A Ano IV - n 43 - julho de 2016 - Ilha de Paquetรก, Rio de Janeiro
Editorial No primeiro semestre de 2016, Paquetá foi agitada por uma série de transformações. Aliás, a vida em nossa comunidade ilhéu vem mudando nos últimos tempos. Algumas pessoas veem melhorias, outras se preocupam com uma perda de qualidade rara entre as cidades frenéticas. Quanta coisa tem acontecido nesses quatro anos, desde que o Jornal A ILHA começou a acompanhar os acontecimentos em Paquetá. Às vezes pego a coleção do jornal e fico folheando, lembrando... e vendo como determinada notícia parece diferente, lida um tempo depois... Vejo, por exemplo, quanta movimentação o fundador do jornal, Sylvio de Oliveira, agitou em prol do resgate do Solar del Rey. E até agora o local continua abandonado, privando a gente de um centro cultural, um local de encontro e atividades, um espaço melhor para a biblioteca que foi retirada dali, uma referência viva para a História de Paquetá... Há algumas semanas aconteceram aqui eventos concretos que marcaram bastante essa fase de transformações, com a extinção das tradicionais charretes, a retirada dos cavalos e a implementação de um novo meio de transporte com os carrinhos elétricos. Paquetá passou dias em polvorosa! Ânimos se exaltaram e parecia que a ilha iria se dividir em sulcos mais profundos do que as rixas ponte x campo, silencio x são roque, filhos-da- ilha x habitantes-novos, essas coisas. Agora que a vida prosseguiu, com saudades ou com modernidades, e os carrinhos estão ai circulando, A ILHA fez uma grande reportagem para saber como andam as coisas. Ou melhor, como as pessoas andam, seja de carrinho, de ecotáxi, de bicicleta, a pé. Ou melhor ainda: como diz a capa, como vamos? (Ricky Goodwin)
Ps. Não é só Paquetá que vive em constante transformação. O jornal A ILHA está sempre mudando, se reinventando, passando por diversas fases. A partir deste número nossa equipe conta com o reforço de Marcelo Ficher no Conselho Editorial e a experiente jornalista Taís Mendes como repórter. Vem coisa boa aí.
O que v ai pela Ilha
Em Tempo Atualizando a reportagem das páginas 9, 10 e 11: A Prefeitura do Rio está se mobilizando no sentido de regulamentar o sistema interno de transporte em Paquetá. A primeira reunião do Grupo de Trabalho criado para discutir isto aconteceu no dia 20, na sede da Prefeitura, na Cidade Nova. Além dos representantes oficiais, participam desse grupo sete representantes da população de Paquetá: duas pessoas indicadas pela Associação de Moradores, dois indicados pelos charreteiros, dois indicados pelos ecotaxistas e o proprietário do trenzinho. O GT foi criado pelo decreto municipal que permitiu a entrada das Charretes Elétricas em Paquetá. O Jornal A Ilha está acompanhando as reuniões e contaremos mais detalhes na próxima edição.
São Roque – A Maior atração e a propria festa
E viva o Anacleto!
Expediente A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014) Equipe: Ana Pinta, Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Ize Sanz, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Marcelo Ficher, Mary Pinto, Ricardo Cintra e Ricky Goodwin, Taís Mendes, Xabier Monreal. Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 4, número 43, julho de 2016. Capa: Toni Lucena Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de
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Adilson Martins Ana Cristina de Mello Carla Renaud Cizinha Cristina Buarque Cristina Monteiro Isabel da Luz Julia Menna Barreto Julio e Sandra Leila e Roberto Martins Leonardo Couto Lourdes e Rubens Luciana Palma
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Lula Mendes Marcio e Mari Angela Maria Holanda Ferreira Maria Jose de Oliveira Mary Pinto Mauro Celio Melo Menezes Nadja Mara Barbosa Padre Nixon Ricardo Bichara Ricardo Saint Clair Sandra Souza Sylvio Sá e Marília
Tendo à frente a liderança do nosso pároco, padre Nixon, um grupo de moradores e amigos de Paquetá formou uma comissão para a organização da próxima edição da festa de São Roque, padroeiro de Paquetá entre os dias 12/08, sexta-feira e 16/08, terça-feira. Como todas as atenções estão voltadas para as Olimpíadas muitos bairros e suas atividades culturais regulares estão sendo relegadas pela Prefeitura do Rio, incluindo Paquetá. Mas a turma acha que quem deve de fato produzir os eventos do bairro são os próprios moradores, como vem acontecendo com sucesso no “Cerqueirão”, por exemplo, tendo Zaru, Maria e Seu Antônio do Manduca e muitos outros colaboradores à frente. A comissão promete fazer uma grande festa partindo do lema “A atração é a própria festa”. A programação completa estará na página virtual do Jornal A Ilha e da Festa de São Roque no Facebook, demais redes sociais e em cartazes pela ilha a partir de 01 de agosto. Todos podem ajudar! Todos podem participar! Viva São Roque! Viva Paquetá!
A Morena está voltando MORENA no caso é a Associação de Moradores de Paquetá. Após um período de inatividade, a associação está sendo reformulada e pretende voltar ainda mais atuante. Nesse momento de tantas transformações na ilha, esse retorno é muito importante. No sábado dia 23 foi feita uma reunião pública para discutir a nova formação da Associação. As ações agora serão para aumentar o número de associados e realizar eleições para uma nova diretoria. Foi eleita uma Comissão Eleitoral para organizar isto, composta por Valter Lano, Cleide Diniz, Marcílio Freire, Renato Barreto e Eliza Castro. A Comissão emitiu uma primeira proclamação: “Atenção Paquetaenses! A MORENA sobrevive! Precisamos de vocês! Traga a sua “voz”! Associe-se.”
Em Paquetá, onde tudo é possivel, uma geladeira vira biblioteca
Pois é, é a Geloteca Anacleto de Medeiros, uma biblioteca comunitária, mas nada “tradicional” uma vez que funciona em uma geladeira usada – doada pelas comerciantes Rose e Dejane, grafitada pelo Coletivo I Love Morro do Pinto e adaptada para ser um ponto de distribuição e difusão de livros e outros produtos culturais (catálogos artísticos, cartões postais, discos de vinil, CD´s, DVD´s etc.). Todos os livros e produtos são disponibilizados gratuitamente, conseguidos através de doações e não precisam ser necessariamente devolvidos. É um “centro cultural livre” basta pegar, ler, devolver se quiser, repassar, doar outros livros e produtos etc. A Geloteca é móvel, ficando principalmente em dois espaços públicos da Ilha, a Praça Pedro Bruno (nos finais de semana e feriados) e no jardim da Igreja do Bom Jesus (durante a semana). Mas já deu um “rolezinho” ficando um dia desses na padaria do Manduca. Aliás, com a boa acolhida dessa ação os organizadores e apoiadores já pensam em viabilizar outras duas para ficarem no coreto de São Roque e no Cerqueirão.
Olimpíada em Paquetá Quem vai aproveitar bastante essa Olimpíada é a garotada de Paquetá. A Paróquia Bom Jesus do Monte vai promover atividades com crianças e adolescentes, entre 3 e 20 de agosto, em parceria com o projeto italiano CSI Per il Mondo. O CSI é uma associação esportiva e religiosa que desenvolve projetos levando esporte, alegria e amizade aos subúrbios do mundo. Depois de ações em países como Haiti, Camarões, Congo, Quênia e Albânia, 36 voluntários virão ao Rio de Janeiro junto com a delegação italiana para a Olimpíada – sete deles estarão em Paquetá agitando uma programação cujo ponto alto será as visitas ao Cristo Redentor e à Igreja da Penha. A intenção é formar um núcleo aqui na ilha que prossiga com o projeto em outros anos. Para participar (a partir de sete anos) procure se informar na Igreja.
Viva Anacleto!! O mês de Julho encheu-se de homenagens da comunidade paquetaense a um de seus nomes mais célebres, o Maestro Anacleto de Medeiros, por ocasião dos 150 anos de seu nascimento. Teve rodas de choro, palestras, contação de história, depoimentos, exposição, oficinas, etc. Teve até missa cantada, na Igreja Bom Jesus, com músicos da ilha tocando e cantando músicas do Anacleto, num dos momentos mais bonitos dessa programação. Outro momento emocionante foi a Caminhada Musical saindo da Praça Pedro Bruno, com músicos tocando pela rua, até o cemitério local. Ali, diante do túmulo de Anacleto, ouviram-se várias canções do Maestro. O mês do Anacleto incluiu duas edições da roda Choro do Anacleto, com o grupo Beliscando, e um concerto com o Quarteto Rui Alvim. O baterista Oscar Bolão e o jornalista e radialista Jorge Roberto Martins deram palestras sobre a música do Anacleto e o Rio de Janeiro do seu tempo. Aline de Sousa e Renato Barreto contaram historias com as danças e os ritmos de Anacleto. Algo interessante foram os depoimentos filmados, com público e participação de convidados, de Elson Noel e Áurea Proença, encerrando agora com o pessoal do Jacas Society, contando causos saborosos de Paquetá de antigamente. Isto foi o lançamento da campanha “Conte sua história para entrar na história”, com o objetivo de reunir um acerco de histórias, curiosidades e imagens de nossa ilha. O projeto está aberto para todos que quiserem participar, registrando suas histórias no livro-depoimento disponível na Casa de Artes ou resgatando fotografias antigas junto com as histórias contadas por essas fotos. O próximo número do jornal A ILHA contará mais sobre esse projeto. Aliás, o próximo número do Jornal A ILHA será uma edição dedicada a Anacleto de Medeiros, com vários artigos sobre um dos mais ilustres paquetaense. Não percam.
•ARTICULANDO E DIVULGANDO NOSSAS INICIATIVAS CULTURAIS
FOTO DO MÊS
Cláudio Marcelo
•APOIANDO ARTISTAS LOCAIS •PRESERVANDO NOSSO PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE •PROMOVENDO O TURISMO CULTURAL
A COMUNIDADE PROTAGONISTA E BENEFICIÁRIA ANACLETO DE PAQUETÁ – 150 ANOS Em julho nossa ilha celebra 150 anos de nascimento de um dos mais importantes músicos brasileiros, o paquetaense Anacleto Augusto de Medeiros. Várias iniciativas da ilha homenageiam nosso maestro e ajudam a resgatar a memória viva de nossa Paquetá, reconhecendo a importância de Anacleto na nossa história e identidade. Rodas de Choro Grupo Beliscando– Conte sua história para entrar para a história: Depoimentos /Fotos / Textos – palestras – missa cantada – reverenciando Anacleto: Caminhada cantada até o túmulo do Maestro – Geloteca – Exposição - Contação de História – Oficinas nas Escolas – Rui Alvim quarteto
NOSSAS RAÍZES Paulo César PC
Elisa da Silva Vilela, 96 anos
Todos os eventos gratuitos e para todos os públicos. A programação pode ser acompanhada pela página do Ponto www.facebook.com/paquetanarede
Salve Anacleto!
05 JUL
Poesia na Praça
Dia 05 Julho – terça - 20h – Quintal da Regina Informações: 3397 0656 Ingressos: Entrada franca
Cineclube PQT Terças - 20h - Quintal da Regina.
12 JUL
PROGRAMAÇÃO DIA 12 terça
Os bons momentos existem para que, pessoas especiais, sejam eternas em nossos corações
TÚNEL DO TEMPO o passatempo deste mês
“Não por acaso" Direção: Philippe Bracinski DIA 19 terça
“Reidy, a construção da utopia” Direção: Ana Mar ia Magalhaes
19
Informações: http://cineclubepqt.wix.com/cineclubepqt .
Ingressos: Entrada franca
JUL
CUIDE BEM DE NOSSA ILHA. VALORIZE E PRESERVE SEU PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, AS PRÓXIMAS GERAÇÕES TAMBÉM MERECEM PAQUETÁ CADASTRE-SE E RECEBA O BOLETIM PAQUETÁ VIVA! paqueta@ilhadepaqueta.com.br www.facebook.com/paquetanarede
Iniciamos nossa série de pinturas de cenários de Paquetá, no nº 35, com o maior pintor de nossa comunidade: Pedro Bruno. E encerramos este mês com outro quadro de Pedro Bruno, de 1920. Este desafio está fácil, não é? Se você consegue identificar o local retratado nesta bela pintura, mande a resposta para cartasjornalailha@gmail.com O primeiro a mandar a resposta sobre o local na imagem da Caieira, de 1897 (na edição passada) foi Paulo Paquetá: a fotografia teria sido tirada no que hoje é o início do Preventório e mostra as embarcações na Praia do Catimbau.
Encantos arquiteturais
Gato Preto e sua gata Vera
Praça Bom Jesus
Ricardo Cintra
Miécio Santos
Ricky Goodwin
AMORES DA ILHA
PAQU E TÁ TEM DISSO
Cristina Buarque
Paraíso Bom dia. Primeiramente, fora Temer. Um lugar onde todo mundo é parente de todo mundo, onde todo mundo gosta de todo mundo, onde todo mundo te recebe bem: Padaria do Manduca, ali na Cerqueira. Era, no começo, um armazém fundado por seu Luiz, em 1945, que passou para o irmão, Manoel Coelho Armond Filho. Em 55 virou armazém e padaria. Mas tinha um ótimo restaurante ali naquele pedaço onde a gente entra pra comprar pão. O exímio cozinheiro, seu Pimentel, saiu dali depois pra cozinhar no Palácio Guanabara. Seu Manoel, o Manduca, foi tocando o negócio apesar de ter que encarar um grande problema: a doença da esposa, que morreu em 9 de abril de 73. Exatamente dois meses depois, 9 de junho, um incêndio destruiu tudinho, sendo que os vizinhos correram com baldes para salvar, de maneiras que, quando os bombeiros chegaram da Ilha do Governador a parada já estava resolvida. A galera fez um livro de ouro para recuperar a padaria, já que o dinheiro de Manduca tinha ido embora com o tratamento da mulher. E o pão foi sendo vendido no anexo, onde hoje é o bar do Joãozinho. Uma vez Manduca cismou que estavam roubando o paio que ficava dentro de um latão de banha, ao lado do telefone, bem ali onde hoje tem uma pia, no canto à direita. Então armou uma arapuca e bimba! Seu Bimba, vizinho, era sempre chamado ao telefone e, numa dessas, saiu gritando com paio e ratoeira presos nos dedos. Fico ali escutando as histórias contadas por Luiz, filho do Manduca, e por Benedito, que enxuga as lágrimas lembrando-se de dona Georgina, tia de Luiz, que morava ali defronte, para quem ele, Bené, instalou uma espécie de corrimão e assim ela pudesse descer da calçada pra rua e buscar pão. Ela morreu, mas o corrimão continua sendo importante para os idosos que atravessam a rua a caminho da padaria.
A coluna desta edição resolveu falar um pouco sobre este recanto porque lendo um livro sobre ruas de Paquetá de 1991, me deparei com um testemunho curioso. No relato o autor conta que naquela praça existia uma feira diária, reclamava da sujeira gerada e relembrava com saudosismo dos brinquedos para as crianças em que ele havia brincado na infância e haviam sido retirados. Percebi que aqui na ilha sentimos saudades de tudo, e reclamamos de tudo. Hoje reclamamos da falta de produtos frescos e muitos devem ter saudades da feira, assim como o autor sentiu saudades dos brinquedos. Que voltaram. Hoje a Praça Bom Jesus está linda com a Pousada Acordes ao Luar toda restaurada de um lado, a convidativa varanda do Zeca's do outro, no meio arvores centenárias e garças enfeitando todo o espaço. Paquetá também segue agradável, convidativa, bonita e altiva. O antagonismo Campo x Ponte, me parece que diminuiu, surgiu outro, "os daqui" x "os de fora", mas como antes, é uma "disputa criativa", como era São Roque x Silêncio do Amor. Todos querem o bem da ilha e lutam por ela e isso é bom. . Afinal estaremos todos na festa de São Roque, reclamando das atrações, mas nos divertindo e lutando por essa nossa pequena faixa de terra no fundo da baía de Guanabara. Viva São Roque!
Saudades ... Nosso amigo Reginaldo ¨subiu¨... Tristeza. Um abraço para sua família - esposa e filho, Valderi, seu irmão e família, Jiló e todos os seus queridos de Paquetá... Descanse em paz! (Flavio Aniceto)
Os tempos mudaram, não tem mais charrete em Paquetá, tem até uma chapeira na padaria do Manduca. Mas no final da prosa, eles me contaram: antes do incêndio, a padaria do Manduca tinha outro nome...
Francisco... Este era o seu nome. Mas, desde sempre nós o conhecemos como Gato Preto. Um negão lindo, alto, forte, dono de um sorriso irresistível e de um charme especial. DJ e profissional de som competente e respeitado aqui e lá fora, seu nome -KAT SOM- em qualquer evento trazia a certeza de somente bons momentos. Mas nós o perdemos. A família guerreira, os amigos fiéis, a esposa/parceira incansável e amorosa e mais a Ilha inteira prantearam sua partida. Estamos irremediavelmente tristes. Paquetá nunca o esquecerá...
Paraíso.
(Lourdes Mathias)
Em 82, Maria e Antônio compraram a padaria do Manduca e nos atendem com o maior carinho. E os funcionários também. E Joãozinho, no anexo. Todo mundo de bem com a vida. E o Cerqueirão é sempre uma festa.
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Charretes de Paquetá agora são elétricas Taís Mendes Fotos: Taís Mendes e Ricky Goodwin Pouco mais de um mês se passou e a saudade de Negrão, Alazão e Xerife já é grande. Negrão esta prestes a completar 18 anos e Bira lamenta não poder estar perto do companheiro de longa data. Ubirajara de Araújo, de 64 anos, esteve no comando de sua charrete por mais de quatro décadas e conta que sente falta dos cavalos e do transporte considerado por ele “mais charmoso” do que os novos carrinhos elétricos. Ele ainda não sabe dizer se a troca foi um bom negócio, mas já percebeu que ao menos os gastos são bem menores. A expectativa agora, e também dos outros charreteiros, é com as obras da antiga cocheira. Segundo eles, a obra foi prometida pela prefeitura para criar um estacionamento para as chamadas Charretes Elétricas. O medo maior é que o lugar seja invadido. Os cavalos saíram e tudo pode acontecer. A prefeitura disse que o espaço é nosso. Temos que conseguir esta obra antes das eleições. Depois vai ser difícil – acredita o charreteiro José Batista Oliveira, de 63 anos.
Célia Maria da Silva, de 35 anos, com o filho Guilherme, de 7 anos.
Os novos carrinhos desembarcaram em Paquetá na madrugada do dia 22 de maio, um domingo. No dia seguinte a prefeitura publicou no Diário Oficial um decreto autorizando o novo transporte elétrico na ilha, até então proibido. Mas na quintafeira os cavalos já haviam deixado Paquetá, dia em que Bira completava 37 anos de casamento. - Olha o presente que ganhei. Depois de tantos anos a gente se apega aos animais. Não sei se estão dando o milho deles na hora certinha, como eles gostavam – indaga-se Bira, com ar de paizão. A economia no bolso com o fim da compra de ração e medicamentos é o primeiro argumento em defesa dos carrinhos elétricos. Não ter mais que cortar capim para reforço da alimentação dos animais também é apontado por todos como uma vantagem do novo transporte. Ednard Lima, de 33 anos, primeiro presidente da cooperativa de ecotáxi
- É um melhor negócio, e menos cansativo. Sem falar que o lugar de onde vinha o capim, em São Gonçalo, foi praticamente todo aterrado. Nos últimos tempos, a gente tinha que comprar e ainda cortar capim – argumentou Tiago Mendes de Araújo, presidente da Associação dos Charreteiros da Ilha de Paquetá. Bira é mais cauteloso e diz que o pouco tempo de circulação ainda não permite afirmar que os carrinhos são mais lucrativos, mas ele tem esperanças: - Criei meus filhos com a charrete e espero que os carrinhos deem conta daqui pra frente. O salário mínimo da aposentadoria nunca deu para pagar as contas. Entre os turistas, os pequenos são os que sentem mais falta dos cavalos. - A primeira coisa que ele perguntou quando chegamos foi pelos cavalos. Disse que preferia as charretes – contou Claudia Matos, de 48 anos, pouco antes de embarcar com o filho Bernardo, de 6 anos, em uma das Charretes.
Gilcéia Rosa, 64 anos, a única mulher condutora
Claudia frequenta Paquetá desde a infância e se sente dividida entre os dois transportes: - Tenho lembranças de criança, das charretes, dos cavalos. Mas agora vendo as ruas mais limpas, o fim do mau cheiro, e sabendo também que os cavalos estavam sofrendo, acredito que os carrinhos sejam uma melhor opção. Claudia já sabia da novidade. Surpresa mesmo ficou Célia Maria da Silva, moradora de Jacarepaguá que também frequenta a ilha desde criança. Ela só
soube que os cavalos tinham sido levados de Paquetá quando desembarcou na ilha, no final do mês passado, com o filho Guilherme, de 7 anos. - As charretes eram mais bonitas, uma pena – lamentou a turista. Ao lado da mãe, o pequeno Guilherme, que conheceu mas nunca chegou a andar de charrete, também lamentou a ausência dos cavalos. No entanto, ao ver um carrinho elétrico passando, não perdeu tempo e quis logo experimentar a novidade. - Parece ser bem legal! Posso andar? As “charretes elétricas” têm capacidade para seis pessoas e trafegam na velocidade máxima de 19 km/h, segundo site da prefeitura. Na avaliação de Gilceia Rosa, de 64 anos, a única mulher condutora, características suficientes para considerar o novo carrinho um melhor transporte do que a antiga charrete, que dividiu com o marido por cerca de dez anos:
José Batista de Oliveira, de 63 anos, sendo 37 como charreteiro.
- Mais segurança e conforto para condutor e passageiro. Sem falar que cabem mais pessoas. Um passeio turístico, de 45 minutos, custa R$ 70. Já o completo, de 1h30m, com direito a paradas mais longas na Pedra da Moreninha e no Parque Darke de Mattos, sai por R$ 100. Atualmente, na baixa temporada, a média num domingo de sol é de três passeios. Na avaliação do presidente da associação, a baixa procura é consequência da queda do turismo em Paquetá e já vinha acontecendo desde os tempos das charretes. - Além da chegada do frio, o turismo já vinha caindo na ilha. Quando faz sol no domingo melhora um pouco – disse Tiago. Em parte por isso, na baixa temporada turística, os carrinhos acabam disputando espaço com os ecotáxis. A corrida, assim como nas bicicletas elétricas que fazem transporte de passageiros, custa R$ 5 por pessoa, mas tem lotação mínima de três pessoas. Charreteiros e ecotaxistas tentam conviver em harmonia e acreditam num final feliz.
Ubirajara de Araújo, de 64 anos, um dos charreteiros mais antigos.
- Com o tempo tudo se adapta – acredita Gilceia, que também já trabalhou em um ecotáxi.
Ednard Lima, de 33 anos, é um dos ecotaxistas mais antigos e não se sente ameaçado pela concorrência. Mas ele conta que tem gente reclamando. - São nove anos de trabalho e tenho clientes fixos. Até agora não senti nenhuma redução no faturamento com a chegada dos carrinhos, mas tem ecotaxista se sentindo prejudicado. Ednard foi o primeiro presidente da cooperativa de exotáxis. Segundo ele, apenas 42 ecotaxistas são associados mas há cerca de 90 condutores interessados em se organizar. Eles devem escolher um novo presidente para a instituição no próximo mês: - Tento organizar o transporte desde 2012, com a criação de um ponto fixo, a padronização dos táxis, o uso de uniforme e um plano de manutenção das bicicletas. Já existe um pessoal interessado em formar uma chapa. Vamos ver se agora a genteconsegue se organizar melhor.
Tiago Mendes de Araújo, de 31 anos, presidente da associação dos charreteitos.
Ministério Público estadual recomendou Prefeitura ainda está devendo fim do serviço com tração animal promessas que fez aos charreteiros O fim da tração animal em Paquetá, com a retirada dos 31 cavalos que conduziam charretes, atendeu a uma recomendação do Ministério Público, que, provocado por grupos de defesa de animais, apontou maus-tratos dos cavalos, mau estado de conservação das cocheiras, e a contaminação ambiental da urina e fezes dos cavalos que iam direto para o mar. Em nota, a prefeitura diz que desde que foi notificada, “manteve diálogo constante com os charreteiros”. Ainda segundo a prefeitura, “a opção pelos carrinhos elétricos foi feita em comum acordo com os charreteiros e representantes do município”.
A substituição dos cavalos teve protestos e manifestações, contra e favor. Grande parte das queixas dos moradores de Paquetá foi dirigida à atuação da prefeitura, principalmente por não ter ouvido a população sobre o assunto. A presença de políticos em campanha também foi alvo de críticas. Houve acusações de que a prefeitura seria a verdadeira responsável pelo fim das charretes, porque as cocheiras, condenadas pelo Ministério Público, foram construídas pelo próprio município e nunca houve fiscalização adequada. Para outros, a prefeitura finalmente resolveu um antigo problema.
Acordo feito, apesar de contrariar parte da população do bairro, a prefeitura publicou no dia 20 de maio, no Diário Oficial, a Lei Municipal nº 6.071, passando a proibir a utilização de quaisquer veículos de tração animal na Ilha de Paquetá. A lei estabelecia, ainda, o recolhimento imediato dos animais e determinava a substituição por transporte alternativo.
O destino das cocheiras é incerto, porque o acordo com os charreteiros para a reforma foi verbal. As obras que transformariam o lugar em estacionamento definitivo para as Charretes Elétricas ainda não têm previsão, segundo a própria prefeitura.
Diante da preocupação de moradores, e dos próprios charreteiros e ecotaxistas, com a entrada dos carrinhos elétricos e o futuro dos transportes na ilha, o decreto que criou o serviço prevê a criação de um Grupo de Trabalho (GT) com a participação de representantes da comunidade, das secretarias de Governo, Transporte e Proteção e Defesa dos Animais, da Guarda Municipal e da Região Administrativa de Paquetá. A proposta é elaborar a regulamentação dos veículos elétricos e do transporte interno de um modo geral. Representantes dos moradores, indicados pela MORENA, já fizeram ao menos três reuniões prévias, mas a prefeitura ainda não anunciou a data do primeiro encontro oficial com a participação de todos os envolvidos e não tem previsão. O morador Leonardo Couto, de 32 anos, faz parte do GT. Ele conta que no momento o que se busca é um consenso para apresentar na reunião com os representantes da prefeitura: - Estamos pensando numa forma de convivência que seja a melhor possível, para quem mora e para quem trabalha em Paquetá.
Nas reuniões prévias do GT dos moradores surgiu a ideia de transformar parte da área em um parque, com um centro de memória das charretes e dos charreteiros, dos mais antigos aos últimos que trabalharam antes do fim do serviço. - A ideia é valorizar essa profissão que deu identidade à Ilha de Paquetá e acabou. Tornar o lugar mais bonito, mais atraente para os turistas. É lá, inclusive, onde está a última fonte de água da ilha e precisa ser preservado – disse Leonardo. Os charreteiros acreditam que há espaço para todos. - O prédio da frente seria restaurado para virar estacionamento, e a parte de traz poderia ser demolida para fazer a praça – sugere Tiago. Os moradores aguardam ansiosos que a prefeitura termine o que começou, com as obras restantes, as reuniões previstas no decreto e a consequente regulamentação do transporte interno. Os charreteiros ainda aguardam também que a prefeitura marque a prometida visita aos cavalos.
Cavalo dando entrevista Só em Paquetá!
Embarque dos cavalos
Candidato Pedro Paulo posa com um cavalo.
Cavalos agora estão vivendo em fazendas fora de Paquetá
Substituição das charretes foi alvo de polêmica entre moradores
Os 31 cavalos que faziam o serviço de charretes em Paquetá “passaram por tratamento e cuidados específicos, como a colocação de ferradura, banho, corte de crina, colocação de microchips de identificação, entre outros, e foram levados para o Centro de Proteção Animal Fazenda Modelo, em Guaratiba”, segundo a Secretaria municipal de Transportes. Ainda de acordo com a secretaria, “desses, 21 foram adotados e levados para o Santuário das Fadas, em Itaipava, onde não poderão mais ser usados em serviços de tração animal”. A Fundação Santuário das Fadas procura resgatar e oferecer lar permanente para animais que foram vítimas de negligência, exploração e abuso.
Moradores e frequentadores de Paquetá estão acostumados à controvérsia sobre o funcionamento das charretes e o destino dos cavalos. Os argumentos são sabidos, de parte a parte. Nos últimos meses, desde que se espalhou a notícia das negociações da Associação dos Charreteiros com a Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da OAB e com a prefeitura, o assunto dominou as rodas de conversa na ilha. Grupos contrários e favoráveis se mobilizaram; teve manifestação e abaixo-assinado; tiveram aplausos, vaias e ânimos um tanto exaltados. Ao menos desde o ano passado a questão dos elétricos já estava no Ministério Público. Mais de cem moradores entraram com denúncias alegando que os veículos ferem a legislação do bairro, que é uma APAC, Área de Proteção do Ambiente e da Cultura. No dia 16 de maio, a promotoria de justiça recomendou, então, que a prefeitura excluísse de suas alternativas os veículos elétricos na substituição das charretes. No entanto, esta recomendação não foi seguida. A prefeitura agora tem o prazo legal de 30 dias para informar ao Ministério Público que solução encontrou para por fim ao problema com os cavalos.
Santuário das Fadas
Os dez animais restantes, que ainda não foram para o santuário, estão na Fazenda Modelo. A prefeitura informou que seis deles foram esterilizados no dia 14 de maio e os outros quatro passarão pelo mesmo processo. E a previsão é de que até o final de julho, após a recuperação do pós-operatório, que leva cerca de duas semanas, todos os dez cavalos sejam enviados também para o Santuário das Fadas.
Houve protestos de grupos contrários à circulação de carros em Paquetá
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No tempo do Onça pesquisa de Ana Pinta
A expressão ¨ No tempo
Todo paquetaense sabe que o dia 13 de junho acorda com uma salva de foguetes. É a alvorada que, às seis em ponto, marca mais um aniversário do Municipal Futebol
do onça ¨ refere-se ao tempo do Governador Luíz Vaía Monteiro O Onça ( 1753-1732 )
Algumas curiosidades sobre nosso bairro– ilha, sobre a Praça XV e sobre a nossa cidade.
São muitas as divergências sobre a verdadeira origem do nome Paquetá. A mais bonita diz que na lingua dos Tamoios o nome seria Ypac Itá - Pedra caída do Céu.
tentadora morena do grêmio entoou uma trova embaladora, genuínamente nossa. Lestos, tres respeitáveis ¨batutas¨ ressoavam com maestria, as cordas sonoras do ¨pinho¨ acompanhando-a, a passarada, nos arvoredos, chilreava como fascinada, num coro mágico. Agrupado, sob a copa folhuda de vetusta mangueira, fruíam as delícias de cheirosos cigarrilhos.(...) O Mário Cardoso, depois de meditar com os olhos fitos em espesso sabugueiro engrinaldado de flores, alvas e aromosas, externou o desejo de fundar-se um grêmio carnavalesco, cheio de originalidade, diferente dos grupos de batuque e berreiro.(...)
O Solar del Rei, na antiga Rua dos Muros, hoje Rua Príncipe Regente, pertencia a um negociante de Angola, o oficial de milícias, Francisco Alves da Fonseca. As palmeiras reais que lá existem foram transplantadas do Jardim Botânico. Um Pic Nic em Paquetá (em 17 de novembro de 1907) No recanto mais ameno da Ilha de Paquetá, ao esmaecer de uma tarde sublime, um bando de moçoilas de gracilidade, e rapazes chibantes, solenizava, com toda a pompa agreste, suculentíssimo convescote. Após o regalo dos manjares saborosos, quando se trincava a polpa aromática dos pêssegos e das maçãs, a mais
A história deWilma umLeitão clube histórico
Clube. Há 98 anos foi fundado por um grupo de amigos, a maioria humildes, trabalhadores, como lugar de encontro e lazer. Suaram muito a camisa para transformar o campo de areia original no clube que conhecemos hoje e que construíram com as próprias mãos – e as de suas esposas e filhos – cada parede, telhado, arquibancada. Não é em qualquer lugar desse país que podemos encontrar ainda em pleno vigor uma instituição de sua idade, mantida com orgulho por seus associados. O Municipal não é só um clube de futebol. Ele representa uma
Jornal do Ameno Resedá – número especial do Carnaval de 1911
Sabemos que essa história não se encontra apenas nos arquivos, mas na memória de todos nós. Por isso convidamos você, que tem alguma lembrança, recorte de jornal ou fotografia relacionada ao Municipal, e à sua história, para partilhar conosco esse momento de júbilo da alma paquetaense.
(1) Olavo Bilac, numa crônica escrita em 30 de julho de 1899, pergunta: ¨Ah ! Quem poderá viver bastante para te ver saneada, ó cidade do Rio de Janeiro?; (2) ¨Tudo custa horrívelmente caro nesta cidade do Rio !¨
Depois de algum debate, preferiram uma flor cujo perfume fosse mais ¨ameno¨.
E em regozijo ao nascimento de tão esperançosa agremiação, as taças foram alçadas, ao fragor de um ¨hurrah¨ formidável !
O Municipal tem uma longa e linda história, e é isso que pretendemos contar, neste jornal, em homenagem ao centenário do clube que será comemorado em 2018.
O Mundo gira, a Lusitânia roda, mas algumas coisas continuam as mesmas:
Vindo à baila qual o nome mais próprio para o novel ¨rancho¨ lembraram o aroma rescendente dos sabugueiros em flor.
- È o ¨resedá¨! Suspirou uma ¨smartíssima¨ morena de olhos feiticeiros, que trazia ao peito um ramo florido de resedá. - Então o ´grêmio será ¨Ameno Resedá !¨.
parte importante de Paquetá e pode sem qualquer sombra de dúvida ser interpretado como um “lugar de memória”, que é como a teoria antropológica e museológica denomina esses espaços que concentram a vida de um lugar.
Edouard Manet (Voyage a Rio, 1848)
Se você, passando pelo Paço Imperial, já se perguntou de qual janela D. Pedro I fez o discurso do Fico, saiba que foi da sétima janela, do lado direito da Rua São José, na direção de quem desembarca. Enriqueça o seu vocabulário
Em 1922 , Emílio de Menezes escreveu 365 quadrinhas sobre os bairros do Rio, uma para cada dia do ano, por encomenda da Cervejaria Brahma. Esta é a que coube à nossa ilha: ¨José Bonifácio se insulava Nesta ilha pitoresca, Paquetá Lugar que a água de côco dominava E a Brahma Porter dominando está. ¨
O grande chargista Raul Pederneiras, nascido no Rio, no século XIX, costumava desenhar cenas bem cariocas. Em 1922 ele publicou um dicionário de gírias, chamado Geringonça Carioca. Começando pela letra A. abalar - safar se, evadir se. Escreva para alcagoete - denunciante cartasjornalailha@gmail.com achego - propina, proveito aliviar - furtar ou roubar SERVIÇOS & QUETAIS angú - confusão, escandalo, conflito A N U N C I E A Q U I aporrinhar - azucrinar, importunar L I G U E PA R A R I CA R D O R$ ,00 98522 9674 arranjo - negócio duvidoso, tramóia atochar - espancar, esbordoar azular - fugir , desaparecer. Um dos MESMO NA CRISE DÁ! Reformas e construções termos mais expressivos da gíria carioca. em geral é com Revela o efeito da perspectiva aérea. Tudo o que se afasta para o horizonte NILDO PEDREIRO. TEL.: 9 9800-7404 toma a cor azulada.
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P T* JUNINA
Festa do Preventório A escola do Preventório promove sua festa anual, com as quadrilhas das crianças, muitas barraquinhas e a tradicional feijoada junina
fotos CLÁUDIO SANTOS
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Arraiá do Alfredo fotos CLÁUDIO SANTOS
Arraiá do Pérola fotos JIM SKEA
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O maior festeiro da ilha, Alfredo Braga, fez uma festa de rua que entrou noite adentro, com casamento na roça e tudo.
A garotada do Rio se juntando com o povo de Paquetá para a maior festa junina do ano, cheia de forró, barracas de comida e bebida e mais de 8000 pessoas.
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PARA CURTIR
JORGE CAPADÓCIO Estalagem
(antigo Recanto São Jorge) sob nova direção
- Diárias com café da manhã - Alugamos espaço para eventos Rua Maestro Anacleto, 258 – Campo
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ESPORTES
Paquetá bem representada no futebol mais uma vez.
Glênio Maciel
Começa o Campeonato Paquetaense.!! O Paquetaense começou a mil! Jogos realmente emocionantes, goleadas e um time sensação do momento. Primeiramente devemos falar sobre o jogo de abertura do campeonato. Moreninha e Siriji fizeram um bom jogo, onde o primeiro saiu vencedor com um placar largo: 6x3 com destaque para os gols de Bruninho. O segundo jogo foi o melhor da rodada, muito disputado e com muita correria. O time jovem do PEC deu um calor nos bicampeões do Tudo Nosso, porém o placar terminou com tudo igual: 2x2. O terceiro jogo foi marcado por ser disputado do meio campo no primeiro tempo e virar um jogo totalmente aberto no segundo, terminando 1x1 com o empate no final do gêmeo Lucas para a equipe do Eu+10. Na segunda rodada tivemos a estreia do time sensação do momento: A Cocheirinha. Apesar do primeiro jogo dessa rodada ter sido 1 x 1 entre Eu+10 e PEC e o Tudo Nosso ter ganho do Siriji no segundo jogo da rodada, o destaque foi a volta do time da Cocheira. Eles começaram bem, ganhando por 2x0 com um belo gol de Lincoln. A torcida na arquibancada apoiava o tempo inteiro, mas a Cocheira acabou por ceder o empate. Na terceira rodada tivermos o despontar do artilheiro do campeonato. Josué, que atualmente possui 7 gols na competição, marcou 3 vezes no jogo contra o Eu+10, jogo este que terminou empatado por 3x3. Antes desse jogo o Tudo Nosso havia ganho da Moreninha por um placar apertado de 1x0. No último jogo a Colônia goleou a Cocheirinha por 4x0. A quarta e última rodada até aqui foi emocionante demais e o destaque da rodada ficou para o jogo entre o Tudo Nosso e o Eu+10. O jogo terminou 2x2, porém foi muito disputado, com direito a virada, empate no final e gente comendo grama. A Colônia havia antes empatado por 1x1 com o Siriji e o PEC passou pela Cocheirinha sem muito problemas no último jogo. Confira na tabela abaixo os resultados dos jogos até aqui:
RESULTADOS
*
campeonato Paquetaense 2016 2015
GRUPO A / Gás / Pedra Lisa / Siriji / Moreninha GRUPO B / Tudo Nosso / Itaoca / Eu+10 / Colônia
Primeira Rodada
Segunda Rodada PEC
1
Tudo Nosso
3 Siriji
1
Cocheirinha
2
2
Moreninha
6 Siriji
3
Eu+10
Tudo Nosso
2
PEC
2
Eu+10
1
Colônia
1
Terceira Rodada
1
Moreninha
Quarta Rodada
Tudo Nosso
1
Moreninha
0
Colônia
1
Siriji
1
Eu+10
3
Siriji
3
Eu+10
2
Tudo Nosso
2
Cocheirinha
0
Colônia
4
PEC
4
Cocheirinha
1
O nascido e criado na Ilha Vinícius Paquetá acaba de se consagrar campeão da Taça Corcovado pela série B do Estadual do Rio de janeiro, jogando pelo Campos Atlético Associação. Vinícius foi peça de grande destaque na conquista marcando 14 gols, incluindo gols decisivos nas fases finais. O roxinho (como é conhecido o time de Campos) venceu a final da Taça por 3x1 diante do Americano com direito a gol do Paquetá. Vinícius foi revelado pelo Flamengo, passou por diversos times do Brasil e jogou até em Portugal, mas parece viver seu melhor momento profissional no Campos. Além disso, Vinícius tem mais uma coisa pra comemorar: será papai em breve. Parabéns em dobro para o atleta e que ele continue com todas as conquistas por ser um cara extremamente merecedor.
Jiu-Jitsu fatura mais medalhas. O nascido e criado na Ilha Vinícius Paquetá acaba de se consagrar c a m p e ã o d a Ta ç a C o r c ova d o pela série B do Estadual do Rio de janeiro, jogando pelo Campos Atlético Associação. Vinícius foi peça de grande destaque na conquista marcando 14 gols, incluindo gols decisivos nas fases finais. O roxinho (como é conhecido o time de Campos) venceu a final da Taça por 3x1 diante do Americano com direito a gol do Paquetá. Vinícius foi revelado pelo Flamengo, passou por diversos times do Brasil e jogou até em Portugal, mas parece viver seu melhor momento profissional no Campos. Além disso, Vinícius tem mais uma coisa pra comemorar: será papai em breve. Parabéns em dobro para o atleta e que ele continue com todas as conquistas por ser um cara extremamente merecedor. Outro destaque no Jiu-Jitsu desse mês foi a vitória de Davy Freeza no estadual. O atleta ganhou esse apelido por se assemelhar ao personagem de Dragon Ball Z e a princípio parece que a alcunha deu bastante sorte! A equipe Brazil 021 também teve Vinicius Pica-Pau ganhando o campeonato Sulamericano de Jiu-Jitsu Profissional. Paquetá está realmente muito bem representada no esporte.-
Antes de mais nada, FORA TEMER, que ninguém mais aguenta. Me lembro que nos anos 60 (puxa, faz tempo) um cronista genial, Sergio Porto, o Estanislau Ponte Preta, relatando o cotidiano da ditadura, escrevia o Festival de Besteira que Assola o Pais.
crônicas de paquetá
Claudio Marcelo da escolha das 10 mais elegantes da Ilha. Calma, que os 10 mais virão depois.
a vida é com o ela é Julio Marques
O critério, por certo, não será o luxo nem a estética rebuscada, mas o ritmo do jeito de estar, parar e andar e dançar e o transbordamento da personalidade, afinal Paquetá é conhecida pelos movimentos de sua população e pela informalidade japonesa (as sandálias).
Nas minhas ilusões adolescentes, achava que era tanta burrice que parecia que o governo ia cair por causa das gargalhadas.
Única exigência que fiz ao meu amigo é que, entre as escolhidas estejam a Bundinha Feliz, a Moça da Saia Curta, a Beldade da Comlurb, a Gostosa de Biquini Cor de Rosa, a Pitéuzinha do Mercado e a Doce Margarida Recém Aparecida, tão morena quanto a dos olhos d'água do Chico, ou talvez os olhos sejam de aurora boreal ou de ressaca como os que descreveu Machado.
Não caiu e as besteiras se transformaram em ignorância bruta, dessas que matam e esfolam. E mataram e esfolaram durante muito tempo. Hoje tem diferença - o mundo inteiro ri de nós. Até o editorial do New York Times nos ridiculariza. Até Paris e o Togo acham graça no Interino falando com o Faustão de lá, em um portunhol a la Joel Santana, pensando que "hablava" com o presidente da Argentina. Enfim, espero que Deus exista e, de tão chamado, apareça e seja justo. Falando em ser justo, às vezes a gente tem de dar o braço a torcer (sem tortura): os turistas gostaram e os carrinhos trafegam calmos e gentis. Estão mostrando, pelo menos no momento, um belo serviço. Do futuro quem sabe, de novo, é Deus. De qualquer maneira, Paquetá perde parte do encanto sem as charretes e sem as antigas barcas.
A sorte é que, em Paquetá, ainda é comum perguntar qual é o enterro de hoje. E isso nada tem de mórbido. Antes, é um sinal de carinho e respeito com os outros. Vejam vocês o que a Marlene do Valtinho me contou. Estava acompanhando um enterro e a Cristina, que andava a seu lado indo juntas ao cemitério, lhe perguntou quem era o defunto.
Longe de ser hilário, isso mostra a certeza de que conhecemos seja lá quem for, e sentimos falta desse pedaço da Ilha que se foi. Por isso o Cemitério daqui é tão bonito e todos nós ficamos saudosos do Gato. Outra das características de Paquetá é ser conhecida como um dos lugares mais frios do Brasil (há duvidas se neva no alto do Morro do Marechal). Esse frio, tão inconveniente mas que, como diz o Veras, faz todos melhor se vestirem, trouxe consigo a idéia do
Julio, certo de que existem canalhices no mundo que fazem estragos mas que duram pouco, incomodado com o frio mas feliz com a velocidade dos carrinhos tão feinhos.
um passeio em pqt
O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos. AÇ
AD
OS
BO
MB
EIR
OS
Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.
Paquetá > Praça XV
Pontos turísticos
Lembro também, sem impor nada, da falsa magra que o Zé falou. Mas, que fique bem claro, sem nada impor. E que o Júri também conte com a participação do Flavinho da Cantina, do Luis Belo e do Serginho Cabeleireiro, sempre corretos e sensíveis, para que tudo seja fato e não mais um boato, como predisse o Ricky.
PR
Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.
Só espero que a modernidade seja bem administrada e, quanto a mim, procuro tudo ver com a fetuosa ironia dos filmes do Jacques Tati.
Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40
Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:40 13:20 > 14:10 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10
Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044
Localidades
Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco
(Morro do Gari)
Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC
(Morro da Light)
Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja
Serviços
Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)
Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)
Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)
Aparelhos de ginástica (idosos)
Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis