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Brasileiros têm dificuldades de pagar suas dívidas
A mercadoria que garante o ganha-pão de Guilherme Nogueira fica todos os dias, de segunda a sexta-feira, espalhada pelo chão de uma calçada na rua Uruguaiana, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O jovem, de 28 anos, tinha um emprego formal, com carteira assinada até 2020.
Com a chegada da pandemia de covid-19, ele foi demitido e, desde então, tem que se virar como pode, para garantir o seu sustento e o de seu filho. Atualmente, vende mochilas que ficam expostas em uma lona para pessoas que transitam pela movimentada rua carioca. “Tem dia que vende, tem dia que não vende. Tem dia que vende cinco, oito mochilas. Em outros, vende duas. É difícil, os guardas [municipais] querem pegar [apreender] as mochilas”, lamenta Guilherme.
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A perda do emprego também o envolveu em uma situação que atinge hoje 66 milhões de brasileiros, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL): o jovem não consegue pagar suas contas.
Sem uma fonte de renda estável, Guilherme não consegue saldar suas dívidas com o cartão de crédito. “Eu
Motoristas autônomos têm desconto no IR
Os motoristas de aplicativo e taxistas autônomos têm direito, pela legislação, a descontar 40% de seus rendimentos na hora de calcular os ganhos registrados como tributáveis no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O prazo final para enviar a declaração termina na próxima quarta-feira (31). Ou seja, têm direito ao desconto somente os motoristas que não possuem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e, portanto, recebem pelas corridas como pessoa física, como é o caso dos motoristas de aplicativos como Uber e 99, bem como de alguns taxistas. Ao preencher a declaração do IRPF em si, deve constar como “Rendimento recebido de pessoa física” o valor equivalente a 60% das corridas do motorista autônomo.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ELEIÇÕES AOJUS-DF 2023
A Presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Distrito FederalAOJUS/DF, Laís Grillo Araújo Magalhães, no exercício das atribuições regimentais e estatutárias, nos termos do que dispõe o art. 12, § 1°, do Estatuto e os artigos 18 a 26 do Regimento Interno, convoca os associados a participarem da eleição da nova Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal da AOJUS/DF para o biênio 2023-2025, que se realizará no dia 5/6/2023, das 8h às 19h, exclusivamente por meio eletrônico, com sistema de acesso restrito que garantirá o sigilo da votação. Após as eleições, a partir das 19h do mesmo dia, haverá assembleia virtual para conclusão da apuração, homologação dos resultados e posse dos eleitos. Os links para votação e assembleia virtual serão disponibilizados em breve.
Brasília/DF, 29 de maio de 2023.
Laís Grillo Araújo Magalhães Presidente da AOJUS/DF
Quanto o RH impacta nos seus negócios?
não tinha condições de pagar o banco. Fiz um cartão de crédito e não tinha dinheiro na hora pra pagar. Tenho dívidas com cartão de dois bancos”, conta.
“Não tenho nenhum plano para conseguir pagar isso. Está difícil”. A inadimplência, ou seja, as contas ou dívidas em atraso, atinge, segundo o CNDL, quatro entre dez brasileiros adultos. O número de dívidas em atraso no Brasil, em abril deste ano, cresceu 18,42% em relação ao mesmo período do ano passado. A dívida com os bancos é, segundo o CNDL, o prin- cipal motivo da inadimplência: 63,8% do total. E, assim como Guilherme, em média os brasileiros inadimplentes devem a duas empresas. Quase metade dos brasileiros na faixa etária a qual pertence o vendedor ambulante (25 a 29 anos) estão na inadimplência. Mas não são apenas os jovens que enfrentam o problema, nem os bancos são a única fonte das dívidas difíceis de pagar. Seu José Raimundo, de 67 anos, também é autônomo. Trabalha há anos como engraxate, a poucos metros de onde Guilherme vende suas mochilas.
Contas externas têm saldo negativo de US$ 1,7 bilhão em abril
As contas externas tiveram saldo negativo de US$ 1,680 bilhão em abril, informou o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2022, houve superávit de US$ 100 milhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países. A diferença na comparação interanual é resultado, principalmente, da piora na renda
Pesquisa
Um diagnóstico inédito sobre dados específicos da empregabilidade de jovens no Brasil - feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego - revela que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são jovens de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no pa- primária (pagamento de juros e lucros e dividendos de empresas) que aumentou US$ 1,6 bilhão. A conta de renda secundária, que são as transferências sem contrapartidas, teve diminuição de US$ 361 milhões. Por outro lado, houve ligeiro aumento no superávit comercial, de US$ 118 milhões, e estabilidade na conta de serviços. Em 12 meses, encerrados em abril, o déficit em transações correntes é de US$ 54,208 bilhões, 2,76% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 52,428 bilhões (2,67% do PIB) em março de 2023 e déficit de US$ 44,591 bilhões (2,56% do PIB) no período equivalente terminado em abril de 2022. Já no acumulado do ano, o déficit é de US$ 13,678 bilhões, contra saldo negativo.
Emprego
ís, que, no total, chegam a 9,4 milhões. Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam - os chamados nem-nem - somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos. Segundo a pesquisa Empregabilidade Jovem Brasil, apresentada na sexta-feira (26), em um encontro no CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), em São Paulo, no primeiro trimestre de 2023, 23% das jovens mulheres ocupadas e 37% dos jovens homens ocupados não tinham concluído o ensino médio e 38% das desocupadas e 46% dos desocupados não concluíram o ensino médio. Apenas 9% das jovens ocupadas e 5% dos jovens ocupados têm ensino superior. em e
À medida que o local de trabalho evolui, essa área de recursos humanos ajuda a facilitar jornadas de desenvolvimento, seja das pessoas, times e lideranças, seja da organização como um todo. Considerando que, antes, o objetivo do departamento era recrutar pessoas de um único canal ou tipo de perfil para preencher cargos, hoje, o objetivo é entender o talento de forma holística e recrutar um pool diversificado que levará a organização a outro patamar de resultados. Ou ainda, a responsabilidade do setor também se expandiu para cultivar e desenvolver uma cultura segura e integrada no local de trabalho. Durante a pandemia, se viu uma mudança drástica na forma como se trabalha. A crise provocou mudanças profundas na forma como as empresas operam e como empregadores e empregados interagem. Houve uma rápida mudança para o trabalho remoto, automação e digitalização para atender às necessidades organizacionais e individuais e, diante disso, ficou mais evidente como alguns modelos mais antigos de gestão não funcionam mais.
O novo mundo corporativo exige um sistema mais responsivo, ágil e flexível. Um que, humanamente falando, gira em torno de maiores conexões, maior diversidade e culturas de trabalho mais positivas e, operacionalmente, menores custos de transação, automação incomparável e abertura a mudanças nos arranjos de trabalho. Para que isso seja efetivo, primeiramente é preciso que os gestores de DHO, ou RH, garantam que a empresa esteja alinhada com a missão e visão da empresa. O papel dessa liderança de DHO neste aspecto, é fornecer modelos de mentalidades individuais ideais ligadas aos valores de uma empresa e identificar momentos na cultura da empresa que traduzam as mentalidades em um conjunto de comportamentos de liderança. O melhor talento deve ter permissão para ocupar papéis críticos de geração de valor.
GERAL Ela faleceu aos 101 anos em 2008, sem que jamais tenha havido, nos palcos brasileiros, uma peça que a homenageasse