Jornal A Ilha -62

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Ano V - n 62 - outubro de 2018 - Ilha de Paquetรก, Rio de Janeiro


O que vai pela ilha E se juntarmos Halloween e dia do Saci numa treta só?

Editorial

Sacis, bruxas, duendes, fadas, elfos, gnomos, mulass e m - c a b e ç a , c a i p o ra s, curupiras, boitatás e muitos outros são todos personagens dos mundos mágicos e que habitam o nosso imaginário desde a infância, e inspirando brincadeiras e obras de arte.

Paquetá é um lugar maravilhoso para a infância. E a época em que as nossas crianças tornam-se mais alegres, transbordando pelas ruas da ilha com suas bicicletas, gargalhadas e gritos, é esse final-desetembro-começo-de-outubro, entre o Dia de Cosme & Damião e o Dia da Criança, e suas correspondentes festas de rua, com a disputa por doces, guloseimas e algazarras. Alguns desses momentos estão registrados nas páginas deste jornal. Este ano é uma alegria que sorvemos com ainda mais prazer, com ainda mais sede de infância - o período mágico da nossa vida - para que essa magia impregne um pouco de nossa realidade tão bruta, rachada pela fenda das feridas políticas, com as pessoas se opondo, pondo candidatos à frente mesmo de antigas amizades, impondo insistentemente suas opiniões (embasadas ou não) sobre o restante da população. Sejamos todos crianças, por um breve instante, pois a noite que vem à frente é longa. Viremos meninos – e meninas – nas brincadeiras de rodas de comunhão. Melhor as balas que adoçam os sabores do que as balas que atiçam as dores. Rick y Goodwin

Expediente

A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014)

Equipe: Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Mary Pinto, Ricky Goodwin, Toni Lucena e Vitor Matos. Programação Visual: Xabier Monreal

E daqui do nosso mundinho, também mágico, em Paquetá, achamos que não temos motivos para separar esses seres, em função de "nacionalidades". E a cultura popular é uma só, por exemplo? Então resolvemos juntar tudo, num caldeirão só - como o da Cuca, a bruxa "jacaroa" de Monteiro Lobato - e vem aí o Halloween do Saci ! No domingo 3 de novembro – começando às 15 horas Praia da Moreninha e Casa da Sirley (Moreninha/Padre Juvenal) Na programação: • • • •

1ª Sacicletata - passeio de bicicleta saindo da Praia da Moreninha e retornando para ela. Todos devidamente fantasiados com o gorrinho do Saci. Oficina de Arte para a criançada sobre o tema da festa - os melhores desenhos ou obras serão publicados no Jornal A Ilha. Oficina de Escrita Livre sobre o tema da festa - o melhor texto será publicado no Jornal A Ilha. Bailinho e happy-hour com DJ Ludi Um

E espalhando-se por vários pontos da Ilha: Brincadeiras e gincana - Gostosuras ou Travessuras ! Realização: Festival da Guanabara - Gastrolar

Panelas Abertas

Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 5, número 62, outubro de 2018. Capa: Arte Toni Lucena. Foto Ricky Goodwin O título "A Ilha é das Crianças" vem de um curta dirigido por Zeca Ferreira e filmado com crianças de Paquetá. Este número de A Ilha foi possível graças à par ticipação dos anunciantes e às contribuições financeiras de • • • • • • • • • • • • • • • • •

Adilson Martins Ana Cristina António e Livia Carla Renaud Coronel Paulinho Cisinha e Bernardo Cristina Buarque Cristina Monteiro David Fichel Dimas Edinho e Nenem Ernani Fatinha Ferreira Souza Guto Pires Jim Skea Julia Menna Barreto Julio Marques

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Leandro Ribas Leila e Jorginho Lia e Guinho Frazão Lula Mendes Magda Mittarakis Márcia e Ludi Marcio e Mariangela Mary Pinto Maurinho Nadja Barbosa Nilson Sant'Anna Padre Nixon Paulo e Joana Ricardo Sant Clair Silvio e Marília Washington Araújo Zé Armando

A 3a edição do festival aconteceu nos dias 20 e 21 de outubro. Empreendedores de Paquetá abriram seus quintais para um festival gastronômico reunindo boa comida e belezas naturais no mais tranquilo bairro carioca. Nesta edição, Paquetá experimentou novos sabores e cada um dos oito participantes ofereceu um prato criado especialmente para o evento com tema livre. Casa da Coruja: Passeio da Coruja Casa de Artes: Cordeiro Moreninho Casa de Noca: Bruschettas da Creuza Casa Flor: Pérola do Nordeste Casinha Amarela: Nonna, son tanto Felice Gastrolar Vander&Val: Tostadas de Bacalhau com Tapenade de Azeitonas e Pesto de Orquidário Bistrô: Costelinha suína com Tropeirinho e Banana Pão Pousada do Dedé: Casquinhas do Dedé


Adeus ao MM Vitória

Os butequeiros da ilha estão de luto. Fechou as portas em meados de outubro o bar e restaurante MMVitória, na esquina de Furquim Werneck com Pinheiro Freire. Conhecido como bar do Manéu e D.Ana, a casa se despediu de sua grande freguesia, sem saideira. Na verdade, foi vítima de uma expulsadeira, quando a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro - órgão responsável pelo patrimônio da Igreja - mais que quadruplicou o valor do aluguel, na renovação do contrato.

Solidariedade

Foi um sucesso a Rifa da Solidariedade promovida pelo Carecas & Frescos e seus funcionários em prol da Kelly. A vovó de Paquetá levou para casa uma TV tamanho grandão!

Quem ganhou a bicicleta e a impressora foi o Rui, que num gesto espetacular doou esses prêmios para serem sorteados novamente, aumentando a arrecadação para a Kelly. Isso é que é solidariedade!

Paquetá Experimenta

O inquilino Manoel dos Santos, o Manéu, conta que foram exatos 16 anos e 2 meses no local, 15 dos quais num relacionamento pouco amistoso com o proprietário. Manéu reclama que os contratos, repletos de cláusulas e restrições, o impedia de realizar obras e melhorias, até nas áreas internas. Mesmo assim, o MMVitória se tornou um dos queridos de Paquetá. Por duas vezes participou com grande sucesso do concurso Comida di Buteco, e a cozinha comandada por D. Ana produzia a melhor carne assada da ilha, e uma lasanha também sem concorrentes. Era um dos primeiros a abrir e certamente o último a fechar. Além do casal, filhos, genros e netos - inclusive a meiga Vitória, que dava nome ao estabelecimento - se revezavam no balcão, num ambiente familiar muito agradável. Sem o MMVitória, a animada esquina anda meio tristonha, principalmente de noite. A Ilha apurou que um funcionário de um tradicional hotel da ilha está em negociações para assumir o ponto. A turma torce para que seja breve.

Rádio A Ilha no ar

O evento promovido por Fernanda Metello voltou a Paquetá para a sua segunda edição. Este ano o Experimenta, evento de artes visuais e música, incluiu o teatro. A peça “Espaço Público não é Privada” foi encenada na Casa Vó e os shows de Voda, Paulo Metello, Rica Guimaraes, o Branco e o Índio e do grupo UAR + DJP (formado pela Orquestra Jovem de Paquetá) aconteceram no Iate. Na Casa Vó e na rua em frente ao Iate houve performances, exposições de fotografia, instalações e Xabier Monreal – o programador visual deste jornal – apresentou com Fernanda Vogas sua Acusmática Visual. É a arte rolando em Paquetá, um lugar tão propício para artes e manhas!

Livros para a garotada Kàtia Pinno participou da festa para as crianças na Feira das Gaivotas, com suas cestas de livros, doando “Lili, a estrela do Mar” – livro de sua autoria – para a Geloteca Anacleto de Medeiros, que fica na Praça Bom Jesus.

E a Rádio A ILHA foi inaugurada com uma grande festa no Manduca, reunindo programadores e ouvintes de mais este canal comunitário para a população de Paquetá. Maria fez até um bolo com o logotipo da rádio! Na foto, Claudio Mota (programa Essa é pra tocar na rádio), Ricky Goodwin (programas Festa de São Rock e Seleção Brasileira), o operador Ludi Um, Jorge Roberto Martins (programa Sala Especial) e Júlio Marques (programa Fim de semana em Paquetá). A musa da rádio, Leila Martins, cortou a fita inaugural.

Sala Orestes Barbosa E o Museu da Comunicação, na casa de José Bonifácio, inaugurou mais uma de suas salas, desta vez em homenagem a Orestes Barbosa. Nosso poeta Jorge Roberto Martins faz na página 4 uma homenagem ao célebre compositor – morador de Paquetá – e a esta iniciativa de Bia e Davit Fichel

Futuros Universitários Parabéns aos alunos do Pré-Vestibular Comunitário de Paquetá EducaPQT que se deram bem nas provas de seleção para a UERJ. E parabéns também ao Coletivo Novos Tamoios e os professores do curso.

Veja na página 14 como ouvir a rádio. Tem muitos outros programas interessantes. Dá até para pedir músicas ou mandar os seus recados.

No próximo número do jornal A ILHA: a história do Barreirinha, o novo administrador de Paquetá, F L I PA , F e i r a d e B r u x a r i a e M i s t i c i s m o e m u i t o m a i s !


AMORES DA ILHA

Walderi R i ck y Goodw i n

•ARTICULANDO E DIVULGANDO NOSSAS INICIATIVAS CULTURAIS •APOIANDO ARTISTAS LOCAIS •PRESERVANDO NOSSO PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE •PROMOVENDO O TURISMO SUSTENTÁVEL COM A COMUNIDADE PROTAGONISTA E BENEFICIÁRIA

Iniciativas apoiadas pelo Ponto CineClube PQT Plantar Paquetá -

Replantando a nossa história.

Auto de São Roque – Grupo Cantareira

ardim de afeto

Orestes Barbosa Jorge Roberto Martins

Cortejo de Natal – Feliz Aniversário

Jornal A Ilha

Paquetá

Festival da Guanabara Exposição A História da Ilha Exposição de Fotografias e Artes Plásticas

Jornal A Ilha S e m a n a d o Pa t r i m ô n i o e da Memória Cultural Conte sua história para entrar para a história A Foliona – Carnaval Comunitário Informativo Paquetá Viva! ______________________________________ Veja mais em www.facebook.com/paquetanarede _______________________________________________________ CUIDE BEM DE NOSSA ILHA. VALORIZE E PRESERVE NOSSO PATRIMÔNIO, AS PRÓXIMAS GERAÇÕES TAMBÉM MERECEM PAQUETÁ.

FOTO DO MÊS

até hoje mexe com o coração da gente entra sem bater e a lua, distraída, de braços com um violão, entra no barraco ilumina-o paquetá, ruas e becos esquinas e ladeiras testemunhas do chão cheio de astros estrelas das manhãs clareando o dia misteriando a noite oresteando a vida

Flávio Aniceto


Arte: Toni Lucena

O Preventório nas minhas histórias de infância Alessandra Bruno Nasci em uma família de imigrantes italianos que fugiram do fascismo no entre-guerras e viram no Brasil um bom lugar para tentar refazer a vida. Meu pai e tios são da geração baby boom, nascidos depois da guerra e símbolos de crianças que viveriam em um mundo melhor. Mas alguma coisa não deu muito certo, e minha avó que tinha duas gestações por ano, adoeceu por tuberculose, o que levou meu pai e minhas tias a aportar em Paquetá, mais precisamente, no Preventório Maria Amélia. Era 1958, ano da conquista da Suécia. Muitos achavam que esse ano não deveria acabar, menos meu pai, que chorava muito de saudade da mãezinha e do resto da família (ainda tinha um irmão mais velho e um bebê que ficara no continente). Meu pai aprendeu a rezar com as irmãs e seus pedidos se resumiam ao tempo passar rápido para voltar para casa.

São muitas histórias sobre o período de um ano que viveu aqui. Do incêndio em um dos pavilhões que forçou juntar um monte de gente, inclusive meninos e meninas, do dia que subiram em um monte muito grande para observar as explosões do paiol de Deodoro e do dia em que tentou fugir e foi resgatado, ainda na areia, dentro de um barquinho a remo. O preventório sempre foi tema de minhas histórias de infância. Minha avó se curou, teve mais dois filhos e a conta fechou em sete. A conta do meu avô fechou em oito (você imagina, o tratamento durou um ano!). Em 2017, quase 60 anos depois, fugindo da nossa guerra diária, Paquetá voltou para as nossas vidas. E agora, meu pai vem à ilha todo final de semana visitar a neta, que é bem mais feliz hoje aqui do que ele foi. PS.: Apesar de ser Bruno, não temos parentesco com o nosso ilustre pintor Pedro Bruno, mas digo que temos, só para tirar onda.


Paquetá nas Eleições Presidenciais

Cosme e Damião Padre Nixon

Iale Falleiros

Se eu pudesse pedir uma coisa para os eleitores de Paquetá neste momento seria: Vote com paz! O clima no país já está bem tenso e não precisamos trazer isso para esse bairro que tem tudo para continuar sendo um lugar bom para se viver, qualquer que seja o candidato eleito.

A cultura de São Cosme e São Damião se originou da caridade, da bondade de dois jovens meninos, prodígios, médicos e cristãos, sim, religiosos, que dedicaram suas vidas a curar os mais pobres.

Então, quem puder ouvir esse apelo e sentir de se somar a ele, leve para o colégio eleitoral, que é na escola, além do documento com foto, muita paz e respeito pelo próximo. Que a tranquilidade da escolha de cada um/a se reflita no comportamento durante essas eleições.

Os doces eram sua marca, foi a forma que eles encontraram de acalmar as crianças que precisavam ser medicadas...Muitos pediatras ainda fazem isso...

E se eu puder desejar ainda mais uma coisinha, então eu desejo que o resultado, seja qual for, seja respeitado. Que nossos espíritos estejam preparados para isso. Bom voto a todas/os.

Sendo eles um exemplo a ser seguido, em sua homenagem e lembrança, lembrança de amor, foi criado o hábito da distribuição de doces. Por isso, com o livre arbítrio dado por Deus mais a liberdade garantida constitucionalmente pelo Estado, ninguém é obrigado a gostar ou mesmo aceitar os doces, mas também não é necessário viver na ignorância e propagando discurso de ódio. Eu e meus amigos sempre pegamos doces e nenhum de nós morreu envenenado ou enfeitiçado pelos demônios que são pintados com base em um fundamentalismo pavoroso. O único demônio que existe na história de São Cosme e São Damião é a intolerância somada a ignorância e muitas vezes a esperteza de quem lucra com esse preconceito. Nos lembremos que a língua é o chicote do homem, então antes de falar, de levantar bandeira, fuja da ignorância que cega os olhos e a mente. São Cosme e São Damião são inspiração de caridade, igualdade, carinho e fé. Não manchemos a sua imagem com mentiras."


fotos: Neusa Matos

Festa do Côco fotos: Ludi UM

Feira das Garças fotos: Neusa Matos

Festa do Alfredo

DIA DAS CRIANÇ AS


COSME & DAMIÃO

Cerqueirão

fotos: Ricky Goodwin


COSME & DAMIĂƒO

Bodega

Carecas

Academia

fotos: Neusa Matos



A Ilha dos Papagaios André Luis Da Silva Outro dia, ao chegar em Paquetá na barca das 6:30 da manhã, fui surpreendido por uma revoada de papagaios que faziam uma festa em frente à Igreja matriz. Fui pesquisar sobre papagaios, suas “onomatopeias “, o nome que se dá à voz do animal. Descobri que papagaios charlam, grazinam, palreiam! Lembrei me do louro da Tia Vera que não sei se “palreava”, mas falava, cantava! Era quase um primo nosso! Mas isso foi há muito tempo! Mas falatório a parte, ser recebido por papagaios livres voando tão cedo, foi como um grito de boas vindas e boas energias. Descobri que desde o ano passado, Paquetá se transformou em área de reprodução dos animais. Talvez, eles tenham encontrado, em Paquetá condições para sobreviver, uma ilha tão próxima de uma cidade cada vez mais abandonada. A natureza que se reinventa a cada instante e nos surpreende a cada dia, vem nos presenteando com essa revoada de Papagaios! Já que não somos responsáveis por essa maravilha, que possamos ao menos cuidar, não destruir e deixá-los livres na natureza. Vale lembrar que desde 1998 é crime ambiental ter animais silvestres presos em casa! Obviamente, alguns criadouros ainda hoje possuem animais que vivem em cativeiros com licença e permissão do IBAMA. Mas esse não é o caso dos papagaios crias da Ilha. A alegria de vê-los livres cantando e fazendo a festa é algo inexplicável! Que os bons ventos tragam os papagaios e a consciência!

Talvez o melhor caminho para conscientizar seja plantar pequenas sementes. Pensando nisso na aula de Inglês, o professor André imaginou um “Island of Parrots” , a ilha dos papagaios cuidados e protegidos por todas as crianças da Ilha. Assim os alunos, das turmas 1301 e 1302 da Escola Joaquim Manoel de Macedo, puderam se inteirar mais sobre os animais e sobre como proteger nossa fauna e flora. Oh NATUREZA que se renova mesmo em meio ao caos, que nos ensine a preservar e cuidar dos seres vivos como extensão de todos nós! Ave Marinha, amém! Fiquei agora com saudade dos botos que já faz tempo que não vejo!

Balas Perdidas em Paquetá Guinho Frazão ... pois é, não é incomum a ocorrência de balas perdidas em Paquetá... Estarrecedor!

a Cristina que o digam, elas (e outros) distribuem os felinos quentes. Crime hediondo.

O perigo ronda Paquetá também nos dias de Cosme e Damião. Um momento de tensão surge quando a Praça Bom Jesus se enche de crianças durante a feirinha das Garças. Há muitas ocorrências de balas perdidas durante o ano. A Bom Jesus, hoje (ou sempre) pode se denominar, praça dos tiroteios. É o local mais bélico de Paquetá. As aves, no alto das árvores, são em realidade atiradoras de elite. Os alvos se movem, mas os petardos são eficazes. O maior perigo, entretanto, não está nas árvores, mas em frente à praça.

Voltando à Ponte. Em um evento com meus alunos de Literatura, tivemos certeza do perigo. Como chovia todos os presentes se abrigaram na for taleza criada em for ma de varandinha. No local, há seguranças (fingindo-se garçons), aparentemente desarmados, mas são descobertos facilmente, porque são gigantes. Lá se escondem mistérios: bebidas e comidas que entorpecem, trazem sensação de alegria. Perigosíssimas. Não se assustem se encontrarem, no lugar, camuflado, um Galeão. De repente, no meio da apresentação de uma poesia, a chuva de balas começou.

Não se deixem, os incautos, levar por certos senhores de cabelos brancos, com bonés, que encobrem, para revelar, enormes sorrisos. Mais do que as aves atiradoras, esses são os piores traficantes de drogas que parecem doces, mas que nos levam a verdadeiras a-luzcinações. Em um descuido, uma bala perdida lhe acerta e você não conseguirá tirá-la da cabeça nunca mais. Falando em perigo, no campo, no Manduca, em setembro, além de balas, tem bombas e até a presença de brigadeiros. Mas o pior são os cachorros. Tem gente que acaba parando no hospital. A Mary e

Acreditem, foi gente correndo, jogando-se no chão. E à bala, comendo. De fora da varandinha vinham, incessantes, balas e mais balas. Foi mesmo um tumulto. O atirador que causou toda essa agitação, chama seus petardos certeiros de Juquinha. Se Tenório Cavalcante, polêmico político da Baixada Fluminense, chamava a metralhadora de Lurdinha, por que os doces projéteis do seu Zeca não pode-se denominar Juquinha. Aliás, esse menino Zeca, travestido de velhinho, bem parece incorporar Doum, o irmão de Cosme e Damião. SALVE COSME, DAMIÃO (E DOUM)


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Mais um "Paquetá" para o mundo da bola.

Irakitan

João Pedro, como todo menino, sonhava ser jogador de futebol, e apesar das dificuldades nunca pensou em desistir. Iniciou a carreira na escolinha de futebol do Municipal Futebol Clube, e aos 12 anos foi jogar nas categorias de base do Botafogo de Futebol e Regatas, permanecendo l á p o r u m a n o. A o c o m p l e t a r 15 anos, defendendo a equipe do São Cristóvão de Futebol e Regatas, disputou o campeonato G u i l h e r m e E m b r y, s e n d o v i c e campeão Carioca Sub-17. No ano seguinte, com passagem marcante p e l o M a d u r e i ra E s p o r t e C l u b e revelou-se um zagueiro técnico e habilidoso. Hoje aos 18 anos, é destaque da equipe do Leixões, em Portugal, onde disputará o campeonato nacional.

"Hoje olho para o que passei e só consigo agradecer por todos que estiveram comigo nessa caminhada, principalmente meu pai, que desde garoto me acompanhou. Sei que a estrada é longa, mas com fé e perseverança conquistarei meus objetivos" Boa garoto, estamos na torcida !!! Nós paquetaenses, estamos orgulhosos de você !!!!!!

Boxe no Paquetá Iate Clube O boxe no Iate teve início em 2012 incentivado pelo professor de jiujitsu Thiago, da equipe Brazil 021, equipe essa que apoia o projeto até os dias atuais. O projeto é ministrado pelo professor Nelson Paulo, de forma gratuita, com o apoio do instrutor Matheus e suporte técnico da confederação brasileira de esportes de combate (COBEC) através do Mestre Rony Dias. O objetivo principal é lapidar a personalidade das crianças e dos adolescentes de forma a torná-los cidadãos de bem, sempre usando o esporte como ferramenta de inclusão e socialização, buscando o espírito de equipe. O boxe é um esporte totalmente democrático, aberto a todas as idades.

"Venha, participe, pois esporte é vida"

Corrida rústica em Paquetá. O organizador e nosso amigo Mário Jr, convida a todos para que participem da corrida "PAQUETÁ VIP SUNSET RUN 2018" a ser realizada no dia 27/10 às 17h, em frente ao Paquetá Iate Clube. Nesta edição estarão presentes mais de 400 atletas de Paquetá e de outros estados do Brasil. Após a corrida, haverá nas dependências do clube o evento de roda de samba com o grupo Simpatia Carioca, entrada gratuita como confraternização de atletas e moradores da ilha. Alô galera, já estão quase esgotadas as inscrições da primeira "PAQUETÁ BEER RUN" a ser realizada no dia 01/12, onde a hidratação da corrida será com cerveja, e ao final terá ainda um maravilhoso chopp artesanal da Cerveja Paquetá. Venha, corra, participe !!! Fica a dica

" O espor te nos proporciona, saúde e qualidade de vida"

OS DISCOS DO MEU TOCA-DISCOS!!!

[SMALL TALK AT 125TH AND LENOX – Gil Scott – Heron]

Ludi Um U m a p e q u e n a c o nv e r s a e a revolução não foi televisionada! Nos anos 90, o skate era meu veículo e as ruas, ah as ruas, eram minha escola. Fiz grandes amigos e grandes descobertas com o skate e as ruas, e uma destas descobertas foi o afropoeta Gil Scott-Heron e a partir disto meu filtro para o mundo mudou. Lembro que na conversa sobre música, teria uma banda com o meu futuro parceiro de noitadas, sons e descobertas Duda Gonçalves, o Dudão da Prefeitura. Começamos a traçar naquela tarde como seria nossa banda, já tínhamos um nome, Diablo Ramiro, só faltava o que iria conduzir/somar com as nossas ideias. E a aí, lendo uma revista descobrimos um poeta visceral que conversava com o nosso universo, Scott Heron virou meu herói, e ainda não tinha ouvido sequer uma nota de sua música.

Na Rua Capituí, lá no Morro do Dendê, tinha um velho colecionador de vinis, Seu Gilson, um dia indo comprar pão, encontrei-o na rua e perguntei se ele conhecia e/ou tinha algum disco de um negão que era poeta e músico chamado Gil ScottHeron, no que ele disse que não só tinha o disco, mas também livros e ainda um VHS com o filme Black Wax de 1982 dirigido por Robert Mugge. E completou: Meu nego, ninguém aqui na área jamais me perguntou por este sujeito... Caminhamos até a casa dele ele me emprestou o filme e disse: Toma. Este disco vai revolucionar sua vida. É seu. E me entregou aquele disco com uma foto em P/B de um negrão e as letras brancas garrafais dizendo: A NEW BLACK POET GIL SCOTT-HERON SMALL TALK AT 125TH AND LENOX. Voltei pra casa sem pão, sem leite, mas com o filme e vinil do cara que mudaria/ marcaria/conduzia, a partir dali, de como os meus bens imateriais fruiriam. Quando o disco começou a tocar um mundo negro, inquieto, as questões sociais e políticas da época, a musicalidade e toda ancestralidade me inundou, me atravessou e minha cabeça não tinha mais o mesmo tamanho. Em uma pequena conversa na minha quebrada a revolução não foi televisionada, mas embaixo da minha epiderme, o sangue em ebulição e a certeza que minha revolução começou ali. The revolution will not be televised, will not be televised will not be televised, will not be televised The revolution will be no re-run brothers The revolution will be live . A revolução será ao vivo.


RÁDIO A ILHA DE PAQUETÁ

Como ouvir a Rádio A ILHA

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PARA O MUNDO

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Morena Na Praça - setembro 2018 A Diretoria da MORENA realizou no domingo, dia 09 de setembro, uma Assembleia Geral para composição da Comissão Eleitoral que irá conduzir o processo para a nova gestão da Associação de Moradores da ilha de Paquetá – MORENA. As eleições serão em janeiro de 2019 e em breve a Comissão irá divulgar o calendário eleitoral com as datas e regras para inscrição de chapa. Lembramos que, de acordo com o estatuto da MORENA, para ser eleitor/a é preciso estar associado ha 6 meses e estar quite com a sua trimestralidade (19,08 reais).

A MORENA organizou um Ato em Defesa de Brocoió no dia 15 de setembro, na Praia da Moreninha. O Ato teve como objetivo chamar atenção dos candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro para o abandono do local e para a importância que o mesmo tem para Paquetá. Entramos em contato com professores/ pesquisadores do Maqua/UERJ e técnicos ambientais da Estação Ecológica da Guanabara (ligada ao ICMBio), buscando um entendimento sobre possíveis projetos comuns e sua viabilidade. Foi um primeiro Ato mas já rendeu frutos: o PROJETO DE LEI Nº 967/2018, que declara como área de relevante interesse ecológico a Ilha de Brocoió e tem como autores, o vereador Renato Cinco e o vereador Tarcísio Motta. O segundo Ato já tem data marcada: 24 de novembro. Viva a Baía de Guanabara e sua biodiversidade. Viva os botos cinza. Viva Brocoió que é bem público e merece ter uma função pública!

Veja o texto com as reivindicações do grupo que apoiou o Ato: "Em junho de 2016, o belo palacete da Ilha de Brocoió, com 32 cômodos, foi posto à venda pelo governo do estado do Rio de Janeiro, com a cessão da ilha toda, que possui 200 mil metros quadrados. O imóvel foi construído na década de 1930 e foi adquirido pela a

prefeitura do Distrito Federal em 1944. Em 1965, foi tombado como patrimônio e hoje está sob a propriedade da RioPrevidência, fundo de previdência estadual. Brocoió pertence geograficamente ao arquipélago de Paquetá e se encontra a 300 metros de distância da Praia da Moreninha. O governo do estado afirma que os gastos mensais com Brocoió chegam a 50 mil reais e, pela crise orçamentária que passa, acabou deixando o imóvel e toda a área entorno em estado de má conservação. Como todo arquipélago de Paquetá, Brocoió pertence à zona de amortecimento da Estação Ecológica da Guanabara (ESEC-Guanabara), a área mais conservada de toda Baía de Guanabara. A ESECGuanabara apresenta características ecológicas e biológicas compatíveis com os manguezais isentos de intervenção humana e agressiva e um dos últimos trechos de manguezal contínuo de médio porte no estado do Rio de Janeiro, e está sob a responsabilidade do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade/Ministério do Meio Ambiente).

Dentre as riquezas que envolvem a ilha de Brocoió estão os botos-cinza, que vem sendo estudados pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (MAQUA), do Departamento de Oceanografia da UERJ. O MAQUA desenvolve desde 1992 ações e pesquisas que visam ampliar o conhecimento e a preservação dos mamíferos marinhos, entre eles o boto-cinza, que utiliza as águas deste trecho da Baía de Guanabara durante todo o ano para alimentação, cria de filhotes e descanso. Queremos que a Ilha de Brocoió não seja vendida!

Queremos que a Ilha de Brocoió não seja vendida! Queremos o compromisso público dos candidatos ao legislativo e ao executivo estadual do Rio de Janeiro de tornar a Ilha de Brocoió um Centro de pesquisas marinha/oceanográfica com atividades de

fala morena !!!!

Queremos que a Ilha de Brocoió não seja vendida!

monitoramento ambiental, salvamento de espécies marinhas, educação ambiental e de fomento do Ecoturismo, a ser gerido pela UERJ em parceria com outras universidades e órgãos ambientais (ICMBio, IBAMA, Inea), comprometendo-se, assim, com a preservação da natureza e a educação ambiental na Baía de Guanabara."

Morena – Associação de Moradores da Ilha de Paquetá Movimento Baía Viva Polo Paquetá Cultura & Turismo Pré-vestibular Comunitário EducaPqt Feirinha Ecológica de Paquetá Coral Pacantá CDPP - Coletivo Democrático Popular de Paquetá Café Filosófico de Paquetá Capoeira Besouro Angola estilizada

A MORENA tem WhatsApp: 985154868. Anotem aí! Tendo interesse em se manter atualizado com as atuações da Associação de Moradores, siga o Facebook da MORENA (https://www.facebook.com groups/207658559327397/). E visite também o Instagram da MORENA! Todas as fotos e vídeos são de paquetaenses. Mande seu material por email que publicaremos lá!!! Para quem ainda precisa acertar a sua associação, pode acertar com o Gildo, Alfredo, Ialê, Leonardo ou na Bodega com o Júnior e Marcela! Lembrando que pra se associar, basta: 1. preencher uma ficha rápida de Associação (tem na Bodega também), e 2. Pagar de 3 em 3 meses R$ 19,08. É só isso mesmo! (2% do salário mínimo atual). Pra entrar em contato com a gente: MORENA 985154868 (Zap) ampaqueta@gmail.com https://www.instagram.com/pqt_morena/ https://www.facebook.com/groups/207658559327397/


crônicas de paquetá A VIDA É COMO ELA É Julio Marques

Vivemos momentos difíceis porque o mundo das Bolsas de Valores querem sempre mais. Mas não podemos nos assustar com dedos em forma de gatilho e tolas apologias de covardes torturadores. São só dedos e frases.

Essa gente, que sonha com carrões, dormem mal porque não sabem o que fazer para encontrar felicidade. Vivem como se sua intolerância fosse virtude e a solenidade de uma simples casaca os transformassem em pessoas de bem.

Sei que durante algum tempo parecia não haver pessoa capaz de tamanhas covardias, de fazer apologia da tortura e do crime. A civilidade parecia imperar.

Um segundo turno se avizinha, é difícil escrever mas há que indignarse. Se posicionar é uma questão de caráter e, se tomarmos a estrada errada, pagaremos um alto preço por nossa ingenuidade ou má fé.

Essas figuras ridículas se escondiam, figuras que, agora, fingem não se importar com isso como se tudo fosse simples piadinhas.

Sempre soube que nada se resolve só com mantras mas a musica faz bem e, por sorte minha, Paquetá é uma ilha musical.

Não é piada e por trás dessas encenações se esconde a maldade real : o projeto Temer de acabar com a aposentadoria, gerar mais desemprego, mais fome, mais miséria para que o ganho financeiro seja maior.

Como bem disse o Alfredo Del Penho, nós somos mais felizes sincopando a vida e isso já nos ensinava o Birulinha, nas domingueiras do Iate.

Podem crer, e é engraçado , como o povo da Ilha de Paquetá é eterno. Outro dia, tenho certeza, vi o Luiz da Gil bebendo cerveja no Zeca's e, na esquina da Furquim, no Bar do Manel, o Pneu conversava sozinho. Como disse o Ricky, o ypê branco floriu em frente ao Manduca.

Por falar em Birulinha, me contou seu filho, vejam vocês, que a Nega

Para concluir cito o Eduardo Galeano que falou, também citando alguém,

Caminhemos, pois, a reflorestar imperfeições, amando uns aos outros. Solidários e sem armas, porque, senão, ganhará quem tiver mais grana para comprar a melhor metralhadora e puder atirar pelas costas. Em qualquer um

Julio - votando em Haddad e, como disse o Dr. Pedro, com serenidade

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos. AÇ

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Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

que a Utopia serve para nos fazer caminhar.

PR

Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.

Luiza foi sua mãe de leite. Não é à toa que, bem parido e bem alimentado, virou tão gente fina. Digo isso sem futrica ou fantasia minha e a Picolé é testemunha.

Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40

Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:40 13:20 > 14:10 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

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Serviços

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Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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