2 minute read
Campanha atende famílias para exames de DNA
A campanha nacional
Meu Pai tem Nome recebeu 46 famílias para a realização de exames de DNA gratuitos e promoveu a abertura de 14 testes de paternidade. A ação, que foi realizada no Nuclão da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), em parceria com o Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege), também ofertou sessões extrajudiciais de mediação e conciliação para a efetivação do direito de filiação, paternidade e maternidade. O técnico em eletrônica Erivaldo Pereira Santos, de 34 anos, esteve no Nuclão da DPDF para realizar o exame de DNA gratuito com suas duas filhas. Morador do Paranoá, ele conta que a iniciativa contribuirá para a estabilidade emocional da família. “Meu maior incômodo é ir até a escola e perceber dificuldades para buscar as crianças por não ter o meu nome na certidão delas. Graças a essa ação, vamos resolver este problema”, agradeceu. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a campanha representa uma abordagem alternativa e eficaz para lidar com questões relacionadas à determinação legal de vínculos parentais. “O objetivo é promover um ambiente de diálogo e cooperação entre as partes envolvidas, visando à resolução amigável de conflitos relacionados à filiação, à paternidade e à maternidade. A mediação e a conciliação oferecem uma alternativa mais colaborativa e centrada nas partes para resolver conflitos”, explicou.
Advertisement
“A iniciativa também alivia a carga dos tribunais, permitindo que se concentrem em casos mais complexos. Essas medidas colaboram para a efetivação dos direitos de filiação, paternidade e maternidade, garantindo justiça, clareza e estabilidade para todas as partes envolvidas”, acrescentou a subdefensora pública-geral, Emmanuela Saboya. A ação conta com o apoio de instituições parcei- ras como conselhos de Direitos, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), conselhos tutelares, escolas, universidades e núcleos de Prática Jurídica.
Motos viram aliadas dos bombeiros no resgate de vítimas
Iniciativa dá destino sustentável para uniformes antigos dos garis
Desde o ano passado, os uniformes antigos dos garis do Distrito Federal estão sendo reaproveitados de maneira sustentável pelo governo. Com o tecido das roupas usadas, que precisam ser trocadas a cada seis meses conforme exigência contratual, são produzidos os “lixitos”, depósitos de panos usados como lixeiras nos veículos. Entre 2022 e 2023 já foram feitos 1.800 lixos para distribuição. O item é confecciona- do na Fábrica Social, centro de capacitação e qualificação profissional gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), e distribuído para a população em ações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). “A ideia de reaproveitar os antigos uniformes ocorreu a partir da necessidade de encontrar um destino sustentável. A reciclagem também visa evitar possíveis abusos e crimes que possam ocorrer caso os uniformes antigos caiam em mãos erradas, aproveitando a credibilidade associada aos garis”, conta o presidente do SLU, Silvio Vieira. Para o presidente, o projeto combina aspectos sociais e ambientais ao reforçar o propósito de sustentabilidade do órgão e evitar o desperdício do material e do descarte inadequado de lixo ao conscientizar a população para que não elimine resíduos nas ruas da cidade.
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal conta com um importante aliado no atendimento de ocorrências que demandam maior urgência no resgate. As chamadas motorresgates são viaturas que permitem aos militares de salvamento da corporação um deslocamento mais ágil até os locais de acidentes, garantindo um primeiro atendimento mais célere das vítimas. Dados do Grupamento de Atendimento Pré-Hospitalar do CBMDF mostram que, em todo o ano passado, foram 713 ocorrências atendidas só com o auxílio das viaturas de motorresgate. Atualmente, os bombeiros contam com 27 viaturas de modelo Honda XRE 300cc e Honda CB 500 Trail para os atendimentos. A grande vantagem está na velocidade de deslocamento dessas viaturas de duas rodas. Os bombeiros calculam que, enquanto uma ambulância leva ao menos oito minutos para chegar ao local de um acidente, as motos podem fazer esse percurso em uma média de quatro minutos. Todas as motos usadas pelos bombeiros carregam materiais obrigatórios e cruciais ao atendimento das vítimas.
LOCAL Projeto é apoiado por recursos do FAC e traz uma reinvenção do conto ‘Festa no Céu’