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Mais de 100 carcaças de veículos foram retiradas das ruas por mês

O esforço concentrado das equipes da operação DF Livre de Carcaças resultou na retirada de 804 veículos abandonados das ruas do DF neste ano. O total dividido pelos meses do ano chega a pouco mais de 100 carcaças retiradas mensalmente. Nesta semana foi a vez do Sol Nascente. A ação resultou em 32 veículos recolhidos.

Além de incidir diretamente no aumento da sensação de segurança da população, a retirada dos veículos contribui com a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “O número alcançado até agora é muito expressivo e maior que os anos anteriores e prioritária para o governador Ibaneis Rocha. Fizemos ajustes na estratégia de atuação e contamos com apoio e comprometimento dos órgãos participantes, com a administração regional do local que recebe a ação e do conselho de segurança do local”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Desde que foi retomada, em março deste ano, as equipes permanecem por três dias em cada local – de terça a quinta-feira – aumentando, assim, a atu- ação em cada região. No ano passado, a quantidade ficou em 259, enquanto em 2021 e 2020 o total foi de 306 e 448, respectivamente. “Conseguimos aumentar a capilaridade da operação e, consequentemente, atingirmos resultados ainda mais exitosos”, completa Avelar. Além das administrações regionais, a operação reúne representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). A coordenação fica a cargo da SSP-DF.

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Prato sempre cheio: programas garantem segurança alimentar à população

Sentado em uma das mesas do Restaurante Comunitário do Recanto das Emas, Francisco Grossi, 79 anos, é frequentador assíduo dos restaurantes comunitários há mais de dez anos, e já visitou diversas unidades em Brasília. Ele é fã da dobradinha e, principalmente, da feijoada.

“Eu moro sozinho, não cozinho bem. Eu venho aqui, como uma comida saudável, levo uma quentinha e venho na janta também. E agora que está abrindo no domingo, eu virei também”, afirma. Francisco ressalta a qualidade da comida e a acessibilidade do preço. “O que tem por R$ 1 hoje em dia? Só o Restaurante Comunitário. A comida é muito boa, balanceada, saudável, tem pouco sal, não tem muito óleo, as verduras e a salada são bem cortadas. É tudo esterilizado lá dentro, já visitei algumas vezes. E o atendimento é muito bom. Então, me sinto muito bem”, observa.

Atualmente, há 15 restaurantes comunitários no DF, que servem mais de 32 mil refeições por dia. Em cada unidade, há um nutricionista responsável para que as refeições sejam balanceadas e nutricionalmente adequadas. A expectativa para 2023 é servir mais de 10 milhões de refeições.

Em gestões passadas, o almoço chegou a custar R$ 3. Atualmente, com R$ 2 ao dia é possível fazer as três refeições: R$ 0,50 no café da manhã e no jantar e R$ 1 no almoço. Pessoas em situação de rua atendidas pelas equipes da Abordagem Social podem fazer as refeições gratuitamente nos restaurantes.

Segurança alimentar

Para a diarista Edilza de Jesus, 56 anos, o Restaurante Comunitário é mais que uma opção saudável. Por um longo tempo, significou sua sobrevivência. Edilza ficou quase três anos desempregada, vendendo geladinho para ter renda. “Minha salvação era o Restaurante Comunitário de Ceilândia”, conta. Uma pesquisa realizada em 2021 pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em meio à pandemia da covid-19, apontou que, no Distrito Federal, 79% dos domicílios estavam em segurança alimentar.

Casos de dengue seguem em queda no DF

Os casos prováveis de dengue, doença causada em humanos pelo mosquito Aedes aegypti, reduziram em 61% no Distrito Federal entre os meses de janeiro e agosto em comparação com o mesmo período no ano passado. Os números constam no Boletim Epidemiológico divulgado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Até o momento, o DF contabilizou 33.857 casos suspeitos de dengue, dos quais 25.741 registros eram considerados prováveis. Não houve registro de mortes provocadas pela doença este ano. Em 2022, no mesmo período, foram notificados 61.608 casos, sendo 13 óbitos.

Programas de assistência

Durante a pandemia, houve aumento no número de famílias que perderam a renda e passaram a depender de benefícios sociais para sobreviver. De acordo com Ana Paula Marra, o foco da Secretaria de Desenvolvimento Social é nos 3,9% das famílias que estão em situação de insegurança alimentar grave. São R$ 250 por mês disponíveis em um cartão para que o beneficiário possa se alimentar indo a qualquer supermercado, restaurante ou padaria.

Segundo o boletim, que monitora os casos de dengue no Distrito Federal, do total de casos prováveis deste ano, 94,6% ocorreram entre residentes do DF. O restante dos incidentes foi registrado entre moradores dos estados de Goiás (1.271 casos), Minas Gerais (64), Rio de Janeiro (11) e São Paulo (9). As mulheres são mais da metade dos pacientes de dengue do DF – 57% dos casos. O grupo etário com maior incidência de casos prováveis, entre os moradores da capital, é de pessoas com 80 anos ou mais, com uma taxa de 1.378,8 casos por 100 mil habitantes, seguido pelos grupos etários de 20 a 29 anos e 70 a 79 anos. Para o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa, a redução acentuada no número de casos resulta das ações promovidas pelo Governo do Distrito Federal no âmbito do combate aos vetores da doença. “Quando a gente fala em controle de arbovirose, nada é resultado de uma ação exclusiva ou solitária; há todo um conjunto de ações, entre elas o acréscimo no número de agentes, que estão diariamente nas casas das pessoas, vendo a situação, os depósitos”, explica. Costa ressalta, ainda, que uma outra eficiente estratégia adotada pelas equipes de vigilância do GDF é a instalação das ovitrampas – armadilhas para captura dos ovos do mosquito vetor da dengue.

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