: Uma obra pública que foi feita para abrigar os animais... é uma grande vergonha! Entregaram aquela obra e agora dizem que não é adequada - o que não é mesmo -; e os charreteiros não podem mexer para melhorar a estrutura e,
ao mesmo tempo, não há verba pública para que façam cocheiras decentes. A pessoa que criou aquele projeto e o executou com certeza nunca passou perto de um cavalo. É uma vergonha o que eles fizeram e, agora, quem paga o pato são os charreteiros e os próprios animais. Deviam multar a prefeitura por essa obra absurda que fizeram. A Ilha: Caso seja decretado o fim das charretes, o que acontecerá com os cavalos da ilha? Carolina: Sinceramente, prefiro nem pensar no assunto, porque a estrutura que a prefeitura possui para recolhimento, que é a Fazenda Modelo, é uma tristeza. Se a charrete acabar mesmo, espero que esses animais possam ter um destino melhor.
Enquanto uns reclamam, postam no Face, xingam os que deles discordam; outros tomam atitudes concretas em prol do que acreditam, como nesta história. (RG)
Loirinho Te x t o & f o t o I a l e Fa l l e i r o s Não se sabe ao certo sua idade. Talvez tenha sete, talvez 12 anos. Na ilha de Paquetá, viveu durante cerca de cinco anos. Andava claudicante e, apesar de ser considerado com boa saúde, passou a se recusar a trabalhar na charrete. Para não continuar a trabalhar em outro lugar, nem ter como destino um abatedouro clandestino, um grupo de ativistas em defesa dos direitos dos animais comprou Loirinho e o encaminhou para uma fazenda onde terá uma nova vida, livre. Silvia Pereira Gonçalves é uma das organizadoras desta ação. Ela vem pesquisando os impactos negativos da exploração dos cavalos em atividades de grande esforço, como a tração de charretes com fins turísticos. Zenilda Martins Torres, conhecida por militar nos cuidados com cães e gatos da ilha, também participou da compra de Loirinho. Zenilda frisa que é contra a tração animal, mas a favor de que as pessoas que trabalham com as charretes tenham outro meio de ganhar seu sustento - desde que não seja com animais. Considera que a prefeitura não vem assumindo sua responsabilidade no cuidado com os animais de Paquetá, visto que a cocheira se encontra interditada desde 2010 e de lá para cá nada se fez, e, ainda, a tenda de castração de cães e gatos solicitada pela população jamais foi montada na ilha.
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Jorge som
Distribuindo bolo de reis
Reis magos trazendo o bolo
Valera Leite canta
Vera dos santos soares
TÚNEL DO TEMPO o passatempo deste mês Além de Pedro Bruno – cujo quadro retratamos no Túnel do mês passado – natural de Paquetá, vários pintores históricos fizeram da ilha cenário de suas telas. Inclusive um dos maiores artistas do Brasil, Di Cavalcanti, que vinha bastante a Paquetá pintar paisagens e mulatas. Di chegou a passar um tempo aqui, em 1936, escondido, pois havia uma ordem de prisão contra ele (por motivos políticos). O desafio do mês anterior realmente foi difícil, pois o local retratado por Pedro Bruno ainda existe, mas um tanto diferente (as pedras são as mesmas). Escolhemos então um quadro de Di Cavalcanti cujo cenário é fácil de localizar. Veja se você consegue identificar onde fica o local desta imagem! Resposta para o desafio do mês passado: Quem conheceu Paquetá antes da “revolução depredatória” há de se lembrar que a topografia ilustrada é a da Praia da Imbuca, em seu trecho final, onde faz a curva para se encontrar com a Praia da Elizária. (Alberto Marques)
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No dia 9 de janeiro rolou o primeiro torneio de futevolei da Ilha de Paquetá. O torneio teve um total de 8 duplas participantes e aconteceu a partir das quartas de final. Todas as duplas eram demarcadas com suas cores, uniformes que foram fornecidos pela A&G Modas. As duplas eram: Flávio/Negão (rosa), Carlinhos/Áureo (verde), Glauco/Batata (branco), Yann/Brucutu (cinza), Xanguinho/Tiabita (lilás), Pablo/Diego (laranja), Fabão/ Gutinho (amarelo) e Bel/China (azul). O primeiro jogo das quartas de final ocorreu entre Carlinho/Áureo x Negão/Flávio: duas das três duplas favoritas ao título. Fizeram um grande jogo. Com direito a uma grande virada de pontos. Após estarem perdendo por 11 a 4, a dupla Negão/Flavio foi buscar a virada e venceu a partida por 18 a 16.O segundo jogo desta fase foi entre Bronco/Yann x Glauco/Batata. A dupla Bronco/Yann foi formada em cima da hora, pois nenhum dos dois havia entrado no torneio e se decidiram no dia. A dupla Glauco/Batata foi formada no Rio, ninguém tinha conhecimento do jogador Batata, que por sinal se revelou um bom atleta, com bastante recurso, e com isso essa dupla foi vencedora. O terceiro jogo foi extremamente disputado e teve diferença de apenas dois pontos, a partida ocorreu entre China/Beel x Gutinho/Fabão. A dupla Gutinho/ Fabão saiu vencedora pelo placar de 18 a 16 e foi à semifinal. Para terminar esta etapa, o quarto jogo teve a última dupla favorita ao título: Diego/Pablo, que enfrentou Xanguinho/Tiabita. Os favoritos não tiveram dificuldade para passar à semifinal, vencendo a partida por 18 a 9. Vale lembrar que a dupla Tiabita/Xanguinho também foi formada em cima da hora e nunca havia jogado junto, o que favoreceu muito a dupla adversária, além do amplo favoritismo da dupla laranja.
Abrindo as semifinais, Negão/Flávio enfrentaram Gutinho/Fabão. Foi um bom jogo, mas novamente deu o favorito. A dupla Negão/Flávio conseguiu a vaga na grande final após vencer a partida por 18 x 9. A segunda partida das semifinais foi mais disputada, mas não muita coisa. Diego/Pablo x Glauco/Batata terminou em 18 x 11, onde a primeira dupla venceu com bastante autoridade. Na grande final, todos esperavam um jogo mais disputado do que foi. Porém os favoritos Diego/Pablo não encaixaram o jogo. Com isso a dupla Negão/Flávio, jogando muito bem e bastante entrosada, não deu chances e sem muita dificuldade venceu a partida por 18 x 12. Tornou-se campeã de maneira merecida. Após o torneio houve um churrasco de confraternização, já que ninguém é de ferro. Esperamos mais torneios como esse para que seja publicado no Jornal e que seja repleto de diversão, sendo uma competição saudável. Agradecemos também ao Vanderlei Jr. (Bebê Aranha) por disponibilizar as fotos em seu Facebook e ao amigo Belksandro por auxiliar na matéria.
No mês de janeiro, todos os olhos futebolísticos se voltaram para a Copa São Paulo de Futebol Júnior. A Copinha, como é conhecida, costuma revelar craques todos os anos e este ano não seria diferente. Mas o que nos interessa particularmente é um rapaz, aquele que carrega o nome da ilha: Lucas Tolentino, ou melhor, Lucas Paquetá. Ele tem 18 anos e uma intimidade com a bola que faz parecer que o objeto foi seu primeiro brinquedo. Neto de Sr. Altamiro e dona Marlene, Lucas já mostrava desde pequeno que iria longe no futebol .
MADAME SANZ
PAQUETÁ CAMPEÃO
Para a transa ser incrível ...
Os segredos dos signos no sexo!
AQUÁRIO
imagem sportTV
Aquário : Gosta de ouvir coisas picantes. Então, não venha com nenhum “inho”, do tipo: “coloca seu biluzinho...” E nada de ficar só no papa-mama. Ela: curte novas experiências e usa a imaginação para criar momentos únicos. Mas o cara tem que mostrar iniciativa e propor algo que você não esperava para que se entregue pra valer.
Técnico, inteligente e principalmente esforçado, batalhou muito para chegar onde chegou. Lucas se tornou campeão da Copinha pelo Flamengo em cima do Corinthians, partida que perdiam por 2x0 e buscaram o empate. Ele até fez um gol, mas foi anulado, infelizmente. Porém, nas cobranças de pênaltis, não titubeou e colocou a bola no canto, sem chances para o goleiro. Lucas tinha marcado o gol da vitória contra o América MG, resultado que levou o Flamengo à final, rendeu para ele a capa do jornal Lance!, e, principalmente, encheu ainda mais de orgulho os moradores da ilha. Em nome do jornal, gostaria de parabenizar ao Lucas por mais essa conquista, mas também parabenizar toda família, desde os pais aos tios, pois sabemos que conquistas dessa dimensão são construídas desde o berço. Esperamos que venham muitos outros triunfos desse jogador que leva o nome da ilha e enche de orgulho quem o viu crescer ou simplesmente gosta do lugar. Tenho certeza que muito vascaíno, botafoguense e tricolor torceu para o Flamengo nessa Copinha. Não pelo time em si, mas pelo menino Paquetá.
Antes de se deitar, faça uma oração a Oxalá, o orixá que governa seu signo, pedindo a ele que deixe você mais sensual nos momentos de intimidade. Quando passar esse tempo, lave a fronha do seu travesseiro com bastante água e sabão, deixe secar ao sol e use como de costume. Se não der certo é que Oxalá não vai com sua cara. Bom sexo!
Ele: o sexo nunca é monótono. Com uma criatividade fora do comum, sempre renova a transa e espanta a rotina. Mas não gosta de ficar planejando e prefere deixar tudo rolar naturalmente. Ambiente: em meio à natureza ou num lugar descontraído. Zonas erógenas: orelhas e pescoço. Posições: : da básica até a mais difícil. Fantasia: transar em lugares imprevisíveis. Seduzir um aquariano: Durante quatro dias seguidos, pingue quatro gotas de essência de patchuli no seu travesseiro.
MADAME SANZ é ariana, metida à engraçada, “quase” cigana, astróloga, numeróloga, alcoólatra.
Tô melancólico. Não é pela tristeza de ver uma lógica psicopata escorrendo das páginas de jornal e nem por presenciar uma raiva idiota, travestida em síndrome de Miami, saída pelas frestas de um armário embutido, saudosa da violência da ditadura militar. Não, não me dou ao trabalho de ter preocupação com o ridículo de quem tem medo do Chico Buarque, embora não me esqueça do fascismo que matou Lorca e Victor Jara. Como o Chico mesmo diz, os bobalhões vão passar, mas do outro lado da rua com seus tristes velhos fatos e " truques" e traques.
c rô nicas de paquetá a vida é como ela é Julio Marques
Meu Deus, como é chato escrever tão antes do carnaval, sem sentir o clima. Enfim, sei que vai ter muita gente na ilha e quase ninguém brigará. Sei que o Toma Uma e o Bloco da Tartaruga arrebentarão nas ruas e o Zarur venderá muito chope no seu batmóvel. No final das contas, todo mundo será um pouquinho mais feliz e, podem crer, e digo isso a quem desconhece ou pouco conhece a ilha, que pinto as cores com a maior veracidade, geografia e personagens pois, como repito repetindo o Ricky, a boataria coloca luz sobre os fatos, e o que é o boato senão a fantasia?
Sei que amanhã será, sempre, outro dia. Como disse o Padre Nixon, em belo sermão, é a disputa entre a luz e a escuridão. Me sinto melancólico porque percebo que a Bundinha Feliz se esfumaça na bruma errada da manhã, talvez porque a Beldade da Comlurb nunca mais foi vista, talvez porque a Nega Luiza e o Birulinha não passeiem mais, na madrugada, pela Praia da Guarda e o Serginho Cabeleireiro esteja cansado demais para contar estórias da Anginha, da Picolé e da Gostosa de Biquini Cor de Rosa. Mas enfim, vida que anda e a Furquim
Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.
é muito mais boulevard do que SaintGermain, com a Verinha fantasiada de periquito e os tupinambás do Rael tocando tamborins. Mas, como repete sempre o Ricky, se vive de boato e o Luiz Belo me conta que, nos anos 90, algumas desfilavam "peladas"
no Silêncio do Amor (ele não diz quem). Valtinho também conta que as brigas, nos antigos carnavais, tinham mais sabor e o Pau Preto era o campeão delas. Quanto a mim, eu morro de saudades dos carnavais do Silêncio do Amor nos
Novidade e realidade, o chato é que continua chovendo enquanto escrevo e ouço música que encantava minha geração, reflexo das nossas paixões. Há coisas que não podemos perder. Julio se despedindo, melancólico com tanta gente saindo de cena que a gente acaba ficando sem um pedacinho da alma.
um passeio em pqt
O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos.
Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.
Paquetá > Praça XV
Pontos turísticos
tempos do Ademir e ouço o Claudio Marcelo que fala que craque mesmo era o Lula, na ponta direita do Barreirinha, e mais craque ainda o Jorge Gonga tocando cuíca nos blocos de antigamente.
Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40
Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:40 13:20 > 14:10 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10
Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044
Localidades
Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco
(Morro do Gari)
Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC
(Morro da Light)
Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja
Serviços
Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)
Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)
Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)
Aparelhos de ginástica (idosos)
Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis