Jornal a ilha N-32

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foto do mês: Igor Fernando

A comunidade paquetaense mais uma vez mostrou sua solidariedade a Théo e sua mãe, Tamara Kirk, comparecendo em peso ao show do humorista André Lucas, no Carecão, no sábado 16. O evento teve como objetivo arrecadar fundos para a compra de mais doses do Canabidiol, medicamento de alto custo que reduz as dezenas de convulsões diárias características da Síndrome de West, uma variação da epilepsia da qual Théo é portador. André Lucas não cobrou cachê algum e, durante o divertido show, ainda promoveu um chapéu para uma arrecadação de fundos adicional entre os presentes. Para ajudar Théo a ter uma melhor qualidade de vida, basta fazer uma doação de qualquer valor na conta 26544-6 do Banco do Brasil, agência 1524-5, em nome de Tamara Kirk Trindade. Obrigado, André Lucas, pela ajuda! Parabéns, paquetaenses, pelo espírito fraterno! E, força, Tamara, pois estamos todos com você!

cartas Preservação de Paquetá

Gostaria de parabenizar a linha editorial do jornal, que vem focando nas questões realmente graves com relação à Paquetá. Preservar a ilha e seu patrimônio natural e cultural, incluindo os bens materiais e imateriais, como seu modo único de vida, deve ser um valor defendido por todos que amam ou querem viver nessa comunidade. Isto também é cidadania, assim como reivindicar melhorias por serviços públicos ou privados mal prestados e respeitar a legislação de preservação de Paquetá. Passagem grátis, por exemplo, pode ser

expediente

A Ilha é um jornal comunitário mensal, organizado, elaborado e mantido pelos moradores da Ilha de Paquetá. Mentor e fundador Sylvio de Oliveira (1956-2014) | Equipe Ana Pinta, André Villas-Boas, Antônio Tomé, Cláudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ize Sanz, Jorge Roberto Martins, Júlio Marques, Márcia Kevorkian, Mary Pinto, Ricky Goodwin, Ruth Coelho, Vilma Leocádio | Jornalista responsável André Villas-Boas. Reg. Prof. 18583 | As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores, e não necessariamente avalizadas pelo jornal | Impressão DGD Artes Gráficas (3882.4438) | Tiragem 2.000 exemplares | Contato editoria@jornalailha.com Ano III, número 32, maio de 2015.

Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de Agnaldo Wanderley Jim Skea Ana Cristina de Mello André Villas-Boas Bruno Jardim Cristina Buarque Dona Guiomar

Leonardo Couto Maria Holanda Maria José de Oliveira Mary Pinto

Flávio Aniceto

Nadja Barbosa

Isabel O. da Luz

Ricardo Bichara

muito bom para nossa geração, mas, se não acompanhada de políticas públicas de preservação um pouco mais eficazes, promove especulação imobiliária, superpopulação, descaracterização da ilha e perda de qualidade de vida. Já estamos vivenciando esse aumento de moradores e é preciso que passemos a eles nossos valores paquetaenses e não que sejamos dominados por estéticas e confortos estranhos a nossa cultura. Paquetá tem que continuar sendo subversiva, ousada, provando ao mundo que dá pra ser diferente e feliz. E temos responsabilidades para com as próximas gerações de paquetaenses. A ilha é o único bairro totalmente decretado uma APAC – Área de Preservação do Ambiente Cultural, com uma das maiores concentrações de bens tombados, preservados e tutelados. No Decreto 322, há uma inteligente legislação do uso do solo com vistas à preservação desse patrimônio e do seu modo de vida. Todos, comunidade e poder público, temos que conhecer e respeitar essa legislação. E é muito importante que se discuta um novo

modelo gestor, compatível com as nossas particularidades, delicadezas e potencial turístico. Bairro dormitório, cheinho de gente, pois está próximo ao Centro do Rio, é sentença de morte à nossa cultura. O jornal A Ilha está cumprindo um grande papel provocando esse debate. Saudações paquetaenses. José Lavrador Kevorkian

Escola Pedro Bruno Não aguento mais levar minha filha à escola e ouvir a direção dizer que sairão mais cedo porque algum professor faltou, ou que ficaram tantos tempos de aula vagos porque o professor não veio! Não sei mais onde reclamar, com quem falar, já que nada se resolve. São sempre desculpas em cima de desculpas... Que ensino é esse que estão oferecendo a nossas filhos? Estou indignada com a situação da Escola Municipal Pedro Bruno! Está na hora de brigarmos por um ensino melhor para nossos filhos. Débora Márcia Braga

Envie sua carta pelo e-mail cartas@jornalailha.com


Show beneficente de André Lucas para o menino Théo

fotos

Sambastião, no Carecão

Cláudio Santos

Carlos Alberto Ferreira, Maximiliano Oliveira, Jefferson Araújo e Joffre Rego aproveitando a night

Deborah Gitsin abrilhantou a noite

Jefferson Araújo, Brenda Thedesco, Nathália Araújo, o boa-praça Joffre Rego e Larissa Rovéglia

Tiffany Nascimento, Aline Freitas e Vagner Carvalho

Tuca Silva, Paulo Roberto, a locomotiva Daisy Braga, Robertinha Pacheco e Eduardo & Alzira Wisnesky

pqt night

Noite Avarandar, com o grupo LeCatre


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A

falando de cultura

meio ambiente

migos do Cantinho, um tema abrangenCarlos Coelho é te e complexo como professor e músico este do Ambiente possui uma série de alternativas e debates, e então precisamos sempre tratar as questões de três maneiras: as permanentes, as “da hora”, mas também as permanentes que, por algum motivo, vêm à tona e requerem maior atenção em determinado espaço e tempo. É o caso dos motores elétricos. A mobilidade é um tema permanente, mas nos últimos tempos ganhou mais notoriedade; só aqui neste Cantinho já foi alvo de duas colunas específicas seguidas. É necessário então se fechar o raciocínio nesta que chamo a última etapa de nosso debate atual. Em resumo, analisamos as três possibilidades que temos em torno de motores elétricos: a dos preservadoristas, que não desejam mudança alguma; a dos conservadoristas, que admitem mudanças mas sem perder as características principais; e a dos que chamo “modernistas selvagens”, que desejam que seja tudo liberado ao gosto de cada um, e que a coletividade que se adapte. De todas estas a que me enquadro, após analisar todos os argumentos dos grupos (mesmo que as pessoas não se vejam assim) é a da conservação, ou seja, realmente acredito que o problema causado nos transportes seja o da velocidade, e não de como o motor é acionado. Acho que sim, podemos admitir novas tecnologias, mas que não passem despercebidas as restrições para que a velocidade não cause mudanças no bem estar coletivo, descaracterizando a ilha. O problema é saber como poderemos incorporar tecnologias , garantindo que o impacto ambiental negativo seja mínimo, não se sobrepondo ao benefício que pode e vem trazendo sob aqueles aspectos já tão debatidos nestes últimos meses. Precisamos falar de outros assuntos, e um outro tema que é permanente, mas que nos últimos tempos também tem estado em algumas rodas, é o reflorestamento. Temos em Paquetá um grupo formalizado neste sentido (Plantar Paquetá), mas também uma série de pessoas, anônimas ou não, que individualmente ou em pequenos grupos não formais atuam neste sentido. Toda esta mobilização, antes pequena e deslocalizada, atualmente tem ganho a notoriedade não só entre os moradores, mas também da população em geral e do Poder Público, tendo até o Plantar Paquetá ganho um prêmio (Ações Locais). Mais do que prêmio, o que todas estas pessoas, organizadas em grupos ou individual e anônimamente mais conseguem é reforçar o amor e a necessidade racional de se restabelecerem condições naturais da ilha, independentemente do saudosismo, onde o benefício é coletivo e duradouro. Toda vez que há uma ação, organizada ou não, tendo ela partido de leigos ou de pessoas com conhecimentos específicos, gera em todos alguns questionamentos, pois plantar não é simplesmente semear, tem uma série de coisas envolvidas. Parabéns aos que têm trazido o conhecimento e persistência a este debate, e vamos cada vez mais atrair o Poder Público para que venha com sua capacidade de fazer ao nosso encontro.

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M

Flavio Aniceto é produtor cultural e cientista social

as com tantos problemas na ilha, esses daí querem falar sobre cultura, plantio de árvores, bikes com velocidade? Tem coisa mais importante para resolver como a barca, o hospital, a escola... É verdade, existem muitas coisas importantes para serem feitas. E cada um fazendo a sua/uma pequena parte, quem sabe melhora? Temos um hospital no qual você é pré-atendido rápido, mas nem sempre tem mais do que um médico? Ou faltam os especialistas? Ou as cirurgias? Não tem ambulancha? Reclamem. Ajam. Façam. Eu, como paciente, apoio e muitos apoiarão. Mas qual é a concreta sugestão e ação? A escola é razoável, mas também tem lá seus deslizes? E é pouco participativa e comunitária? E o ensino médio não é muito estimulante ou profissionalizante? Reclamem. Ajam. Façam. Eu, como aluno e professor, apoio e muitos apoiarão. Mas qual é a concreta sugestão e ação? A barca vacila principalmente com o horário? Já perderam trabalho, médico, escola, namoro por conta? Tem barata na lancha? O ar do aerobarco é fraco no verão e forte no frio? Reclamem. Ajam. Façam. Eu, como usuário, apoio e muitos apoiarão. Mas qual é a concreta sugestão e ação? A baía está poluída mesmo que os sucessivos governos estaduais e municipais (do Rio, Niterói, São Gonçalo e Baixada Fluminense) tenham se elegido e morrido prometendo despoluir? E tá ruim de pescar? É savelha e outras espécies de peixes mortos? E tartarugas e até botos? Reclamem. Ajam. Façam. Eu, como banhista e morador, apoio e muitos apoiarão. Mas qual é a concreta sugestão e ação? as, como cantou o Caetano, “Respeito muito as minhas lágrimas, mas ‘inda mais minha risada”. E respeito muito as lagrimas e ‘inda mais as risadas de todos vocês. Nascidos na ilha ou novos. Eu apoio os reclamantes reclamões! Sempre que tiverem uma concreta sugestão e ação! E apoio quem planta árvores. Quero mais sombra e água fresca. E quero também que a história cultural e ambiental da ilha seja replantada. E apoio quem se preocupa com a quantidade e a velocidade de caminhões e veículos motorizados – inclusive bicicletas e motonetas! – circulando na ilha. Pois não quero ver crianças, idosos, cachorros, gatos, gambás, e muitos outros atropelados. E apoio quem sai nas ruas em São Roque, no Natal ou Reis juntando e misturando tudo e arreliando histórias, mitos e verdades. Inclusive porque acho bom à beça que a bela moça do mercado neste dia seja – e já é, de fato – uma princesa. Que aquela tia seja uma benzedeira. Que o maluco beleza seja da realeza. Acho digno. E lindo. Daí, apoio. E apoio quem ajuda a educar as crianças, os jovens e todos, pela música, pela dança, pelo carnaval, pelas artes. Quem mostra que um menino daqui pode trabalhar em qualquer lugar, seja o comércio, uma pousada, um chácara, mas também em uma orquestra clássica, ou balé ou música popular. E apoio quem faz medicina preventiva com dança, com ioga, com horta comunitária, com o que mais chegar. É que, com tantos problemas e tantas coisas para resolver e reclamar, eu vou fazendo a minha parte, que é cultural, pois aprendi a fazer “só” isso na vida desde a 5ª série primária. Mas é a ação cultural que nos mantém vivos. Se comemos assim ou assado. Se transamos assim ou assado. Se vivemos assim ou assado. Se rezamos assim ou assado. Se pescamos assim ou assado. Isso é cultura. E ainda dá consciência cidadã para outras lutas. azer só isso na vida. É o que eu sei. E acho que ouvir as experiências dos mais velhos da ilha e dos outros traz crescimento. Então aproveito o reclamante ensejo para convidá-los para um bate papo e piquenique literário, - sábado, 30 de maio, 14h, no Darke-, com reclamões que fizeram coisas bacanas: Binho Cultura, da Vila Aliança, criador da Festa Literária da Zona Oeste e Heraldo HB, de D. de Caxias, criador do cineclube Mate com Angu. E vão pintar outros convidados. Daí, podemos juntos conversar: qual a concreta sugestão e ação? E usar, adaptar, fazer ou não.

M

F

Flavio Aniceto, é uma espécie de reclamante moderado, reclama, mas procura fazer.


Mês da noivas que nada...

Viva o mês das mães!

A primeira Menina da Ilha cresceu e virou mãe Nasci no Darke

Viviane Magalhães Menina da Ilha 2013

E

agora sou mamãe do Raphael com ph... Quando conheci o André, eu já sabia que muita coisa boa estava por vir, porém nunca fui uma menina que idealizava histórias de príncipes encantados com felizes para sempre. Sempre gostei de viver intensamente tudo o que tinha pela frente, de forma que não havia um grande plano ou sonho de me tornar mãe. André e eu nunca tínhamos tentado fazer um bebê. Então, confesso que encarar aquele teste de farmácia, positivo, foi uma surpresa e tanto. Sou mãe de primeira viagem e não faço ideia se todas se sentem assim, mas em apenas um segundo eu consegui dar a volta ao mundo, me sentir em uma montanha russa, sorrir, chorar, ter meu coração na garganta e ficar sem ar. Tudo isso enquanto eu não sentia mais minhas pernas e meu sangue parecia não circular mais em mim! Pois é, um positivo pode causar coisas inexplicáveis. Não dá para descrever o sentimento ideal de uma mãe ao olhar seu marido chorar de emoção e felicidade enquanto juntos descobrem que 1+1, na verdade, são 3! Hoje, o meu Raphael está com sete meses de vida, aqui dentro do lugar mais incrível do mundo, o ventre de uma mãe. É extremamente emocionante senti-lo mexer ao ouvir minha voz, vê-lo deixar minha barriga totalmente deformada ao conversar com o pai, ouvir seu coração bater durante uma ultrassonografia, acompanhar seu crescimento de peso/tamanho e imaginar que ele é tão pequeno a ponto de caber na palma da sua mão. Sentir fortes dores nas costas/costelas e Viviane em 2013, minutos após imaginar que ele está crescendo e talvez agora receber a coroa de Menina da Ilha, e seja grande demais na sua mãe, mas cabe perhoje, com Raphael na barriga feitamente na mão do papai. Ter vontade intensa de comer coisas que antes você detestava e imaginar que o gosto dele não vai ser igual ao seu, rs; ir ao banheiro a todo o momento, sentir ânsia de vomito, perder o paladar e de repente não conseguir dormir na sua posição favorita, mas amar tudo isso; faz parte. Achar que é supermulher e que pode, sim, descer e subir escadarias. Então, se sentir morta no primeiro degrau e notar que, realmente, por menor que seja a sua barriga, pesa. Olhar, acariciar e amar cada roupinha que você ganha, já imaginando como ficará tudo lindo no seu bebê. Criar uma paixão platônica por uma fralda descartável RN e se sentir meio boba por chorar só de imaginar um bambuzinho ali dentro, rs. ntro de mim, hoje, existem dois corações batendo, existe um vínculo de amor eterno. Eu estou dando a continuidade a uma geração e confesso que isso me assusta. Afinal de contas, ser mãe não é apenas amor, é preocupação, responsabilidade, trabalho, dúvida, medo, cobrança, dor, carinho, chamego, vitória, sonho e realidade. Então, algumas pessoas chegam e dizem “Nossa, você é jovem demais, 21 anos não é a idade ideal para ter filhos!” Respeito todas as opiniões e pensamentos, mas tenho o meu argumento: ser mãe vai além de idade; ser mãe é ter um dom que infelizmente não vem junto com a descoberta de estar grávida. Deixo aqui um recado para as jovens mamães: curtam intensamente cada segundo da sua gestação. Deixem o medo que possa estar assombrando vocês para trás. Pare de escutar as críticas e a possível discriminação que possa estar existindo. Olhe para você, admire esse ser dentro de você que a todo o momento se mexe. E para vocês, mamães mais maduras, tenham sido vocês mães também jovens ou não, deixo aqui meu aplauso de pé, pois ser uma verdadeira mãe é mais que trabalho, é missão. Eu sou apenas uma mãe em formação. Estou me amando ao extremo e maravilhosamente apaixonada por cada surpresa nova que o Raphael me traz. Sei que ainda tem muita coisa por vir e tiro de vocês, grandes mamães, o melhor exemplo!

De

C

omo em qualquer outro lugar, Paquetá é recheado de fatos engraçados, pitorescos, inacreditáveis e até apavorantes. Porém, o relato a seguir traduz a mais pura emoção. Viajando no tempo, voltamos ao ano de 2009, precisamente em 13 de janeiro. Seria uma manhã de verão como outra qualquer não fosse estar Camila Medeiros em nosso hospital já em trabalho de parto de seu segundo filho. Sem recursos hospitalares, é chamado o helicóptero para sua remoção. Camila é então conduzida em uma ambulância ao heliponto no Parque Darke de Matos. À espera da aeronave, sua contrações aumentam e suas dores se tornam quase insuportáveis. Em companhia da doutora Ana Cristina e da enfermeira Jaqueline, o desespero se instala no momento em que se percebe que é chegada a hora do nascimento. Camila grita e chora um choro que mistura dor e desejo de ter logo seu bebê em seus braços. Seus gritos chamam a atenção de Ana Claudia Casado e Simone Vilela, que caminhavam no parque. Saem elas então em auxílio à futura mamãe. Chegam também Francisco Neto e Cesar Fisher. O bebê já desponta para o mundo, e a emoção e apavoramento também. Os homens, despreparados para tal situação, se descontrolam chegando à vertigem. As mulheres se utilizam de uma canga para proteger a mãe prestes a dar a luz. Neste momento, o som do helicóptero toma conta e abafa os gritos de Camila. O socorro chegou, e com ele a finalização

Tamara Kirk é hoje, para a ilha, o exemplo da bravura de uma mãe. Quem a vê na barca, alegre e falante, sabe que ali está a determinação em ser feliz e fazer felizes também os filhos – Théo, de 8 anos, e Samuel, de 3, que têm sérios problemas de saúde. Não tem faltado solidariedade por parte da população. Nem carinho no coração desta mãe. Viva Tamara!

do parto inusitado. Deitada sobre o colo de Ana Claudia, Camila recebe o bebê, abrigado na mesma canga que lhe servira também de abrigo. Cesar e Chico, agora guardiões do menino, ouvem seu choro, anunciando sua chegada. Chegou João Pedro, um lindo menino. Um anjo caído na natureza contida em nosso parque. Camila e João são levados a uma maternidade no continente, deixando aqueles que

tudo presenciaram com olhares lacrimejantes de felicidade. oje, com seis anos de idade, João Pedro brinca no lugar onde nasceu, e o considera seu segundo lar. Incrível, mas o menino sente-se atraído pelo banco que foi o acolhimento de sua mãe na hora de sua chegada. João Pedro é um menino alegre e amoroso. Ama a natureza, ama sua família, ama viver. Hoje, quando o bordão mais usado aqui é "sou cria da ilha", João pode dizer: "não sou simplesmente cria. Eu sou RAIZ de Paquetá".

H

O que as mães sentiram ao ver as reportagens com seus filhos nas páginas Viviane Araújo do jornal A Ilha?

mãe de Geovane (edição de março) Aline Freitas Foi um enorme mãe de Tiffany prazer e orgu(edição de abril) lho ter meu filho Foi gratificante no jornal. Pelo ver a alegria que percebi de de Tiffany. Ficara, meu filho quei muito feliz é muito feliz, mesmo com tantos percalços com a belísda vida. Agradeço a Deus por ter um filho de sima matéria. 17 anos nesse mundo tão cheio de perigos e Que mais jonão beber nem usar drogas. Espero ver todo mês nossos jovens demonstrando no jornal vens sejam mostrados! Obrigada, jornal A Ilha". todos os seus talentos”.


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E

O debate continua

nquanto as autoridades continuam se omitindo quanto ao cumprimento da lei e crianças andam de bicicletas elétricas à luz do dia e adultos pilotam ciclomotores em velocidades bem acima dos 20km/h, a população continua apreensiva. Mas há também aqueles que defendem os motorizados. Veja a seguir opiniões de paquetaenses sobre o problema, colhidas do perfil de A Ilha no Facebook: “A tendência mundial e tecnológica é sempre aprimorar e avançar em termos de “energias limpas/renováveis”, ou seja, haverá cada vez mais opções de veículos movidos à energia elétrica. Isso não significa que se qualificam para serem utilizados em Paquetá. Existem motos elétricas com potencias iguais às motos à gasolina, potentes como carros. Não é por isso que alguém pode pegar um desses veículos e transitar na ilha. Temos que controlar isso já! Essas motinhas vão destruir a nossa paz na ilha. Certo, ter uma bicicleta elétrica é uma comodidade, e pode até ser adequada para a ilha, mas motos que nem pedais têm? Não! Espero que consigamos controlar esse problema, ou veremos cada vez mais veículos elétricos cada vez mais potentes tirando a paz e segurança da já decadente ilha...Pense.” Bruno Cappeletti Rocha “Os moradores que nasceram aqui têm o direito a locomoção, e as bicicletas elétricas colaboram para isso. Em Paquetá, a criação dos taxis e as bicicletas

facilitam a vida dos moradores!! Nascemos aqui, e temos o direito à modernidade, sim. É utopia tentar frear oque a população aprova!. Basta dos eco-chatos!!!” Antonio Carlos Penetra “Veículos elétricos são velozes. perigosos e não se adequam a idosos nem a pessoas com dificuldade de locomoção! Já tive uma dessas.. quase caí várias vezes e por pouco não atropelava as pessoas. É uma falácia pensar nessa solução para esses usuários. Quem usa isso na ilha em maioria são adolescentes e adultos que podem e deveriam pedalar! Esperem o aumento da obesidade, de doenças coronarianas, do estresse etc. Será que ficaremos agora na contramão??? Enquanto o Rio incentiva as bikes... Paquetá anda para trás!” Liliane Mundim “Serei eternamente contra as bicicletas elétricas. Só alguns ecotaxis já bastaria. Algumas pessoas não tem consciência de sua velocidade, tornando Paquetá mais perigosa em termos de acidentes. As bicicletas normais são o que fazem de Paquetá um lugar calmo e tranquilo. Isso é o melhor de Paquetá, além de sua beleza. Se não houver controle, isso aqui não será mais um refúgio do caos do Rio, daquela loucura. Paquetá perderá sua identidade.” Liana Moniz

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Madame Sanz. Ariana, metida a engraçada, quase cigana, astróloga, numeróloga e alcoólatra

Para a transa ser incrível...

T

Os segredos dos signos no sexo!

Touro

ArkadiuszBranicki

MOTORIZADOS

signo com humor

ouro: É o signo da paciência. Haja paciência pra aguentar... • Ela: sensível, é uma mulher amorosa e carinhosa na cama, esforçando-se bastante para puxar o saco • Fantasia: incrementar a transa com frutas, e conquistar o gato. Além desse lado doce gelo ou leite condensado. e meigo, tem uma sensualidade de tirar • Seduzir uma pessoa de Touro: Numa o fôlego. quarta-feira, lave uma peça de roupa íntima • Ele: valoriza muito o sexo na relação, mas em dois litros de água fria, cinco gotas de pode ser um pouco conservador. Paciente e perfume de verbena, pétalas de uma rosa e dedicado, é extremamente carinhoso e gos- três gotas do seu perfume preferido. Deixe ta de ir seduzindo a mulher aos poucos até de molho por três horas e coloque a roupa deixá-la totalmente derretida. Mas lento... para secar ao sol por uma tarde inteira. • Ambiente: a sua própria cama ou um hotel Despeje a água que sobrou na pia e jogue bem confortável. as pétalas no lixo. Use a peça íntima no dia • Zonas erógenas: costas, nuca e boca. da fudelança. Se não der certo, será por • Posições: papai e mamãe. causa da sua preguiça. Bom sexo!!!

comer bem Cristina Buarque também não gosta só de beber cerveja

Quanto tempo até eles chegarem? Esse carrinho bonitinho é baratinho (cerca de R$6 mil), é um grande sucesso de vendas na China – onde é fabricado – e, assim como outros modelos semelhantes, está próximo de ser exportado pelos chineses. Se depender das autoridades, esse será nosso futuro. Afinal, sim!, ele é elétrico! E bye bye, Paquetá!

#nossas raízes. colaboração: Paulo Cesar PC

O editor não gosta só de beber cerveja, como dizem. Adora comer, apesar de magro. Assim começava a coluna de Sylvio e assim continua, pulando o quesito magreza. Mais uma dica de coisinhas diferentes e gostosas na ilha.

Não há quem não goste do peixe frito na barraca do Luiz. Às vezes a gente esquece, por não ser no meio do caminho. Comigo é assim. Mas voltei lá e me deliciei com a porção farta de camarão frito, arroz, salada de alface, tomate, cebola, azeitona, pepino, pimentão. Quem prepara é dona Conceição, esposa de seu Luiz, na casa bem ali. Se a gente não conhece, não imagina a qualidade da comida.

Porque seu Luiz tem um desses carrinhos que parece de sorvete, com a cerveja e outros líquidos dentro. Mas a comida chega depressinha e quente. O peixe frito vem bem sequinho. Acho que é o melhor da ilha. O segredo é que dona Conceição fica sempre trocando o óleo. Nada de peixe naquele óleo pra lá de saturado. Uma porção dá pra duas pessoas, com folga, e não sai caro. Pode-se também só beliscar porção de peixe, de camarão, de frango a passarinho, batata frita etc. Fica no final da praia da Moreninha, perto da pedra. Tem mesas e cadeiras e bom mesmo é saborear todas essas delícias com a vista. O pôr do sol ali é fantástico! Nessa época, com a ilha mais vazia, essa é a grande dica. Funciona todos os dias, a não ser que chova canivete.

culinária da vilmex Vilmex é a mulher do ouro

Brigadeiro de forno

Sonia Carvalho

A palavra mãe não é um substantivo. É um verbo. Mãe é cuidar, brigar, chorar, brincar, sorrir, ajudar, mudar, se preocupar, se irritar… Mãe é saber amar!.

Ingredientes • 1 lata de leite condensado • 1 lata de creme de leite ou 1 1/2 caixinha • 1/2 xícara de açúcar Somente as mães entendem a língua dos • 1 xícara de chocolate em pó filhos e decifram seus pensamentos • 3 ovos e clareiam o caminho deles • 1 colher (sopa) de margarina

Vera

em busca de seus sonhos

Modo de fazer Bater todos os ingrediente no liquidificador e colocar em uma forma de buraco no meio untada. Levar ao forno médio por mais ou menos 40 minutos. Desenformar depois de frio e cobrir com chocolate granulado.


túnel do tempo

Polêmica no Túnel do Tempo Esta foto, publicada como o desafio da edição de março, está dando o que falar. Na edição passada, demos como correta a resposta do campeão Alberto Marques, assíduo frequentador desta seção e que sempre certa no alvo. Ele identificou a paisagem da foto como sendo da antigapropriedade de dona Délia Darke

de Mattos, tendo como principal indício a construção que aparece ao fundo: como nós, ele a identificou como o famoso hangar que abrigava o hidroavião da família.

M as a resposta foi contestada por Adelson dos Santos, que em seu simpático e-mail argumenta: "Parece estar havendo um equívoco na resposta do Túnel do Tempo do mês passado. Aquele local nada mais é do que o casarão da Chácara dos Coqueiros visto da Praia do Catimbau, de onde a foto foi tirada. Se na paisagem estivesse o Darke de Mattos, onde está o morro do mirante? Cadê a Ilha das Folhas? Eu tenho fotos do antigo hangar, mencionado na resposta, e ele é completamente diferente do que aparece naquela foto. O hangar tinha

uma enorme entrada em sua frente, para que o hidroavião pudesse entrar." Pra completar, ninguém – nin-guém! – acertou a resposta da foto publicada no mês passado (e reproduzida acima). E ntão, este mês temos dois desafios: resolver a polêmica de março e finalizar o desafio acumulado de abril. O e-mail você já sabe: tunel@jornalailha.com.

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O bar da Dejane!

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O enrolão 'Eduardo' e a ineficiência da Oi

Mais de dois meses sem telefone: é incrível, mas essa é a realidade de muitos moradores Ricky Goodwind Bom dia. Eu sou Eduardo. O seu atendente virtual. Se você mora em Paquetá e ouve essas palavras, sabe que está ferrado. Sabe que está ligando para a Oi para reclamar que sua linha telefônica ou conexão de internet não está funcionando e que a Oi levará semanas para resolver o problema (se resolver), com o descaso e negligência típicos dessas empresas que maltratam seus clientes. Sabe que vai se aborrecer, se irritar, ser transferido de um atendente a outro, enquanto cai a ligação, e você fica esperando dias e dias e nada. E aqui na ilha, ficar sem esses serviços é ficar ainda mais... ilhado! Leia, por exemplo, alguns depoimentos de usuários dos (des)serviços Oi em Paquetá. Usuários ilhados – e pilhados! o r o n a To m a z Paquetá, e que iam mandar uma Cerqueira. Estou equipe para resolver. Puxa, mas há 2 meses sem precisam levar mais de dois meses telefone e Velox, para resolver uma pane que está a resposta deles afetando quase todo mundo do varia, dizendo que vai ser restabe- bairro? Nilton Damasceno lecido até às 18h de várias datas. raça de São Roque, Hoje mesmo disseram que às 18h Campo. Estamos sem será restabelecido. Núbia Paquetá telefone desde o dia 10 de março. Já ligamos eu telefone está inúmeras vezes para mudo há 2 meses e, a toda reclama- a Oi, em muitas delas nem cheção feita, recebo a gamos a falar com o atendente: mesma resposta... entra uma gravação renovando o sua linha será restabelecida em 48 prazo para solucionar o problema horas.... mas até agora nada..... e pi-pi-pi... ligação encerrada. muitos vizinhos na mesma situa- Reclamamos na Anatel. Também ção.... Tenho 2 protocolos forneci- não resolveu. O valor da conta dos pela Anatel, que não servem veio normal, como se nada tivesse pra nada, Procon não resolveu, acontecido, e conseguimos reduzir Defensoria menos ainda... escrevi com muita discussão e desgaste. carta para O Globo.... não tenho Estamos partindo para a Justiça, mais a quem recorrer. Roseli para tentar pelo menos aliviar o desrespeito, o descaso, essa Cunha sensação horrível de impotência o início de março caiu que sentimos. uma tempestade forte Trabalho em casa e preciso do em Paquetá e depois telefone na minha atividade. Mas, disso meu telefone pa- mesmo se não precisasse, é rou de funcionar. Toda nosso direito ter o serviço que vez que eu ia ao Rio aproveitava contratamos de uma empresa que pra ligar da casa de alguma pes- se propôs a fornecê-lo. Estamos soa, pedindo conserto pra Oi, só em 2015, os cientistas testando pra me irritar de ouvir tantas pro- o teletransporte quântico, e a messas. Essa semana o telefone gente aqui, sem conseguir nem voltou a dar sinal mas parece que a ter um simples telefone. Márcia tempestade continua dentro dele: é Kevorkian tanta chiadeira que ninguém ouve nviei um e-mail para o nada! Será que vão levar outros jornal O Globo/Defesa dois meses pra tirar a chiadeira da do Consumidor, pedindo linha? Marilene de Souza ajuda para solucionar o oro na Ponte e problema dos telefones tem mais de dois mudos na ilha. Caio, da Oi, me meses que meu te- telefonou a respeito da reclamalefone ficou mudo. ção. Explicou que houve um grave Já liguei, reclamei, problema que está afetando uma briguei, gastei uma grana de celu- grande parte dos usuários, mas lar, até que um dia consegui falar que técnicos estão trabalhando, e com um supervisor que explicou o serviço deverá estar concluído que não tinham como resolver no dia 25 de maio. Mais uma data... meu problema individual, que tinha Será que teremos telefone... Regidado pane na central telefônica de na Cele Cunha

M P M N

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E

e Um m nino d luta Estou mais uma vez mostrando jovens paquetaenses. Este mês vamos conhecer Vinícius da Silva Pereira, um jovem campeão

Sérgio Castelli

Vinicius nasceu em 26 de agosto de 1998. Cursa o 2º ano do 2º grau e ainda faz os cursos de inglês e informática. Ao contrário de seu pai, o Assis do salgado, conhecidíssimo na ilha, Vinicius passa despercebido aos olhos de muitos. Isso se dá pelo fato de se dedicar ao seu ideal futuro. adolescente, num bate-papo, m e i o retraído me diz que sua família é tudo para ele e que por ela lutaria como um leão. Fala também sobre amigos. Me diz que tem alguns que sempre estão a seu lado quando precisa e quando quer desabafar. Perguntado sobre o que falta em Paquetá para o jovem, Vinicius diz: – Projetos e apoio ao esporte. Com isso o jovem paquetaense sairia da ociosidade e do caminho errado a muitos vícios. Ao falar sobre esporte, noto um brilho diferente em seu olhar. Então, começo a perguntar sobre sua paixão: o Jiu Jitsu. Do jovem retraído, surge o atleta falante e empolgado com o esporte. Agora surge Vinicius,, o lutador de Jiu

Jitsu que em 2012 esteve em 2º lugar e em 2013 em 1º no ranking da Federação de Jiu Jitsu do Rio de Janeiro. Campeão nove vezes no campeonato estadual , e uma vez vice-campeão brasileiro. Totalmente descontraído, o jovem, sem mesmo eu perguntar, me narra como começou no esporte. Diz então: – O professor Jenailton sempre me chamava para ir conhecer o esporte. Foram algumas vezes, e eu nada de ter ânimo de ir. Um dia resolvi e fui. Foi paixão de i m e d i a t o, e esse amor

É isso mes é o filh mo: o do Assis

já dura cinco anos. Sou atleta da Academia Brasil 021, e meus professores Jenailton, Thiago Sorriso e Bibil são responsáveis por eu ter como meta ser um lutador que luta pelo esporte, que luta pela vida, que luta por um ideal. Mesmo com toda essa paixão pelo Jiu Jitsu, Vinicius não é um jovem alienado, pelo contrário, é alegre, namora, tem amigos, curte a vida. Não tem vícios, ou melhor, seu vício é seu esporte. Finalizando, ele deixa seu agradecimento aos Carecas e Frescos, à Tia Loyd, e à Bellagio Esporte, que confiam e o ajudam nessa caminhada. E eu vejo mais uma vez que, aqui na ilha, quem generaliza está por fora. Parabéns Campeão!


As dez árvores tombadas pelo Patrimônio:

Tamarineira frente à Praia das Gaivotas 258

V

Fotos: Ricky Goodwin

Baobá (Maria Gorda) frente à Praia dos Tamoios 425

Amendoeira na Praia dos Tamoios, esquina com Ladeira do Vicente [morta]

Mangueira frente à Rua Tomaz Cerqueira 73

A gente gos Ricky Goodwin*

ocê sabia que, assim como monumentos históricos e casas antigas, árvores também podem ser tombadas como Patrimônio? Pois aqui em Paquetá temos dez árvores que foram tombadas pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural). Foram inclusive as primeiras árvores de rua tombadas no Rio de Janeiro (isoladas, fora de parques ou florestas). Mas parece que algumas pessoas e órgãos responsáveis não sabem disto, ou às vezes se esquecem de zelar por este patrimônio. Aqui, você poderá conferir quais são as dez árvores e conhecer o estado em que se encontram. Quatro morreram. Outras estão ameaçadas. Claro, as árvores passam, mas se existe algo que não tem pressa é árvore. Algumas ficaram doentes, e definharam antes do seu tempo, o que é próprio da natureza, mas entre as pessoas que sentem falta delas ficam as dúvidas: isto poderia ser evitado? Poderiam ter sido melhor cuidadas? Diagnósticos a tempo as salvariam? Ou os danos foram tão danados que as condenaram sem defesa?

A morte da amendoeira na Praia dos Tamoios • a consequente vinda de diretores da Comlurb para ouvir os moradores que protestaram contra a poda excessiva • as alarmantes quedas de árvores com o temporal durante o carnaval • podas intensivas em Paquetá, depois de um abandono das ações preventivas • a Fundação Parques e Jardins enviando mudas para a ilha • diversas iniciativas de replantio promovidas pelo coletivo Plantar Paquetá • a diretoria da Fundação Parques e Jardins nos visitando • mangueiras morrendo em vários pontos do bairro • Plantar Paquetá recebendo o Prêmio de Ações Locais da Prefeitura • a polêmica dos flamboyants plantados no meio da rua em frente à Praia da Moreninha

No cenário de Paquetá, ultimamente, as árvores vem se destacando. É um assunto que cresce, ora dando o maior galho, ora explodindo em flores; e nada mais justo que, este mês, o tema das árvores saia das sombras para ser debatida nas folhas do nosso jornal.

Dois assuntos tem mexido com as pessoas da ilha e ressaltado essas preocupações. Uma é a praga de mangueira que baixou em Paquetá, atingindo não só árvores tombadas mas tombando (literalmente) outras mangueiras locais, inclusive nos quintais de casas. Tanto a Comlurb quanto a Parques e Jardins definem que não há como prevenir esse fungo que apodrece madeira. No caso, as árvores contaminadas precisam ser cortadas para evitar que a queda de galhos cause acidentes.

Contudo, há como conter a praga, que é transmitida por um tipo de besouro. Os locais onde o besouro se instala precisam ser extirpados antes que o fungo se alastre pelo resto da árvore. De preferência, carbonizando-se os pontos amputados. Os órgaos responsáveis, porém, não teriam como fazer esse monitoramento e tratamento localizado em todas as mangueiras do Estado do Rio (o manguericídio é amplo e ocorre em vários pontos do Brasil). Existe um veneno que combate o fungo e o inseto, mas é altamente tóxico, e não recomendável para áreas urbanas, podendo afetar as pessoas e os animais no entorno.

O

utra foi a poda radical que mutilou a amendoeira dos Tamoios, uma das árvores mais queridas de Paquetá. Ela estava doente (fungo e cupim), mas a forma como isto foi feita gerou um clamor da população. O Plantar Paquetá acionou o Inepac e departamentos técnicos da Comlurb. O Inepac envolveu nesse debate a Fundação Parques e Jardins, o Instituto Rio Patrimônio e a Secretaria Municipal de Conservação. A questão da amendoeira inclui ainda outros órgãos, pois possivelmente outro motivo para seu enfraquecimento tenha sido a má conservação da calçada e da murada, onde batem ondas do mar, e onde os buracos permitiram que água salgada se depositasse junto às raizes.

O sacrifício da amendoeira teve ao menos esse lado positivo: evidenciou os problemas, aumentou a conscientização das pessoas e alertou autoridades para os devidos cuidados. A própria Comlurb se comprometeu agora a só realizar derrubadas e remoções de árvores com o acompanhamento da FPJ – e se tiver que mexer nas tombadas, será com autorização do Inepac. Toda a natureza deve ser preservada, mas se existem decretos oficiais dizendo que certas árvores são especiais, e tem valor histórico-cultural, estas devem ter atenções especiais. Senão, para que serve o tombamento?

O trauma pela mutilação da amendoeira tombada da Praia dos Tamoios ainda ressoa. A comoção causada pela poda levou a ações que resultaram numa maior atenção por parte da Comlurb e da FPJ. Mas foi um preço alto demais. Eduardo Trindade

Mangueira frente à Rua Padre Juvenal 44

Ana Pinta

Ricky Goodwin


Tamarineira frente à Praia José Bonifácio 221 [cimento sobre uma enorme cavidade]

Jaqueira na Guedes de Carvalho, frente à Praia da Guarda 199 (fundos)

Mangueira no meio da Rua Guedes de Carvalho [condenada]

Mangueira na esquina da Frei Leopoldo com Manoel de Macedo [morta]

Algodoeiro no início da Praia das Gaivotas [inexistente] (foto tirada quando do tombamento)

ta é de árvore sta Lá tem árvore no meio da rua!!!

U

ma árvore no meio da rua é atração turística onde quer que seja, do Oiapoque a Moscou. Sinal de que ali se valoriza a vida; ali se sabe que progredir a qualquer custo está totalmente fora de moda. E, para orgulho da nossa comunidade, Paquetá tem várias árvores no meio da rua, poupadas na abertura ou na ampliação dos caminhos. Essa característica do nosso bairro encanta pessoas do mundo inteiro. Veja alguns depoimentos de quem esteve por aqui, colhidos em sites da internet.

Em que outro lugar do mundo você encontraria um cemitério de pássaros, casas sem garagens, inexistência de veículos automotores, árvores no meio das ruas? Sim !!! Um lugar como este existe de verdade e se chama Paquetá, também conhecida como Ilha dos Amores, e é um bairro da cidade do Rio de Janeiro. blog Quero mochilar A vegetação nativa domina a exuberante paisagem, e no meio de diversas ruas esbarramos em árvores centenárias, que eram tradicionalmente poupadas na abertura de novos caminhos. RioShow, jornal O Globo Ao serem abertas as nossas ruas, todas as árvores que estivessem no caminho do seu traçado eram preservadas nele e assim permaneciam, conferindo ao ambiente da nossa ilha uma singularidade toda especial, com várias árvores no meio das ruas. Marcelo Cardoso, artigo Frutos de Paquetá Dá quase para viajar no tempo, com muitas chácaras preservando o estilo do período colonial, e moradores andando em charretes, trenzinho, barcos e bicicletas. As ruas de saibro com árvores centenárias em desalinho – de onde pode-se apanhar frutas a qualquer hora – dão um charme todo especial. blog Hostel Brookers

Há 70 minutos de barca do Rio, a ilha continua sem carros, sem stress, com árvoFotos: Cláudio Marcelo

res no meio das ruas, e um cheirinho delicioso de frutas no ar... site tripadvisor. com.br O que mais chama a atenção em Paquetá é o jeitinho simples da ilha e de seu povo. Nada de luxo ou ostentação. As ruas são de saibro, as moradias tem aquele jeito de casa de vila, as árvores tomam conta de cada espaço, deixando um verde onipresente no caminho. blog Bicicleta etc Adorei Paquetá. Tenho muitas fotos, que quando as vejo, me emociono, por ser um lugar tão sublime (com suas árvores no meio da rua, com seus barcos estacionados na orla, com as charretes no lugar dos carros, etc). Michael Darolt, site mochileiros.com Em Paquetá não se derrubam árvores. Elas são muitas vezes encontradas no meio das ruas e estradas e até no entorno dos muros das casas. Uma questão de consciência ecológica. site rio-dejaneiro-cidade-maravilhosa.com

Aproveitando a chegada da primavera, uma bela imagem da Ilha de Paquetá. Como não há trânsito de automóveis, as árvores crescem no meio da rua sem maiores problemas. blog A baretiba, gastando sola mundo afora As ruas não são calçadas, não tem carros, tem árvores no meio da rua, tem muitas casas com arquitetura bem antiga. blog da Petra O relativo isolamento insular se reflete na naturalidade com que os pescadores vendem peixe na praça central, com que as árvores crescem literalmente no meio das ruas de terra (e há até um famoso baobá convertido em ponto turístico) e com que se pode cumprimentar qualquer pessoa que passe ou até mesmo puxar assunto com desconhecidos sem que isto pareça estranho. site cartas.edutrindade.com A história da ilha é a principal atração, já que ela foi descoberta em 1565 e muitas chácaras e casas permaneceram preservadas, além de incríveis árvores centenárias que são encontradas no meio no caminho. blog Carioca DNA

*Colaboraram Márcia Kevorkian e André Villas-Boas


Os flamboyants estão voltando para a Moreninha…

Seca-da-mangueira: se cuidar bem no início, tem solução

A foto ao lado, tirada nos fins dos anos 1990 por Luiz Carlos (Gordon), mostra a rua protegida do sol. Agora, é aguardar o tempo da natureza para ter esse frescor e a beleza de volta

M

Q

Neusa Matos Neusa Matos

Ricky Goodwin

Ricky Goodwin

uem lembra da Moreninha com sua fileira de flamboyants floridos no meio do caminho? Se tudo der certo, é assim que ela voltará a ser daqui a alguns anos. No dia primeiro de maio, a praia ganhou três novos exemplares da espécie, reproduzindo o cenário que existia até o início dos anos 1990. Os flamboyants foram colocados na mesma linha dos eucaliptos que dividem a rua, não prejudicando a circulação de pessoas ou veículos. O plantio foi realizado pelo Plantar Paquetá, grupo de moradores voluntários que há três anos introduz novas mudas de árvores na ilha. Neusa Matos

A mangueira do meio da Rua Comandante Guedes de Carvalho, umas de nossas árvores mais marcantes, está secando lentamente. Tombada pelo Inepac, há meses ela pede socorro, em vão. A seca-da-mangueira, doença que provavelmente a levará à morte, é a mesma que já eliminou muitas outras de sua espécie em Paquetá e milhares por quase todo o Brasil. as, afinal, que praga é essa? A seca-da-mangueira é causada por um fungo e seu disseminador é um pequeno besouro, figurinha fácil de ser encontrada nas mangueiras, mas que normalmente não as prejudica. O problema todo é quando os dois se encontram na mesma bat-hora, no mesmo bat-local: o besouro faz minúsculos orifícios na árvore e abre caminho para que o fungo penetre, bloqueie o fluxo da seiva e faça a planta secar. Morte lenta, dolorosa, como por asfixia. Reconheça os sintomas A infecção pode acontecer pela copa ou pelas raízes. Quando é por baixo, pela raiz, o fungo entra sem nem precisar do besouro. O fim da árvore é muito rápido, repentino, como se um raio a tivesse atingido. Já a seca da copa começa pelos galhos finos até atingir o tronco. É importante observarmos se existem ramos amarelados, murchos, e ficarmos atentos à queda de folhas sem explicação. São os sintomas iniciais. Se identificados, é preciso cortar o galho doente pelo menos 40 cm abaixo da região contaminada. Depois, queime tudo o que foi retirado.

…e não é de hoje que tem árvore bem no meio da rua:

A mangueira da Príncipe Regente, em frente ao antigo Porto Fino, foi uma das primeiras vítimas conhecidas na ilha

O monitoramento e a eliminação da parte infectada, bem no comecinho, é o único jeito de recuperar a mangueira. A doença foi registrada no Brasil pela primeira vez em 1938, em Pernambuco, daí também ser conhecida como mal-do-recife. De lá para cá, já dizimou pomares em Alagoas, Bahia, Paraíba, Minas, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro... O mesmo fungo pode atacar outras árvores, como eucalipto, figo, café e seringueira. Ainda não há fungicidas registrados para o seu controle. No caso das mangueiras, a doença não faz distinção: devora espada, tommy, jasmim, rosa... A situação é grave, preocupante. E só reclamar da ausência do poder público não vai resolver. Se a comunidade não agir em conjunto, unida para salvar suas mangueiras, corre o risco de perder todas elas, uma após a outra. Aí sim, só vai dar para lamentar.


Fé em Jorge Fotos Neusa Matos, Cláudio Santos

e Vilma Leocádio

Abaixo, a chegada do Padre Nixon, com o seminarista Jackson, que o auxiliou. Ao lado, a saída da imagem, no Pendura Saia. Ainda próximo à Cocheira, o padre iniciou os cânticos, seguidos com fervor pelos fiéis – uma tradição que ficara ausente no ano passado

Ao lado, a procissão aguarda o padre, que foi visitar a Capela de São Pedro, mantida pelos moradores da Colônia

Muitos boatos surgiram por Alfredo não estar caracterizado como soldado romano, como fizera no ano passado. Promotor da grande festa que tradicionalmente se segue à procissão, ele ri quando se fala nisso: "Não houve nada demais, gente. Eu nunca me caracterizei antes; foi só no ano passado mesmo, para comemorar os 15 anos da organização da festa".

Logo no início, uma surpresa: o cortejo entrou no Parque Darke de Mattos, para uma oração no altar formado por imagens doadas pela comunidade

A chegada à Praça Pedro Bruno, onde muitos já aguardavam

Após a missa, a festa organizada por Alfredo, que contou com a ajuda de muitas moradoras

A Missa Campal foi revitalizada, desta vez na praça frente às Barcas, com grande participação

Teve tripa lombeira pra todo mundo

Joãozinho Guedes foi uma das atrações, além de ações do Ponto de Cultura Fazendo a Diferença


encantos arquiteturais, por Ricardo & Neusinha

N

o começo... bem no começo, de verdade, logo depois que a ilha foi dividida em duas sesmarias, acredito que os alimentos eram produzidos aqui mesmo e Paquetá devia ter certa autossuficiência. A partir do loteamento da área onde hoje é a Ponte, começamos a precisar Neusa Matos trocar com o continente. Paquetá era rota para o fundo da baía e tornou-se uma parada para quem ia a Magé e outras freguesias da Baixada, na época produtoras de gêneros agrícolas para a Corte. Neste ponto começaram a surgir as mercearias, o grande fornecedor de gêneros para os paquetaenses até cerca de 30 anos. Tínhamos o mítico Levas-Meio (ali na esquina da Doutor Lacerda com a Pinheiro Freire), a Venda do Mineiro (Praia dos Tamoios), o Betinho (Coelho Rodrigues), o Armazém do Seu José (Furquim Werneck) e o Manduca servindo ao Campo. E como as mercearias não forneciam tudo, existiam o açougue e a padaria. Esta, por incrível que pareça, não vendia leite, então trazido de barco diariamente e distribuído em garrafas pelas casas e vendido na Praça Bom Jesus, em

frente ao hospital. De todo este comércio, só nós sobrou a mercearia do Betinho, que passou para seu funcionário Walderi, lá trabalhando desde menino. A vendinha é um exemplo de boa arquitetura. Tendo preservada a sua função original e contando com o bom senso de seu proprietário, não sofreu alterações gratuitas. Continua com seu pé direito altíssimo, mantendo a temperatura do imóvel adequada ao comércio de bens perecíveis. O piso de ladrilho hidráulico ainda pode ser visto, assim como o forro de madeira. As portas dando para a rua também estão lá. E, principalmente, o Walderi continua à frente do único lugar onde trabalhou, dando duro para nos trazer sempre verduras e legumes frescos, oferecer cerveja gelada e manter o prédio conservadíssimo. Obrigado, Walderi! Ricardo Cintra, arquiteto intuitivo

Declarações e Recados Você chegou e ocupou um cantinho do meu coração. E agora conquistou todo o resto! Lara

Minha T

12 vezes 12 de junho! Adoro amar você. Seu G

RAYANNE, Princesa Minha... Que Deus esteja sempre em teu coração. Teu papai

Talita, Se dez vidas eu tivesse, as dez eu poria nas tuas mãos. Marcus

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Caia-lhe bem a rubro-negra camisa assim Elegante. Com ele como o calção impecavelmente branco, caminha pelas ruas alvura polar, chovesse ou fizesse sol. Dobrada ilha, lembra-se do na cintura, revelava mais uma de suas, do que viveu, observa o presente. Passeia digamos elegâncias, o suporte. Modelito a sua grandeza pessoal. esportivo, fashion.

A

dversários? Tadinhos. Quando a bola rolava a elegância ganhava companhia – o craque. Porte ereto, íntimo dos passes longos, toques sutis, tratava a “Leonor” com doçura. Foi condômino do gol. Fez muitos, todos elegantes, naturalmente.

amores da ilha: Seu Ferreira Ricky Goodwin

Nunca precisou passar “giz no taco”. Chute forte, certeiro, daqueles em que a barreira fazia preces, se encolhia para que a bola passasse ao largo. Passava, na direção do gol. O goleiro que se virasse. Um outro tadinho. Se por ventura pegasse mal na "Magnólia" (Leonor é melhor?), a dita ou ba-

Ricky Goodwin

tia na trave ou por esta passava arrancando tinta. Um perfeito ponta-de-lança que já não mais se fazem. Do meio de campo em diante era a sua morada, já conquistara por ali o usucapião. Passava, recebia, se infiltrava, esperto na “zona do agrião”, concluía. Tudo ritmado em passadas principescas.

ealizado em 3 de maio, o Domingo no Darke – evento promovido trimestralmente por Flávio Aniceto no Parque Darke de Matos – teve apresentações do Coral ViraCanto e de Joãozinho Guedes, Carlos Bria e Mauro Guerra. Cleide Diniz ofereceu uma oficina de canto coral e Wanja Bastos uma de dança afro-brasileira. Um sarau literário foi apresentado pelo Coletivo Fulanas de Tal, da Baixada Fluminense, e houve ainda pescaria de livros, com Ruth Coelho, e contação de histórias, por Wander Paulos. Foi concedido a Madureira o título de bairro-irmão de Paquetá, com os jongos e danças afro da Companhia de Aruanda. Ricky Goodwin

M Jorge Roberto Martins

R

Neusa Matos

Francisco

Domingo no Darke comemorou Dia do Trabalhador na Cultura e nas Artes

Sim, ele fez parceria com a arte do futebol, é parceiro da vida. Aliás, vocês conhecem Walter Francisco Junior? Waltinho, certamente. Mas Francisco, conhecem? Também certamente só eu e Marlene, sua parceira de jogadas amorosas e eternas. Bem, agora também vocês.

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“João Ninguém / que não é velho nem moço / come bastante no almoço / pra se esquecer do jantar…” João Ninguém, Noel Rosa

M

eu nome é João-bobo. Sou uma ave galbuliforme da família Bucconidae e me caracterizo pela imobilidade. Nasci num país ensolarado da América do Sul e gostaria de contar a minha história. Eu vivia nos arredores da capital Quadrília, com minha esposa, quatro filhotes e dois agregados. Passamos por necessidades e foi por causa disso que, mês passado, procurei o Quem-te-viu, amigo de infância, que vem a ser assessor do Papa-grana-preta – uma ave de propina muito poderosa e influente. Expliquei minha situação pra ele e marcamos uma audiência. Quem-te-viu e eu sempre fomos muito ligados. Partilhávamos dos mesmos princípios e sonhávamos com uma floresta farta de oportunidades. Mas num determinado momento nos afastamos e fomos cuidar de nossas vidas. Enfim… Na data agendada, esperançoso, che-

guei na hora combinada, mas Papa-grana-preta mandara avisar que tinha uma reunião inadiável com o Coleirinho-branco e não poderia me atender. Quem-te-viu pediu mil desculpas e, combalido, disse que iria me encaixar na agenda do Também-quero, ainda naquele dia. Aceitei, pois na situação em que me encontrava não tinha muita escolha. Chegando ao gabinete do Tambémquero, que neste meio tempo já se inteirara do meu problema, tive que aguardar o fim da reunião que ele fazia com o Canalha-belga e o Canalha-da-terra. Não entendi direito por que de vez em quando falavam em estrangeiro, mas acho que a conversa girava em torno de uma partilha de alpiste. ambém quero-quero foi muito simpático. Me recebeu atenciosa e educadamente, como parece ser o procedimento de todos nesta casa. Lamentou muito a minha condição e disse que era culpa da conjuntura (que eu não sei o que significa). Mostrando louvável interesse, ligou pro Tirei-sangue, tesoureiro

T

balança mais no cais

da instituição. Desta vez prestei atenção na conversa e entendi tudo. Também-quero queria saber da possibilidade de se fazer Oscar Bolão é músico e um pequeno desvio de professor e pesquisador de música sementes de girassol de um projeto recém aprovado. Combinaram um peso xis, do qual disso, a semente, por ser rica em fibras, ficariam com 40% – vinte pra cada um – e dá sensação de saciedade”. Fiquei absome dariam o restante. Ainda não sei de que lutamente confuso. Só pensava na minha projeto veio, mas em menos de uma hora lá família e na situação calamitosa de nossas estavam as sementes num saco plástico. Ar- vidas. O que vocês fariam? gumentei, assustado, que o que eu precisava Não sei se nasci ingênuo, mas carrego era emprego e não iria aceitar aquele tipo de a tolice no nome. Hoje estou vivendo no coisa. Ademais era um dinheiro destinado à Presídio da Papinha. A prisão domiciliar me passarada. foi negada por ser um benefício, acredito eu, Também-quero riu das minhas qualida- destinado aos que têm sua própria casa. des e disse que “as vitaminas do complexo Também-quero me visita de vez em quando B presentes na semente de girassol auxi- pra me animar e falar das possibilidades de liam no bom funcionamento cerebral, e a eu sair em 15 anos. Ele levou minha compavitamina E colabora com a ação antioxidan- nheira pra morar com ele e internou meus te, agilizando o combate ao envelhecimento filhotes e os agregados num viveiro-escola. precoce, e o magnésio contido pode auxiliar A solidariedade dele me conforta. no processo de relaxamento muscular. Além Será que ele vem amanhã?

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R E C E I T A Se tu queres ser feliz Basta, apenas, misturar, Dentro do teu coração, O que vou te ensinar:

P A R A

Pega um pouco de carinho, De amor, afeto e emoção, E devagar, bem de mansinho, Ponha, aos poucos, a paixão.

Coloca, também, o ciúme, Mas não vá exagerar, Pois ciúme em demasia Só serve pra atrapalhar...

Maria do Carmo Zerbinato é poetisa

Como ocorre anualmente, o Preventório abrirá a temporada junina com

A procissão marítima de São Pedro vai sair da Colônia às 8h da manhã do dia 29

Janaína Wisnesky

sua festa, marcada para o sábado 13, a partir do meio-dia. Além das quadrilhas e da tradicional feijoada, o evento tem um atrativo particular: é a única vez ao ano em que a bela chácara é aberta à visitação pública. No dia 20, moradores e comerciantes das proximidades da Rua Cerqueira farão sua primeira festa junina. Com donativos recolhidos desde abril, os organizadores prometem caprichar em ingredientes tradicionais juninos. É o Cerqueirão agitando o Campo! E no dia 29 – uma segunda-feira – é a vez da tradicional Festa de São Pedro, com a procissão de barcos pela manhã e as barraquinhas e muita animação à noite, na Colônia. Esta é uma das festas mais tradicionais da ilha, e também uma das que mais preserva e zela pelo seu caráter comunitário.

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E então a Furquim Werneck voltou a ver o sol…

a manhã de 12 de maio desembarcou um verdadeiro exército de p…nais da Comlurb para a poda de árvores na Ponte. Nossa Furquim Werneck parou. Sérgio Castelli Aos poucos, galhos foram caindo e o céu sendo visto. Ao término, a claridade foi total. Letreiros foram vistos, os paralelepípedos arejados e o ar de outono tomou conta de tudo.

Lual no dia 13

Joaquim Dias da Silva (Quim) 28/02/1935 - 30/04/2015

Terceiro de oito irmãos, filhos de Bernardino e dona Carmen, Quim chegou a Paquetá com a família aos 4 anos. Aos 9, já trabalhava na loja dos pais, por pura diversão e vontade de conversar e conhecer pessoas. O carisma para fazer amigos e o alto astral constante foram marcas da sua vida – desde a juventude, quando circulava de moto, balançando o coração das mocinhas, até já adulto transitar com sucesso por todos as áreas do mercado imobiliário. Deixa mulher, (na foto, com ele) três filhas e cinco netos.

Valdemar Dias da Silva

No fechamento desta edição, tivemos notícia do falecimento de Valdemar, quatro anos mais novo do que Joaquim, profundamente entristecido com a morte do irmão, o que teria precipitado sua partida. Trabalhou durante toda a vida na empresa da família, e jamais casou nem teve filhos.

O

sucesso do lual de abril foi tamanho que o quiosque Imbuca 400 vai repetir a dose este mês, em homenagem ao Dia dos Namorados. Será em 13 de junho, um sábado, e desta vez começará mais cedo, às 17h – e por isso os organizadores o estão chamando de tardial. Mas nestes fins de tarde de outono a lua chega logo... A alteração do horário visa favorecer o pessoal que vem do continente, para poder aproveitar bem a festa a tempo de pegar a última barca de volta. Como fundo, o tardial terá o sonzaço da banda roqueira 40 Graus, ganhadora do Troféu A Ilha 2014. Markinho Bathera, Dudu Castro e Paulinho Meira prometem arrasar no palco .

Krishna chegou Flávio Aniceto

O cirurgião-dentista Dirney da Costa Bastos foi uma personalidade muito querida na história recente de Paquetá. Frequentador da ilha desde a infância, tornou-se morador em 1951, logo após se formar. Atendeu a duas gerações de paquetaenses no consultório anexo à sua casa na Praia dos Tamoios, no hospital Manoel Arthur Villaboim e no consultório no Centro, onde trabalhava ultimamente.Torcedor do América, amante da pesca e grande contador de piadas, clinicou por mais de 60 anos, aposentando-se menos de seis meses atrás. Deixa esposa, três filhos, dois netos e uma grande saudade em muitos de nós.

Se seguires a receita, Pondo tudo em seu lugar, Tua vida será perfeita Pra ser feliz... e amar!

Ponha também amizade E muita compreensão. Junte a boa vontade E um punhado de razão.

cantinho da vovó

Preventório, Colônia e Cerqueirão confirmam suas festas

25/05/1929 - 08/05/2015

F E L I Z

De meu livro Nunca é tarde

Cadáveres de pelo menos dois gatos foram encontrados na manhã da sexta 22 pelos moradores da Rua Manoel de Macedo, no trecho junto à Praia da Guarda. Os animais envenenados se somam às dezenas já mortos pelo criminoso.

Dirney da Costa Barros

S E R

D

uas das mais conhecidas – e talentosas – artesães de Paquetá se uniram para criar a Krishna, que já está funcionando no MiniShopping Paquetá, a galeria situada na Furquim Werneck 33. Os adereços de decoração, bijuterias e batas de inspiração oriental – especialmente (mas não só) indiana de Ana estão agora na companhia das inspiradas estampas de Cristina. Vale a visita.


•ARTICULANDO E DIVULGANDO NOSSAS INICIATIVAS CULTURAIS •APOIANDO ARTISTAS LOCAIS •PRESERVANDO NOSSO PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE •PROMOVENDO O TURISMO CULTURAL

A COMUNIDADE PROTAGONISTA E BENEFICIÁRIA

Próximas iniciativas apoiadas pelo Ponto:

30

MAIO

03

JUNHO

Poesia na Praça

Sarau poético aberto. Acordes ao Luar. Entrada franca. Quarta, 3 de junho, 20h..

Cineclube PQT

Sessões nas terças-feiras, às 20h, a cada 15 dias. Entrada franca, no Quintal da Regina, sem necessidade de consumação. Ciclo Cinema & Música Terça, 9/6 Amor, Sublime Amor West side story Direção: Robert Wise e Jerome Robbins. EUA, 1961. Com legendas.

09

JUNHO Releitura de Romeu e Julieta, ganhadora de uma infinidade de Oscars, ambientada nos guetos pobres de Nova York. Tony (Richard Beymer), antigo líder da gangue de porto-riquenhos, se apaixona por Maria (Natalie Wood), irmã do líder da gangue rival, de descendentes anglo-saxões. A paixão dos dois fere princípios em ambos os lados, acirrando a disputa.

23

Terça, 23/6

As canções

Brasil, 2011. Direção: Eduardo Coutinho. Brasil. Documentário.

Homens e mulheres cantam músicas que marcaram suas vidas.

JUNHO

CUIDE BEM DE NOSSA ILHA. VALORIZE E PRESERVE SEU PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, PAISAGÍSTICO, SUAS ÁRVORES E SEU MODO DE VIDA. AS PRÓXIMAS GERAÇÕES TAMBÉM MERECEM PAQUETÁ CADASTRE-SE E RECEBA O BOLETIM PAQUETÁ VIVA! paqueta@ilhadepaqueta.com.br www.facebook.com/paquetanarede VEJA A PROGRAMAÇÃO CULTURAL NO PAINEL DA PONTE.

Pescaria embarcada em Paquetá

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ste tipo de pescaria pode ser feita de caiaque, barco a remo, de motor ou com lancha. Podemos pescar várias espécies. No entanto, falarei sobre a corvina, peixe delicioso e que tem em abundância em torno de nossa ilha. Locais mais produtivos: Ilha dos Lobos, Pedra da Caveira, Pedra Rachada, bujões, navio do gás (em frente à Cocheira), Boia Verde e atrás da Ilha de Brocoió. Procure lugares mais profundos, principalmente nos canais. Para saber a profundidade, não é preciso ter um sonar. Basta preencher a bobina do molinete com linhas de cor e diâmetro diferentes. Por exemplo: preencher a bobina com linha verde 0,28 mm por baixo; deixar espaço em cima para colocar 20 metros de linha branca 0,35 mm (a linha branca é amarrada ou colocada na verde, e a isso dá-se o nome de arranque). Quando a linha branca estiver descendo, você vai saber a profundidade. Em alguns locais, ela alcança mais de 20 metros. A preparação O tamanho ideal da vara de pesca (caniço) é de 1,80 metro de comprimento e de ação média (ponta de vara pouca flexível), e um molinete de tamanho pequeno ou médio. Existe no mercado um da Marine Sports, modelo Elite 2000, que, além de ser barato, é excelente. Você pode utilizar outras marcas, mas o ideal é que seja um modelo 2000, devido ao tamanho e peso, para a pescaria não ser cansativa. A isca pode ser artificial, camarão do mar ou sardinha (o peixe não aprecia muito o camarão de cativeiro). Monte um chicote com apenas um anzol para evitar acidentes. O anzol ideal é o nº 9 ou 1/0 da Chinu ou Mustard. ontagem do chicote: 80 cm de linha 0,35 ou 0,40. Na parte de cima, ponha um distanciador; abaixo dele, a 25 cm, faça uma pernada para colocar um grampo e uma chumbada, triângulo nº 1 ou nº 2. No final da linha que estava abaixo da chumbada, prenda o anzol. Depois, é só prender a linha do molinete no destorcedor. A pesca Procure pescar com a embarcação na rola, ou seja, sem ancorar, pois, ao sabor da maré e do vento, a isca vai batendo e arrastando pelo fundo e você vai achar o peixe. A outra forma de pesca é com iscas

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Ao lado, as iscas artificiais pindoca, pindocão, sapinho e peixinho olhudo

Joaquim Novaes

Joaquim com sua mulher, Denise, que exibe várias corvinas pescadas com a isca pindoca. artificiais. Algumas são excelentes, como pindoca, pindocão, o sapinho e o peixinho olhudo (veja a foto nesta sequência). A pescaria é simples: solte a linha até a pindoca bater na areia. Quando a linha afrouxar, enrole até esticar e você sentir que ela está no fundo. Como trabalhar a isca: dê duas batidas leves com a ponta do caniço para cima seguida de uma pausa, continue assim sucessivamente até o peixe atacar e ficar preso ao anzol. A isca tem que ficar como um peixinho pulando no fundo do mar. or várias vezes minhas pescarias foram mais produtivas com estas iscas artificiais. Elas costumam vir com Suporte Hook, que é confeccionado com um anzol nº 9 ou 1/0, barbante encerado e tubo termo retrátil para acabamento. Em Paquetá, tem gente usando estas iscas e pegando bastante corvinas e até robalos. Várias pessoas aqui não sabem, mas nas lojas de materiais de pesca do Rio de Janeiro, muitos pescadores conhecem Paquetá. Isto porque tem um morador antigo da ilha, o sr Lenilson, que fabrica estas iscas com seu filho, George Flora, e elas levam o nome de L.G. Paquetá. Se você tiver curiosidade de conhecê-las, faça uma visita à loja do Kiko e verifique junto aos materiais de pesca que ele vende. Se alguém quiser uma dica de como pescar e trabalhar este tipo de isca, é só me procurar. E não esqueçam de soltar os peixes pequenos, pois eles crescem.

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esportes Glênio Carneiro Maciel é dirigente esportivo e estudante de psicologia

CVL/SUBGOV/XXI REGIÃO ADMINISTRATIVA REALIZAÇÕES XXI REGIÃO ADMINISTRATIVA

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lembra Marquinhos, um dos membros da comissão técnica. tualmente, o elenco é grande e o pessoal da comissão técnica completamente apaixonado pelo time. Além de Marquinho, a CT tem Felipe, Luiz Cláudio e Miguel, e conta com o auxílio de Thor, Thiago Fuça (também jogador) e Cia. O clube ainda não possui título do Paquetaense, mas, segundo Marquinho, é o que mais ganhou torneios: 10 no total. Hoje a Colônia preza pelo respeito com que lida A força da experiência A Colônia surgiu em 1990 e seu primeiro com os atletas de sua equipe, por onde já jogo foi em 22 de dezembro daquele ano: passaram pelo menos 150 jogadores, todos 3x3 contra o time da Imbuca, formado por muito bem tratados, com direito a bolinho de veranistas. O grupo estreante contava com arraia e à famosa peixada. Marquinho, Beto Mancha, Morena, Manga, A força da juventude O time da Moreninha já é bem mais novo, Livinho e Niterói, além de outros jogadores conhecidos na ilha. Em 1991, devido ao surgiu em 2012. No ano de estreia, venceu número de pessoas querendo entrar para a equipe, um segundo time foi montado: o primeiro com um pessoal mais experiente, como Irakitan e Piu, e o segundo com uma galera de menos idade. A Colônia retornou aos campos em 1995, porém não conseguiu o título, e ficou sem disputar o Paquetaense até 2001, ano em que Maneco resolveu organizar o campeonato e em que o Serragen’s sagrou-se campeão. O ano especial para a Colônia foi o de 2002. “Formamos um ótimo time e construímos uma família, fazendo almoço depois dos jogos e pagode na Colônia”, omo foi prometido na edição passada, traremos neste número um pouco de dois times que disputarão o Paquetaense 2015: Moreninha e Colônia, sendo este o mais antigo e tradicional, com incríveis 24 anos. A Ilha procurou os fundadores dos dois, mas não houve retorno por parte da Moreninha. Então, por meio de outras pesquisas, conseguimos encontrar um pouco de sua história, mas nada tão completo quanto a que contaremos da Colônia.

A

o primeiro turno com folga em cima do Praça do Campo, porém acabou perdendo a final contra a mesma equipe. Em 2013, foi eliminado nas semifinais pelo Tudo Nosso em uma partida bem disputada. No ano passado, a situação se inverteu: a Moreninha superou o Tudo Nosso nas semifinais e chegou à final contra o Itaoca, que levou a melhor, vencendo por 4x1. Comandado por Silvino e Jonilson Medeiros, a Moreninha conta com uma garotada de fôlego prolongado e jogadores de qualidade, como Pires, Douglinhas, Thiago Mineiro, Bruninho e Luan. Com isso, já disputou a final por duas vezes e vai lutar para levantar o caneco em 2015. Embora nenhum dos times que hoje relembramos a trajetória tenha levado um título do Paquetaense, pode-se esperar muita garra deles no campeonato deste ano. Quem sabe não teremos um vencedor inédito? Cláudio Santos

Encaminhamento de ofício à Cedae solicitando realização de reparos na rede de esgotamento sanitário com vazamento e troca de tampas de esgoto deterioradas. • Obra de recuperação do cais do Parque Darke de Mattos, realizada pela Conservação. • Ação conjunta da Região Administrativa e o grupo Plantar Paquetá junto à Fundação Parques e Jardins para o replantio de árvores na ilha. • Entrada do caminhão de poda para realização dos serviços pertinentes, iniciados no dia 11 de maio. • Manutenção da iluminação pública junto à Rioluz. • Acompanhamento dos processos encaminhados para a secretaria de urbanismo e suas vistorias. • Atendimento ás guias de ocorrência (G.O.S) preenchidas pelos moradores. • Participação nas reuniões entre os órgãos da prefeitura e estado para integração dos serviços. • Apoio e parceria com o amigo Alfredo na realização da Festa de São Jorge, que ele já organiza há alguns anos. • Agradecemos à moradora Bartira Franca, seu pai e vizinhos, que, de forma correta, procuraram o órgão competente para fazer sua denúncia. A reclamação do grupo recebeu a seguinte resposta da Comlurb: “Estamos com algumas dificuldades de trafegabilidade dos Roll-off ’s. Tendo em vista a sua altura, temos uma Rua (Maria Freire) em que o cabeamento está baixo, trazendo problemas, arrebentando alguns cabos, conforme relato do oficio da nossa Administradora Regional XXI-RA. Para tanto, fica definida que a rota dos nossos Roll-off ’s, entrada e saída, será: chegada Praia das Gaivotas - Rua Domingos Olímpios - Rua Manoel de Macedo - Praia José Bonifácio Gerencia Retorno - Praia José Bonifácio - Rua Manoel de Macedo - Domingos Olímpio - Praia das Gaivotas (Embarque)”

Colônia e Moreninha: tradição e renovação do futebol de Paquetá

O time de 2014 da Colônia

Jiu-Jitsu: nos melhores do Brasil, dois paquetaenses

M

atheus Perillo e Pedro Paulo levaram Paquetá ao pódio do Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, realizado no Ginásio Poliesportivo José Corrêa, em Barueri (São Paulo), entre os dias 30 de abril a 3 de maio. Matheus, com apenas 12 anos, conquistou o segundo lugar na categoria Pluma, e Pedro, de 15 anos, trouxe para a ilha o terceiro lugar na categoria Pesado. Paquetá foi representada pela Brazil 021, equipe dos professores Thiago Sorriso, Jenailton e Bibil, formada pelos atletas Elber (faixa laranja), João Kleber (faixa azul), Pedro Paulo (faixa azul), Vinicius (faixa azul) e Matheus PeTelefones: 3397-0288 / 3397-0044. Ho- rillo (faixa laranja). O grupo ainda contava rário de funcionamento: Dias úteis – com Natan (faixa 8h às 17h.

azul) e Gabriel Pontes (faixa amarela), ambos da Brazil 021 do Morro do Borel. competição teve a participação de 3.447 atletas e os paquetaenses mais uma vez conseguiram lugar no pódio. Parabéns aos envolvidos! Mesmo os que não ganharam medalha, temos certeza que mais chances virão e que será possível tal aquisição, pois o esporte é feito de altos e baixos! (Colaborou: Sérgio Castelli).

A

Ao lado, Matheus Perillo e Pedro Paulo, no pódio. Na foto abaixo, a equipe Brazil 021, organizada pelos professores Thiago Sorriso, Jenailton e Bibil. E, à esquerda dela, Pedro Paulo em ação.


crônicas de paquetá a vida é como ela é julio marques A população da ilha aumentou. Foi rápido, fração de segundos. Acordamos e pronto. Uma multidão de pessoas se aglomerava em frente ao Carecas olhando o painel de “aluga-se” e o telefone da Gorete não parava de tocar. Não, não se tratava de um boato do Ricky nem de uma fantasia do Serginho Cabeleireiro. dura realidade se impôs e, na esquina da Furquim, o congestionamento de veículos não deixava ninguém mais por ali passar. Claro que alguns moradores, ainda uns poucos, se mudaram para o continente tendo lá suas razões - alegando que, ao menos, no centro existem flanelinhas e sinais de trânsito, e os táxis trafegam após as 8 da noite. Ainda bem que na Furquim, apesar da multidão aglomerada, pode-se ver, quase que escondida, a Bundinha Feliz esgueirarse entre as pessoas que passam, afobadas para não perder a barca. É verdade que o comércio vai de vento em popa, mas o Fernando, na porta da Can-

A

tina, não pode mais fumar em paz porque a fila já dobra a esquina do Manel, onde é impossível conseguir uma mesa para sentar. Pena que a Moça da Saia Curta agora pouco vem à ilha - pouco se ouve falar dela - e a Beldade da Comlurb está cavando uma transferência para Rocha Miranda. Antigas chácaras foram todas elas vendidas e, embora haja boatos de hotéis e SPAs, algumas pessoas ainda falam em desenvolvimento sustentável, sonhando com uma Paquetá tranquila e sem violência.

A

Globo não para de plantar matérias elogiando a ilha e suas belezas naturais, mas o Campo se mantém pacato. Entretanto, as motocicletas e os ecotaxis trafegam em alta velocidade e as crianças não brincam mais nas ruas e nem os idosos podem comprar pão na padaria do Manduca. Calmo, encostado em uma cadeira do Zeca’s, Claudio Marcelo, o mais sábio entre nós, balança a cabeça, falando: - Às vezes a gente tem de ter paciência. Como sempre disse o Bolão, genial baterista, o tempo tem ritmos diferentes.

Claudio lembra que o Zarur insiste em fechar a rua e fazer a festa, com todo mundo dançando feliz, embora nostálgico É, isso é verdade como também é verdade que o Bené coloca Me espreguiço, vou para sua fantasia de urso e o cheiro dos pastéis de camarão inunda a Rua Cerqueira, o a varanda e vejo que a Cerqueirão. E, para nossa felicidade, a vida continua igual, mas Maria não deixa cair a peteca e mantém as há muito mais gente na sopas noturnas com um sorriso impecável. Viva o Manduca. Praia da Moreninha Então eu acordo com o sol entrando pela janela. Seria um pesadelo ? essa embolação toda, só espero Me espreguiço, vou para a varanda e vejo ainda ver o Quim, de mãos dadas que a vida continua igual, mas há muito mais com o Birulinha e com a Nega gente na praia da Moreninha. Luisa, passeando pela Ponte Como diz a Vanilza, dormi além do da Saudade ao som de uma valsa que o alcance. O Luis Belo passa de bicicleta e comen- Orestes e o Silvio Caldas tinham acabado ta, do nada, que as coisas são que nem de compor. ônibus, não acabam, passam. Se termina Julio, incrédulo e com saudade da um amor, outro amor virá, como canta uma Moça da Saia Curta antiga música.

N

Para aquietar o stress causado pela correria da cidade grande, a melhor solução é zarpar na direção de Paquetá. Marcos Ariel. Pianista, tecladista, arranjador e compositor, após sua estada em Paquetá, em abril. Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos.

Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Preventório Rainha Dona Amélia Escola Pedro Bruno Poço de São Roque Coreto Renato Antunes Capela de São Roque Casa de Artes Pedra da Moreninha Ponte da Saudade Pedra dos Namorados Casa de José Bonifácio Mirante do Morro da Cruz Cemitério de Paquetá Cemitério dos Pássaros Farol da Mesbla

Praças e parques Telefones úteis

Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2133 (água) / 3397 2150 (esgoto) Comlurb - 3397 1439 Farmácia - 3397-0082 Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Light - 0800 282 0120 Oi Telemar - 3397 0189 PM - 3397 1600 / 2334 7505 Polícia Civil - 3397 0250 XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Pedro Bruno Fernão Valdez Atobás (Quadrado da Imbuca) Tiês Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Mestre Altinho Bom Jesus do Monte Manoel de Macedo São Roque Ex-Combatentes Alfredo Ribeiro dos Santos Pintor Augusto Silva Parque Darke de Mattos Parque dos Tamoios

Praça XV > Paquetá

Dias Úteis Dias Úteis 05:30 > 06:40 05:30 > 06:20 06:45 > 07:35 07:00 > 08:10 08:45 > 09:35 07:45 > 08:35 10:15 > 11:25 09:45 > 10:35 10:45 > 11:35 11:45 > 12:35 13:20 > 14:30 12:00 > 13:10 15:30 > 16:20 14:40 > 15:50 17:30 > 18:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:40 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 20:00 > 21:10 22:15 > 23:05 21:00 > 21:50 00:00 > 00:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados FdS e feriados 04:30 > 05:40 06:00 > 07:10 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40 00:00 > 01:10 Em negrito, horários com barcas abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada.

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

(Morro do Gari)

Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC

(Morro da Light)

Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja

Serviços

Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)

Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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