Jornal a ilha 40

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An o IV - n 40 - mar รงo de 2 0 16 - Ilha d e Pa q u e t รก , Ri o d e J a n e i r o


AMORES DA ILHA Xuxa, rainha do carnaval

O carnaval em Paquetá é um dos melhores do Brasil. Relembra carnavais passados, de um país antigo onde o povo era mais feliz. É um carnaval familiar, de rua de terra, onde brincam, juntos, amigos e parentes, velhos, crianças, cachorros.

Ricky Goodwin

Editorial

Vêm uns palhaços no salão querendo botar pra quebrar, mas este ano a festa foi na paz, tudo tranquilo, tudo favorável. Nem tudo (vejam pags. 10 e 11)? Mas alto falante não faz carnaval, a folia não nasce da música mecânica, são as bandinhas tocando, a bateria marcando, as pessoas indo pra rua, bolando fantasias e tecendo a alegria. E isso Paquetá tem. Fizemos um número especial do jornal mostrando um tanto do carnaval desta ilha: uma vila de 5000 habitantes, que tem 14 blocos de carnaval! (Sem contar os três que vieram do Rio com o Pérola, mostrados na edição passada). E baile infantil, concurso de fantasia, festa de rua, e muito mais!

(Ricky Goodwin)

ps – Por falar em fotógrafo: o espaço de cada bloco na sequência do carnaval do jornal não tem a ver com a sua importância ou tradição. Foi determinado mais pela quantidade de fotos que conseguimos de cada grupo. O importante é ficar um registro histórico do carnaval de 2016.

Expediente A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014) Equipe: Ana Pinta, Antônio Tomé, Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Ize Sanz, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Márcia Kevorkian, Mary Pinto e Ricky Goodwin. Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: 2 mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 4, número 40, março de 2016. Capa: Toni Lucena \\ foto Ricky Goodwin Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de • • • • • • • • • • • • • • • • •

Adílson Martins Aline Souza Lima Ana Cristina de Mello Angélica Ventura Bernardo Karam Bruno Jardim Claudio Marcelo Bo Cris Campos Cristina Buarque Cristina Monteiro Flávio Aniceto Isa e Cláudio Motta Isabel O. da Luz Jim Skea Jorge Roberto Martins Julia Menna Barreto Júlio Marques

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Leonardo Couto Luciana Palma Lourdinha e Rubens Lula Mendes Márcia e Ricardo Bichara Marcilio Freire Márcio Miranda Ferreira Maria Holanda Ferreira Maria José de Oliveira Mary Pinto Nadja Mara Barbosa Padre Nixon Raphael Vidal Ricardo Cintra Ricardo Saint Clair Mauro Célio Da Silva Sylvio Sá e Marília

MADAME SANZ

Esta edição é dedicada a CLÁUDIO SANTOS, nosso fotógrafo e querido amigo. Que ele se recupere numa boa e logo esteja de volta aqui publicando seus cliques da náite de PQT.

Para a transa ser incrível ...

Os segredos dos signos no sexo! PEIXES

Zonas erógenas: Mamilos, barriga, costas, pernas e pés.

Peixes : Esse é um signo que possui uma imaginação altamente desenvolvida e alimenta em seu par na fantasia de um sexo delirante. E na hora H esteja nos trinques, pois piscianos são crítiiiiiiiicos...

Posições: Aquelas que deixem o seu par louco de desejo.

Ela: Começa de forma sutil e sem pressa, deixando o par se soltar aos poucos. Romântica e afetuosa, quer que tudo seja perfeito. Entusiasmo e pique também não lhe faltam.

Seduzir pisciano: Esquente dois litros de água com as pétalas de uma rosa e duas gotas do perfume de madressilva. Mergulhe uma peça de roupa sua no preparado e deixe descansar de um dia para o outro. Depois, torça a peça, coloque para secar e vista em seguida. Na hora do seu banho, despeje a água nos seus pés e enterre as pétalas em um jardim. Se não achar perfume de madressilva ou não tiver jardim, azar o seu! Bom sexo!

Ele: Se procura um cara sensível, acaba de encontrá-lo. Faz surpresas românticas sem precisar de uma data especial, seus gestos são carinhosos e é um dos amantes mais amorosos. Ambiente: Relacionado à água, como piscina, mar e chuveiro.

Fantasia: Transar com a pessoa perfeita num lugar paradisíaco.

MADAME SANZ é ariana, metida à engraçada, “quase” cigana, astróloga, numeróloga, alcoólatra.


ardim de afeto

E era Carnaval Ana Pinta

Jorge Roberto Martins

- Ele está chegando perto. - Tá com medo? - Não, eu sei que é só uma pessoa fantasiada de carão. - Então... - Você não acha melhor a gente ir saindo de... - Se maaaannndddddaaaaa.... Foi uma correria, podemos dizer olímpica, daqueles dois amigos que até então conversavam sentados no meio-fio de uma tranquila calçada paquetaense, mais precisamente na esquina da Pinheiro Freire com Furquim Werneck.

Era carnaval? Era. Mas era noite, os ponteiros roçavam em torno das 11 horas. E à noite, sabem como é, todos os gatos etc. etc. Mas o que estes dois foliões faziam àquela hora? Ora, faziam uma horinha para ir ao baile do Municipal. Calcularam que até o Campo gastariam uns 20 minutos, tempo que passaria rápido com as conversas de praxe. E depois das 11h é que o baile pegava fogo mesmo. Na Praia da Guarda, atenção redobrada, olhares inquietos. - Será que ele está vindo pra cá? - Se estivesse vindo nós o veríamos. - E correríamos, né? E continuaram andando, bem rápido, naturalmente. Que se danem que seja a pressa a inimiga da perfeição, disseram em uníssono. Poucos passos adiante já estavam na Moreninha quando... - Se mmmaaannndddaaa... Novamente o carão dava as caras. Algumas ruas e poeira depois concluíram ser inútil tanta correria. Além do mais, correr pra onde? Pro mar? Resolveram encarar o carão. - Olha aqui, ô seu carão, a gente não tem medo de você não. - Então, por que a correria? Não estão me reconhecendo? Nem a minha voz? Vou tirar a máscara. Pronto, seus bobos. Sou eu, o Tonico amigo de vocês.

A partir daí foram muitas gargalhadas, gozações, tudo na paz momesca. E o Municipal estava próximo assim como a expectativa pelo dia seguinte, quando o glorioso Silêncio do Amor desfilaria na Ponte e o Unidos do São Roque serpentearia a Moreninha, cortaria a Ladeira do Vicente e retornaria ao Campo pela Praia dos Tamoios, Ladeira da Covanca e pronto - a passarela logo ali apinhada de gente, muitos com a camisa vermelha, evocação ao Municipal. Da metade dos 1900 pra cá o fevereiro paquetaense pegava fogo - bailes, blocos, mascarados, festa no mar, confetes, serpentinas, namoricos começando, terminando, se fortalecendo,... Êta, festa pagã! Nestes dias de alegria e paixões, a fila da barca das quatro perdia a opulência, ficava magrinha, magrinha. A das oito e meia sim. Esta se enroscava pela Ponte (a Praça Pedro Bruno) e não raro, de tanta gente que tinha, a barca saía religiosamente alguns minutos atrasada. Aos mestres, com carinho! Tum qui tum tum... Lá vem a bateria do Silêncio e vem chamando gente que só vendo, e ouvindo. Tum qui tum... agora é a bateria do Unidos de São Roque, vem pela Praia dos Tamoios com sua gente animadíssima que o pessoal do Campo já é animado fora do carnaval, imaginem nos dias de. Foi um encontro lindo - das baterias, dos foliões, dos amigos, dos irmãos, primos, tudo família. Silêncio do Amor e União Campista, uma só escola de samba, um grande ensinamento de convivência, um exemplo de Carnaval. Iate, Barreirinha e Municipal "botavam gente pelo ladrão", salões apinhadinhos, calor dos diabos, muita cerveja pra consumir, muitas meninas pra paquerar. As orquestras, animadíssimas, botavam fogo no salão cheio de francesinhas, havaianas, melindrosas, piratas, índios, tiroleses - "As águas vão rolar / garrafa cheia eu não quero ver sobrar" - não sobravam. "Olelê, olalá, pega no ganzê, pega no ganzá" - pegavam. Uma delícia. Nos últimos compassos anunciados pelos clarins (cá entre nós, pistons), o "é hoje só, amanhã não tem mais" ganhava versão esperançosa: "não é hoje só, amanhã tem também", mesmo que este amanhã fosse quarta-feira de todas as cinzas. Voltemos ao real: terça-feira à noite o inevitável "É hoje só, amanhã não tem mais" ganhava ruas e salões. O abraço contido não mais se continha, o beijo roubado era consentido e "Que venha o Sábado de Aleluia"!, era um consolo na alma e no canto dos foliões. Na Ponte, madrugadinha de quarta-feira, alguns poucos sentados nos bancos da praça, os dois "corredores" inclusive, contavam casos carnavalescos, davam risadas e relembravam outros carnavais. E então, vai dar Silêncio ou Unidos? Poucos se atreviam a cravar um ou outro. "Vamos ver, vamos ver" era a expressão alardeada em sua mais alta prudência. Nos clubes, as luzes se aquietando. Nas casas, o silêncio do cansaço. Que venham o resultado do desfile e o Sábado de Aleluia, até porque Momo passou por aqui ainda agora e declarou-se cansado. Foi para casa, recolheu-se.

Colunista Convidada

Nosso carnaval de encantos mil

Ana Pinta

Valeria Leite

Morar na Ilha de Paquetá, para muitos de nós, é se reconhecer de outros carnavais... Dos tempos do Silêncio do Amor, do Unidos de São Roque, dos bailes do Havaí no Iate, dos Banhos de Mar à Fantasia, do Bloco da Magdala, do Bloco da Lança, do Bloco das Crianças, do Come e Dorme, do Goró, das batalhas de confete no PEC e no Municipal, dos mascarados nas ruas, dos carões, da burrinha de Marioguei e Seu Miquinho e vai por aí afora. Um mar de lembranças que partilhamos nas rodas de conversa, em meio a risos, suspiros e muita saudade! Mas a fila anda e, por sorte, ainda estamos aqui ... vivinhos da Silva! Dispostos a inventar muitos outros carnavais pra depois recordar.

Nossa fórmula é simples: alegria, irreverência, espontaneidade e ... blocos na rua ...e Concurso de Fantasia na praça ... e bailinho de carnaval na praça, com direito a banda tocando Cidade Maravilhosa, Mamãe eu Quero e outras delícias carnavalescas!

Parabéns a todos que inventaram o carnaval de 2016, em nossa ilha!!!!! De patrocínio, até onde sabemos, pudemos contar com o trabalho e a colaboração de muitos! E dessa preciosa força tarefa nasceu um carnaval bem humorado, colorido, tranquilo, esbanjando independência e criatividade, como devem ser todos os festejos populares. Não bombou na web, mas bombeou de felicidade o coração dos foliões paquetaenses! O rei Momo andava por aí, sorridente, com sua grande coroa dourada! E o Zé Pereira alguém jura que viu, vestido de Maria Pereira no Bloco das Piranhas!

MANIFESTO MANIFESTO Nós, moradores da Rua Cerqueira e ruas vizinhas, viemos neste manifesto expressar nosso repúdio aos indesejáveis e fofoqueiros que tentaram prejudicar a alegria dos moradores e familiares da nossa querida ilha. Queremos comunicar que o Grupo Cultural Cerqueirão não se abaterá com essas pequenas coisinhas. Contamos com vocês no próximo evento.

Grupo Cultural Cerqueirão


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Clube Municipal


Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

SEXTA Ricky Goodwin

A Foliona

Concurso de Fantasias Marioguei e Seu Miquinho

Conrado e Ize Sanz, jurados

Ricky Goodwin

Zé Lavrador, apresentador

J im Sk e a

Ricky Goodwin

Bruno Alves e Vilmex, jurados

3º lugar fantasia infantil

Jim Sk ea Carrossel, 3º lugar fantasia individual

Jim Skea Asterix e Obelix, 2º lugar grupo

Agostinho Carrara, 1º lugar individual

MaconhAdão e Er va, 1º lugar grupo

Ricky Goodwin

Jim Sk ea Ricky Goodwin

Louca por Gatos, 2º lugar individual

1º lugar fantasia infantil

Ricky Goodwin Premio Especial Infantil

Ricky Goodwin

2º lugar fantasia infantil

Rei e rainha do car naval paquetaense

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

Herr Momo recebe a chave do car naval

Baco e BacAna, 3º lugar grupo

Thaiza, Leonardo e Valter Lano


Fa ti ma Fe rre i ra Ricky Goodwin

Fa ti ma Fe rre i ra

Ana Pinta

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Ji m S kea

Nelma Duarte

SÁBADO e TERÇA

Cerqueirão


O carnaval do povo Carnaval em Paquetá foi bom sim! O que faltou foi um palco na ponte com um DJ.tocando algumas músicas no intervalo dos blocos. (Fabian Prado) Tinha um carro de som. Por que não parava na Ponte? Horrível. Eu odiei esse carnaval. Bloco das Piranhas parou em frente ao bicheiro e não saiu mais. Por quê? Fala sério, né? Os blocos saíam pela metade. Enfim, não foi legal. (Nataly Araujo) Não ter um palco em Paquetá com dinheiro dos nossos impostos foi sim desrespeitoso com a população, que paga seus impostos, e com os comerciantes, que investiram achando que teriam retorno. E garanto que muitos tiveram mercadoria encalhada. (Mário Junior) O que adianta ter som na praça e você não poder ficar porque virou um campo de guerra??? Nos anos em que tinha som na praça, ninguém aproveitava porque sempre tinha pancadaria. O carnaval pra mim foi excelente, sem brigas, vários blocos, e foi em paz. Criticar é mole. Quero ver fazer melhor.. (Daniana) Tenho que dar os parabéns ao meus primos e amigos que, mesmo com esse descaso dos administradores responsáveis, não deixaram de mostrar que quem faz a alegria é o folião! (Luis Paulo Araujo) O que o pessoal idealiza para o carnaval perfeito em Paquetá? Vários banheiros químicos espalhados pela rua??? Palco com som e artistas atuais cantando na praça??? Este ano teve poucas brigas (não vi nenhuma), banheiro limpo por 2 reais na igreja, bandinha excelente na padaria do Manduca!!! Para mim, o grande problema somos nós, moradores, pois só queremos usufruir de um carnaval, mas ninguém quer organizar e procurar recursos.. (Clayton Fernandes) O carnaval foi ótimo! Teve encontro do Serragens com o Corso, do Bloco dos Primos com o Fecha Bar. Tudo na paz. Tudo na alegria. Muita gente fantasiada, muito bom!! (Ricardo Cintra)

Ivo Paquetá conta os bastidores do carnaval A ILHA: Ivo, gostaríamos que você explicasse o que houve com o carnaval na Praça Pedro Bruno, uma das principais atrações da folia em Paquetá. Na verdade, a pergunta é: por que não houve carnaval na praça? Ivo: O intuito desta conversa é justamente para esclarecer os moradores, que, com toda razão, estão reclamando do carnaval na praça. E eu vou falar do jeito que estou me sentindo... Por intermédio do vereador João Ricardo, foram feitos vários contatos com a RIOTUR com o objetivo de proporcionar um carnaval melhor pra gente aqui. Foi com muita luta, muita perseverança, muito aborrecimento, tendo que engolir sapo, sapo grande, que é pra gente tentar fazer o carnaval em Paquetá. Se dependesse da RIOTUR, nós não íamos ter nada, com a alegação de que não tinha dinheiro, não tinha recursos. A ILHA: E o que foi pleiteado? Ivo: A gente pediu que, no mínimo, eles nos dessem um palco na praça com grupos para tocar os quatro dias, após o desfile dos blocos. “Não tem dinheiro, não tem como”. Mas o João Ricardo, na condição de vereador, impôs, foi liberado pra gente um trio elétrico e convidamos quatro bandas locais, porque nossa ideia era dar oportunidade pra quem é de Paquetá, onde temos ótimos músicos. Os grupos aceitaram de pronto, postei na internet, tudo certo. O palco não tinha sido liberado, mas o trio elétrico iria tocar na praça. Aí começa o problema. A RIOTUR ofereceu R$ 1.500 para cada banda, tocando uma por dia. Eles recusaram, com toda razão. Temos que lembrar que são sete, oito componentes por grupo, o que daria uns R$ 200 para cada. Para vocês terem uma ideia, R$ 1.500 foi o valor pago pelo serviço de maqueiro na Sapucaí. Como é que vão pagar 1.500 para um grupo, quando pagam 1.500 para uma pessoa só? A partir daí, a RIOTUR se fechou e voltamos à estaca zero: Paquetá ficou sem nada. Nem carro de som para acompanhar os blocos. Eu em cima do vereador João Ricardo, ele em cima da RIOTUR e não tinha carro de som. Então, não houve acordo, cortou-se tudo, para desespero total do administrador.Isso uns 10 dias antes do carnaval. " E agora, o que eu faço? " Falei com o João Ricardo: "Pô, cara, já entubei

a falta do evento na praça, a gente não pode ficar sem atender os blocos". Foi quando, por insistência dele, a RIOTUR liberou o carro de som para Paquetá, mais uma vez a cargo do Roberto Teixeira, o promotor de eventos que foi contratado para fazer o carnaval na ilha.

O administrador da Ilha, Ivo Eduardo Santos, comentam durante o carnaval e explica de suas principais atrações, o

Mas a praça continuou esquecida. "Bom, o que eu vou fazer? Vou tentar uma solução caseira." Comecei a correr, contando com a boa vontade dos nossos amigos daqui. Tentei o palco da cocheira, mas ele não tinha roda, não tinha tablado, não tinha cobertura. Quer dizer, era um esqueleto, não dava tempo de resolver. Pedi a Beto Mancha pra gravar um pen drive com marchinhas de carnaval,a gente colocaria uma aparelhagem de som na praça, quer dizer, o mínimo. Isso aí já no desespero. Aí Eduardo, meu assessor, me disse que o motorista do trio elétrico poderia colocar o carro na praça dentro de um horário xis, tocando o o pen drive.

Ivo: O promotor do evento não está aqui fazendo favor, ele está sendo pago pela prefeitura, então nós é que somos fiscais dele. Quando o pessoal do táxi (ecotaxistas do Nativos) pediu para o carro de som acompanhar o bloco deles - que não estava no roteiro do contrato - o motorista não permitiu. Eu liguei então para o Roberto Teixeira, e ele colocou como condição que eu assumisse a responsabilidade. Eu garanti que assumiria. Por que precisou disso, por que ele não queria liberar por não estar no contrato, mas ao mesmo tempo - segundo Eduardo me contou - ele foi no Fecha Bar oferecer o carro de som? Que diferença é essa?

Beleza. Pelo menos teria alguma coisa, mesmo com iluminação precária, porque a Rioluz ia vir na sexta de carnaval para ver a iluminação, mas como já havia um carro grande na balsa não puderam embarcar. Ficaram de voltar no sábado e não sei por qual motivo não vieram. O Eduardo tentou diversos contatos e não conseguiu. Haja vista que o concurso de fantasias, na sexta-feira, nós é que tivemos que improvisar com uma gambiarra emprestada para colocar luz para o evento. Mas aí o pessoal do trio elétrico disse que não poderia ficar na praça tocando o pen drive porque não foram contratados para isso.

Eduardo: Eu estive com o Roberto Teixeira na terça-feira, na casa do Bebo (Carlos Praça, um dos diretores do bloco Fecha Bar). Ele foi lá para saber se o Fecha Bar ia precisar do carro. Foi aí que, como o Bebo disse que o Fecha Bar não iria precisar do carro, pedi que ele colocasse o som na praça na terça-feira. Palavras dele pra mim: “Eduardo, eu vivo de alugar carro de som. Vê o que você consegue dos comerciantes da ilha. Não posso fazer de graça, tenho que cobrar porque vivo disso. Vou fazer só o que a RIOTUR e a prefeitura me pagaram. Nada mais”. E teve gente no Facebook falando "obrigado, Roberto". Ele não veio para cá por livre e espontânea vontade. Veio trabalhar para a prefeitura.

Enfim, tentei então aparelhagem de som com Dominguinhos, com Thor, Luciano Penetra, mas não foi possível. Fiquei amarrado. Fiz a liberação dos ambulantes na praça já pensando em ter um evento ali e, no final, não consegui nada. Mas isso não quer dizer que eu não tentei até o final. Tentei de todas as maneiras, pela administração regional, sem sucesso, e tentei como amigo de todo mundo aqui.

Ivo: É, desencadeou uma série de insatisfações da população, eu tenho acompanhado no Facebook.

Outra situação que aconteceu. Cheguei um dia na Ponte e encontrei o bloco das Piranhas parado na Furquim Werneck, ao invés de seguir para a praia como acontecia. Perguntei ao motorista do carro por que o bloco tinha parado ali. "Porque ele termina aqui". Falei: "Termina aqui? Então desliga o som". Liguei para o Ivo e expliquei as razões. Por que o carro de som pode ficar parado em determinado local da Furquim Werneck - no caso, em frente à casa da ex-administradora - e não pode ficar parado na praça? Ele não ganha pra ficar parado em frente à casa de ninguém. Ele não disse que ganhou só para acompanhar os blocos?

A ILHA: Se o carro de som do trio elétrico foi disponibilizado para o carnaval de Paquetá, por que não poderia aproveitar que estava parado na praça e tocar as músicas que voces tinham gravado?

Ivo: Então eu queria dizer isso. Antes de sentar na cadeira de administrador, eu sou folião, sempre brinquei carnaval. Para as pessoas que não sabem, só passei dois carnavais fora de Paquetá

A ILHA: Mas aí esse palco virou o palco da discórdia.


o Paquetá, e seu assessor, m os problemas ocorridos am por que não tivemos uma o som na Praça Pedro Bruno. nos meus 57 anos de vida: um foi trabalhando na polícia e agora, este ano - na segunda-feira me ausentei porque tive uma crise de coluna fortíssima. Mas o Eduardo ficou aqui resolvendo os problemas. Agora, o que o pessoal aqui tem que saber foi que eu não fiquei sentado, sem procurar um meio de a gente ter um carnaval digno. A ILHA: Houve muitas reclamações do tipo “ah, o administrador foi embora da ilha, nem passou o carnaval aqui. Mas você entende como a população se sente? Porque a maioria não sabe disso que você está contando. Ivo: Claro, claro, não tem informação. Esse é um grande erro meu, de não divulgar as coisas que faço ou que tento fazer. No sábado, fui no bloco do Corso, estive no do Camelo, do Serrangens, prestigiando. Reclamação, tem que ter porque é o que impulsiona a gente a procurar corrigir os erros. Agora, este ano foi muito complicado porque tentamos de todas as maneiras dar o mínimo que a gente merece aqui, mas esbarramos na burocracia, na justificativa da RIOTUR de que não tinha dinheiro. A ILHA: Mas é falta de dinheiro ou existe também uma má vontade com Paquetá? Ivo: Tem coisas que não entendo... Quando terminava os blocos, o trio elétrico ficava parado. Poderiam ter colocado na praça. É aí que não entendo. A ILHA: Se tem coisas que não dependem de dinheiro, elas dependem de que? Ivo: Há um empresário, um promotor de eventos, que está sempre na frente com a RIOTUR. Isso é mediante licitação e as licitações quem ganha é esse cidadão, Roberto Teixeira. Tanto que ele foi contratado para fazer a festa de fim de ano. Uma empresa tinha vencido a disputa, os donos vieram aqui, estiveram comigo e com o Eduardo, fizemos medição de palco na Moreninha. Pouco antes do réveillon, esse cidadão me ligou e disse o seguinte: “a licitação foi impugnada e a minha empresa era a segunda colocada. Eu é que vou fazer a

festa de final de ano”. Como ele mesmo disse pra mim, "Paquetá é tudo comigo".

muito vibrante, bloco todo dia. Foi um carnaval animado.

A ILHA: Então teve uma licitação, ganhou a empresa tal, ela estava organizando, na véspera a licitação foi impugnada e entrou outra empresa. Mas você chegou a saber por que foi impugnada?

Ivo: E dentro da ordem, cara. Graças a Deus, como na festa de São Roque, foi ótimo o comportamento da população em relação à confusão... tivemos algumas situações, mas irrelevantes em relação ao que estava acontecendo anteriormente na ilha. Foi uma preocupação, né? Tanto que tive reunião com o coronel Manato, que é subcomandante do 5º Batalhão, no sentido de reforço policial. Tive reunião com o delegado da 5ª DP. Nós nos calçamos com ofício à Guarda Municipal, tanto que ela acompanhou todos os blocos, com a PM de stand by. Agora, a gente está trabalhando com as dificuldades do momento, com crise no governo do estado, e crise, de certa forma, de uma maneira geral.

Ivo: Não, isso é assunto interno. Não sei. A ILHA: Na verdade, parece que essa coisa do carnaval agora vem de antes, desde a festa de São Roque, que há alguns anos vinha sendo feita por esse empresário. Como você conseguiu realizar a festa em 2015? Ivo: Nós assumimos a administração já próximo da festa. E o que aconteceu? Esse promotor estava com ela na mão, mas o vereador João Ricardo conseguiu trazer o evento para a administração regional. A princípio, tinham sido liberados R$ 75 mil. Na semana da festa, eu não tinha atração para sexta e para domingo e, claro, como é inerente ao cargo, estava sofrendo críticas por isso e por aquilo. Então, o prefeito Eduardo Paes liberou mais R$ 25 mil e nós conseguimos fazer a festa, em cima da hora, com R$ 100 mil. A ILHA: E a festa foi bem sucedida. Ivo: Graças a Deus. Inclusive, o que me honra muito, a administração regional ganhou o Troféu A Ilha de melhor evento do ano. Mas isso foi com muito sacrifício mesmo. Sacrifício é um termo que tem que ser usado mesmo, porque há um interesse grande de outras pessoas de realizarem a festa de São Roque e nós conseguimos trazê-la para a R.A.. A ILHA: Será que o fato de você ter tomado e realizado essa festa, e principalmente dela ter feito tanto sucesso, pisou no calo de muita gente? Ivo: Pisa, pisa no calo dos outros. A ILHA: E isso que está acontecendo talvez seja consequência? Ivo: É uma medição de forças que, infelizmente, eu perdi. Eu perdi essa queda de braço, no réveillon e no carnaval. A ILHA: Sabemos que as pessoas estão chateadas, gente que se preparou para a festa, ambulante que se programou pra vender, e não teve nada na praça central. Agora, um palco pode ser até atração principal, mas não é tudo. O carnaval em Paquetá este ano foi

A ILHA: E o que aconteceu no Cerqueirão? Ivo: Em alguns pontos de Paquetá, como o Cerqueirão, do Zaru, houve festas familiares, que atenderam ao pessoal de Paquetá. Acho uma injustiça, eu, como administrador regional, não autorizar a festa. Foi o caso da Foliona também, do concurso de fantasias. Claro que eu autorizei. Arco com a responsabilidade. Tanto do concurso, que divertiu pra caramba todo mundo, e do Zaru, que, pelo que sei, foi um sucesso, sem confusão. Num lugar que não teve o que supostamente é seu evento principal, a festa na praça, por que vou tolher os moradores? Eu, como administrador e como folião? Além do mais, os eventos tinham todo o respaldo da Guarda Municipal, da Polícia. Acho que as pessoas têm que ter entendimento e aceitarem essas coisas. São quatro dias! Eduardo: Eu estive no Cerqueirão na terça-feira e vi as famílias na porta conversando, sentadinhas nas cadeiras, na rua. O caminhão da Comlurb não deixou de entrar pra fazer a coleta, ambulância, se precisasse passar, tinha como passar. Não dá para dizer que obstruiu a passagem. Ivo: Festa ordeira, o pessoal se divertiu à beça. A ILHA: Por que então tentaram acabar com a festa? Ivo: Houve uma denúncia feita diretamente ao capitão da PM, capitão Vidal, de que o evento estaria fechando a rua, e que tinha som alto, incomodando. Ele me ligou,

questionando a autorização da festa. Eu respondi o seguinte: a festa está autorizada por mim. Eu autorizei. A ILHA: As pessoas hoje reclamam por não ter tido palco na Ponte, imagina se fechasse o Cerqueirão! Ivo: Aí eu estaria crucificado. Como é que eu não vou permitir isso? Só quem tem raiz aqui é que sabe dessa importância. Quem está acostumado com esse tipo de coisa, uma coisa que só diverte, uma festa de família. Estou tentando sensibilizar as autoridades justamente nesse sentido: Paquetá é um lugar diferente. A ILHA: Você está se sentindo injustiçado pela comunidade? Ivo: Injustiçado não, porque entendo perfeitamente que a expectativa em torno da minha indicação foi muito grande. Pra vocês e pra mim. Estou me sentindo meio frustrado. Concordo com as críticas. Só não concordo com reclamação ofensiva, ofensiva ao cargo, ao administrador regional e ao homem. Porque na ofensa ao homem a reação é muito diferente. O homem tem família, o homem tem filhos que leem esses absurdos. Então, as pessoas têm que ter cuidado quando falam do homem porque o homem, quando não é centrado, pode ter reações graves. Você ofender um homem, você tem que estar disposto a segurar as consequências. É ação e reação. Então, muito cuidado para não ofender o homem. Ofensa ao administrador e ao homem, isso tudo vai ter seu preço. Tenho filhos. Minha mãe tem 80 anos, indignada, não querendo sair na rua, com as pessoas cobrando dela. Estou prestando aqui informações do que tentei fazer, do que não consegui fazer, a briga que eu tive na RIOTUR para tentar conseguir as coisas... Porque, podem ter certeza, a minha parte estou fazendo. Estou brigando, me aborreço. Fiquei triste, aporrinhado com essa situação do carnaval. Me desgastou muito. Porque você tentar uma coisa, você correr atrás... foi frustrante. É importante a população saber, os moradores saberem, que a indignação deles com o descaso com nosso carnaval é a nossa indignação também. A ILHA: Para finalizar, o folião Ivo gostou do carnaval de Paquetá? Ivo: A verdade? Acho que tinha que ter palco na praça. Tinha que ter, não vou mentir.


Ana Pinta

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Ricky Goodwin

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Jim Skea

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Ricky Goodwin

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DOMINGO

Coqueiros


Jim Skea

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Rosangela Dutra

Marcos Santos

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Cristina Buarque

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Toma Uma Nelma Duarte

Luis Claudio Duarte

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DOMINGO

Tartaruga


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Jim Skea

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Ana Pinta

Ricky Goodwin

Jim Skea

Jim Skea

SEGUNDA

Piranhas


Jeane Dias

Jeane Dias

Ricky Goodwin

Jeane Dias Jeane Dias

Villaboim Villaboim Luis Kakai

Luis Kakai

Luis Kakai

Paula

Alesandra Sandra

Adriano

SEGUNDA e TERÇA


Jim Skea

Vera Moreira

Jim Skea

Ricky Goodwin

Graciele Lacorte

Turma do Copo

FechaBar Marcia Kevorkian

Marcia Kevorkian

Marcia Kevorkian

Marcia Kevorkian

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

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TERÇA


TERÇA

Ricky Goodwin

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Este é um teste para os moradores antigos de Paquetá. Quantas pessoas conseguem identificar nesta foto? E alguém sabe aonde foi este baile? Escrevam para cartasjornalailha@gmail.com

TUNEL DO TEMPO ESPECIAL DE CARNAVAL


c rônicas d e pa q uetá a vida é como ela é Julio Marques

"Se acaso meu bloco encontrar o seu Não tem problema Ninguém morreu São três dias de folia e fantasia.." Etc, etc, etc.

Minha alma canta, de braços abertos, em plena contradição : ".. o nosso amor morreu ..."

Foi muito bom. É sempre muito bom. Ah! Os carnavais.. E lá vinha o Toma Uma, com gente transbordando o copo em uma grande batucada. O Cerqueirão não parou de cantar, e a Esquina do Pecado, seja lá onde for, tocou de tudo, doa a quem tenha doído. Ocupando as ruas, vieram a Tartaruga, o Coqueiros, o Primos e o Camelo, com seu membro armado fazendo de conta que está tudo bem, e o Fecha Bar arrebentando os Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.

tamborins com o Nando e o Bebo e mais toda a família mostrando suas virtudes, com a Lili reafirmando, sempre, a galhardia do estandarte. Melhor Fecha não há.

" Quanto riso Oh! quanta alegria"

Seja lá como for.

" ..Até quarta-feira Lá-ra-lá-lá-lá

É difícil acreditar que o pessoal do silêncio, que não é do amor, pense em se mudar pro "Santuário das Fadas" que, dizem eles, é bem legal. São longos os caminhos dessa ilha.

Lá-ra-lá-lá-lá lá-lá-lá-ra-lá-lá lá-lá-lá" Ah! Eu te amo, carnaval "É com esse que eu vou sambar até cair no chão É com esse que eu vou me acabar na multidão."

O tempo voa e há tanta coisa pra se ver. Como dizia aquela música americana : "sonhar mais um sonho impossível". Eu queria uma festa que tivesse o clima dos antigos bailes de rua dos meus treze ou dezesseis anos,

Julio. cantando Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil, em parceria com a Fernandinha, sem o que nada seria possível.

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos.

Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

quando eu, apaixonado pela Ana, mas de olho naquela baiana Gaúcha que nunca mais apareceu, cantava, mais uma vez de braços abertos, que " ..as águas vão rolar..", e o coro era composto pelo Ronaldo Mãozinha, pelo Charles e pelo Mauricinho, pela Iara e pela Marcinha. e por aquela menina que morava em Bangú e, não sei por que, apareceu por lá.

Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40

Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:40 13:20 > 14:10 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

(Morro do Gari)

Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC

(Morro da Light)

Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja

Serviços

Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)

Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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