Jornal a ilha 59

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An o V - n 5 9 - ju nho de 2 0 18 - Ilha d e Pa q u e t รก , Ri o d e J a n e i r o


Vestindo a camisa do Municipal Guinho Frazão

...Veio a mim, você veja, Paquetá (ainda não a cerveja), vestindo a camisa do Municipal ... Vestir a camisa do Clube tradicional de Paquetá era tão importante, que a todo instante, ao ver a camisa estampada em um cabide no manduca, me veio a ideia maluca (só vejo isso agora kkk), de presentear meu pai com a camisa do Municipal de Paquetá, o venturoso e amado clube amador que ainda hoje exporta atletas de futebol, como Lucas Paquetá .

Editorial Uma agremiação esportiva-social alcançar a marca de cem anos de existência é algo louvável em qualquer parte do mundo, mas o fato do Municipal Football Club estar comemorando o seu centenário adquire para nossa gente uma importância imensurável. Municipal é a alma de Paquetá. Parte afetiva da vida de muitos moradores. Há alguns meses vimos pensando em fazer uma edição especial celebrativa do Centenário do Municipal, com fotos, recortes, histórias, depoimentos, lembranças. Chegou o momento. Para reforçar a nossa equipe habitual, convidamos pessoas envolvidas com a campanha de revitalização do clube, formando um grupo editorial especial (leiam os nomes abaixo – aos quais agradecemos muito). E contamos com a colaboração dos paquetaenses que compartilharam conosco suas histórias. Foi tanto material interessante que decidimos fazer duas edições comemorativas. A primeira é esta. E continua na próxima, o número 60. Rick y Goodwin

Expediente A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014)

Conselho Editorial Especial Centenário do Municipal: Claudio Marcelo, Guto Pires, Ricky Goodwin, Toni Lucena, Washington Araujo, Wilma Leitão Equipe: Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Mary Pinto, Ricky Goodwin, Toni Lucena e Vitor Matos. Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 5, número 59, junho de 2018. Capa e artes internas: Toni Lucena. Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de

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Adilson Mar tins Ana Cristina Carla Cicinha e Bernardo Cristina Buarque Cristina Monteiro Dimas Guinho Frazão Guto Pires Julia Menna Barreto Julio Marques Leandro Ribas Leonardo e Thaiza Lua Ernani

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Lua Calabre Magda Mitakaris Mauro Célio da Silva Márcia e Ludi Marcio e Mary Angela Mary Pinto Nadja Mara Barbosa Nilson Sant'Anna Padre Nixon Ricardo Bichara Ricardo Saint Clair Ricardo Bichara Sylvio e Marilia Wasington Araujo

Papai é aquele mesmo policial que, no passado, fazia dupla de segurança com o então Soldado Rosa. Pois então, o Velho Frazão, ia saber, naquele dia que o filho, agora se estabelecia em Paquetá, com casa, vizinho cachorro e tudo. Já idoso, enfrentando literalmente a velhice, com seus belos 8.3, entristeceu-se por não ter mais a idade que tinha no passado, para usufruir das belezas da ilha. Nesse mesmo passado, ele “perfumou” com Rosa os bons clubes de Paquetá. Tinha o PEC (Paquetá Esporte Clube) e o PIC (Paquetá Iate Clube); o Municipal Futebol Clube e o Barreirinha Futebol (e Regata) Clube. Ficou para a história, o Tupy Football Club, primeiro time da ilha -1918. Pois bem, qual foi a ideia maluca? Comprar a camisa do Muni para o meu pai. Por quê? Crente que estava abafando. Comprei uma camisa tamanho G, no Manduca, para ver se papai ganhava de volta sua alegria. Comprei, um bálsamo, com Beladona: Uma camisa linda. No dia do meu aniversário, o pai me intimou a convidar o querido Tio Rosa. O agradável e o útil se juntaram. A transformação do pai, ao ver o velho amigo é indescritível. Tomou até umas cervejas. Como meu presente de aniversário, eu queria recuperar a alegria do velho e amigo pai, como acontecera um mês antes, na casa de um amigo em Paquetá. (Aliás, vejo que o velho PM gosta mesmo de tudo que lembra sua corporação, antes do meu aniversário, se animou um pouco, no Camburão. Tomou até banho de Piscina, bebeu e comeu à vontade). Voltando ao momento Rosa... Na hora de partir o bolo, no dia 8 de setembro de 2017, quis dar, eu o aniversariante, um presente ao maior amador de Paquetá que minha memória registrara na família. Peguei a camisa do Municipal, a escondi, com as duas mão nas costas, preparando um belo suspense, a hora em que o já ressuscitado amor pelo futebol de Paquetá - e pela vida - chegaria ao seu ápice. Perguntei bem alto: Pai, qual era, no passado, o seu time em Paquetá? Ele encheu o peito, levantou da cadeira e disse: Barreirinha!!!!! Meus ouvidos doeram, mas não me fiz de rogado, disse apenas ao papai, em tom de galhofa: “Então perdeu, tio, quer dizer, papai”. E mostrei a camisa cheirosa e bonita do centenário Muni, que ia lhe dar. Aí a lábia do velho meganha saiu em seu socorro. Ele disse com desenvoltura: No meu coração sempre couberam todos os clubes de Paquetá. Vi, ali, a alegria do velho voltar, em uma inesquecível gargalhada. E, hoje, sempre quando está na ilha, o pai passeia, orgulhoso, com a camisa do Municipal, tradição de Paquetá. Parabéns, MUNI!!!!

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O que vai pelO MUNDO EM

1918

Música: criado o Bola Preta

Eleições presidenciais : Rodrigues Alves ganhou, mas não levou No ano em que o Municipal Futebol Clube foi criado houve eleições presidenciais. O vencedor foi Rodrigues Alves, em primeiro de março, mas este foi acometido da gripe espanhola e não tomou posse. O vice-presidente eleito Delfim Moreira (na época os candidatos a vice tinha eleições à parte) foi quem tomou posse em 15 de novembro de 1918. Rodrigues Alves estava acamado na ocasião e veio a falecer em 1919. Pela Constituição vigente, a de 1889, só podiam votar homens com mais de 21 anos, que não fossem analfabetos, soldados e membros de ordens religiosas.

Jango No mesmo primeiro de março de 1918, quando Rodrigues Alves era eleito, nascia João Goulart, o vigésimo segundo presidente do Brasil, e que foi deposto pelo golpe militar de 1964. Faleceu em 1976.

Brasil declarou, mas não participou com soldados da Primeira Guerra Mundial

Em dezembro de 1918, um mês após o fim oficial da Primeira Guerra, Caveirinha, Chico Brício, Eugenio Ferreira, João Torres, Oliveira Roxo, Joel, Jair e Arquimedes Guimarães fundaram o Cordão da Bola Preta. O bloco desfilou entre o Natal e o ano Novo daquele ano.

Futebol: Fluminense Campeão

O Brasil ficou só de olho, mas manteve-se neutro nos três primeiros anos da guerra. Finalmente, provocado, declarou guerra à Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro em junho de 1917. Em abril, um submarino alemão atacou próximo ao litoral francês o navio brasileiro Paraná, da Marinha Mercante. Três brasileiros foram mortos. Em maio, outro navio brasileiro, o Tijuca, foi torpedeado por outro submarino alemão, também em águas francesas. Com isso, o Brasil declarou guerra, mas não enviou soldados, e sim medicamentos e equipes de assistência médica para ajudar os feridos da Tríplice Entente (Reino Unido, França, Rússia e Estados Unidos).Também participou realizando missões de patrulhamento no Oceano Atlântico, utilizando embarcações militares. Em novembro de 1918 o conflito, iniciado em 1914, chegou ao fim.

Artes: Pedro Bruno, o pintor de “A Pátria” Nascido em 1888, na Ilha de Paquetá, o pintor Pedro Bruno tem 1918 como uma data marcante na sua biografia, pois foi neste ano em que entrou para a Escola Nacional de Belas Artes. Reconhecido como um grande pintor, Pedro Bruno, que também tinha vocação para cantor, poeta e paisagista, foi laureado em 1919 com o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro em razão de sua mais famosa tela, “A Pátria”. Detalhe do quadro foi incluído na nota de 200 cruzados novos, que homenageava, em 1989, o centenário da Proclamação da República. Pedro Bruno faleceu em 1949.

Insurreição anarquista

O Fluminense Futebol Clube foi o campeão do Campeoanto Carioca de Futebol de 1918. Este foi o 13º torneio do Rio de Janeiro. Botafogo e São Christóvão terminaram empatados na segunda posição e disputaram uma partida extra. A vitória foi do Botafogo por 3 a 2. Clubes que participaram: América Football Club - Andarahy Athletico Club - Bangu Athletic Club - Botafogo Football Club - Carioca Football Club - Club de Regatas do Flamengo - Fluminense Football Club - Sport Club Mangueira - São Christóvão Athletico Club - Villa Isabel Futebol Clube

Outras curiosidades sobre 1918 13 DE FEVEREIRO — Estreia do célebre do filme “Tarzan, o Rei dos Macacos”, baseado no romance de Edgar Rice Burroughs com o mesmo título. 21 DE SETEMBRO — O navio mercante S. S. Demerara chega ao Recife, dando início à epidemia de gripe espanhola no Brasil. Reconhecida como a mais devastadora de todos os tempos, a gripe espanhola é vista por historiadores como a que matou entre 20 milhões e 100 milhões de pessoas em diversos países do mundo.

Nascia Jacob do Bandolim

Jacob do Bandolim, um dos maiores músicos brasileiros, nasceu em 14 de fevereiro de 1918. O autor de Noites Cariocas e Doce de coco, entre outras belas páginas musicais, faleceu em 1969, de problema cardíaco, numa tarde depois de ter ido visitar seu grande amigo Pixinguinha.

Dino Sete Cordas

O ano de 1918 foi marcado, além da pandemia da gripe espanhola e do final da Primeira Guerra Mundial, pela tentativa de uma insurreição anarquista, no Rio de Janeiro. Inspirada na Revolução Russa, a tentativa de insurreição foi descoberta e mais de 200 operários, dentre os quais os líderes do levantes foram presos.

Grande parceiro de Jacob Bandolim no grupo Época de Ouro, o violonista Horondino José da Silva, o Dino Sete Cordas também nasceu no ano de 1918. Além de músico dos mais talentosos, Dino foi o autor do apelido Lua dado a Luiz Gonzaga devido a seu rosto redondo.

Mas a tentativa de insurreição trouxe um bom fruto: devido à pressão popular, o Senado aprovou uma proposta definindo que o "trabalho seja regulado por leis que lhes deem garantias necessárias, garantias à sociedade, garantias aos patrões, garantias aos operários".

O Municipal Futebol Clube nasceu iluminado. No ano de 1918, Paquetá ganhou a iluminação das ruas e o serviço de distribuição de eletricidade às residências foi inaugurado pela Rio-Light. A energia veio da ilha do Governador, mediante cabos submarinos, ligados a uma subestação na praia da Guarda.

Nasceu o Municipal e fez-se a luz Pesquisa e compilação: Washington Araújo Font es W ik i pedia, s uapes quis a. c om . br, unigram. net e out r os loc ais


Aquilo tudo era um areal, com muitas pitangueiras e cajueiros. Não havia todas as casas que foram aparecendo depois e, em determinado momento, com o clube já um pouco mais organizado, decidiram adquirir o terreno para formalizar sua sede. A vontade era grande, mas faltava o dinheiro, pois eram todos trabalhadores, com parcos recursos e muitos já com família. A solução seria pedir emprestado e a única pessoa que o grupo conhecia com condição financeira de arcar com a empreitada era Julio Motta, casado com a irmã de Sr. Antenor França, pai de Altinho (Walter) e avô de Nelson França. Assim foi o grupo, com a cara e com a coragem, pedir o dinheiro. “Quem falou foi Lulu (Luiz Baptista), que falava bem” e na decisão de conceder o empréstimo pesou a seriedade de propósitos de Alfredo Ribeiro dos Santos, desde sempre conhecido como Alfredo Brasil e que ficou responsável pelo ressarcimento dos 13:898$400 (treze contos oitocentos e noventa e oito mil e quatrocentos réis), acrescidos de juros. A maior parte desse montante foi arrecadada por meio da promoção de festas e jogos de víspora, o predecessor do bingo e assim conseguiram honrar o pagamento da dívida, inclusive quitando o saldo com antecedência de dois anos e cinco meses, como atesta o “Relatório Sobre a Compra do Campo” publicado na revista Rio Ilustrado, em dezembro de 1936.

Centenário do Municipal Futebol Clube

1918 - 2018

Wilm a M . L eit ão

I - O CLUBE Todo paquetaense sabe que o dia 13 de junho acorda com uma salva de foguetes. É a alvorada que, as seis em ponto marca mais um aniversário do Municipal Futebol Clube. Há 98 anos foi fundado por um grupo de amigos, a maioria humildes trabalhadores, como lugar de encontro e lazer. O nome ficou Municipal porque a maioria trabalhava para a Prefeitura. Suaram muito a camisa para transformar o campo de areia original no clube que conhecemos hoje e que construíram com as próprias mãos – e as de suas esposas e filhos – cada parede, telhado, arquibancada. Não é em qualquer lugar desse país que podemos encontrar ainda em pleno vigor uma instituição de sua idade, mantida com orgulho por seus associados. O Municipal não é só um clube de futebol. Ele representa uma parte importante de Paquetá e pode sem qualquer sombra de dúvida ser interpretado como um “lugar de memória”, que é como a teoria antropológica e museológica denomina esses espaços que concentram a vida de um lugar. O Municipal tem uma longa e linda história, e é isso que pretendemos contar, em homenagem ao centenário do clube. Sabemos que essa história não se encontra apenas nos arquivos, mas na memória de todos nós.

III - UTILIDADE PÚBLICA A decisão dos moradores do Campo em fundar o seu clube, naquele início de século, foi pouco a pouco se concretizando, assim, paralelamente ao pagamento do montante principal para a aquisição do terreno, iam arrecadando outros recursos destinados às instalações das primeiras benfeitorias do Municipal Futebol Clube. Além das parcelas pagas mensalmente pelos associados, desenvolviam estratégias de mobilização de recursos extras, por exemplo, os “Livros de Ouro”, assinados por representantes das famílias mais abastadas da Ilha, que sempre apoiaram a iniciativa. Eram também realizadas festas, bailes, que até hoje são lembrados como muito animados e que aportavam alguma renda para a consolidação do Clube.

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Aos poucos o clube ia se consolidando e, após o pagamento do terreno, os recursos arrecadados foram sendo destinados às instalações das primeiras benfeitorias do Clube.

Junto com o futebol, as festas tornaram-se marca registrada do Municipal. Muitos casais relatam com alegria e saudade que começaram a namorar nesses bailes: “muito bons!”. Mas não eram apenas essas as atividades que movimentavam quadra e salão: basquete, vôlei, halterofilismo, tênis de mesa, futebol de salão, reuniam os associados e suas equipes disputavam campeonatos na própria Ilha e fora dela. Havia também as modalidades náuticas que, mais tarde, desmembrando-se do Municipal, mas guardando as suas cores, deram origem ao Paquetá Iate Clube.

II - A COMPRA DO TERRENO O Municipal Futebol Clube foi fundado em 1918 por um grupo de jovens moradores da “Lagoa”, como era conhecido o último trecho da rua Alambari Luz, e adjacências das ruas Cerqueira e Dois Irmãos. Eles gostavam de jogar futebol, sueca e de fazer festas, como blocos carnavalescos, festas juninas. No início os encontros ocorriam no terreno arenoso, debaixo de uma figueira muito grande que tinha ali, dizia tia Quinha. O campo de futebol ficava em uma disposição diferente, como que atravessado ao campo que conhecemos hoje e a entrada era mais ou menos onde depois foi construída a casa de Dona Zoraide, uma senhora adorada pelos pequenos, e até hoje lembrada, pela qualidade dos doces que distribuía nas festas de São Cosme e Damião. Mas isso é outro assunto..

Em 1966 o Municipal Futebol Clube recebeu o título de Utilidade Pública, concedido pelo governo do estado a pessoas jurídicas que "servirem desinteressadamente à coletividade". Por meio da Lei 1001, publicada no Diário Oficial do Estado da Guanabara em 13 de julho daquele ano, ficava reconhecido o papel de liderança e promotor de esporte e lazer do centenário clube paquetaense.


IV - O GINÁSIO Apresentando saudável ambiente para a prática de esportes e inúmeras atividades lazer e com uma trajetória de sólida institucionalização, o Municipal Futebol Clube, nos anos 1950, foi autorizado pela Secretaria de Educação a receber em suas instalações o primeiro curso ginasial na Ilha que desde meados do século XIX já dispunha de escolas primárias, inclusive com aulas noturnas para adultos. A estrutura física organizada do clube deve ter pesado na decisão de implantar ali salas de aulas para os jovens que, tendo terminado os estudos primários pudessem prosseguir os estudos na ilha, já que naqueles tempos os estudantes pagavam a passagem da barca e nem todas as famílias dispunham desse recurso. Mas certamente a principal credencial para que o Ginásio fosse instalado na sede do Municipal Futebol Clube era a diretoria do clube, da mais digna confiança em termos de seriedade e princípios.

Durante os anos 1940, 1950, 1960 e até 1970, foi um time bem atuante, disputando inúmeros campeonatos estaduais chegou a conquistar títulos importantes na categoria amador.

Nesta empreitada uniram-se Ismael Mariath, Coronel Adhemar Rivermar de Almeida, Professor Lino, que junto a políticos angariaram o apoio necessário para que fosse implantado o Ginásio Paquetá. As atividades acadêmicas e o pagamento dos professores eram mantidos com a ajuda financeira de muitas pessoas, por meio de contribuições mensais.

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Com um papel importante destaca-se a Escolinha de Futebol do Municipal Futebol Clube que ao longo dos anos vem recebendo centenas de crianças da ilha – e mesmo alguns moradores do Rio que vêm toda semana treinar nos gramados do Municipal. Há pelo menos 50 anos a Escolinha do MFC atua no treinamento do esporte e no apoio à disciplina de crianças de 06 até 17 anos, com organização de times das diversas categorias, desde os “dente-de-leite” até as categorias adolescentes. Durante mais de 30 anos a Escolinha do MFC foi dirigida pelo Sr. Altamiro de Lima, avô do craque flamenguista Lucas Paquetá, que com muito orgulho se dedicava de corpo e alma ao projeto de esporte e acompanhamento social dos jovens da ilha. Este trabalho tem recebido o apoio também de alguns outros atletas, que se iniciaram no gramado do Municipal para desenvolver depois carreiras profissionais, carregando no nome a marca da ilha, como o mundialmente conhecido técnico de futebol Marcos Paquetá.

Após a formatura das duas primeiras turmas do Ginásio Paquetá, nas dependências do Municipal Futebol Clube, e por meio de muita negociação, o Ginásio foi reconhecido pelo Estado e encampado pela instituição nacional “Campanha dos Educandários Gratuitos”. Além de subvenção orçamentária, o Estado concedeu licença para que finalmente o ginásio passasse a funcionar onde conhecemos hoje.

Trata-se de um trabalho social de fundamental importância para toda a ilha, já que por meio do esporte as crianças desfrutam de um ambiente saudável e também de respeito e disciplina.

Na realidade, o Municipal sempre teve uma aproximação importante com as instituições de ensino da Ilha, atuando com representação nas solenidades escolares e convidando as escolas para participação nas atividades do clube. V - O FUTEBOL O futebol sempre foi a principal atividade do clube. Antigamente, aos domingos por exemplo, era realizado um jogo no Municipal. “Criança não ia, só os homens”. Depois que acabava o futebol havia um “baile” - e aí chegavam as mulheres - e começava a dança no Municipal que ia até as 19 horas.

Os “maioriais” que fundaram o clube transmitiram a seus filhos e netos o amor pelo clube e hoje são essas pessoas que lutam muito para manter viva a instituição mais antiga da ilha, ainda em funcionamento e promovendo atividades de esporte e de diversões saudáveis.


Maneco, eleito presidente do centenário: “É como chegar na seleção” ent revist a por Gut o Pire s Manoel Eduardo Osório de Castro, conhecido por todos como Maneco, tornou-se o presidente do Centenário ao ser eleito para o cargo em março deste ano. Foi Maneco quem dirigiu o time do MFC que conquistou o único título do clube no Campeonato Amador da Capital, em 1996, representado com orgulho – até hoje – por uma estrela dourada acima do escudo oficial do Municipal Qual a sua sensação ao ser eleito o presidente do centenário do MFC? Foi uma grande emoção porque eu vivi grande parte da minha vida ali dentro. Alcançar os 100 anos do Municipal sendo presidente é a mesma coisa que um jogador chegar na seleção. É como atingir o topo da montanha. Isso pra mim é a maior alegria que eu vou levar pra sempre comigo. Quando começou a sua ligação com o MFC? Começou no final dos anos 80. Em 1996 eu assumi o primeiro time do Municipal no campeonato amador da capital e nós fomos campeões. Éramos eu e Edi que comandávamos o time. Mas antes, em 90, o seu Altamiro passou para mim o trabalho com as crianças. Ele já queria descansar, não queria mais continuar. Aí eu peguei e fui levando, e acabei chegando a treinador do amador do Municipal e fomos campeões em 96. Conte para os leitores do Jornal A Ilha quem era o seu Altamiro. Ele era um pai pra todo mundo do Municipal. Levava até as crianças para almoçar na casa dele, dava comida, amparava, era um pai. Os garotos que jogaram comigo nesse time que foi campeão em 96, todos passaram pela mão do seu Altamiro, na base. Todos eles. E hoje todos são pessoas bem vistas em Paquetá, pessoas educadas, casadas. Seu Altamiro é o avô do Lucas Paquetá, pai do Piu, que jogou comigo no amador do Municipal.

Qual a sua motivação para acordar cedo, inclusive nos finais de semana, e ir pro MFC? A minha motivação, mesmo, é não deixar essas crianças se perderem. Eu tenho esse troço dentro de mim, meu pai também era assim. Quero colocar essas crianças no caminho certo. Sempre digo para eles do futebol e estudo, respeito à mãe e ao pai. Isso é que me dá alegria. Você foi campeão jogando pelo time amador do Municipal, em 96? Jogando, não. Eu fui campeão dirigindo o time, com 32 anos. Esse é o título representado pela estrela dourada acima do escudo do MFC? Sim, esse é o único título do campeonato amador que o Municipal tem. Em que situação você encontrou o clube, ao assumir a nova gestão? Eu peguei um clube 80% arrumado e devo isso tudo ao Nelsinho e ao Zé Cambalhota. Porque eles, juntamente com os demais, arrumaram o clube. Já estava tudo pronto para poder administrar. Só no finalzinho, tivemos de fazer alguns gastos com o clube, como fazer o laudo para o Corpo de Bombeiros, por exemplo. Tivemos alguns gastos e zeramos o caixa. Quais serão as prioridades da tua gestão à frente do MFC? Minha prioridade como presidente é a parte de estrutura. Botar tudo pintado, tudo direitinho, tudo funcionando. Mas não posso botar o futebol em segundo plano. Futebol é tudo dentro do clube, sempre foi e vai continuar sendo comigo lá. Conseguimos arrumar o campo, que é o nosso cartão de visita. Melhoramos o gramado para receber bem as pessoas. A estrutura que eu quero fazer é isso, consertar os banheiros, etc. porque a gente tinha medo de marcar jogos com outros times e as pessoas verem os banheiros horríveis. A gente tinha sempre de ficar indo lá limpar. Eu limpava, minha mulher limpava, ia outro lá e limpava. Minha mulher se dedicou muito, foi fora de série. E outras pessoas também vinham ajudar. Então a gente mantinha o clube “caidinho”, mas pronto para receber as pessoas. O que eu quero é melhorar essa estrutura. O melhor que eu puder fazer pelo clube eu vou fazer.





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O primeiro clássico paquetaense “Na Ilha de Paquetá existem, há vários anos, duas pujantes agremiações sportivas, o Tupy F.C. e o Municipal F.C., que aspiram cada qual deter a supremacia do football local, mantendo para isso um intenso e proveitoso intercambio com as demais pequenas agremiações desta Capital e do vizinho Estado” (O JORNAL. A supremacia do Football em Paquetá. Rio se Janeiro, RJ, Ano XIX, n. 5.662, 27/11/1937, p. 15. Acervo da Biblioteca Nacional – Brasil). A bela e encantadora Ilha de Paquetá também tem suas rivalidades. No samba, na religião, no amor e, lógico, na imensa paixão pelo Futebol. Relembremos, por exemplo, as datas de fundação dos dois principais clubes da Ilha, nos primeiros tempos: * Tupy Fo o tb al l Cl u b: 0 6 /0 6 /1 9 1 8 . * Mu nic ip al F o o tb al l Club: 1 3 /0 6 /1 9 1 8 . Pura coincidência com o mês e ano da fundação dos dois? Nenhuma. Rivalidade pura. Tupy X Municipal. Ponte X Campo, simplesmente! Crescia dia a dia na bela Ilha o entusiasmo e animação pelo “association”. O disputado campeonato amador ilhéu, que veio na esteira do sucesso do esporte e na fundação dos primeiros clubes, era levado a efeito com o maior brilhantismo. Nos tempos iniciais, um dos mais sensacionais e importantes encontros do campeonato era o do valoroso e simpático Tupy, o rubro-negro da ponte, contra o glorioso Municipal, o rubro do campo. Os queridos grêmios representavam os dois sub-bairros, norte e sul, dignificando o futebol amador paquetaense. “Na graciosa Ilha de Paquetá, haverá amanhã o esperado encontro do Tupy e do Municipal, velhos e tradicionais rivaes” (A ESQUERDA. Football em Paquetá: o Tupy vae jogar com o Municipal. Rio de Janeiro, RJ, Ano V, n. 940, 31/01/1931, p. 5. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil). Pela importância, pela rivalidade, pelo valor dos dois adversários, sem nenhum favor, Tupy X Municipal pode ser considerado o mais brilhante “match” paquetaense, antes de Barreirinha X Municipal. Era patente e indescritível a “aura”, a ansiedade reinante, quer nas rodas esportivas, quer nos fechados círculos familiares de seus inúmeros e fervorosos adeptos e admiradores. Assim, o Tupy e o Municipal, defrontando-se, proporcionavam aos torcedores lances emocionantes de técnica impecável, tendo a abrilhantá-los a disciplina, a cordialidade, o respeito a camisa, o cavalheirismo que, a despeito da rivalidade, imperava em todo o decorrer das partidas. Rusgas, se houvesse, ficavam limitadas ao campo de jogo, e, rivalidade à parte, finda a batalha, vencedores e vencidos eram todos paquetaenses. Os destemidos rivais, quando se defrontavam no campo de jogo, para medir forças, sempre se preparavam com o maior esmero, cientes mui justamente que

representavam com suas cores a tradição e o orgulho de cada morador ilhéu, de um e outro lado, norte e sul. Daí o sucesso sempre crescente e visível destas batalhas, que abalavam seriamente os amantes do salutar esporte bretão, enchendo-os de um ardor sadio e patente à primeira vista. Fossem quais fossem os revezes ou os desastres de que eram passíveis aos dois clubes, em ocasiões de crise, sempre que um novo encontro vinha à baila, um sopro de energia e de coragem os reanimava e de novo os dois campeões mais ardorosos do que nunca, pelejavam em busca de mais louros e mais glórias para seus orgulhosos pavilhões. “Basta essa circumstancia para mostrar quanta animação esse próximo encontro está despertando nos meios sportivos de Paquetá. O que é preciso é que – contrariando boatos correntes – a peleja se desenvolva em ordem, sem violências condennaveis. Brigas, pancadarias, sururus, touradas – nunca foram sport...” (A BATALHA. Noticias de Paquetá: football. Rio se Janeiro, RJ, Ano III, n. 351, 27/02/1931, p. 5. Acervo da Biblioteca Nacional – Brasil). As partidas eram movimentadas e sensacionais, não só dado ao preparo cuidadoso de cada conjunto, como também pela ferrenha rivalidade leal que mantinham entre si, procurando cada qual a vitória para seu esquadrão. A luta incessante em busca da vitória oferecia aos seus torcedores um espetáculo digno do verdadeiro futebol arte, num dia considerado de festa para o esporte de Paquetá, “e quando tal acontece, a população inteira da Ilha acorre ao “ground”, onde se realiza a peleja, para incentivar, com os seus appalusos, o club de sua sympathia” (O JORNAL. A supremacia do Football em Paquetá. Rio se Janeiro, RJ, Ano XIX, n. 5.662, 27/11/1937, p. 15. Acervo da Biblioteca Nacional – Brasil). Era natural, pois, a ansiedade dos jogadores locais pela realização do sensacional “match”. A seleta e colossal assistência (guardadas as devidas proporções paquetaenses) enchia os estádios do Tupy e do Municipal, a qual com verdadeiro entusiasmo, que muitas vezes beirava as raias do delírio, ovacionava os oponentes, aplaudindo-os a todo instante com brados vibrantes e eloquentes por qualquer jogadinha mais trabalhada, animando seus guerreiros à vitória. Ao término das partidas, após uma luta titânica entre os dois soberbos clubes, em que os adversários lutavam em belos lances estilosos, um ou outro saía vencedor, o qual demonstra o perfeito e incontestável equilíbrio, a maneira brilhante com que ambos se portavam em campo. As torcidas, terminado o jogo, em gestos de grande entusiasmo, aplaudiam os seus brilhantes jogadores. Registramos aqui, com muita satisfação e alegria, o centenário de ambos. O primeiro, rubro-negro, hoje extinto, ainda apaixona. O segundo, rubro, ativo, comanda e representa o atual, mas ainda glorioso futebol amador paquetaense. Que viveu e viu, concorda com o Sapatinho?


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No próximo número:

comunicado

Municipal faz 100 anos: as celebrações do centenário Galeria de craques: Os times históricos do clube Paquetaenses contam histórias do Municipal: Ademir * Aldemirio * Bené * Cléo * Gilberto * Gu * Marcos Paquetá * Marlene * Marli * Tito * Verinha * Wanda e muitos outros

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FAL A M O R E NA MAI O/ J U NH O 2018 O MORENA NA

PRAÇA É UM EVENTO QUE ACONTECE TODO ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS, NA PRAÇA PEDRO BRUNO (BARCAS), DE 10H ATÉ AS 14H. ALI, A DIRETORIA DA MORENA PASSA OS INFORMES, DISCUTE COM OS MORADORES OS PROBLEMAS DA ILHA. LÁ TAMBÉM, VOCÊ PODE SE ASSOCIAR E ACERTAR SUA TRIMESTRALIDADE (R$19,08 A CADA TRÊS MESES).

Cantinho da transparência

Até o fim de outubro • •

até o fim de abril (2018): 160 associados; e em caixa R$ 2955,31 até o fim de maio (2018): 162 associados; e em caixa R$ 2680,31

Em abril: A MORENA contribuiu com R$ 600,00 para manutenção do Jornal A Ilha. A MORENA pagou R$ 792,14 no processo de regularização – cartório. Em maio: A MORENA contribuiu com: R$ 600,00 para manutenção do Jornal A Ilha; R$ 350,00 para a festa do Centenário do Municipal Futebol Clube.

A MORENA apoiou o encontro de apresentação do Curso de Turismo de Base Comunitária do ICMBIO para os moradores de Paquetá. O evento foi amplamente divulgado, e as inscrições foram realizadas no Paquetá Iate Clube, durante o encontro, dia 19.04.

O Secretário Municipal de Educação anunciou a obra de ampliação da área da educação infantil da EM Joaquim Manuel de Macedo. Estamos comemorando essa conquista da Roda Materna e da MORENA, e aguardando a obra ainda em 2018.

Recebemos uma comitiva da COMLURB para mais uma reunião preparatória do serviço de Coleta Seletiva na ilha. A reunião ocorreu no dia 24.04 no auditório do Hospital. A MORENA ainda continua em conversa com a COMLURB e a ECOPONTO, empresa que doará os caçambões para iniciarmos o serviço de coleta seletiva em Paquetá. Quando tivermos mais novidades, informaremos.

A MORENA tem W h a t s A p p : 9 8 5 1 5 4 8 6 8 . Anotem aí!

A MORENA, junto com o Polo de Turismo de Paquetá, está na articulação com a R.A., Superintendência do Centro e RioTur, para incluir a ilha na programação do Seminário Internacional "Velo-city Rio 2018", o maior evento sobre bike do mundo. Se tudo correr bem, no dia 16 de junho, receberemos em Paquetá vários participantes do Velo-city Rio! Sejam bem-vindos! Ocorreu, em 26 de maio, uma Assembleia Geral Ordinária da MORENA, desta vez para analisar suas contas, de agosto de 2017 a janeiro de 2018, tal como prevê o Estatuto da Associação. Mais uma vez, as contas da MORENA foram aprovadas por unanimidade pelos presentes.

Tendo interesse em se manter atualizado com as atuações da Associação de Moradores, siga o Facebook da MORENA (https://www.facebook. c o m / g ro u p s / 2 0 7 6 5 8 5 5 9 3 2 7 3 9 7/ ) . E v i s i t e também o Instagram da MORENA! Todas as fotos e vídeos são de paquetaenses. Mande seu material por email que publicaremos lá!!! Pa r a q u e m a i n d a p r e c i s a a c e r t a r a s u a associação, pode acertar com o Gildo, Alfredo, Ialê, Leonardo ou na Bodega com o Júnior e Marcela! Lembrando que pra se associar, basta: 1. preencher uma ficha rápida de Associação (tem na Bodega também), e 2. Pagar de 3 em 3 meses R$ 19,08. É só isso mesmo! (2% do salário mínimo atual).

Pra entrar em contato com a gente: MORENA 985154868 (Zap) ampaqueta@gmail.com https://www.instagram.com/pqt_morena/

A M O R E N A e s t á a p o i a n d o o p ro j e t o d e Extensão "Dançar Paquetá", coordenado pelo professor da UFRJ Renato Mendonça Barreto. Com a MORENA ficou a tarefa de divulgar as atividades do projeto.

https://www.facebook.com/ groups/207658559327397/


crônicas de paquetá A VIDA É COMO ELA É Julio Marques Contar uma estória é deixar a fantasia correr solta e, pois, corria o ano de 1918 e as baleias não frequentavam mais a Baia de Guanabara. Fazia mais de 10 anos que o famoso Sinhô, autor do primeiro samba gravado, em um piquenique no parque da Moreninha, ele e seus amigos fuzarqueiros resolveram fundar o Rancho Ameno Resedá, aquele que virou Escola. Era moda fazer piquenique em Paquetá, aproveitando o transporte regular nos barcos a vapor entre a Praça XV e o Ilha dos Amores. Tinham acabado de substituir, nas ruas, os lampiões a gás pela luz elétrica, sumindo com nosso teto de estrelas, o que não impediu que, quatro anos mais tarde, Hermes Fontes, na letra de Luar de Paquetá, dissesse que “Paquetá é um céu profundo que começa nesse mundo mas não sabe onde acabar ..."

salões do Municipal. Deviam ser lindos os bailes de então que enfeitavam as noites do Clube vermelho e branco, essas cores gloriosas. Ainda assim, mesmo depois dessas farras, nas tardes de domingo as arquibancadas ficavam cheias e a torcida era orgulhosa de seu time de garotos craques que iriam fazer historia nos estádios da cidade. Tudo isso foi obra de um grupo de grandes figuras. São maiorais sem duvida. Aliás, viva a parceria e a solidariedade. O Campo foi e sempre será fraterno, embora as casas, agora, tenham terrenos menores.

Dona Maria ainda não havia chegado à Ilha, mas Campo Grande, futuro pai da Iara, já pescava nessas águas.

O Zarur conta que, quando fundaram o Municipal, seu avô ainda tinha uma falua que levava produtos pra Magé e dizem que havia uma lagoa onde agora é o campo de futebol, perto do qual morava Seu Altinho.

Aliás, como se pescava nessas águas. Pescar era profissão e divertimento, que o diga o pai do Birulinha, Birula que iria, tempos à frente, encantar os futuros

“Conta-se também que o Seu Lulu Batista, tio do Zarur, era um “canela cinzenta” e cantava” é o sangue que corre no meu coração". Se você quer

Zarur nega, mas é bom saber, que ele conheceu o Seu Neneco "Piru", coveiro e garçom do Municipal e que, embora mais velho, foi muito amigo do Jorginho "Gafanhoto". 1918, ano histórico de fundação do Municipal Futebol Clube, diversas vezes campeão do Departamento Autônomo da Federação de Futebol do Estado, também foi o ano em que Pedro Bruno ingressou na Escola Nacional de Belas Artes para ganhar, no ano seguinte, premio de viagem à Europa. Fazia quase 20 anos que o pintor Castagneto tinha morrido. Parece que era um bom momento na Ilha. Já havia água e luz elétrica nas

Quem conta um conto aumenta um ponto, mas tudo isso são memórias antigas dos "crias da Ilha", que herdaram isso de seus pais. Paquetá é, como disseram, um céu profundo e o Clube da Rua Adelaide Alambari é o sangue que corre em nossos corações. Julio, saudando o centenário do clube amado mas chateado com as injustiças que proliferam no país e irritado com esse cara que não vai embora

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos. AÇ

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Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

casas e os veranistas enchiam as praias com gente buliçosa embora a família da Bundinha Feliz, que tanto iria nos alegrar mais tarde, ainda não houvesse por aqui chegado.

PR

Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.

saber o que é "canela cinzenta" pergunta pros antigos.

Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40

Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:40 13:20 > 14:10 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

(Morro do Gari)

Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC

(Morro da Light)

Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja

Serviços

Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)

Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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