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Ano 13 - Nº 3067
CORONAVÍRUS
VACINA VACINA DA DA FIOCRUZ FIOCRUZ PODE PODE TER TER TESTES TESTES CLÍNICOS CLÍNICOS EM EM 2021 2021 PÁGINA 02
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GDF ASSINA CONVÊNIO COM O GOVERNO FEDERAL PARA FIM DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA A meta é não ter nenhum a mais para engrossar as estatísticas. É zerar os casos de violência contra mulheres e meninas PÁGINA 03
CONGRESSO E STF CRITICAM BOLSONARO POR DISCURSO COM TEOR HOMOFÓBICO: "PÓLVORA" Para parlamentares, fala do presidente cria 'atritos desnecessários'; ministros veem 'equívoco' em declaração PÁGINA 02
EDUCAÇÃO
PLENÁRIO VOLTA A DEBATER PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DOMICILIAR Autor de uma das propostas que deu origem ao projeto substitutivo que será levado à votação, o deputado João Cardoso (Avante), além de exaltar a importância da matéria, exibiu fotos de várias famílias que já praticam a educação familiar
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TERRACAP RETOMA ATENDIMENTO PRESENCIAL Horário será das 7h às 19h em dias úteis. Empresa adotou todas as medidas de segurança determinadas pelas autoridades de saúde PÁGINA 07
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COVID-19 Se resultado for positivo, imunizante deve estar disponível em 2022
Twittando Ministradivulgacampanha #NavegarNumaBoa, que visa a proteção de crianças no uso da internet ““O uso de tecnologias digitais é inevitável. Tudo que está aí veio para ficar. Só precisamos de moderação. As crianças e adolescentes, de supervisão. Bora, gente.”
@DamaresAlves
Vacina própria da Fiocruz pode ter testes clínicos
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nquanto se prepara para produzir a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha em projetos próprios de imunizantes que podem chegar a testes em humanos em 2021. Caso esses experimentos tenham resultados positivos ao longo do ano que vem, a expectativa é que uma dessas vacinas esteja disponível em 2022. As duas iniciativas em desenvolvimento são do Instituto de Tecnologia em
Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e usam plataformas tecnológicas pioneiras. Segundo o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Sotiris Missailidis, ambas estão em testes pré-clínicos, em laboratório, e devem passar por uma nova etapa de testes em animais conhecida como “estudo de desafio”. As vacinas já foram aprovadas na fase de imunogenicidade e toxicidade em animais, o que significa que produziram resposta imune sem prejudicar a saúde das cobaias. No próximo passo, os pesquisadores vão conferir como cobaias vacinadas responderão à exposição ao SARS-CoV-2. Por envolver o vírus em condições de causar infecção, o teste aguardava disponibilidade de laboratório um biosse-
gurança elevada (NB3) e está programado para ocorrer ainda neste mês. “Essas duas abordagens que a gente está utilizando não competem com as linhas de produção que vamos usar para a AstraZeneca. Então, potencialmente, poderíamos oferecer as duas ao mesmo tempo, o que oferece uma soberania nacional”, avalia Missailidis. Ele explica que Bio-Manguinhos vai escolher qual das duas propostas de vacina é mais promissora para seguir para os testes clínicos no ano que vem. O vice-diretor de Bio-Manguinhos destaca que é importante prosseguir com a pesquisa, independentemente do sucesso dos testes da vacina AstraZeneca/ Oxford, cuja oferta total em 2021 deve chegar a 210 milhões de doses, em um esquema de vacinação que,
a princípio, prevê duas doses por pessoa. Todas essas projeções ainda dependem da confirmação da segurança e da eficácia da vacina, com os resultados dos testes clínicos de Fase 3 e o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) “Entendo que temos garantido um quantitativo significativo [de doses], mas ainda não se sabe a eficácia das vacinas que estão na frente. Ainda não se sabe se uma vacinação vai ser suficiente ou se vamos ter que nos vacinar todo ano, como acontece com a vacina do Influenza. Ter uma vacina própria, com que você pode garantir o mercado nacional, com a mesma eficácia de vacinas de grande farmacêuticas, é muito importante para as instituições públicas, para a saúde e para a ciência brasileira”.
Senadores criticam discurso de Bolsonaro sobre covid-19 e EUA Vários senadores reagiram às declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto na terça-feira (10). Pelas redes sociais, os parlamentares criticaram afirmações como a que o Brasil tem que deixar de ser um “país de maricas” e que é preciso enfrentar a pandemia de coronavírus de “peito aberto”. O presidente ainda acrescentou: “Olha que prato cheio para a imprensa, prato cheio para a urubuzada que está ali atrás.” Fabiano Contarato (Re-
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Alô Brasília Comunicação Ltda. CNPJ: 09612937/0001-92 Matriz: Setor de Autarquias Sul (SAUS), Quadra 5, Bloco K, nº 17, Ed. Ok Office Tower, 13º andar. Asa Sul, Brasília, DF CEP: 70.070-050 Telefone: 98565-6473 comercial@alo.com.br publicidade.alo@gmail.com presidencia@alo.com.br
de-ES) condenou as palavras de Bolsonaro. “Lamentável a obsessão do presidente em minimizar 162 mil mortes de brasileiros na pandemia, agredir homossexuais e atacar a imprensa. Nosso repúdio a esse comportamento medieval, que nega avanços civilizatórios, desrespeita a vida e causa estragos ao país”, disse. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) também criticou as declarações do presidente.“Jair Bolsonaro acha que o Brasil tem que deixar de ser um país de ma-
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ricas? Errado. O Brasil precisa é deixar de ser um país de inocentes que confiam em qualquer boçal que se apresenta como mito. São mais de 160 mil famílias de luto, honre sua faixa, seja adulto e mostre respeito!”, pediu o senador. Kátia Abreu (PP-TO) retuitou críticas a Bolsonaro feitas por Vanda Célia, uma brasileira que há quase um mês perdeu o marido, Alberto Coura, “que enfrentou a doença com valentia durante 84 dias na UTI. Desde então, sofro que nem cachorro e luto para ver se também
não morro”, disse a viúva, que completou o post com um palavrão contra o termo “maricas” . “Valentes e maricas. Merecido! [O presidente Bolsonaro] Pediu, na verdade”, disse a senadora. Já Paulo Rocha (PT-PA) postou uma charge na sua conta na internet que faz referência ao curto período, equivalente a menos de um dia, em que o presidente teria passado sem cometer crime de homofobia, desrespeitar as vítimas, comemorar a morte de alguém ou colocar vidas em perigo.
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Procon tenta notificar responsável por transformador queimado no Amapá Há três dias, o Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon-AP) tenta notificar a empresa Isolux para que preste esclarecimentos sobre as causas da demora na solução do problema que causou a interrupção do fornecimento de energia elétrica para 13 das 16 cidades do estado. Para intimar os representantes da companhia espanhola responsável pela empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), concessionária do serviço e pertencente à espanhola Isolux, o órgão amapaense teve que solicitar ajuda ao Procon de São Paulo, já que nenhuma das empresas possuem representação no estado. “Pedi apoio até à Senacon [Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça] porque a Isolux não tem sequer um escritório aqui no estado”, disse o diretor-presidente do Procon do Amapá, Eliton Franco, à Agência Brasil. Consultada, a Senacon informou que realizará uma reunião na tarde de hoje, para ouvir as demandas dos representantes. Incêndio O apagão, que começou no dia 3 de novembro, afetou cerca de 700 mil habitantes do estado que tem quase 830 mil habitantes A causa foi o incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá, que acabou por ocasionar o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá e das usinas.
Câmara deve retomar votações após eleições municipais A partir da próxima semana, após o primeiro turno das eleições municipais, neste domingo (15), o plenário da Câmara dos Deputados deverá retomar a
votação de projetos de interesse do Palácio do Planalto. Segundo o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a expectativa é que, nas próximas
duas semanas, antes do segundo turno eleitoral, a Casa vote o projeto de lei que institui o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem - BR do Mar.
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DF GDF assina convênio com o governo para dar continuidade ao Jornada Zero LUCCI LAPORTA Orgulhosamente travesti, bissexual e militante TRAfeminista organizada na TRAFEM. É assistente social e se dedica a refletir a diversidade humana, em especial nas questões de gênero e sexualidade, direitos sociais e democracia.
contato: luccilaporta@gmail.com
Não há cura para o que não é doença
Nos últimos dias, cir-
cularam notícias de que uma clínica de hipnoterapia, aqui do DF, oferecia “tratamento ao homossexualismo” em seis seções, pelo custo de quase 30 mil reais. O terapeuta, Gabriel Henrique de Azevedo Veloso, tenta explicar que tal demanda teria vindo dos clientes, sem que tenha se perguntado, em momento algum, se o problema da não aceitação da própria orientação sexual (ou da identidade de gênero, porque muitas pessoas ainda acham, equivocadamente, que a transgeneridade é um tipo de homossexualidade) não é um resultado da LGBTIfobia encrustada em nossas relações sociais e que, por sua vez, precisa de fato ser combatida. Desde 1990 a homossexualidade deixou de ser uma doença, segundo entendimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 2018, a mesma instituição retirou da Classificação Internacional de Doenças (CID) o “transtorno de identidade de gênero”, que se referia às transgeneridades. Desde então, passa a ser um erro a utilização do sufixo “ismo” para se referir às homossexualidades, bissexualidades e transgeneridades, afinal seu uso se refere a comportamentos, ideologias ou patologias. Nenhuma dessas categorias, é importante salientar, diz respeito às identidades de gênero ou orientações sexuais dissidentes das normas cis-heteronormativas. No lugar de patologias, comportamentos ou ideologias, as dissidências de identidade de gênero e de orientação sexual são, na verdade, possibilidades de existência, qualidades humanas, nem melhores, nem piores, só diferentes da cisgeneridade e da heterossexualidade. A “reversão sexual”, quer dizer, a tentativa de se mudar a orientação sexual (ou a identidade de gênero, pelo equívoco já exposto) foi tentativa dos pseu
do-cientistas nazistas, que usaram Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e possivelmente outros sujeitos dissidentes à cis-heteronorma (LGBTI+) nos campos de concentração para diversas experiências com tal propósito. Nenhuma delas resultou na mudança de sexualidade ou identidade de gênero das vítimas, mas sim em sequelas físicas e psicológicas. Por mais que se tenha tentando, não há nenhuma comprovação científica da possibilidade de induzir uma pessoa a mudar de identidade de gênero ou de orientação sexual, sendo flagrantes charlatanismo e exercício ilegal da profissão a promessa desse tipo de “terapia”. Ademais, se existem egodistonias – quer dizer, não aceitação da própria sexualidade ou identidade de gênero – o que profissionais responsáveis devem fazer é atuar de forma a favorecer que o indivíduo supere a rejeição a si mesmo, que pode ter surgido de traumas causados pelo preconceito e/ou do medo de se colocar como uma pessoa dissidente das normas de uma sociedade tão desigual e odiosa. Espero que todas as clínicas e terapeutas que se utilizam do preconceito e da dificuldade em se aceitar como pessoa LGBTI+ sejam responsabilizados nos termos da lei 7716/89, a qual o Supremo Tribunal Federal entendeu contemplar a homofobia e a transfobia por meio da ADO 26/2019. Não somos doentes, não somos errados. Que as diversidades sejam compreendidas como qualidades intrínsecas para a liberdade e para consciência social. Contra a LGBTIfobia, a luta é todo dia! APROXIME A CÂMERA DO CELULAR PARA LER COMPLETA
O conteúdo do artigo é responsabilidade de seu autor e não representa a opinião deste jornal.
O caminho para o fim da violência de gênero
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Agência Brasilia
projeto nasceu da proposta da Secretaria da Mulher de fazer uma marcha pelas regiões administrativas do Distrito Federal, caminhar pelas ruas e convidar a população a se engajar em um enorme desafio: o combate à violência contra a mulher. Daí veio o nome “Jornada Zero Violência contra Mulheres e Meninas”, que se traduz em um caminho a ser percorrido rumo ao fim dos casos dos feminicídios no DF. A meta é não ter ne-
nhum a mais para engrossar as estatísticas. É zerar os casos de violência contra mulheres e meninas. Nesse trajeto, a secretaria acaba de ganhar reforço: foi assinado com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos um convênio no valor de R$ 210 mil para desenvolver ações de combate a todas as formas de violência de gênero. O orçamento disponibilizado para o execução do Jornada Zero é resultado de uma emenda parlamen-
Aprovados mais três parcelamentos no Distrito Federal
Matrículas na educação: mais de 7 mil inscrições em 36h
Foram publicados no DODF três decretos de aprovação de projetos urbanísticos nas regiões do Jardim Botânico e Setor Habitacional Tororó. Os parcelamentos abrangem uma área de 144 ha, onde serão criados 2.101 lotes, para uma população estimada em 7 mil pessoas. Os decretos Nº 41.442, 41.444 e 41.445, se referem às seguintes áreas: – Parcelamento do Solo Maria do Socorro, localizado no Setor Habitacional Tororó; – Parcelamento do Solo Urbano denominado Quinhão 16, localizado no Setor Habitacional Jardim Botânico; – Parcelamento do Solo Wasny, localizado na Quadra B1 do Setor Habitacional Tororó Com a publicação dos projetos urbanísticos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), os interessados, ou seja, os responsáveis pelos projetos podem proceder ao registro dos terrenos em cartório, o prazo é de 180 dias.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal recebeu até a última quarta-feira (11), 7.218 inscrições de novos estudantes para vagas no ano letivo de 2021. O período de inscrições pelo site da SEEDF vai até 13 de dezembro, e, foi iniciado, ontem, terça-feira (10). Os interessados em obter uma vaga em uma das unidades escolares da rede pública de ensino, também podem contar, de 17 de novembro a 6 de dezembro, com atendimento para inscrições via Central 156, opção 2. O horário de funcionamento para esse serviço é de segunda a sexta, das 7h às 21h, e sába-
tar da deputada federal Flávia Arruda (PL/DF) e já tem data para começar: março de 2021. Serão visi-
tadas 33 regiões administrativas do DF e entorno até outubro do próximo ano.
dos, domingos e feriados, de 8h às 18h. No ato do cadastro, o interessado precisa informar o número de CPF do estudante que será inscrito e o CEP
dos e alocar os novos estudantes preferencialmente em unidades escolares na região do CEP apresentado na inscrição. Tanto pelo site da SEEDF como pela Central 156, as inscrições para o ano letivo de 2021 são para novos estudantes de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Os estudantes que em 2020 já estão matriculados e são frequentes nas auAgência Brasilia las em uma escola da residência em que mora da Secretaria de Educação, a ou do local de trabalho dos renovação é automática papais ou responsáveis. Com ra o próximo ano letivo. As essas informações, a Secresecretarias escolares vão retaria de Educação do DF irá alizar a confirmação de marealizar o cruzamento de datrícula desses alunos.
GDF lança bolsas para ensino superior Os servidores do Distrito Federal terão descontos e condições especiais na compra de produtos e serviços, além da redução de preços em matrículas e mensalidades de faculdades e universidades privadas do DF. Nesta quarta-feira (11), o Governo do Distrito Federal lançou
os programas Clube de Descontos do Servidor e DF Superior, em iniciativa que vai beneficiar cerca de 160 mil servidores – entre ativos e aposentados. “Desde a época da transição de governo já trabalhávamos para empoderar os servidores da capital”, lembrou o vi-
ce-governador Paco Britto, durante o lançamento dos benefícios no Salão Branco do Palácio do Buriti, sede do governo local. “O governador Ibaneis Rocha trouxe a gestão empresarial para o governo da capital em benefício da população”, acrescentou.
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DF Chico Vigilante trouxe o tema e apontou medo de demissão por parte de rodoviários
Paralisações de rodoviários repercute na Câmara Legislativa
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co Vigilante, está na hora do poder Executivo, o Legislativo, o Ministério Público e o Judiciário buscarem uma solução global para o transporte público. “Uma solução definitiva, não se resolve o problema com remendos. Só a licitação não resolverá os problemas. E o sistema vai continuar sendo subsidiado”, avaliou, acrescentando, que a discussão que tem que ser feita é de onde serão tirados os recursos para subsidiar o sistema. “Precisamos encontrar uma solução para tranquilizar a população do Distrito Federal e as famílias dos rodoviários”, completou. Crédito suplementar Já o deputado Delmas-
so (Republicanos) explicou os argumentos do governo para o reajuste na chamada tarifa técnica, que define os valores repassados pelo governo às empresas de ônibus. Segundo ele, o reajuste foi necessário devido à queda no volume de passageiros por causa da pandemia. Delmasso defendeu a votação de um crédito suplementar ao Orçamento, no valor de R$ 25 milhões, para o governo fazer o pagamento, “pois quem está sendo prejudicado com o atraso é o trabalhador e o usuário do transporte público”. “É importante a Casa aprovar o crédito e assegurar a normalidade da prestação do serviço de transporte pú-
blico. O contrato prevê que Estado é obrigado a garantir a demanda no sistema, o que foi afetado durante a pandemia”, assinalou. Falta de uma política de mobilidade
Já o deputado Leandro Grass (Rede) sustentou que o governo atual não possui uma política de mobilidade urbana, o que agrava a “situação caótica do sistema de transporte, principalmente pela incapacidade do atual governo de propor soluções”. Para ele, não existe uma política de mobilidade atualmente e o governo só faz o repasse de recursos para os empresários.
Arlete Sampaio destaca fala de Bolsonaro @ARLETESAMPAIO
Embora não diga Bolsonaro admite a derrota de Trump e já quer comprar briga com Biden! Precisamos parar esse sociopata! Urgente! Con-
Deputado Chico Vigilante (PT)
Agencia Brasília
Plenário volta a debater educação domiciliar Com a iminência da apreciação em plenário do projeto de lei no 356/2019, que regulamenta a educação domiciliar no âmbito do Distrito Federal, a questão voltou ao debate na sessão remota da Câmara Legislativa. A tramitação nas comissões temáticas foi concluída ontem, com a aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Autor de uma das propostas que deu origem ao projeto substitutivo que será levado à votação, o deputado João Cardoso (Avante), além
de exaltar a importância da matéria, exibiu fotos de várias famílias que já praticam a educação familiar. “Tive o cuidado para que o PL passasse, primeiro, em todas as comissões e me aprofundei muito na questão”, afirmou, destacando que a modalidade de ensino já está regulamentada em mais de uma centena de países. Já o deputado Delmasso salientou que “será muito importante aprovar a proposição” porque se trata de uma “política para minoria”.
Assistência psicológica nas escolas do DF Unidades de ensino públicas e privadas do Distrito Federal, a partir de 200 alunos, deverão manter profissionais de Psicologia Escolar e Serviço Social durante os períodos de atividades regulares, para atender alunos e profissionais da educação. A medida consta do projeto de lei no 1.250/2020, de autoria da deputada Jaqueline Silva, aprovado em segundo turno e redação final, durante a sessão remota.
25 milhões para setor de transporte Em meio a uma intensa discussão e muitas críticas ao modelo de transporte público do DF, a CLDF aprovou em primeiro, segundo turno e redação final, o projeto de lei nº 1.457/2020, de autoria do Poder Executivo, que abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual no valor de R$ 25,885 milhões a serem repassados às empresas de ônibus. dos, por exemplo, para construir e recuperar abrigos nas paradas.
gresso, STF, temos que parar esse louco!
Erika Kokay faz crítica ao prunuciamento @ERIKAKOKAY a Amazônia que ele mesmo Bolsonaro não consegue está destruindo? Piada, né? nem resolver o apagão no O miliciano que mora Amapá, mas fala em guerra no condomínio do seu Jair contra os EUA para defender tem mais pólvora do que o exército brasileiro.
Deputado elogia sistema eleitoral do Brasil
Autor do debate... “Uma solução definitiva, não se resolve o problema com remendos. Só a licitação não resolverá os problemas. E o sistema vai continuar sendo subsidiado”, avaliou, acrescentando, que a discussão que tem que ser feita é de onde serão tirados os recursos para subsidiar o sistema. “Precisamos encontrar uma solução para tranquilizar a população do Distrito Federal e as famílias dos rodoviários”
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s frequentes paralisações de rodoviários pela falta de pagamento e o aumento dos repasses do GDF para as empresas de ônibus do sistema de transporte público repercutiram na sessão extraordinária remota da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O deputado Chico Vigilante (PT) disse que este é o “assunto mais grave no DF hoje”. Vigilante afirmou que cerca de cinco mil rodoviários e seus familiares estão aflitos com os constantes atrasos nos pagamentos e com o risco de perder seus empregos, caso as empresas Urbi e Marechal deixem o sistema. Na opinião de Chi-
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Ao assistirmos a apuração dos votos nos EUA, podemos concluir que temos no Brasil o melhor sistema eleitoral do planeta. O processo eleitoral brasileiro é quase invio-
lável, o resultado sai quase que de imediato e a segurança eletrônica nos coloca na vanguarda. Somos os melhores!
Fábio Felix discute sobre a vacina Coronavac @ FABIOFELIXDF Bolsonaro instrumentalizou a Anvisa e comemorou o suicídio de um cidadão para levar adiante sua politização mórbida da vacina. Quantas vidas mais o presidente colocará em risco, quantos mais crimes de responsabilida-
des serão cometidos, até que ele seja impedido de governar? Grande mobilização de parlamentares do PSOL! O presidente da ANVISA será convocado para dar explicações sobre a suspensão dos testes da vacina coronavac.
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SONHO DE AMOR
conselheiro do TCDF, Renato Rainha, e a advogada Ana Cláudia Teixeira de Macedo disseram o tão sonhado sim no último sábado, No Patu Anu do Lago Norte. Por causa do momento atual, a cerimônia foi transmitida pelo YouTube e com parentes e alguns convidados acompanhando presencialmente. Felizes e apaixonados, agora curtem em viagem os inesquecíveis momentos da lua-de-mel. Fotos de: Arquivo Pessoal
Marcos Pereira, diretor da CVP, tradicional concessionária FIAT do DF que acaba de assinar contrato com o time Basquete Brasília. A ação que é para patrocinar a equipe e apoiar o esporte local, recebe nossos aplausos.
O beijo depois do sim
O casal brindando o amor
NIVER
Uma salva de palmas para as amigas que hoje estreiam idade nova e serão alvo de muitas manifestações de carinho: Bertha Pellegrino, Célçia Fellipelli, Ilda Pelys e Veralucia Versiani.
Depois de um ano morando na Flórida, a jornalista e empresária da Casa da Redação Flávia Landim cria um canal de dicas e notícias no Instagram, o orlandoemfamily. Casada com o empresário Júlio Limp é mãe de Miguel, Alice e Letícia. Agora já sabem, indo a Terra do Mickey não deixem de checar as novidades pelo orlandoemfamily.
Alok, nascido em Goiânia e criado em Brasília, foi eleito o quinto melhor DJ do ano pela DJ Mag, publicação referência no segmento. Na foto, ele com a família.
FESTEJADO
AMIGOS SEPARADOS
PÓLVORA X FUZILEIROS
Ele mora em Manaus, mas tem amigos espalhados pelo Brasil e também no exterior. Motivo pelo qual, nesta quinta-feira, vai receber mensagens de carinho e abraços virtuais de todos os cantos do planeta. Falo do aniversariante Pedrinho Aguiar, o colunista top do Norte do país, amigo de ontem, hoje e sempre. Que Deus abençoe sempre sua vida, são os nossos votos.
Muito triste o que estamos vendo nos dias atuais. Amigos e amigas de longa data, pessoas que sempre compartilharam suas vidas aqui em Brasília, se afastando por causa da política. Será que não dá para separar uma coisa da outra? Saudades dos tempos em que amigos substituíam nossas famílias que ficaram nos lugares de onde viemos. Será que vale à pena? Claro que não!
Se foi direta ou indireta, ninguém sabe. O que se sabe é que foi o assunto mais comentado ontem na Avenida das Nações foi a postagem que o embaixador americano, Todd Chapman , fez cumprimentando os Fuzileiros Navais americanos, dizendo que “é o maior destacamento do mundo, sempre pronto a atacar”. Dai que pólvora vira peixinho frente ao tubarão.
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FAC Artistas munidos de cordas, bancos e instrumentos, formarão imagens de impacto visual NENA MEDEIROS
Quem me dera um pouco de falta de vergonha Vi no twiter: “Brasileiro é esquisito: a gente torce para um velho sem vergonha ganhar de outro velho sem vergonha só para irritar o velho sem vergonha daqui.” Seria verdade, não fosse o fato de que não queremos apenas irritar, mas tornar insustentável um pouquinho da sem vergonhice do velho Jair, que hoje se vale de uma suposta amizade e um inequívoca identidade com o velho Don para agir irresponsável e impunemente. A eleição quase confirmada do outro nos dá a esperança de que algumas coisas aqui devem mudar para melhor, mesmo que piorem antes, como seria o caso de sofrermos uma sanção comercial se a Amazônia continuar em chamas. É claro que foi só uma ameaça do velho Joe para agradar ao eleitorado ruralista e nosso franco concorrente por lá, mas certamente é muito mais consistente do que a do Jair sobre apelar à pólvora quando falhar a saliva. Imagino o poder de fogo desse nosso valoroso exército, embrenhado em funções burocráticas nos mais diversos níveis do governo. Além disso, a derrocada do big loser negacionista, narcisista, e muitos outros “istas” bastante desabonadores, que sempre serviu de exemplo ao nosso atleta imune às complicações do Coronavírus, pode fazê-lo adotar uma postura mais coerente com as de um chefe de estado. Ainda não aconteceu. O velho de lá segue em negação, fazendo o daqui persistir com suas sandices, acusando de maricas todo brasileiro que se recusa a entrar para as estatísticas dessa pandemia que já vitimou mais de 162 mil brasileiros e suas famílias e amigos. Mas, não. Não nos enganamos. O twiter engraçadinho é preciso quando explicita o que todos são. Velhos, e também os mais jovens, bem representados pelos filhos do capitão, são todos mesmo terrivelmente sem vergonha. Nos resta escolher dentre as indecências de cada um, aquela que menos alimenta a nossa vergonha de ser brasileiros.
Contato: nenamedeiros.com O conteúdo do artigo é responsabilidade de seu autor e não representa a opinião deste jornal.
O Movimento Cultural do DF realiza ato cênico: “Impedidos de trabalhar”
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esta sexta-feira 13 de novembro, a partir das 10h da manhã, trabalhadoras e trabalhadores ocuparão a Praça do Museu da República em mais um ato. Este, para denunciar o descumprimento à Lei Orgânica da Cultura LOC e à Lei Aldir Blanc, por parte do Sr. Governador Ibaneis Rocha através das Secretarias de Estado de Economia, que tem à frente o Sr. André Clemente, e da Cultura e Economia Criativa, com o Sr. Bartolomeu Rodrigues. Integrantes da cadeia produtiva da cultu-
ra encotram-se impedidos de trabalhar desde o começo da pandemia e “a população do DF privada do acesso a bens artísticos e culturais, à qual lhe é de direito e que alimentam de diversas formas o indivíduo e a coletividade neste momento de crise mundial tão dura e prolongada”, ressaltam os integrantes do movimento. Famílias [das/os trabalhadoras/es da cultura] vêm sendo despejadas, espaços fechando as portas, artistas e técnicos vendendo seus instrumentos e equipamentos, “a fome bateu à nossa porta”, relatam. Como exigências, o setor cobra
que seja liberado - imediatamente - todo saldo remanescente do Fundo de Apoio à Cultura - FAC/DF; e sejam publicados - prontamente editais da Linha 3 da Lei Aldir Blanc. Lei criada para prestar auxílio emergencial a um setor duramente atingido pelas medidas de confinamento necessárias ao controle da pandemia. O biênio 2019/2020, de acordo com os integrantes, está sendo o pior na execução do FAC, uma política pública assegurada pela Lei Organica da Cultura - LOC. “A inação do GDF caminha em sentido contrário ao estado de emergência que as-
sola o setor”, denunciam. Caso a Lei fosse devidamente cumprida, só em 2020 o setor cultural teria executado cerca de R$ 100 milhões. Montante que garantiria empregabilidade a artistas, técnicos, produtores, comunicadores, assistentes e espaços culturais de todo o DF. O descumprimento da Lei Complementar nº 934/2017, da LOC, começa pela não publicação dos saldos remanescentes do FAC até 31 de janeiro nos anos de 2019 e de 2020. “Essa publicação é obrigatória em cada exercício, conforme reza o Art. 64 e, nos parágrafos 5º e 6º do Art. 80, que veda o
Espetáculo teatral on-line (In) Cômodos
Projeto “Tâmaras e Quibes”
PODCAST
“Terra sem lei, perda de irmão, porte de armas, vidas se vão...”, a música Do Nono Andar, de Cecy Wenceslau e Magno Myller, retrata uma triste realidade. Triste, porém verídica. Uma realidade de intolerância, seja ela religiosa, de gênero, cor, classe social, dentre tantas outras. Do Nono Andar se soma a trilha original do compositor Caio César Costa para dar vida ao espetáculo (In) Cômodos – A Mulher da Ponte. A peça que fala de todos estes temas será apresentada nos dias 13 e 14 de novembro, sexta e sábado, às 20h30, no canal do YouTube do artista Piettro: https://www.youtube.com/ Piettro. Gratuito. Não recomendado para menores de 14 anos. Banhada em uma série de casos de intolerância, casos de assassinatos
No dia 18 de novembro (quarta-feira), às 16h, a editora Colli Books anuncia mais uma novidade aos leitores infantis. Será lançado para o Brasil, em formato digital, e impresso para o restante do mundo, “Tâmaras e Quibes”, um livro que traz como tema central a imigração, o respeito às diferenças e lições básicas dos valores dos estudos, trabalho. O lançamento acontece em um bate papo descontraído com a autora, pelo site e mídias digitais da editora. Através do site: collibooks.com
como o de Marielle Franco, dentre tantos outros, a peça é um monólogo de 45 minutos que conta a história de uma mulher, uma prostituta que frequenta uma ponte – que pode ser qualquer ponte do mundo- para ganhar um dinheiro mínimo para sua sobrevivência e da sua parceira de vida: a cadelinha Bina. Baseada na obra literária Aqueles Livros Não Me Iludem Mais, do premiado autor pernambucano Cícero Belmar, a produção dirigida por Ernandes Silva e com atuação da atriz Clara Camarano fala de amor e da triste realidade desta mulher. Uma mulher que se reflete em tantas outras e que, ao mesmo tempo, reflete tantas outras. Datas: 13 e 14 de novembro, sexta e sábado/ Horário: 20h30. Divulgação
6ª Feira Cultural de Ceilândia Em sua 6ª edição, a Feira Cultural de Ceilândia promove mais um encontro de diversidades. Dessa vez, a programação chega em formato on-line e ao vivo, nos dias 14 e 28 de novembro. Em cada dia, oito atrações locais e convidados nacionais apresentam diferentes ritmos e tradições culturais, perpassando samba, rap, repente, sertanejo, forró, reggae e teatro de mamulengo. Entre as atrações principais está o rap-embolada de RAPadura Xique-Chico e o espetáculo-show da cantora mineira Bia Ferreira.
contingenciamento ou remanejamento dos recursos desse Fundo”, detalha o movimento, que relata: “a LOC segue sendo descumprida quando no penúltimo mês do ano, os recursos restantes do FAC não foram editalizados e não publicaram nenhum edital até o momento”. SERVIÇO:
Sexta-feira 13 de novembro, a partir das 10h da manhã Onde: Praça do Museu da República
Biden ganhou, e agora? No novo episódio do podcast Amarelo Desespero, os jornalistas Fred Leão e Marcellus Araújo falam da eleição de Joe Biden e Kamala Harris! Sobre a primeira mulher a conquistar espaço de poder na Casa Branca, ela é preta, filha de imigrantes e ativista dos direitos civis na democracia mais poderosa do planeta. Mas a dupla de apresentadores não se esqueceu de Joe Biden. O programa trata sobre o que podemos esperar desse governo após quatro desastrosos anos de racismo, xenofobia, machismo, sexismo, LGBTfobia, medio-
cridade e incompetência de Donald Trump ocupando o posto mais importante da política no mundo. Um dos alertas é de que Biden tá longe de ser a solução dos nossos problemas, mas com a coisa do jeito que está, já significa um alívio! E sobre o Brasil, o episódio abordou a campanha problemática do TSE, o machismo do judiciário brasileiro, e a defesa que Xuxa tem feito dos temas LGBTQIAP+. Você pode ouvir o Amarelo Desespero pelo seu tocador preferido (Deezer, Castbox e Apple Podcasts) ou pode acessar abaixo o ícone da câmera do seu Spotify para ser direcionado.
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Q U I N TA - F E I R A , 1 2
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NOVEMBRO
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Comissão de Seleção do Festival de Brasília avalia 698 filmes montada pelo curador, o cineasta Silvio Tendler. Os selecionados ocuparão a grade de programação do evento de cinema mais tradicional do país, que, neste ano, será exibido de 15 a 20 de dezembro, no Canal
Brasil e streaming Brasil Play. As 30 obras selecionadas receberão R$ 400 mil em prêmios. “É um número de inscritos impressionante para nenhum festival colocar defeito. O Festival de Brasília é queri-
do, desejado e importante. Praticamente, será o último do ano, já que infelizmente não teremos o Festival do Rio. Vai ser um belo festival e eu, como curador, estou muito feliz com essa chegada dos filmes e das pautas
que estamos montando para as atividades paralelas”, comemora Silvio Tendler. Desde que assumiu a direção artística do 53º FBCB, Silvio Tendler convocou toda a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).
Terracap retoma atendimento presencial ao público O atendimento presencial aos clientes da Agência de Desenvolvimento ao Distrito Federal (Terracap) será reaberto hoje (12). Para a segurança do público externo, a empresa adotou todas as medidas de segurança determinadas pelas autoridades de saúde. O horário de atendimento será mantido das 7h às 19h em dias úteis. O edifício-sede da Terracap está localizado no Bloco “F”, Setor de Áreas Municipais (SAM) – atrás do anexo do Palácio do Buriti. Para evitar aglomerações, a entrada no hall de atendimento será controlada. A temperatura corporal será auferida na entrada do prédio, assim como se-
rá feita a higienização das mãos. Também foram instaladas barreiras de acrílico nas baias para maior proteção durante o atendimento. O local terá álcool gel disponível para os clientes e a limpeza dos ambientes coletivos será intensificada.
ONLINE Para aqueles que precisam de atendimento, mas optarem por não ir à Terracap, a empresa disponibiliza o Chat Online. Por meio da ferramenta, o cliente é atendido de forma ágil e simples, acessando o portal da empresa. A solução foi implementada em tempos de pandemia.
Produção de uva tem espaço para crescer A produção de uva no Distrito Federal vem crescendo e ainda há muito espaço para novos produtores, já que a produção local atende apenas cerca de 10% da demanda do DF. Das 400 toneladas das duas principais variedades de uva comercializadas na Ceasa no ano passado, somente 43 toneladas foram produzidas no DF – 10,7% do total. A variedade Niagara Rosada foi a de maior saída em 2019, com 270 mil quilos comercializados, dos quais 232 mil quilos “importados” de outros estados, contra 38 mil quilos produzidos localmente. Já a uva Vitória teve 125 mil quilos vindos de outros estados e 5 mil produzidos no DF. “Costumo dizer que tem
muito espaço ainda para os produtores de Brasília, do Distrito Federal, para a produção de uva. Vem muita coisa de fora ainda, tem muito espaço para crescer”, afirmou o coordenador do Programa de Fruticultura da Emater-DF, Felipe Camargo. Atualmente, o DF tem mais de 40 produtores e área de 50 hectares de produção distribuídos em regiões diversas como Lago Oeste, Sobradinho, Planaltina, PAD-DF e Riacho Fundo. A maior parte da produção é destinada a uvas de mesa. Produtores do Distrito Federal interessados no cultivo de uva devem procurar o escritório da Emater-DF mais próximo da sua propriedade para orientações.
Agência Brasilia
BRASÍLIA
idades C
Editais
2020
ALO JORNAL
Com 698 filmes inscritos, a 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) entra na fase decisiva de seleção. Ainda neste mês serão conhecidas as 30 produções escolhidas pela Comissão de Seleção
DE
Pecados capitais das doenças zoonóticas JOÃO GUILHERME
Engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), empresário, é membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA)
Nos últimos vinte anos, as enfermidades zoonóticas, ou seja, as transmitidas de animais para os seres humanos, provocaram perdas econômicas superiores a 100 bilhões de dólares. A conta, frise-se, ainda não inclui a Covid-19, cuja origem é atribuída provavelmente a morcegos e ao pangolim. A pandemia, além da irreparável morte de milhares de pessoas, deverá causar prejuízos globais de nove trilhões de dólares. Os dados constam de novo estudo, intitulado “Prevenir a próxima pandemia: doenças zoonóticas e como quebrar a cadeia de transmissão”, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Instituto Internacional de Pesquisa Pecuária (ILRI). O trabalho alerta e lembra que o novo coronavírus, que, até 6 de julho, data de sua divulgação, já havia provocado mais de meio milhão de óbitos em todo o mundo, é apenas a mais recente dentre várias infecções disseminadas por ações humanas equivocadas, favorecendo o contágio a partir de animais. Alguns exemplos são o ebola, Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), Febre do Nilo Ocidental e Febre do Vale Rift. Estima-se que aproximadamente 60% das infecções humanas tenham origem em animais, índice que chega a 75% quando consideradas as enfermidades novas e emergentes, como a que estamos enfrentando neste exato momento.
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