An o III N ยบ 3 4 A gosto de 2 0 15 - Ilha d e Pa q u e t รก , Ri o d e J a n e i r o
Editorial Paquetá está mudando. E o assunto principal do jornal A Ilha, durante seus três anos de existência, tem sido essas mudanças, acompanhando as transformações do nosso tempo, discutindo seus efeitos sobre a nossa comunidade. Agora é o próprio jornal A Ilha que está na muda. Para falar melhor com seu público, os paquetaenses que, mais do que leitores, são parte da família do jornal. O jornal é A Ilha e a Ilha se espelha nas suas páginas. A ocasião para começar esta nova fase não poderia ser melhor, logo após a Festa de São Roque. Esta edição é praticamente um número especial com a Festa do Padroeiro. Além das quatro páginas centrais, diversas seções giram em torno deste tema. Mas, sendo a festa principal do bairro, não é a única – Paquetá é festa pura!- e falamos aqui também de arraiais, aniversários, bailes e competições. E dos eventos que chegam para reforçar o cenário cultural da Ilha, que anda frenético: Choro do Anacleto e Festival da Guanabara. Como nem tudo é festa, temos um assunto que foi muito noticiado este mês no Rio (e em jornais do mundo): a poluição na Baía da Guanabara. Algo que nos afeta por todos os lados. Com São Roque de um lado e N. Sra. de Nazaré de outro, iniciamos mais uma procissão pelas alamedas floridas de Paquetá. Venham conosco – ao sabor dos tomates da Fatinha!
O
que vai p ela Ilha
São Roque como inspiração
Foi trabalho pra encher nosso padroeiro de orgulho. Durante cerca de três semanas, 11 moradores de Paquetá pintaram a fachada e o interior da Igreja de São Roque, que fez bonito na festa: não teve quem não admirasse e elogiasse o novo visual, nas cores branco, azul, amarelo e dourado. Tão bacana quanto a capela foi a dedicação de Paulo Paquetá, Dedé, Gabriel, Cal, Mocó, Fabinho Onça, Daniel, Carlão, Rogério, Manel e Cláudio, que fizeram a pintura voluntariamente. Teve chuva, teve sol, e eles lá, se revezando para aprontar tudo para a festa. A escolha das cores foi feita em divertidas reuniões prévias do grupo. Até baterem o martelo, põe discussão nisso! No total, foram gastos 8 galões de 16 litros de tinta, além do material para restauração do teto da igreja, financiados por Padre Nixon. “Foi tudo tão prazeroso e o resultado teve tanta aceitação que a gente está pensando em continuar junto para realizar serviços gerais em residências”, anuncia Paulo Paquetá, que liderou a equipe. .
(Ricky Goodwin)
Expediente Paulo Paquetá
A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014)
Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: 2 mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 3, número 34, agosto de 2015. Capa: Toni Lucena / Foto: Jim Skea Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de
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Adílson Martins Agnaldo Wanderley Aline e Renato Souza Lima Ana Cristina de Mello André Villas-Boas Angélica Ventura e Tomé Bruno Jardim Cristina Buarque Flávio Aniceto Isabel O. da Luz Ize Sanz Jim Skea Júlio Marques Leonardo Couto Luciana Palma
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Lucy Linhares e Bernardo Lurdinha e Rubens Márcia e Ricardo Bichara Márcio Miranda Ferreira Margareth Maria Holanda Ferreira Maria José de Oliveira Mary Pinto Nadja Mara Barbosa Padre Nixon Ricardo Cintra Sabrina e Maurinho Sylvio Sá e Marília Wanja Bastos Zeca Ferreira
Os p i n to r e s d a i gr e j a co m Pa d r e Nixon
Flores para São Roque O canteiro em torno do busto de Getúlio Vargas, na Praça de São Roque, que andava meio abandonado, ganhou cara nova para a festa de nosso padroeiro. O grupo Plantar Paquetá solicitou a reforma e a Fundação Parques e Jardins entrou no clima das comemorações: mandou uma Kombi cheinha de terra e de mudas de hera-roxa e de mini-ixora para que o pequeno jardim pudesse ser refeito. O trabalho foi realizado no dia 14 de agosto e logo elas estarão todas floridas, atraindo borboletas e beijaflores, que adoram essas flores.
Foto: Plantar Paquetá
Equipe: Ana Pinta, Antônio Tomé, Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ize Sanz, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Márcia Kevorkian, Mary Pinto, Neusa Matos e Ricky Goodwin.
Cartas Ivo Paquetá, por favooooor, cobre uma solução DEFINITIVA para os vazamentos de esgoto em toda a ilha. Fizeram uma obra milionária na qual abriram as ruas de Paquetá inteira e não resolveram o problema. Não aguento mais passar todos os dias na Praia da Guarda e ver bueiros vazando constantemente (na rua do Meu Cantinho, em frente ao Hotel Lido, bar do Nativa, entre outros ao redor do bairro). Desses, o que impressiona mais são os que ficam ao lado da CEDAE. Isso é extremamente revoltante. Esse bueiros estão vazando POR MESES seguidos sem nenhuma providência tomada. Chega a ser ridículo. Sei que você tem o poder de cobrar dos responsáveis para que tomem as devidas atitudes para consertar esse problema DE UMA VEZ POR TODAS. Obrigado pela atenção, pois sei que você tem amor pela ilha e ainda fará muitas coisas para melhorá-la. O nosso dever como morador é lhe informar sobre as irregularidades e ajudar no que podemos. Valeu! Bruno Capeletti Rocha
Paquetá faz cinema
Queria-querias
Paquetá tem visto um bando de crianças correndo pelas ruas, acompanhado por um grupo carregando câmeras de filmagem, microfones, equipamentos. É o cineasta e morador Zeca Ferreira fazendo um filme aqui. O elenco é composto inteiramente pela comunidade paquetaense e a maioria da equipe também. O curta-metragem “A Ilha é das crianças” conta a aventura de um menino no dia de Cosme e Damião em Paquetá. Venceu um concurso, ligado ao aniversário da cidade, de roteiros que falassem de um bairro do Rio de Janeiro, e será exibido pela Rede Globo. Quando ficar pronto, vai haver também um projeção especial para o público da ilha. .
O casal de quero-queros que nos últimos anos adotou o Darke de Mattos para viver e procriar sofreu um duro golpe. Os quatro ovinhos que mamãe queroquero vinha chocando há semanas, no ninho feito junto ao heliponto, não sobreviveram ao corte de grama realizado por funcionárias da COMLURB. Dois ovinhos sumiram – provavelmente voaram, atingidos pela máquina - e dois estavam esmagados, pisoteados, com sinais de que os filhotes estavam prestes a nascer. E pensava-se que o perigo eram os gaviões...
foto: Neusa Matos
Oficina de Projetos Culturais
A i lha é d a s c r ia n ç a s
Como parte das ações do Domingo no Darke, o produtor cultural, professor da área e colunista de A Ilha, Flavio Aniceto, organizou uma Oficina de Projetos Culturais em Paquetá, entre os dias 20 de julho e 17 de agosto de 2015. Cerca de 20 moradores participaram dos encontros para troca de experiências, criação coletiva de projetos e para debater cultura e arte. Alguns não se conheciam e puderam fazer contatos e descobrir afinidades. Como resultado da Oficina, devem surgir três ou quatro novos projetos culturais na ilha. Quem quer, faz, não é mesmo?
Riotur abre inscrições para blocos Atenção organizadores de blocos de rua e de bandas! A Riotur já está recebendo inscrições para quem planeja desfilar em 2016 e isso vale para Paquetá também. Pode parecer mera burocracia, no caso do nosso bairro, mas não é. Cadastrando seu bloco, você ajuda a colocar a ilha no mapa da folia carioca e também a mostrar aos órgãos competentes que aqui existe carnaval (e como existe!). E, se tem carnaval, tem que mandar infraestrutura, como banheiros químicos, segurança, etc. A inscrição deve ser feita pessoalmente na Diretoria de Operações da Riotur (Praça Pio X, 119/12° andar, Centro) até dia 17 de setembro, das 10h às 17h. Confira a relação de documentos necessários no site do órgão.
São Roque tá de olho, hein! Mal acabaram os festejos de São Roque, padroeiro da ilha e protetor dos animais, e segunda de manhã, dia 17, dois cães agonizavam na rua, envenenados. Felizmente foram socorridos a tempo e deu para salválos. Mas isso tem que parar. Paquetá não merece gente que faz esse tipo de coisa. O mundo não merece. O que você achou desta edição do jornal? Qual a sua sugestão para o próximo número? Quer escrever sobre algum assunto de Paquetá? JORNAL A ILHA VIRTUAL Agora é possível ler o Jornal A Ilha na internet! Avise aos seus parentes e amigos que moram fora da Ilha. http://issuu.com/jornalailha8 E não deixe de acessar nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/groups/131668360320394/
MANDE SUA CARTA PARA cartasjornalailha@gmail.com
Ofi ci n a s
Múltiplas Expressões O artista plástico Raimundo Reis aproveitou os festejos de São Roque, com a ilha cheia, para abrir seu estúdio à visitação do público. No ateliê, na Alambari Luz, apresentou a exposição “Múltiplas Expressões”, com esculturas ressaltando a face humana. Resultado de uma pesquisa de sete anos, a exposição explora a infinidade de possibilidades de interpretação do rosto humano. R Reis é conhecido em Paquetá como o autor do busto do Cacique “ A M e sti ça ” , p o r R R e i s Tamoio Guaixará, que fica na Praia dos Tamoios.
•ARTICULANDO E DIVULGANDO NOSSAS INICIATIVAS CULTURAIS •APOIANDO ARTISTAS LOCAIS •PRESERVANDO NOSSO PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE
O
editor não gostava só de beber cerveja, como diziam. Adorava comer, apesar de magro. Assim começou minha amizade com Sylvio, criador desse jornal. O conheci no bar do Paulão, o Zaru, na Doutor Lacerda. Eu morava bem ali defronte e o bar/restaurante era o quintal de minha casa, fosse pra beber, comer, receber amigos, roda de samba, palestra jogar conversa fora...
A COMUNIDADE PROTAGONISTA E BENEFICIÁRIA
Iniciativas apoiadas em setembro pelo Ponto com o tema “Cultura é Independência ”Dia 06 setembro - domingodas 12 às 17h ”
06 SET
Exposições fotográficas, de artes, moda, acessórios, artesanato e serviços de moradores da ilha de Paquetá
12 às 13h Atividades para a criançada: Caça ao Tesouro: os livros com Ruth Coelho e Histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo embaixo das árvores – com Wander Paulus 13h Dançar é Independência! - com a Vivência em dança afro-brasileira - com a Prof. Wanja Bastos 14h Coral ViraCanto 14:30 Performance “Cultura é Independência!” com o poeta e agitador cultural Jorge Salomão 15:15 “Encontros Cariocas: cultura da paz” concedendo o título de Bairro-irmão de Paquetá a São Cristóvão e Benfica com a participação do Samba de Benfica, homenageando João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro 16:45 “Encontros Cariocas: cultura da paz” concedendo o título de Bairro-irmão de Paquetá ao Morro da 17h Bailão com Banda da Conceição em frente ao Açaí da Tia Lloyde
07 SET
Quintal de todos Cristina Buarque
•PROMOVENDO O TURISMO CULTURAL
Domingo no Darke
COMER BEM
Paulão saiu dali, eu também, Sylvio também. E veio Regina, fez uma baita reforma, de maneiras que o quintal da Cristina virou Quintal da Regina.Regina tem, basicamente, grelhados (salmão, filé, contrafilé, filé de frango) com dois acompanhamentos a escolher: arroz branco, integral, com legumes, batatas, farofa, farofa de ovos grossos e mais um molho: à campanha, mostarda etc. Rola também o prato do dia, tipo carne assada com alguma coisa, às vezes feijoada. E ainda tem outros pratos como moquecas, caldeiradas, omeletes etc. E petiscos, como convém. Até pão caseiro. Na cozinha, Cícero, grande pessoa, alto astral, mão cheia, intuitiva, que veio dos tempos de Paulão. Sabe de tudo, o rapaz. No segundo turno, Rafael Padula, braço direito de Regina, talento, competência e simpatia em pessoa. É nesse segundo turno que encontramos sopas, massas, pizzas e ainda o cardápio anterior. De quebra, os drinques especiais, as sobremesas e, fechando, o Café do Chico, expresso, novidade na ilha.Mas o Paulão, o Zaru de quem falei lá no começo, está vendendo os bolinhos de bacalhau mais deliciosos e disputados da ilha. Disputados a tapas. Viva ele! Viva ela! Viva Paquetá! Quintal da Regina - Rua Dr. Lacerda, 18 - 3397 0656
FOTO DO MÊS
Toni Lucena
Poesia na Praça
Sarau poético aberto. Acordes ao Luar. Entrada franca. segunda, 07 Setembro, 20h
Cineclube PQT Sessões nas terças-feiras, às 20h, a cada 15 dias. Entrada franca, no Quintal da Regina, sem necessidade de consumação. Ao fim da sessão, microfone aberto. Billy Wilder Terça, 8/9
“Crepúsculo dos Deuses ¨ Direção: Billy Wilder Entrada franca.
08 SET
Terça, 22/9
“Quanto mais quente Melhor ¨
22 SET
Direção: Billy Wilder Entrada franca.
NOSSAS RAÍZES
Paulo César PC
Plantar Paquetá Em setembro novo troca troca de mudas
CUIDE BEM DE NOSSA ILHA. VALORIZE E PRESERVE SEU PATRIMÔNIO ARQUITETÔ PAQUETÁ CADASTRE-SE E RECEBA O BOLETIM PAQUETÁ VIVA! paqueta@ilhadepaqueta.com.br www.facebook.com/paquetanarede
Angelo Madeira e Iolene Madeira - Amor de Família é a coisa mais inexplicável do mundo, nem um pai consegue dizer para um filho o quanto o ama, nem o filho sabe dizer ao pai, então eles simplesmente demonstram ...
MEIO-AMBIENTE
Ve x ame
Desde 1993, quando foram anunciados quase 1 bilhão de dólares de investimentos até a escolha do Rio para 2015, e até agora quando os resultados apareceram (ou não) e outros bilhões tenham sido anunciados e injetados nos programas, muitos números mágicos (Número de Ouro de Phideas?) apareceram e desapareceram dos noticiários. Só que para quem não convive eles podem ser muito inteligíveis, assim como as informações que os rodeiam.
Carlos Coelho
I lus t raç ão de Leonar do
A
migos do Cantinho do Ambiente, alguns assuntos que nos interessam e nos afetam começaram a ganhar mais destaque tanto na grande mídia quanto entre as pessoas mesmo. No início do mês ficamos a um ano dos Jogos Olímpicos e tudo que já sabíamos e esperávamos começou a acontecer com os olhos do mundo cada vez mais próximos de nós. Moramos no fundo da baía de Guanabara e convivemos durante muito tempo com situações que o restante da cidade, do estado e mesmo do mundo, não vêem. Não viam, pois agora estão e irão ver. Mas por algum tempo apenas, e mesmo assim só o que for mostrado, com raras exceções, que são os organismos (pessoas e/ou instituições) especializados e com recursos para ver mais do que é mostrado.
Um destes números foi o compromisso de tratar 80% do esgoto lançado na BG que, apesar de ter deixado muitos felizes, ninguém nunca explicou direito como se chegou a ele e muito menos se disse COMO se chegaria, mas foram anunciadas obras como as fantasmas que acompanhamos (?) na ilha. Os diagnósticos são conhecidos e não seria difícil imaginar e propor ações concretas neste sentido, embora realmente de execução mais complicada dada a complexidade da poluição. Como a maioria não entende, fica fácil falar qualquer coisa e apresentar qualquer número para satisfazer grande parte da população (agora foi anunciada a despoluição em 2030 com a ajuda de universidades e pesquisadores. Pronto. Aceitou-se.). A situação é bastante crítica, até porque o sistema se protege encobrindo a realidade, em parâmetros e padrões de qualidade que não servem para nós mas que são os que seguimos, e o grande legado das Olimpíadas em termos ambientais seria a despoluição. Movimentos de atletas poderiam nos ajudar, suas reclamações, mas o que se está vendo é justamente que parece que o grande problema é o que estão e irão encontrar nos Jogos, quando isto era pra ser apenas um indicador. E o que vai acontecer? Observando o passado, analisando o presente e projetando o futuro, nas Olimpíadas teremos férias escolares na cidade e os locais de competição marinhos serão isolados mecanicamente, teremos uma qualidade aparente da água para os competidos mas depois que acabar voltaremos ao nosso normal: aguardando em meio à poluição! Vexame? Para nós apenas, para o mundo vai ter sido tudo normal. Lembramos da nuvem que atormentou os atletas em Pequim 2008, mas alguém hoje em dia fala em vexame? Para o mundo, apesar dos pesares ambientais, foi um sucesso esportivo com um probleminha que já passou... No próximo número nos debruçaremos sobre nossos números mágicos!
ILHA DOS SABORES Receita do Mês Fatinha Ana Pinta
Ingredientes :
Modo de fazer:
• 1 quilo e meio de tomates maduros
Lave os tomates e faça uma cruz na polpa
• 1 quilo de açúcar cristal
Coloque de três em três em água fervendo por 30 segundos Em seguida passe na água fria e retire a pele e o olhinho Corte ao meio e retire as sementes com uma colherzinha
• 3 paus de canela
• Meio saquinho de cravos
Faça uma calda grossa e clara , coloque os tomates , a canela e os cravos Deixe cozinhar por uma hora , mexa de vez em quando Tire o ponto de estrada num prato , colocando a calda e passando a colher Sirva com sorvete de creme , catupiry, queijo de minas etc..
• 1 pitada de amor
Bom apetite !
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EVENTOS
Círio de Nazaré em Paquetá P
aquetá recebeu no dia 31 de julho a imagem peregrina de N. Sra. de Nazaré, objeto de profunda devoção por parte dos fiéis católicos brasileiros. A imagem é a versão viajante da Virgem de Nazaré, ícone da cidade de Belém, e que atrai anualmente milhões de pessoas para a Festa do Círio.
O Arcebispo foi buscar a Imagem no aeroporto // Padre Nixon recebe a Santa em nossa ilha // Abrindo a procissão
Fotos: Ricky Goodwin & Ana Pinta // fotos 1 e 6 cedidas por Padre Nixon
Altar da Capela de São Roque
Dom Orani, arcebispo do Rio e fã de Paquetá // Senhora de Nazaré, rogai por nós
Atualmente, o Círio, com a imagem peregrina, se estende por outros locais sagrados do Brasil e assim chegou à nossa ilha. Foi recebida no Galeão por Dom Orani Tempesta, arcebispo da cidade, e trazida à Paquetá em cortejo fluvial. Após cerimônia na Igreja de Bom Jesus do Monte, foi carregada em procissão à Capela de São Roque e ali reverenciada em missa celebrada por Dom Orani, nosso padre Nixon Bezerra de Brito, e outros sacerdotes convidados. Durante todo o percurso. N. Sra de Nazaré foi acompanhada por sua guarda pessoal. A inclusão de Paquetá no roteiro carioca da Virgem – que visitou também locais como Anchieta, Feira de São Cristóvão e uma cracolândia – foi um pedido pessoal do Padre Nixon, seu devoto, e que antes daqui era líder da Paróquia de Nazaré, na comunidade de Acari. Dom Orani também tem uma ligação profunda com N.Sra. de Nazaré: foi arcebispo de Belém durante quatro anos.
ANIVERSÁRIO do Paulão
P
aulão. Russo. Zaru. Seja por que nome for, ele é um dos personagens mais queridos
de Paquetá e um esfuziante promoter da cultura
Paulão como gosta - rodeado de mulheres
local (principalmente da cultura etílica). Foi dono de vários bares. O mais famoso foi a Tia Leleta, ponto de encontro dos paquetaenses, que virou até centro cultural, com biblioteca, cineclube e recebendo na sua calçada as mesas redondas promovidas pela Confraria. Parabéns Paulão, Parabéns Zaru
Recentemente, levou a sua cozinha para a Rua Cerqueira e já transformou o lugar no Cerqueirão, Fotos: Ricky Goodwin
promovendo eventos de rua como arraiá junino e baile de carnaval à fantasia. A programação mais recente foi uma festona de aniversário, com churrascão, muitos amigos e parentes, e bebida farta. O aniversariante? Paulo Roberto Gitsin.
Q u a nto s e n g ra d a d o s d e c e r v e j a e l e e n c o m e n d o u !
Mas os marmanjos também abraçaram o aniversariante
>>P T N IGht Arraiá Do Jerimum
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A curva da Praia dos Tamoios em frente à praça virou o Arraial do Jerimum no mês de agosto. A festa agostina foi uma superprodução, com capelinha do amor, tanque de pescaria, bandeirinhas, balões, quadrilha, casamento na roça e brincadeiras como laranjana-testa e dança-das-cadeiras. Com muita gente animada, fartura de bebidas e comidinhas.
* Li vi a e D ia n a
* R osang ela D u tra e f amília.
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Dayse B rag a e Tu ca Silva
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fotos CLÁUDIO SANTOS
* Anarriê!!
O caipiri n h a b r i n c o u a t é t a rd ã o
* Tr i o fo r ro z e i ro
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* O s n o ivo s t avam bu n iiit o s
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S u c o d e l a ran ja
o que Nelsinho fisgou * Vejam na pescaria
Roberta Pacheco, Rafaella Monteiro, Paulo Roberto, Amanda Alves e Valéria Do Carmo Leal
>>P T
* ** *
fotos CLÁUDIO SANTOS
N IGht E special
Festa De São Roque
er nado C é sar e s eu * Fe spel ho
* Capela de Sã o R o q u e b o n i t o n a p r a fe s t a
il Silva, F e r n a n d a Va n e s s a Pe t i n e , C a r l a * Gent Leocádio e am i g o s .
ver al d o Pa q u etá a braça os * Ecompan h e iro s
* A r apazia d a ma is a legre da noit e
* Posand o p ro J o r n a l A I l h a
* AMdarriiaanLouDc iaa .C r u z Pa u l a e
* San d ra d e Sá arraso u
* F e s t e i ros m irin s
* E s s a g a l e r a fest ejo u m ad ru g ad a ad en t ro
* CA al vpeest.i n e B ale , Dan ielle Ro d rig o e G lau co
Roberto Madeira, o apresentador do palco // Olha a mão nada boba! // O casal mais romantico da festa // Ivo Paquetá e Dona Lair.// Lucas Gitsin e colega // Sandra de Sá
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Capela de São Roque M
A abertura da capela data de 1697. Era particular, dentro da sesmaria da norte da ilha. Originalmente, tinha três entradas, cada uma correspondendo a uma área interna: a primeira era lateral, perto do altar, destinada aos proprietários da fazenda; a segunda, também lateral, dava para a parte central e era para os homens e mulheres livres; e a terceira, a da fachada, dava acesso ao fundo da nave e ficava separada do resto por uma grade baixa. Essa área, ladrilhada, sem bancos ou assoalho, era para os escravos. Em 1848, José Pinto Serqueira herda a fazenda e faz uma intervenção social significativa na capela, retirando a separação,
BATUQUEMOS Paquetá não tem nada... Não tem?
J
á é normal entre os paquetaenses a reclamação de que “aqui não tem nada”, “mais um sábado e nada pra fazer”, “ah, vou descer na sexta porque…”
Mas será que estas falas não revelam uma preguiça em buscar fazer, ou participar das muitas coisas que acontecem na ilha? Ou não seria melhor assumir que apenas não curtem as programações que acontecem aqui? No primeiro final de semana de agosto, por exemplo, teve uma festa “agostina” na Cocheira, um baile no Municipal, chorinho na Casa de Artes, recreação para as crianças no Darke. Isso que eu lembre, pode ter tido mais coisas... Hoje tenho 41 anos e sou produtor cultural, consultor e professor desta área, porque quando era garoto me aventurei a produzir festas, eventos e fazer coisas. Sem recursos, na Baixada Fluminense, sem experiência.
assoalhando e dotando de bancos todo o espaço. Curioso prestar atenção ao ano, 41 antes da Lei Áurea, quando nenhuma lei restritiva ao comércio negreiro sequer havia sido cogitada. Verdade que Paquetá seguiu com escravos, mas o ato em si de união, de fim de segregação na capela, é de grande significado simbólico. A fazenda novamente muda de mãos, tem novo herdeiro, ou melhor, herdeira: Dona Adelaide Adelina Serqueira de Alambari Luz (olha aí alguns nomes de ruas do Campo aparecendo). Em 17 de agosto de 1902, dia seguinte ao do padroeiro, ela doa a capela para a Arquidiocese, que começa uma reforma, deixando-a com suas feições atuais, em estilo eclético. Nossa igrejinha, precursora da integração das pessoas, mais uma vez é palco dascomemorações pelo dia de São Roque. Este ano, se vestiu para a ocasião com a recente pintura, nos convidando a enxergala de um novo jeito, com um novo olhar. foto: Ana Pinta
Viva São Roque, padroeiro de Paquetá!
Vem aí o Festival da Guanabara. Bora fazer juntos? Flavio Aniceto Por que a garotada e os não tão garotos da Ilha não passam da reclamação para a ação? A bem da verdade, muitos já estão fazendo. Os blocos que acontecem, festas como esta da Cocheira ou as que estão rolando no Cerqueirão, lá com a turma do Campo. No peito e na raça. Que bom!
O Domingo no Darke acontece há mais de dois anos, foi premiado e entrou no mapa cultural da cidade, e agora vai se ampliar mais ainda, com o Festival da Guanabara, feito por vários amigos e moradores da ilha. Será parte das comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro e reunirá ao longo de (principalmente) três dias atividades diversas, livres, e (majoritariamente) gratuitas. Literatura, Música, Dança, Artes Visuais, Teatro, Performances, Educação Ambiental, Patrimônio Cultural, Arte de Rua, Cultura Urbana, festas (uma de MPB e outra uma resenha para a moçada), mesas sobre os problemas da ilha e da baía, etc.
Ao contrário de outros festivais, que são mais temáticos (só literários, ou musicais) resolvemos misturar tudo.
Va n d e r B o rg e s
ês de São Roque, nosso padroeiro, e nossa capela está de roupa nova. Ganhou novas cores destacando os detalhes arquitetônicos do início do século XX, colocados ali em sua última reforma, iniciada em 1902, por Padre Juvenal, e concluída em 1910, por Miguel Bruno, irmão menos conhecido de Pedro Bruno (autor do painel representando São Roque que está no altar).
Ricardo Cintra
E por outro lado, pensar Paquetá, com a sua singularidade e seu jeito de vilarejo do interior, e no encontro que faz/vive entre a aura de bucolismo e os problemas e tensões da vida moderna, como um modelo de cidade e cultura possíveis para o Rio de Janeiro – Região Metropolitana, nas quais a convivência, os encontros e a camaradagem ainda são possíveis. O evento acontecerá de 06 a 08 de novembro de 2015, no Paquetá Iate Clube, no Parque Darke de Mattos, nas ruas, bares, casas e praças da ilha, e (dependendo de acertos) na Biblioteca Municipal e nas igrejas do Bom Jesus e de São Roque. O festival será todo feito de modo colaborativo. Todos podem propor novas ações – desde que se responsabilizem por ajudar a produzir e viabilizar. E feito na base da vaquinha cultural e do crowdfunding.
Partiram? Contatos com o festival em: contato@festivaldaguanabara.com.br
E no site: www.festivaldaguanabara.com.br
O auto
Jorge Roberto Martins
Fotos:
D a n Si l va
A vida de São Roque
Jim Skea // Neusa Matos
T
em um cachorro no meio da rua. No meio da rua também tem um santo. São íntimos e visíveis. Um, naturalmente; outro, através da fé. Ambos historicamente habitantes da ilha, seja nas orações, seja nas festividades, e até mesmo no cotidiano. Contam que o santo aqui chegou bem antes de André Thevet. E há quem leve esta chegada ao nível da crença e com um certo humor respeitoso - ele chegou à Paquetá bem antes do que São Sebastião chegou ao Rio de Janeiro. Explica-se: Paquetá, como bem sabemos, ficou encantada antes de Estácio de Sá fundar a nossa querida e quatrocentona urbe. E São Roque começou a nos abençoar quando a ilha ainda não engatinhava, e no que lhe foi e tem sido possível, a nos proteger dos males. Desde pequeno não sossegou. Francês de Montpellier, nascido em 1295, sua mãe Libéria, ainda na pia batismal, viu no bebê um sinal de Deus. Educação primorosa, melhores colégios, manteve por toda a sua vida sentimentos de fé e vida de oração. Aos 20 anos perde os pais, que lhe deixam uma herança de bens móveis que lega aos mais necessitados, e imóveis, entregues aos cuidados do tio. Roque, como um pobre peregrino, vai à Roma, onde dedica-se durante três anos aos doentes que lotavam os hospitais. Época da Peste Negra. Ainda na Itália, conhece o carisma franciscano e faz votos na Ordem Terceira como irmão penitente. Confia no Senhor, entrega-se à Divina Providência e entende que o amor de Deus lhe enviava todos os dias um cão para alimentá-lo. Bem, a vida de São Roque é movimentadíssima, plena de entrega, caridades, preces. O primeiro milagre póstumo a ele atribuído foi a cura do seu carcereiro Justino, manco de uma perna. Foi só tocar o corpo de Roque para ver se estava realmente morto, e sentiu algo estranho - percebeu que sua perna estava curada. Um milagre, um não, muitos. Assegura-se que por sua intercessão cidades foram poupadas da Peste Negra. O povo católico venera-o como padroeiro contra epidemias.
Fa z e n d o a s p r e c e s p a r a S ã o Ro q u e
Tambor de São Roque
Nossa Senhora Aparecida São Roque e seu cão, Surya
Seu sepultamento foi marcado por honras e milagres e ele é reconhecido como nobre filho de Montpellier. Seus restos mortais foram transladados para Veneza, onde foi erigido um bonito templo. Mas, cá entre nós, na nossa Paquetá uma belíssima igreja ladeando uma agradável praça é a morada de São Roque que recebe fiéis contritos em orações, crenças e venerações a este santo que, de um modo ou de outro, está ao nosso lado. Ele e seu cachorro, sempre uma festa para os olhos, um bálsamo para a alma cristã. Pierrô e Arlequim
Palco de São Roque A festa de São Roque este ano voltou a prestigiar o talento local, com os músicos de Paquetá arrebentando na programação. Nos três dias do evento que teve como grande atração a cantora Sandra de Sá, eles foram também as estrelas, repetindo no cobiçado palco da praça os shows que divertem a ilha o ano todo. A opção dos organizadores agradou à maioria, lembrando um pouco as festas do padroeiro em que a diversão não estava obrigatoriamente associada a astros da música. Rock, pagode, samba, ballet, tudo made in Paquetá, fizeram bonito, viu? E tivemos mais um São Roque de reencontros de amigos, de abraços apertados, de saudades aplacadas, de barraquinhas e suas gostosuras, essas coisas que não mudam e que fazem da festa do nosso padroeiro o maior evento de Paquetá.
Valéria Leite, figurinista do Auto
As meninas do ballet da Verinha
O padre e a ilha
A procissão
Nixon Bezerra de Brito
Fotos:
P
ara alguns, tudo é sempre igual, exceto para aqueles que conseguem enxergar o invisível. Cada dia, semana, mês, cada ano guarda o seu mistério, como se dos acontecimentos saíssem fios de memória que nos ligam ao que não está mais presente. Fios que nem todos conseguem ver. A festa de São Roque é mágica para quem vê os fios. Podemos sentir o cheiro, o perfume, o encontro entre o passado e o futuro. Aquele entorno: a igreja, o poço, o coreto, a praia... falam de uma presença/ausência silenciosa e fiel. Quando o Auto de São Roque, em sua procissão mista, imemorial, mágica e cheia de fé adentra o espaço sagrado, anuncia que o passado e o presente se encontram num momento de louvação e reverência, a boca fica prisioneira dos olhos... as palavras, os cânticos nos fazem voar; nos falam dessa magia: alguém que não está ali, que já esteve, que continua em nós... e tantos rostos, risos, lágrimas, alegrias, tristezas. Enchem o ar com coisas humanas e divinas que têm a ver com amizades e lembranças dos anos vividos juntos, separados, família, amor, fé. A festa é para dizer que há momentos que são eternos, que nos fazem voltar e lembrar e reviver. .
São Roque nos fala de “solidariedade, amor, e pude
perceber no mutirão para pintar a igreja, no tapete de folhas...” E como vi encontros, reencontros e emoções. A certeza de que estamos ligados à alguém, a um lugar, ao passado, à fé. O repicar do sino anuncia
Ricky Goodwin
um outro mundo onde nunca estivemos, mas também nos ensina que somos mais, que não estamos sozinhos. Assim experimentei a festa de São Roque, numa nostalgia do que não vivi, mas uma sensação de encontros que fazem o coração pulsar mais forte.
não guardou nada “paraRoque si, deu tudo, e por isso foi
livre e nos convida a sermos livres, a cuidarmos uns dos outros ” . São Roque nos fala de solidariedade, amor, e pude perceber no mutirão para pintar a igreja, no tapete de folhas, nas mesinhas com toalhas brancas para saudar o santo a passar. Somos privilegiados, temos uma ilha preparada por Deus: o espaço sagrado, santuário natural: a tranquilidade dos pássaros, a beleza das plantas, a liberdade dos animais, tudo fala de Deus, do sagrado, de São Roque. E falar de São Roque é falar da esperança de que a dor terá fim, que as lágrimas cessarão, que os desertos acabarão, as armas pararão, o comércio desenfreado não terá lugar e as prisões não mais existirão. Roque não guardou nada para si, deu tudo, e por isso foi livre e nos convida a sermos livres, a cuidarmos uns dos outros, a oferecermos nosso amor, nosso cuidado, nossa solidariedade. Será sonho? Utopia? Desejo? Ou um dia, quem sabe, Ele nos levará a essa realidade. ..
Cerqueira forrada de folhas para a passagem do santo
Palco de São Roque Segredo e sedução na noite de domingo
Sambastião botou o povo pra dançar na sexta
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Palco de São Roque Noite de rock com a Muito barulho por nada
Público sacolejou esqueleto com Muitos amigos
São Roque de antigamente Jorge Roberto Martins
U
m olho no padre, outro na missa e uma especial atenção dirigida á Praia dos Coqueiros. Entre vivas e loas, era este "triunvirato comportamental" que frequentava as mentes juvenis durante as noites animadas da Festa de São Roque. Referencial na histórica lúdica de Paquetá, ao lado da consagração e reverência ao santo, a festa determinava idas e vindas à praia e à praça acolhedora no Campo, tanto para as pessoas quanto para as barraquinhas plenas de quitutes e bebidas calibradas de acordo com a energia e a sanha do consumidor. Felizmente, raras eram as confusões, deslizes, estas coisas que costumam abalar o senso e o contrassenso humanos. As barraquinhas, "personagens" fundamentais, ofereciam o isto e o aquilo de guloseimas, de bebidas, umas; outras, as brincadeiras de "pescar" presentes e das adivinhações. As fantasias eram criadas num clima de alegria, de encantamento e de sonhos, dos infantis aos adultos. Sonhar também era tônica na Festa de São Roque, sonhada e esperada durante o ano inteiro - o presente, as brincadeiras, o casamento na roça, as corridas do saco, da colher, de bicicleta. Nenhuma pressa, apenas a vontade de competir, de participar, de (se) alegrar. A praça ganhava ares de elegância, principalmente à noite, quando gambiarras, em altura razoável, cruzavam os ares e sustentavam a iluminação. Capricho nos trajes. Um olho no padre e outro na missa? Pois sim, o fato é que todos diziam amém, que assim seja e festa pra que te quero. A banda ensaiava os primeiros acordes, a garotada
Palco de São Roque 40 Graus esquentou a platéia
I l u s tr açâo : Ven i n a se assanhava - os meninos, olhos inquietos para as meninas; estas, em ascensão meteórica para a puberdade, ajeitavam-se, do vestido passadinho carinhosamente pelas mamães às madeixas encaracoladas, ou não. E a Praia dos Coqueiros logo ali, a alguns passos da praça, à direita ou à esquerda, dependendo do olhar arguto do observador. Após os primeiros acordes, que naturalmente atraíam a atenção de todos, um repertório não muito extenso de dobrados e canções populares, aquelas que cabem no assovio comum. Havia quem se arriscasse a alguns passos, ao "concede-me o prazer desta dança", logo descartado com compreensível risada; outros mais botavam o gogó a funcionar, e nem aí para desafinações. "O importante é participar", bradavam os desafinados, que ganhavam a compreensão geral e nunca eram apupados. Não mereciam, convenhamos. E a festa corria solta, e a música a plenos sopros dos metais, e a inevitável paquera se assanhava com o passar das horas. E a Praia dos Coqueiros ali pertinho, e o observador, de bem pertinho: "Esse vestido azul de bolinhas brancas...hum...!" Dez horas, onze horas, a meia-noite se aproximando, os pequeninos bocejando, fechando os olhinhos; os juvenis com a corda toda, mas amanhã, domingo, será outro dia, o último dia da festa de São Roque. Energias guardadas para a despedida. E o último dia chegou. Chegou com lamentações mais do que esperadas, e conformadas - "ano que vem tem mais". O ano que vem chegava a toda -, o vai-e-vem dos materiais, o bate-bate dos martelos, barraquinhas sendo montadas, a alegria para mais duas semanas festeiras - leilões, adivinhações, corridas de bicicleta e a pé, sorteios, cantorias, danças, a ludicidade a serviço da confraternização, do prazer, da convivência informal e saudável. A Praia dos Coqueiros? Ora, foram felizes para sempre.
Muito bom, tudo na paz. Isso sim é que é festa! Show de bola. Amei o show de Sandra de Sá. Jessica Duarte Cruz Santo Em termos de shows, o da Sandra de Sá foi excelente, apesar de algumas pessoas mal educadas terem feito uma confusão, com empurra-empurras desnecessários para entrar no camarim, sendo que a artista disse que atenderia a todos. Outro fator bastante questionável também foi que, em um dado momento do show, a Sandra se incomodou (com toda razão) com o estouro dos fogos de artifício e falou ao microfone: “Mas, gente, o que é isso ?? São bombinhas ?? Poxa, deixa isso para depois!!” E mesmo assim os mal educados ignoraram e continuaram soltando. Clayton Alexandre Maravilhoso...o auto... já é uma tradição. .. muito linda... a bênção.dos animais... até cavalos...a missa com a unção dos enfermos... e o show da Sandra, excelente. .. DJ André Bolão, adorei... e outros... a festa religiosa... fé transbordando e o complemento dos shows...
eu amei...saudações paquetaenses sempre... Vó Fatima Praxedes Considero importante todas as manifestações populares. Contudo, eu e uma boa parte de moradores de Paquetá não conseguimos compreender o porquê de tantos fogos de artifício na festa em que se comemora o santo que tem ao seu lado o cão e que é um dos animais que mais sofrem com o estampido dos fogos. Lucimar Medeiros Gostei imensamente da festa. O Auto de São Roque foi muito bonito, bem como o desempenho de todos os participantes. O show musical me agradou, não só a Sandra de Sá, mas todos os demais. Mas algo não me agradou: os banheiros químicos. Horrível, portas que não fechavam, alguém tinha que ficar segurando a porta, escuridão total, imundos, tudo junto e misturado, um horror... muitas reclamações... Enfim, no âmbito geral, foi ótima a festa. E que venham mais Festas de São Roque! Regina Maria Andrade
MADAME SANZ
LEÃO
Para a transa ser incrível... Os segredos dos signos no sexo!
Leão: O rei da floresta. Quer brilhar até nos momentos de intimidade. Eta, ego! Ela: metida, gosta de se arrumar e ficar visualmente excitante para o sexo. Também espera ser elogiada por sua beleza, performance e atitude. Não tem medo de tomar a iniciativa. Ele: gosta de dominar, mas precisa se sentir desejado. E, quando a mulher enaltece suas qualidades, fica ainda mais entusiasmado. Ambiente: quarto cheio de espelhos. Zonas erógenas: região das costas e dos quadris.Posições: as que tenha o comando dos movimentos.Fantasia: fazer da outra pessoa sua escrava sexual.
Madame Sanz é ariana, metida a engraçada, quase cigana, astróloga, numeróloga e alcóolatra.
Seduzir um leoninoPingue cinco gotas de seu perfume preferido numa peça íntima azul-royal e vista depois de tomar o seguinte banho: ferva um litro de água e acrescente seis pétalas de violeta. Espere amornar, coe e despeje no seu corpo, do pescoço para baixo, enquanto pensa no seu desejo. Enterre as pétalas em um vaso. Se não der certo, pelo menos ficou bastante cheiroso. Bom sexo!
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BALANÇA MAIS NO CAIS
O choro é o sorriso da alma
O
choro, não ainda um gênero musical, começa a ser moldado aqui, lá pela segunda metade do século XIX, como uma forma de tocar as músicas que aportavam da Europa – notadamente a polca. Bastante se especula sobre a origem desse nome, que tem origem, a meu ver e ao ver de outros, nas serenatas notívagas de então. É porque também se vivia o lirismo das modinhas lacrimosas – tocadas quase sempre por flautas, violões e cavaquinhos, instrumentos muito populares à época – que estes grupos eram conhecidos como “choros” e que, por causa disso, mais tarde e já uma outra coisa, fixouse com tal nome este gênero de música carioca. Como informa Luiz Edmundo no seu O Rio de Janeiro do meu tempo, Quincas Laranjeiras, por exemplo, grande violonista e reverenciado chorão, foi também um desses cantadores seresteiros.
VALÉRIA LEITE
Oscar Bolão Como compositor, suas músicas encantam tanto pela beleza quanto pela simplicidade que transmitem e revelam sua excelência no tratamento dos diversos elementos da linguagem musical, seja popular ou erudita, fazendo sobressair, com a sensibilidade de orquestrador admirável, um equilíbrio sonoro muito peculiar em suas peças.
Foto: Ricky Goodwin
PÉROLAS DA GUANABARA
Muitos contribuíram para a evolução do choro até o aparecimento de Pixinguinha, já no século XX . E dentre estes nomes, podemos considerar Joaquim Antônio Callado, Henrique A l ve s d e M e s q u i t a , C h i q u i n h a Gonzaga, Ernesto Nazarethe Anacleto de Medeiros como elementos fundamentais na elaboração de uma identidade musical brasileira. Anacleto nasceu em Paquetá a 13 de julho de 1866 e faleceu também na ilha, onde está sepultado, a 14 de agosto de 1907. Negro e filho de escrava liberta, Anacleto conseguiu se tornar um dos mais influentes e respeitados músicos do Brasil de sua época. Estimado na qualidade de mestre e instrumentista, aos vinte anos de idade, formado no Conservatório de Música e executando variados instrumentos de sopro, funda a banda de música da Sociedade Recreio Musical Paquetaense. Experiente na formação destes conjuntos, em 1896 foi convidado para organizar e dirigir a Banda do Corpo de Bombeiros – até hoje considerada uma das melhores do país.
AMORES DA ILHA
Mi l a g r e d e S ão R o q u e
É
poca de faculdade, dureza total. Certa vez veio um grupo da turma para a Festa de São Roque, grupo grande, vários duristas. Hoje em dia correriam o risco de serem apedrejados...hihihi....pano rápido (no canto da boca). Cardápio de 6ª: macarronada ao sugo; cardápio de sábado: macarronada ao molho branco; no domingo pensei em fazer um macarrão ao molho rosé, que seria a mistura do que sobrou de cada dia.
O Choro do Anacleto nada mais é que uma reverência a este patrimônio nacional. Em um país quase sem memória, onde prevalece o interesse comercial medíocre em detrimento da sua riqueza cultural, é imprescindível que se faça alguma coisa. Então fazemos nossa parte. Ano que vem o maestro completaria 150 anos. Antecipando esta comemoração, todo segundo domingo do mês, na Casa de Artes Paquetá, na Praça de São Roque, realizamos uma roda de choro em homenagem ao maestro – sempre com um músico convidado e começando às 13:30h. A entrada é franca mas, francamente, aceitamos contribuições para a manutenção do evento. O que se quiser dar. Seria muito bom se você que me lê prestigiasse o evento. O choro é o sorriso da alma. Aparece lá.
Um dos casais presentes pediu-me então que explicasse como tinha que fazer para ir embora, pois precisava pegar a de meio-dia. Fui até o portão. Quando acabei de mostrar o caminho, sai do Municipal um senhor com as pernas arqueadas que lembro mas não de onde, sr Tarcísio; eram 11h30 da manhã e acho que ele já estava desde cedo enchendo o pote e preparando uma cheirosa feijoada, que me deixou com água na boca e um grande aperto no coração.... "Aêêêêêêêêêêêêê!!!! Aí é a casa do Pedrinho e da Mimosa???" Aqui mesmo, Sr Tarcísio, meus avós! "E cadêêêêêêêêêêêeles??????" Bem, já partiram faz alguns anos. "Ah, que peeeeeeeeena! Mas hoje é meu aniversáááááário, nasci no dia de São Roque e tem uma feijoada aqui no clube, trate de vir logo!!!!!" Mas....sr Tarcísio....não sou só eu, tem mais gente na minha casa... "Quem estiver aí na casa di Pedrinho e Mimosa é meu convidaaaaaaaaaaaaaado!!!!!! Só paga a cerveeeeeeeeeeeja!!!!" Bem......então tá, né....... Entre estudantes de Química e agregados, eram mais de 20 pessoas, algumas de ressaca, todas famintas..."aí galera, arrumei uma feijoada 0800 pra este domingo!!!" Ninguém acreditou, mas também não achavam que eu brincaria com uma coisa séria dessas... "E ONDE É??????" Já me perguntou metade do povo, levantando com os olhos arregalados... Corre que é só atravessar a rua! Neste dia, São Roque ganhou mais alguns devotos!
Carlos Coelho
TÚNEL DO TEMPO
o passatempo deste mês E
ste mês vai fundo, bem fundo no Tempo de Paquetá de antigamente, com uma fotografia histórica, de autoria de Marc Ferrez, o mais importante fotógrafo brasileiro do século XIX. Ferrez fotografou tribos indígenas em Goiás e Mato Grosso, a construção de estradas de ferro em Minas, São Paulo e Paraná, mas suas imagens mais famosas são as panorâmicas do Rio de Janeiro. Como não podia deixar de ser, registrou muitas cenas da formosa Ilha de Paquetá. Inclusive esteve aqui documentando a Revolta da Armada, em 1893. A fotografia de Ferrez que escolhemos é de 1890. A brincadeira consiste em identificar que lugar é este. Você que conhece bem Paquetá pode tentar descobrir, pelas pedras, pela casa, pelas histórias que ouviu. Se souber onde este trio foi fazer sua pescaria, escreva para cartasjornalailha@ gmail.com – mês que vem publicamos o resultado e quem o acertou.
Já a foto do mês passado foi moleza de identificar, não foi? A praia está diferente, mas o muro ao fundo entrega: é a Praia dos Coqueiros. Foto: Marc Ferrez
PARA SABOREAR
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LANCHONETE SÃO ROQUE (Sr. Eudúcio) Almoce em frente ao mar A melhor sardinha da Ilha Praia da Moreninha, 5 Tel: 3397 2199
AÇAÍ DA
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O melhor açaí da ilha
Petiscos • Peixe frito • Bebidas Açaí • Sorvete • Picolé Praia José Bonifácio, 181
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O MELHOR PEIXE DA ILHA Peixe frito ao molho de camarão • Filé de peixe a Belle Muniere • Dourado, Namorado ou Corvina CARNES DELICIOSAS Carne Assada, Churrasco Misto PORÇÕES SABOROSAS Batata frita • Camarão à paulista • Peixe frito • Frango à passarinho • Linguiças Rua Furquim Werneck, 86 - Tel 3397 2897 Visa • Mastercard (apenas débito)
ESPORTES Glênio Maciel Paquetá nas alturas V
amos aplaudir e comemorar! O paquetaense Odilon Jr. Dfly faturou o 1º lugar, voo duplo, do CBXC – Circuito Brasileiro de Cross Country, competição de parapente realizada em Conquista D’Oeste, Mato Grosso, de 20 a 23 de agosto. Foi mais uma grande conquista na carreira do piloto, que é dono de uma extensa lista de títulos, medalhas e troféus. Recentemente, passeando pela internet, me deparei com uma foto de um paquetaense que praticava um esporte chamado speed flying. Era Odilon. Não contendo minha curiosidade, mergulhei em uma pesquisa sobre a atividade e também sobre o atleta, que eu estava conhecendo naquele momento. Dfly parece ter uma paixão pelo céu. Em seu blog, ele afirma que essa paixão é antiga e que o céu é sua ambição desde criança, quando admirava as pipas no ar. O sonho de ser pipa começou a tomar forma nos anos 90, época em que ele passou a fazer trilhas e a frequentar lugares onde os pilotos saltavam. Logo se tornou um deles: se formou em 1995 e passou a voar e a participar de campeonatos, trazendo vários deles para casa. .
Thiago no pódio - Divulgação Chicago Summer Open
Hoje, Odilon é praticante de uma modalidade de parapente conhecida como speed flying, que consiste no vôo com um parapente menor que o normal, a fim de atingir grandes velocidades, passando próximo a superfícies sólidas, como montanhas. Além de ser um dos pioneiros do speed no Brasil – começou em 2011 –, Dfly possui diversos títulos em modalidades de parapente, entre eles: oito vezes campeão no Estadual de Pouso e Precisão do Rio; bateu recordes estaduais de Distância Solo e Duplo no Rio e pelo Brasil; é tricampeão Estadual Solo e Duplo; e, há cerca de um mês, se tornou vice-campeão na categoria Duplo de Parapente, no XCerrado 2015, em Jaraguá, Goiás. Para os que se interessam por voos altos, o atleta é também instrutor de parapente. Vale dar uma leve pesquisada para conhecer o esporte que, em si, já é uma aventura. A Ilha deseja a Odilon ótimos voos e mais recordes para contarmos aqui.
Dentro das quatro linhas C
omo todos sabemos, o futebol é preferência nacional e mundial entre os esportes e, nele, nosso bairro também está bem representado. Lucas Paquetá atua no Flamengo desde a infância e durante este ano seu talento vem sendo admirado mais de perto por cada um da ilha. Disputando campeonatos na categoria Sub-20, o meia-atacante parece estar indo muito bem, o garantiu, no início de agosto, a renovação de seu contrato com o clube até dezembro de 2017.
Uma recente conquista de Lucas foi o Campeonato Estadual Sub-20, no qual ele marcou o último gol da final, sacramentando a vitória do Flamengo por 5x2 sobre o Botafogo. . atleta tem um futuro promissor e vem de uma família que já tem história no futebol O da ilha. Lucas é neto do sr. Altamiro, conhecido por ter se dedicado ao Clube no Municipal treinando uma geração que lhe é muito grata.
Novas medalhas para jiu-jitsu de Paquetá O
Milena Sorriso
s paquetaenses estão se tornando figuras fáceis nos pódios de campeonatos de jiujitsu. A atleta Milena Sorriso, da equipe Soul Fighters, conquistou a medalha de ouro no torneio Carlson Gracie, em meados de agosto. Em sua página no Facebook, ela declarou sua gratidão pelos treinadores Italo Bareta e Gildo Jorge. Com este feito, temos mais um campeã de Paquetá no esporte que vem se configurando como uma verdadeira paixão entre os jovens da ilha. Além de Milena, também faturaram medalhas os atletas da equipe Brazil 021 comandados por Bibil, Thiago Sorriso e Jenailton: Matheus Perillo, Pedro Paulo e Vinicius, frequentadores assíduos da coluna de esporte do jornal.
Flamengo sub-20 - Edgard Maciel de Sá/ Globoesporte.com
Lucas Paquetá - Album do Flamengo
Odilon - Divulgação curso de instrutor
E, nos Estados Unidos, também em agosto, quem brilhou foi Thiago Sorriso, que trouxe para casa a medalha de prata no Chicago Summer International Open Jiu-Jitsu IBJJF Championship. Depois de ficar três anos sem competir, ele mostrou que ainda tem muito para dar para o esporte e para todos nós.
crônicas de paquetá
a vida é como ela é Julio Marques
Q
uando o Bloco Pérola da Guanabara desceu da barca ao som de um forró lascado, com Tio Pedro cantando e bebendo e se despedindo do povo na praça, foi uma emoção só. Por isso não posso afirmar se Deus criou essa Baía de Guanabara ou se foi a baía quem criou Deus. Uma certeza eu tenho: foi Ele quem inventou a festa de São Roque. E aí não importa se o Joãozinho fica espalhando boatos dizendo que a Bundinha Feliz está agora cheia de estrias e celulites, ou se estamos um tanto gastos pelo tempo e com os cabelos grisalhos. Nada perdeu o charme. Claro que a festa está um tanto, digamos, amassada, pois se até a da Penha murchou um pouco. Fato é que surge, excitante, a sexta-feira e o Auto de São Roque vem desfilando pelas ruas como uma procissão iluminada por archotes, e a voz da Telma entoa o hino, pendurando-o nas árvores e nos corações.
Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.
Centuriões, reis e rainhas se espalham na praça e Santas Marias e bispos, santos e diabos passeiam, reverentes e irreverentes, junto com o povaréu do poço fechado, inundando nossos olhos na imaginação de uma fé há tempos esquecida.
que, com a Nega Luiza, enobreceu os carnavais.
Tocando juntos lá estão o Pedro Amorim, o Oscar Bolão e o Gabriel. Tudo é tão lindo que o Birulinha e a turma do Jaca's, que nunca mais tinham vindo Mas, mais que de repente, acaba a fantasia à festa, tiram as moças para dançar. e começa a realidade do som de um DJ moderno que nos recoloca nesse mundo Vêm depois as serestas com Silvio Caldas e o Villar cantando Orestes, ajudados difícil. pela Elizete no Chão de Estrelas que se Daí pra frente é uma tentativa de alegria. esparrama pela praia. Um papo rola aqui, a Moça da Saia Curta rebola acolá. Tudo morno nessa noite quase Encerrando chega o samba, com todas as Escolas que sempre desfilaram por aqui. fria. Sorte é que depois da sexta vem sábado e podemos recompor a magia usando a imaginação. Façamos desfilar no palco os grandes personagens da ilha, tendo no fundo um painel da Guanabara feito pela Lia Mitarakis. Abre o espetáculo o maior dos mestres, Anacleto de Medeiros, com a Banda da Sociedade Recreio Musical Paquetaense tocando "Yara", e o povo todo fica a se recordar da nossa porta-bandeira
Aí o domingo vem de mansinho porque ainda tem muita gente para se apresentar. Tem a Orquestra Jovem tocando Villa Lobos, Veras tocando Jobim, Irinéa e Tainã cantando bossa nova, a Angélica homenageando seu primo Luis Carlos da Vila e assim vai até a noite dormir, com um pouco de rock do Markinhos 40 Graus, e do grupo do Cristina, mestre de cerimônia, inicia o Ricardinho e da Lili. Ia me esquecendo do desfile do Rancho Ameno Resedá, aquele Tibério Gaspar cantando sua "Sá Marina", do Sinhô, o primeiro sambista consagrado. acompanhado pelo piano do Jorginho Cartola, Mestre Fuleiro e Anescarzinho, Gafanhoto. junto do Roberto Martins, Wilson Batista e Paulo da Portela, formam uma roda com o Como diz o Ricky, fato é fato, boato é boato. João Nogueira para homenagear o Nelson Lopes. Julio, insistindo que a gente não pode O tempo no batuque passa rápido e, com o esquecer a vida e a vida é feita de seus personagens. sol nascendo, o pessoal vai embora.
um passeio em pqt
O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos.
Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.
Paquetá > Praça XV
Pontos turísticos
Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044
Praça XV > Paquetá
Dias Úteis Dias Úteis 05:30 > 06:40 05:30 > 06:20 06:45 > 07:35 07:00 > 08:10 08:45 > 09:35 07:45 > 08:35 10:15 > 11:25 09:45 > 10:35 10:45 > 11:35 11:45 > 12:35 13:20 > 14:30 12:00 > 13:10 15:30 > 16:20 14:40 > 15:50 17:30 > 18:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:40 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 20:00 > 21:10 22:15 > 23:05 21:00 > 21:50 00:00 > 00:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados FdS e feriados 04:30 > 05:40 06:00 > 07:10 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40 00:00 > 01:10 Em negrito, horários com barcas abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada.
Localidades
Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco
(Morro do Gari)
Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC
(Morro da Light)
Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja
Serviços
Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)
Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)
Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)
Aparelhos de ginástica (idosos)
Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis