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Governo intensifica ações para inserção dos carroceiros no mercado
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem mobilizado suas equipes no programa de transição voltado à inclusão social e produtiva dos condutores de veículos de tração animal. Diversas ações têm sido executadas com enfoque nessa categoria. A circulação de veículos de tração animal em vias do DF está proibida desde 2019. O Decreto n° 40.336/2019 instituiu o Programa de Transição da Utilização de Veículos de Tração Animal, que tem como foco estratégias voltadas para educação, desenvolvimento social, capacitação e inclusão no mercado de trabalho dos condutores, além dos cuidados com os animais.
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Responsável pela fiscalização do veículo de tração animal – atuando com abordagem, autuação e remoção de carroças –, o Detran está envolvido nas ações de educação e conscientização. Recentemente, o órgão concluiu o levantamento dos pontos onde será instalada a sinalização com aviso de proibição de circulação de carroças. “As placas serão colocadas nas entradas das cidades que, atualmente, concentram a maior quantidade de veículos de tração animal”, anuncia o diretor-geral em exercício do Detran, Rafael Vitorino. “Serão instaladas 40 placas nesse primeiro momento”. Taguatinga, Cei- lândia, São Sebastião, Planaltina, Gama e Santa Maria serão as primeiras cidades a receberem essa sinalização. “O Detran está alinhado com os demais órgãos do GDF para tomar as providências necessárias para o cumprimento das normas vigentes; contudo, mais do que fiscalizar, é necessário conscientizar os condutores de veículos de tração animal sobre a proibição e, sobretudo, conseguir inserir o carroceiro e sua família no mercado de trabalho, pois a grande maioria depende desse tipo de serviço para a subsistência da família”, ressalta o gestor. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) é a responsável por qualificar e oferecer oportunidades de emprego e renda para os condutores. Entre as ações, estão o recadastramento, inserção nos programas de qualificação da pasta e ofertas de crédito para os trabalhadores. Segundo ele, a pasta tem promovido reuniões com os líderes dos carroceiros e entrado em contato com os trabalhadores para fazer recadastramento. “Esse cadastro atualizado nos permite conhecer melhor a dimensão desse público, orientá-lo sobre os programas disponíveis para geração de renda e até mesmo buscar a inserção no mercado de trabalho”, explica.
Mudanças no atendimento para gestantes de baixo risco
CIATox, centro de referência no DF para casos de intoxicação
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) do Distrito Federal desempenha papel essencial na prevenção e no tratamento de emergências toxicológicas desde 2004. O centro – integrado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da Secretaria de Saúde (SES) – é formado por equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos e enfermeiros especialistas em toxicologia. Apenas no primeiro bimestre de 2023, o CIATox já registrou 715 atendimentos de casos de intoxicação, um aumento de 38% na média mensal de 2022. Em todo o ano passado, a unidade atendeu 3.176 ocorrências, entre casos leves, moderados e graves, o que representa uma média de 265 pacientes por mês. Os casos de intoxicação podem ocorrer por diversos tipos de conta- to. Por exemplo, com produtos de limpeza, inseticidas, metais pesados, tinturas de cabelo, álcool, plantas, agrotóxicos e drogas ilícitas, além de animais, peçonhentos ou não. O principal fator, no entanto, tem sido a ingestão de fármacos, que representou 37% dos casos de 2022. De janeiro a dezembro de 2022, 1.182 atendimentos resultaram do abuso de remédios ou por interações medicamentosas nocivas, que é quando um fármaco, alimento ou droga interfere na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. O público infantil é o mais acometido por intoxicação no DF. A faixa etária de 2 a 10 anos teve o maior índice de 2022, com um total de 733 atendimentos. Desses, 508 envolveram crianças com até 2 anos, que são particularmente vulneráveis aos riscos.
Acervo conta história da agricultura no DF
O centro obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) passará por manutenção predial. Durante os reparos, os partos de baixo risco ou de risco habitual serão atendidos em outras unidades. Por isso as gestantes vindas do Guará I e II devem procurar o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), enquanto as do Riacho Fundo e Riacho Fundo II devem buscar o Hospital Universitário de Brasília (HUB) para dar à luz. A mudança do fluxo de atendimento deve durar 60 dias, prazo para conclusão do serviço.
O percentual representa uma média de 120 nascimentos por mês.
Ao completar 45 anos, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) montou um acervo histórico da empresa e da agricultura do Distrito Federal. Fotos, documentos, cartas, informativos e cartazes foram expostos em um espaço no edifício-sede da empresa, localizada no final da Asa Norte, para contar um pouco da história da agricultura no Distrito Federal.
A expectativa é abrir em breve as portas deste acervo para visitantes, como estudantes, produtores rurais, pesquisadores e qualquer pessoa que tiver interesse no tema.
De acordo com a bibliotecária da Emater, Kelly Eustáquio, responsável pelo projeto, é importante conhecer nossas origens. “Estamos mui- to empenhados em organizar os documentos para contar a história da agricultura e da pecuária no DF, história que se mistura com a história da Emater. Nosso intuito é preservar a história e disseminar informação”, observa. Dentre os materiais expostos, está o Jornal do Produtor, produzido pela Emater de 1981 a 1990, cartas de apoio enviadas por produtores rurais aos extensionistas da empresa em 1987, cartazes de campanhas e orientações técnicas, fotos e vários outros documentos. A empresa está organizando também um banco de imagens, com fotos antigas de eventos, dias de campo, festividades e reuniões. “Em breve, vamos disponibilizar esse acervo no nosso site”, garante a bibliotecária.
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