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GDF combate grilagem de terras em Vicente Pires

A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) realizou duas ações contra o parcelamento irregular de terras públicas em Vicente Pires. As invasões encontravam-se próximas a áreas de Proteção Permanente (APPs), oferecendo risco à preservação de córregos locais. Em um dos pontos onde ocorreram as operações, em chácaras da Rua 3B, a área era até alvo de anúncios na internet com a falsa informação de que havia autorização dos órgãos públicos para prosseguir. O suposto corretor anunciava o espaço de 3.300m² pelo valor de R$ 2,8 milhões. No local, equipes da pasta desconstituíram 450 metros de muro, 150 metros de uma cerca metálica, um galpão e uma pequena guarita, que era utilizada por vigias.

Já em uma chácara próxima à Rua 8, a DF Legal retirou cerca de 100 metros de muro que foram erguidos mesmo com a negativa de autorização da Administração Regional de Vicente Pires. As duas ações ocorreram dentro do fluxo de Pronto Emprego da secretaria. Só nos primeiros três meses deste ano, foram 246 operações que resultaram na desobstrução de 5.670.583 m² de área pública em todo o Distrito Federal. De posse do mapeamento, a secretaria irá realizar as autuações cabíveis em cada uma das obras. “Iremos notificar, apreender materiais, multas e intimar a demolir a partir da avaliação de cada um dos casos”, explica Dimas Junior, subsecretário de Fiscalização de Obras. Desde 2019, a DF Legal realizou mais de 5 mil ações fiscais em obras de Vicente Pires. Foram 342 embargos, 274 intimações demolitórias, 257 autos de infração, 154 notificações.

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Superação! É com essa palavra motivadora que a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) conta a história de William Itapirema, 53 anos. Poderia ser roteiro de novela, livro, filme ou até mesmo causo popular, mas é a trajetória da vida real de um homem que escolheu transpor barreiras e ir em busca da alegria de viver.

O brasiliense William cresceu com a convivência e o exemplo do pai alcoolista e ainda jovem passou por situações que lhe apresentavam o álcool. Sem ter conhecimento de também ser adicto – indivíduo que tem dependência química de determinada substância -, antes dos 18 anos iniciou o uso de bebidas alcoólicas. Depois da vida adulta, chegou a usar outras substâncias, como a cocaína.

“Foram idas e vindas na vida. Alguns períodos, em que bebia mais, outros menos. Mas isso sempre esteve presente em minha vida. Durante muitos anos acreditava que não necessitava de uma ajuda para largar. Mas a coisa foi tomando proporções maiores. A gente demora a aceitar a realidade. O alcoo- lismo é uma doença progressiva e chegou um momento em que ficou insustentável”, relembra William. A situação da dependência química chegou a níveis mais intensos e refletiu na vida profissional e familiar de William na última década. Ele chegou a se separar da esposa e a ser desligado do emprego.

O recomeço de William se deu em 2022. Após a indicação de um amigo, ele procurou acolhimento no Instituto Abba Pai, comunidade terapêutica parceira da Sejus, e iniciou as atividades na unidade em outubro daquele ano. Ele já está há nove meses sem utilizar nenhuma substância química. A Sejus trabalha com palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas e também atua no atendimento psicossocial para dependentes químicos e familiares e encaminhamento do dependente químico para o tratamento mais adequado, podendo ser em uma das comunidades terapêuticas parceiras do órgão. Além disso, realiza busca ativa a pessoas em situação de rua dependentes químicas e auxilia na reinserção social do adicto em recuperação, indicando cursos profissionalizantes e colaborando com a empregabilidade. Se a escolha for por acolhimento, a Sejus dispõe de 330 vagas distribuídas em 12 comunidades terapêuticas parceiras, além de oferecer assistência psicossocial ativa, que pode ser individual ou coletiva, de forma presencial ou online. A subsecretária de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Gilce Sant’Anna Teles, explica que o plano de trabalho seguido por cada uma das comunidades terapêuticas é aprovado pela Secretaria. “As diretrizes básicas são definidas pela Sejus, que acompanha e fiscaliza o trabalho realizado com foco no cuidado, tratamento e reinserção socioeconômica”. “Estou com minha esposa e minhas duas filhas. Tivemos períodos turbulentos, mas isso ficou no passado. A partir do tratamento na Abba Pai, que eu considero como um santuário mesmo, eu pude me reencontrar. Agora sigo com a manutenção do tratamento e com muita força de vontade para não retomar a antigos comportamentos”, afirma William.

Vem aí a 1° CãoMinhada, um evento para as pessoas e seus pets se exercitarem, ao mesmo tempo para se divertirem e se conectarem. O evento, promovido pela Administração Regional do Cruzeiro, será realizado no dia 28 de maio, das 8h às 12h. A caminhada, de aproximadamente 1 km, está prevista para começar no Parcão, que fica no Cruzeiro Novo (próximo ao Ginásio) e terminar na Quadra da Quina, Avenida das Mangueiras, onde haverá toda a programação. “A CãoMinhada foi pensada como um evento de apoio ao não abandono, adoção responsável e contra os maus-tratos”, explica o administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires. Por isso, e em igual apoio a essas causas, participarão do evento o BPCães e o Detran, com oficinas voltadas para o público infantil. Haverá também várias prestações de serviço gratuitas, como vacinação antirrábica, feira de adoção e até mesmo um desfile competitivo de pets, com premiações para os três primeiros colocados. A participação no desfile se dará exclusivamente mediante inscrição no formulário online.

A Secretaria de Saúde (SES) trabalha para garantir uma velhice ativa e saudável para a população do Distrito Federal, por meio de serviços pautados nas diretrizes das políticas Nacional e Distrital da Pessoa Idosa. Todos os níveis de atenção à saúde – primária, secundária e hospitalar – são contemplados com assistência à faixa etária por meio de programas e equipamentos de saúde. A porta de entrada é a atenção primária, com o acompanhamento longitudinal e integral do indivíduo e encaminhamento aos demais setores, caso necessário. O atendimento é realizado nas unidades básicas de saúde (UBSs), pela equipe de Estratégia Saúde da Família (eSF), com apoio dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (Nasf). Atualmente, existem 176 UBSs em todo o DF. “Os pacientes vão para outros níveis de atenção conforme os critérios clínicos específicos para cada caso, mas continuam sendo atendidos pelo nível primário”, explica Angela Maria Sacramento, gerente de Apoio à Saúde da Família, responsável pela área técnica da Saúde do Idoso na Atenção Primária. “A equipe de cada UBS pensa em estratégias de acompanhamento para cada paciente, pensando na melhora da qualidade de vida e que aquele indivíduo com mais de 60 anos consiga ter independência e autonomia”. Na atenção secundária, há ambulatórios médicos, com assistência de geriatras, neurologistas, endocrinologistas, cardiologistas e outras especialidades; ambulatórios de reabilitação, em que os pacientes têm acesso a terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia; e 11 ambulatórios de geriatria e gerontologia e cuidados paliativos, que oferecem equipe interdisciplinar especializada no cuidado do idoso frágil.

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