ALOBRASÍLIA
BANCO CENTRAL ANUNCIA TRÊS
INDICADOS PARA CARGOS DE DIRETORES
GERAL: O Banco Central (BC) anunciou o nome dos três diretores cujos cargos ficarão vagos no próximo ano. Segundo a instituição financeira, na próxima semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhará as indicações ao Senado. Para a Diretoria de Política Monetária, a mais importante do órgão e que executa a definição da Taxa Selic (juros básicos da economia), o escolhido é Nilton David, que atualmente trabalha no Bradesco. Ele substituirá Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do BC em janeiro/ PÁGINA
SANTA MARIA
SE DESTACA EM ALFABETIZAÇÃO
No Brasil, apenas 56% das crianças concluem o 2º ano do ensino fundamental com o nível esperado de alfabetização, segundo dados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada de 2023. No Distrito Federal, uma das 3 unidades da Federação que não apresentou resultado em 2023 para o Programa Federal, o último indicador público, de 2021, indica que apenas 40% das crianças das escolas públicas estavam alfabetizadas ao final do 2º ano
Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a exposição é composta por ilustrações autorais do acervo de Carlos Alvarez, produzidas através da técnica a giz pastel
O Distrito Federal encerrou sua participação nas Paralimpíadas Escolares 2024 com grandes conquistas, destacando-se no atletismo, além de obter resultados significativos em outras modalidades
O transporte público coletivo do DF vai funcionar com reforço nas viagens de ônibus neste domingo (1º/12). Por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
Nacional
BLUESKY
Lula se econtra com presidente do Uruguai
Recebi o presidente eleito do Uruguai, Yamandú Orsi, em sua primeira viagem internacional após vencer as eleições deste ano. Reforcei nosso compromisso e parceria com o povo uruguaio. Parabéns pela vitória, @OrsiYamandu. Nossos países continuarão trabalhando juntos.
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Tenente-coronel é citado em relatório da PF sobre tentativa de golpe
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O advogado Jeffrey Chiquini, defensor do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, preso no Rio de Janeiro no último dia 19, disse, na última sexta-feira (29), que o militar, que faz parte dos chamados kids pretos –também conhecidos como forças especiais - foi “vítima de uma armação” no caso que apura tentativa de golpe militar e o planejamento do assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Plantaram provas a alvos específicos para essa imputação a pessoas específicas”, disse o advogado. De acordo com Chiquini, o tenente-coronel Azevedo desconhece
qualquer tratativa de golpe e recebeu um telefone celular como “cavalo de Troia”. O advogado concedeu uma entrevista coletiva a jornalistas para esclarecer o conteúdo do depoimento de três horas e meia que Azevedo prestou, via teleconferência, à Polícia Federal (PF) na quinta-feira (28).
“Não é qualquer militar, é o militar que foi pinçado a dedo para que a ele seja imputada uma participação inexistente das forças especiais”, disse ele. “Afirmamos não ter qualquer envolvimento”, acrescentou o advogado, que aponta ter havido “uma sabotagem das Forças Armadas”.
O militar está preso no 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio de Janeiro.
Ele foi detido pela Operação Contragolpe, deflagrada pela PF para desarticular uma suposta organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado. Quatro militares das forças especiais foram alvo da ação. De acordo com o relatório produzido pela PF, Rodrigo Bezerra Azevedo era a pessoa identificada pelo codinome “Brasil” em mensagens interceptadas pelos investigadores. Segundo o documento, no dia 15 de dezembro de 2022, ele foi o usuário de um aparelho de celular utilizado, em Brasília, para a troca de mensagens que faziam parte do plano de matar as autoridades eleitas e o ministro do STF, o que estava planejado para aquele dia.
Banco Central anuncia três indicados para cargos de diretores
O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (29) o nome dos três diretores cujos cargos ficarão vagos no próximo ano. Segundo a instituição financeira, na próxima semana o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhará as indicações ao Senado. Para a Diretoria de Política Monetária, a mais importante do órgão e que executa a definição da Taxa Selic (juros básicos da economia), o escolhido é Nilton David, que atualmente trabalha no Bradesco. Ele substituirá Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do BC em janeiro. Chefe de Operações de Tesouraria do
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Presidente: Guilherme Nascimento
Editor Chefe: Hélio Queiroz
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Bradesco, Nilton David, informou o Banco Central, tem grande experiência no mercado financeiro, tendo trabalhado em diversas instituições no Brasil e no exterior. O diretor indicado é graduado em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Para a Diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta, será indicada a atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU), Izabela Correa. Ela substituirá a diretora Carolina de Assis Barros, cujo mandato acaba no fim
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do ano. Servidora do Banco Central desde 2006, Correa foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford e tem doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science, concluído em 2017. Graduada em Administração Pública pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, é mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Diretoria de Regulação, o escolhido será Gilneu Vivan. Ele substituirá o diretor Otávio Damaso, cujo mandato também se encerra no fim de 2024.
ALOBRASÍLIA
Defesa de kid preto diz que militar preso foi vítima
STF julgará ação de Bolsonaro para impedir Moraes de relatar inquérito
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 6 de dezembro o julgamento do recurso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito do golpe.
O plenário da Corte vai julgar um recurso da defesa do ex-presidente para derrubar a decisão do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que, em fevereiro deste ano, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para que Moraes seja impedido de atuar no processo. Após a decisão, os advogados recorreram ao plenário para reafirmar que Alexandre de Moraes figura como vítima nas investigações. Segundo a defesa, pelas regras do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não pode atuar no processo em que ele próprio for parte ou diretamente interessado. Na semana passada, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe.
Após alta do dólar, Pacheco condiciona isenção do IR à situação fiscal
Depois que o dólar bateu novo recorde e chegou a passar de R$ 6,10, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), divulgou nota em que afirma que não haverá reforma tributária da renda caso não haja condições fiscais para isso.
“A questão de isenção de IR [Imposto de Renda], embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se, e somente se, tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas esta é uma discussão
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para a frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”, afirmou Pacheco. Analistas de mercado têm indicado que a alta do dólar tem relação com o anúncio do governo de isentar do Imposto de Renda (IR) quem recebe até RS 5 mil mensais, taxando em mais 10% aqueles que ganham acima de R$ 50 mil.
“A mensagem foi mal recebida por parte do mercado financeiro que, de repente, estava pedindo corte de gastos e viu que vai ter que participar do ajuste por meio de um aumento na tributação sobre os rendimentos do topo da pirâmide. Os investidores acabam jogando contra o real, não porque eles querem jogar contra a moeda, mas porque é uma reação defensiva, já que eles não sabem para onde vai a política tributária”, explicou.
Cidades
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta sexta-feira (29), o Complexo Viário Deputado César Lacerda, no Riacho Fundo. São dois viadutos que, construídos em trincheiras por empresa contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), vão melhorar o tráfego nos dois sentidos da rodovia.
Com investimento de aproximadamente R$ 23 milhões, provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a nova infraestrutura beneficia cer-
ca de 100 mil motoristas que utilizam o trecho diariamente para se deslocar a outras regiões administrativas e outros estados. Foram gerados cerca de 150 empregos.
“Esse viaduto do Riacho Fundo, assim como foi o do Recanto das Emas, era o maior pedido da comunidade”, enfatizou o governador Ibaneis Rocha. “É uma obra que atende várias cidades do Distrito Federal, não só o Riacho Fundo, mas também Arniqueira, Águas Claras, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, e que vai melho-
rar a vida de todos os que trafegam aqui rumo a Goiás também. É uma obra estruturante para o Distrito Federal, tanto na questão da mobilidade quanto na da estruturação [da cidade], porque nós temos inúmeras empresas que se instalaram aqui, mas que muitas vezes não tinham condições de escoar corretamente as suas mercadorias.” Ibaneis Rocha também anunciou a construção de mais uma pista em concreto, ligando desde a Candangolândia até Samambaia. Segundo ele, o projeto já está pronto e
os recursos estão assegurados. “Todos que trafegam aqui sabem da dificuldade de manter esse asfalto em boas condições por conta do peso dos caminhões, dos ônibus, de tudo que passa por aqui. Vamos fazer um trabalho definitivo, assim como foi feito na Via Estrutural. A licitação está pronta, e estamos aguardando a assinatura de alguns documentos somente”, disse ele, anunciando ainda que vai erguer mais um restaurante comunitário, atendendo a um pedido feito por um morador durante a entrega do viaduto.
DF Obra liberada teve investimento de R$ 23 milhões para beneficiar diariamente cerca de 100 mil motoristas
Governador Ibaneis Rocha inaugura novo complexo viário do Riacho Fundo
UBS da Penitenciária
Feminina
do DF é reinaugurada
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 15 da Penitenciária Feminina do Distrito Federal foi reinaugurada nesta sexta-feira (29), reformada e ampliada para atender as mulheres custodiadas. Foram investidos R$ 3,9 milhões pelo GDF, por meio das secretarias de Administração Penitenciária (Seape) e de Saúde (SES) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A principal mudança foi a criação de mais consultórios, com o aumento da extensão da área de atendimento, um total de 640 m², sendo 274 m² de área reformada e 366 m² de área ampliada. Também foram feitas as revisões elétricas e hidráulicas, a pintura, a troca de grades, telhados, portas e janelas, a remoção de mofo e a substituição de louças sanitárias, além de outras melhorias estruturais. A unidade atenderá mulheres privadas de liberdade em regime provisório, fechado e semiaberto, além de
puérperas, lactantes e pessoas trans, com consultas médicas, odontológicas e psicológicas, práticas integrativas e exames como raio-X odontológico e ecografia. A unidade também conta com o serviço de telemedicina e uma equipe multiprofissional, reforçando o compromisso com a saúde e dignidade das custodiadas. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies, destacou a modernização na estrutura, que ganhou desde uma nova área de psicologia até banheiros com acessibilidade. “É um investimento com bastante retorno para o sistema prisional. Hoje eles conseguem atender todas as presidiárias e com folga”, observou. O secretário de Administração Penitenciária do DF, Wenderson Teles, frisou que apenas na penitenciária feminina, onde há 702 presidiárias, foram realizados mais de 8 mil atendimentos em saúde em um ano.
Distrito Federal
LOCAL O evento reuniu mais de 2 mil atletas com deficiência entre os dias 26 a 29 de novembro, em São Paulo
DF encerra Paralimpíadas Escolares com ouro em atletismo, natação e badminton
O Distrito Federal encerrou sua participação nas Paralimpíadas Escolares 2024 com grandes conquistas, destacando-se no atletismo, natação, badminton e bocha, além de obter resultados significativos em outras modalidades. O evento, realizado de 26 a 29 de novembro no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, reuniu mais de 2 mil jovens atletas com deficiência de todo o Brasil, com idades entre 11 e 17 anos. No terceiro dia de competições, a equipe de parabadminton conquistou cinco medalhas de ouro, uma de prata e dua de bronze. Um dos destaques foi Kaique Sousa, 12 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental 03
da Estrutural, que comemorou sua primeira medalha na competição. “É a primeira vez que venho competir e estou saindo com uma medalha de prata. Estou muito feliz”, celebrou. Na bocha, o DF alcançou o segundo lugar geral no ranking, com três medalhas de ouro e dua de bronze, enquanto no goalball a equipe garantiu a prata. A técnica Carol Lima ressaltou o esforço dos jogadores, mesmo diante de desafios: “Infelizmente, não conseguimos o tão sonhado ouro, mas tudo serve de aprendizado e crescimento. Jogamos com muita garra até o fim, e estou muito orgulhosa pelo trabalho, empenho e união de todos”. A equipe de basquete – for-
mada na última hora com atletas que competiam em outras modalidades – também deu um exemplo de superação. Eduardo Lucas, de 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, foi destaque ao conquistar o título de “Cestinha da Competição” como maior pontuador. “Eu gostei muito da experiência, todo mundo foi muito prestativo e unido”, comentou. As Paralimpíadas Escolares, consideradas o maior evento esportivo do mundo para crianças e jovens com deficiência, são um espaço de inclusão, superação e celebração do talento esportivo. O Distrito Federal se destacou como uma das delegações mais fortes desta edição.
Geral
No Brasil, apenas 56% das crianças concluem o 2º ano do ensino fundamental com o nível esperado de alfabetização, segundo dados do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada de 2023. No Distrito Federal, uma das 3 unidades da Federação que não apresentou resultado em 2023 para o Programa Federal, o último indicador público, de 2021, indica que apenas 40% das crianças das escolas públicas estavam alfabeti-
zadas ao final do 2º ano. Este cenário reflete desafios históricos da educação básica pública, que atende mais de 80% dos estudantes brasileiros, comprometendo a trajetória escolar das crianças e o desenvolvimento social do país. Por isso, casos de sucesso ganham ainda mais relevância para inspirar avanços educacionais e reduzir as graves desigualdades sociais do país. Dentre esses exemplos, Santa Maria, no Distrito Federal,
tem se destacado. Na região, 78% das crianças, em 2024 estão finalizando o 2º ano lendo, superando a média nacional e a do próprio DF. Esse desempenho é resultado do Pacto pela Alfabetização, um modelo colaborativo de política pública para promover a alfabetização na idade certa, que atua suplementando o Alfaletrando, programa da Rede de Ensino do Distrito Federal, implantado em 2024 e ainda não publicou resultados.
78% das crianças lêem ao final do
2º ano
O Pacto pela Alfabetização é fruto de uma parceria da Secretaria Estadual de Educação com o Instituto Raiar, organização sem fins lucrativos e estruturadora do Programa que, no DF, está implantado em duas regionais de ensino, sem nenhum custo fi nanceiro para a gestão pública.
O Programa, composto por um modelo de ensino estruturado e por processos de gestão pedagógica baseados nas melhores práticas e evidências científicas, inclui a oferta de materiais pedagógicos, a formação continuada de professores e lideranças pedagógicas e um sistema de avaliação da aprendizagem que permite processos de gestão baseados em indicadores. Esse modelo tem fortalecido a prática pedagógica dos professores, permitindo o monitoramento efi caz dos resultados e possibilitado intervenções rápidas para corrigir lacunas de aprendizagem.
As Escolas da Regional de Ensino têm alcançado avanços significativos. Na Escola CEF 403, por exemplo, 85% dos alunos do 2º ano estão lendo, sendo que 70% deles já lêem com fluência. Esses resultados mostram como parcerias estratégicas podem qualifi car a implantação de políticas públicas, gerando impacto efetivo para as crianças, suas famílias e toda a comunidade.
Jaqueline Machado, diretora executiva do Instituto Raiar, organização estruturante do Pacto pela Alfabetização, destaca: “Num país onde quase metade das crianças não sabe ler ao final do 2º ano, Santa Maria é um exemplo de que é possível avançar na idade certa a partir de políticas públicas efetivas. Como sociedade, precisamos assumir um compromisso moral com as crianças do país, para que todas elas tenham garantido o seu direito de aprender a ler e escrever”. Como um
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GERAL Com o esforço da gestão local, o comprometimento dos educadores e o apoio do Programa Pacto pela Alfabetização
Santa Maria se destaca em alfabetização no DF
modelo apartidário de política pública para a alfabetização, o Pacto pela Alfabetização integra as dimensões política, social, gerencial, científica, pedagógica e financeira, todas necessárias para a articulação das múltiplas variáveis envolvidas no desafio de garantir a alfabetização inicial no 1º ano e sua consolidação no 2º ano. Alinhado às diretrizes nacionais como a LDB*, BNCC** e ao mais recen-
te “Compromisso Nacional Criança Alfabetizada”, o Pacto pela Alfabetização tem se mostrado um modelo sustentável, replicável e escalável para redes públicas de ensino.
O Instituto Raiar, uma instituição sem fins lucrativos, é a organização estruturante do Pacto pela Alfabetização junto aos municípios, visando que estes atinjam o domínio pleno da gestão para manutenção do modelo. Reprodução a região administrativa supera a média nacional e apresenta resultados acima da média do país e do Distrito Federal
DINHEIRO Bandeira tarifária verde substitui a amarela
A bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país. “Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas - acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, ex-
plica a Aneel. Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado
Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.
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Conta de energia não terá cobrança extra em dezembro
Governo libera R$ 1,7 bilhão bloqueados do Orçamento
A reestimativa de receitas e o adiamento de repasse de recursos da Lei Aldir Blanc fizeram o governo liberar R$ 1,7 bilhão do Orçamento bloqueados na semana passada. O Ministério do Planejamento e Orçamento editou uma nova versão do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas nesta sexta-feira (29) à noite.
Com a liberação, o volume de recursos congelados no Orçamento deste ano caiu de R$ 19,3 bilhões para R$ 17,6 bilhões. O bloqueio foi reduzido porque o Planejamento oficializou o adiamento de R$ 1,71
bilhão da Lei Aldir Blanc. Alegando baixa execução dos projetos culturais pelos estados e municípios, o governo editou, no último dia 22, uma medida provisória que condiciona as transferências de recursos ao andamento dos projetos financiados pela lei.
Na versão anterior do relatório, o governo tinha cancelado para este ano R$ 1,3 bilhão da Lei Aldir Blanc. O novo relatório cancelou o R$ 1,7 bilhão restante da verba original, só deixando R$ 1,1 milhão em projetos culturais para serem gastos até o fim de 2024. Cha-
mado de “extemporâneo” pelo Ministério do Planejamento, o novo relatório também diminuiu a previsão de déficit primário de R$ 65,303 bilhões para R$ 64,426 bilhões. A redução ocorreu porque a Procuradoria-Geral Federal informou que cerca de R$ 2,7 bilhões da versão do Desenrola para agências reguladoras devem entrar no caixa do governo ainda este ano. No relatório publicado na semana passada, a estimativa para essas receitas estava zerada. Ao considerar apenas as despesas sujeitas ao teto do arcabou-
ço fiscal, a previsão de déficit primário caiu de R$ 28,737 bilhões para R$ 27,747 bilhões. Como a projeção está dentro da margem de tolerância do marco fiscal, que permite déficit de até R$ 28,756 bilhões (0,25% do Produto Interno Bruto), não houve a necessidade de contingenciamento. O déficit primário representa a diferença entre as receitas e os gastos do governo sem os juros da dívida pública. Entre os gastos fora do teto do arcabouço fiscal, estão os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
Dólar fecha a R$ 6 pela primeira vez na história
Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar atingiu a barreira de R$ 6 pela primeira vez na história, ainda sob reflexo do anúncio do pacote de corte de gastos e do aumento do limite de isenção do Imposto de Renda, detalhados pelo governo na quinta-feira (28). A bolsa de valores iniciou o dia em queda, mas reverteu o movimento e encerrou em alta de quase 1%. O dólar comercial encerrou na sexta-feira (29) vendido a R$ 6,001, com alta de apenas 0,19%. A cotação começou o dia com tensão,
chegando a R$ 6,11 na máxima do dia, por volta das 10h15, mas desacelerou após declarações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em valores nominais, esta é a maior cotação desde a criação do real. A divisa subiu 3,21% na semana e encerrou novembro com alta de 3,8%. O euro comercial encerrou o dia com alta de 0,41%, vendido a R$ 6,348. O Banco Central não interveio no câmbio. No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Após uma manhã tur-
bulenta, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.668 pontos, com alta de 0,85%. Por volta das 11h30, o indicador chegou a cair 0,53%, mas reverteu o movimento e passou a subir durante a tarde. Apesar do avanço desta sexta, a bolsa de valores perdeu 2,46% na semana, o pior desempenho semanal desde meados de setembro. Em novembro, o Ibovespa encolheu 2,9%. O dólar zerou a alta após Rodrigo Pacheco condicionar a elevação da isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil à situação fiscal. Mais tarde, em evento da Federação Brasileira de Ban-
cos (Febraban), Haddad afirmou que o governo pode rever medidas do pacote fiscal enviado ao Congresso, caso seja necessário.
Agência Brasil
Geral
A República e a Casa: sobre tetos e arcabouços
É próprio das Repúblicas modernas a preocupação com gastos do aparato estatal e com formas de controlar e gerir tais gastos da melhor forma possível. Isso se dá pois, no instante em que o dinheiro arrecadado em tributos passa ser considerado como “dinheiro dos outros” e não mais como “dinheiro do Rei”, em tese também passa a ser exigido de quem o manuseia mais zelo no trato desse dinheiro dos outros, até mais do que com o próprio (foi o que aprendi com minha avó, pelo menos).
Sendo assim, todas as Repúblicas modernas procuram adotar formas de controle e gestão desses gastos. Ainda que façam isso a partir de modelos teóricos pré-elaborados, cada uma dessas Repúblicas desenvolve um modelo que acredita ser o mais efetivo na gestão do dinheiro dos outros (Dos outros, pois não o é de quem os manuseia). É um jogo de tentativa/erro, em que o erro custa o desenvolvimento de gerações. Contudo, a criação de um órgão de controle não se mostrou suficiente para a boa gestão do gasto público ao longo dos séculos sucessivos e o motivo não foi - nesse caso específico - a corrupção (apenas), mas sim a essência do que representa o gasto financeiro de uma forma geral: Exemplificativamente, quando se tem uma casa para gerir, não se gasta apenas para sua manutenção. Se gasta também para sua melhoria que, no caso doméstico, vai da troca de um chuveiro velho à ampliação da casa com a construção de algum novo cômodo. JONATHAN
O transporte público coletivo do DF vai funcionar com reforço nas viagens de ônibus neste domingo (1º/12). Por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), as concessionárias vão aumentar a frota disponível e fazer viagens em quantidade suficiente para atender a demanda de passageiros, que deverá ser maior em função dos eventos marcados para o dia e também pela interrupção do Metrô, para manutenção e melhorias no sistema. Além de atender o público nas regiões próximas às estações do metrô, os coletivos terão maior demanda de passageiros devido à realização de concursos públicos, vestibular e também da terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS). O concurso do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) tem previsão de 45 mil candidatos, com provas em várias localidades da Asa Sul, Planaltina, Guará, Taguatinga e Ceilândia. O PAS 3 tem 11 mil inscritos, e as provas serão aplicadas no Plano Piloto, Ceilândia, Gama e Planaltina. Haverá, ainda, o vestibular +60 da UnB e o prêmio Capes Talento Universitário. A Semob enviou comunicados a todas as operadoras, informando os locais e horários dos eventos e determinando o reforço operacional nas linhas que trafegam por essas localidades. Haverá reforço sobretudo para as linhas que se destinam à Rodoviária do Plano Piloto, bem como para as que partem da rodoviária para a UnB (linha 110) e para as vias W3 Sul e W3 Norte. “Nós recomendamos que as pessoas não
Projeto reúne 100 futuras mães
durante o GDF Mais Perto do Cidadão
Grávida de oito meses, Maria Hermileide de Moraes, 32 anos, comemora ter vencido os maiores medos e preocupações com o parto da primeira filha. “Estou muito feliz. Agora estou ciente dos meus direitos e tirei todas as minhas dúvidas para ter um momento tranquilo e especial durante o meu trabalho de parto e de pós-parto”, celebrou. Ela foi uma das 100 participantes da segunda edição do programa Nasce uma Estrela, um curso de duas horas destinado às gestantes e mães de recém-nascidos. O evento é uma das atrações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) do GDF mais Perto do Cidadão do Paranoá, realizado nesta sexta (29). A primeira ação ocorreu em São Sebastião, na úl-
tima edição do programa, quando outras 100 mulheres participaram do curso. A iniciativa leva às futuras mães informações sobre os cuidados que devem ter com os bebês, sobre como tratar as cólicas, como fazer o aleitamento correto e como as mães podem preservar a qualidade de vida no pós-parto. O evento também traz reflexões sobre práticas parentais positivas, promoção e valorização da gestante e orientações estratégias para o planejamento familiar. Ao final do curso, as gestantes e mães de recém-nascidos receberam um certificado e uma bolsa, confeccionada por reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), contendo manta e roupas.
DF Sem metrô, que terá serviços de manutenção, passageiros devem utilizar integração
Transporte coletivo será reforçado neste domingo
fiquem aguardando uma linha específica”, orienta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “O passageiro pode pegar qualquer linha com destino à Rodoviária do Plano Piloto, onde é possível fazer integração com outras linhas para a W3 Sul e Norte ou com a linha 110 que vai para a UnB, entre outros destinos.” Zeno lembra também sobre o uso de cartões no sistema de bilhetagem: “É importante ressaltar que a maioria das linhas do DF não aceita mais o pagamento de passagem com dinheiro em espécie, por isso as pessoas devem se lembrar de fazer a recarga antecipada do Cartão Mobilidade. Para quem for utilizar cartão bancário, é necessário ver se o cartão possui o sistema de pagamento por aproximação”.
Ação do Novembro Azul em Santa Maria
Na última sexta-feira (29), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu o Ônibus do Sesc, uma parceria entre a instituição e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal com foco no atendimento da saúde do homem. O atendimento ocorreu das 9h às 16h30 no estacionamento do Ambulatório e ofereceu consulta médica para colaboradores e o público masculino, em geral. A ação foi promovida pelo Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (Nuvid), visando o bem-estar e a saúde dos profissionais que atuam no Hospital Regional de Santa Maria. “Promover o Novembro Azul é um ato de cuidado e incentivo à longevidade e qualidade de vida dos homens, ajudando a criar uma cultura de atenção e responsabilidade com a saúde”, destaca a chefe do Nuvid, Paula Paiva.
Força-tarefa intensifi ca manutenções
A Companhia
Energética de Brasília Iluminação Pública e Serviços (CEB Ipes) deu início, na segunda-feira (25), a uma força-tarefa com o objetivo de resolver aproximadamente 1.200 chamados pendentes relacionados à iluminação pública em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. A iniciativa é uma resposta da companhia ao aumento expressivo de demandas desde o início do período chuvoso, agravado por ações de furto de cabos, vandalismo nos equipamentos e pelo desgaste natural da rede de iluminação. Para acelerar os reparos, a Companhia fechou uma
parceria com as empresas responsáveis pela manutenção –Engeluz e Diamante –, ampliando a força de trabalho. “Firmamos um acordo com as empresas contratadas para aumentar as operações em 40%, o que nos permitirá atender às demandas com mais rapidez e eficiência. Esse é um esforço conjunto para beneficiar todas as regiões do DF”, destaca o diretor-presidente da CEB Ipes, Edison Garcia. A estratégia da empresa inclui a reorganização dos atendimentos, que serão realizados em blocos para otimizar o tempo de execução e atender o maior número possível de solicitações.
Vida & Lazer
“Flores do Cerrado”
Aos olhos de quem passa por uma oficina de corte e costura, a cena pode parecer comum: máquinas de costura operando, tecidos espalhados, alunas concentradas em aprender uma nova habilidade. No entanto, para as participantes dos projetos «Flores do Cerrado» e «Elas», essa realidade representa muito mais do que a simples confecção de roupas. São iniciativas que nasceram para transformar vidas, oferecendo oportunidades de capacitação profissional e acolhimento para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Durante o período de curso, as aprendizes recebem todo o suporte necessário, desde o cuidado com os filhos, até alimentação nos dias de aula. «Nós oferecemos uma cuidadora para as crianças, para que as mães possam se dedicar ao aprendizado», explica o produtor.
GERAL LOCAL Festival de cinema gratuito
Entre os dias 30 de novembro e 06 de dezembro, a Estácio Brasília será palco para ao Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, tendo um cronograma que vai promover exibições de filmes e programação de DJs e bandas especialmente construída para as cidades, além de propor ambientes com praça de alimentação e área de convivência. A 57a edição chega ao Gama, Planaltina e Taguatinga, unindo-se a parceiros estratégicos nestas RAs – Cia. Lábios da Lua (Gama), o Complexo Cultural de Planaltina e o Centro Universitário Estácio (Taguatinga) – para apresentar programação gratuita entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro. A programação de filmes da descentralização apresenta neste sábado, dia 30/11, às 20h, o filme de abertura escalado para 2024: Criaturas da Mente, novo longa de Marcelo Gomes sobre o neurocientista brasileiro Sidarta Ribeiro. Entre segunda e sexta-feira (1 a 6/12), as RAs recebem exibições do Festivalzinho, programação infanto-juvenil do festival às 10h, e a Mostra Competitiva Nacional, sempre às 20h.
Projeto do artista e biólogo Carlos Alvarez une arte e conscientização ambiental para promover a preservação do Cerrado, entre os dias 03 e 13 e dezembro
“Solos
EXPOSIÇÃO CERRADO VIVO ENTRA EM
CARTAZ NA BIBLIOTECA NACIONAL
Considerado a savana com a maior biodiversidade do planeta, o Cerrado está em perigo. Acredita-se que ele seja o bioma que mais perdeu área nas últimas décadas, seja pela conversão do uso do solo pelo agronegócio ou pela expansão urbana.
Com o objetivo de sensibilizar a população para a importância do Cerrado e a necessidade de preservação da sua biodiversidade, o biólogo e artista plástico Carlos Alvarez lança a Exposição Cerrado Vivo na Biblioteca Nacional de Brasília. Aberta a todos os públicos, a exposição fica em cartaz de 03 a 13 de dezembro, com entrada franca. Realizada com recursos do
Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a exposição é composta por ilustrações autorais do acervo de Carlos Alvarez, produzidas através da técnica a giz pastel. As obras, algumas em tamanho real, retratam de forma realista a rica fauna cerratense. “A técnica do giz pastel é trabalhosa e de difícil manuseio, mas dá um colorido bonito com tons parecidos com as cores dos animais do Cerrado”, comenta o artista. Berço das águas, o Cerrado abriga nascentes das principais bacias hidrográficas do Brasil. Por outro lado, de acordo com Carlos Alvarez, a degradação do bioma se apresenta mais acelerada do que previam os
especialistas: “Por conta da minha formação como biólogo, e conservacionista, a gente pensou nessa exposição na tentativa de promover e discutir sobre a importância do Cerrado entre as novas gerações, demonstrando que o perigo da sua extinção é real”. Desde o mês de junho, a Exposição Cerrado Vivo percorreu 10 escolas públicas do Distrito Federal, passando por zonas rurais e urbanas de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Planaltina. Nas unidades de ensino também foram realizadas contação de histórias e disponibilizados jogos da memória e quebra-cabeças com imagens das ilustrações que compõem a exposição.
SERVIÇOS
Exposição Cerrado Vivo
Onde: Biblioteca Nacional de Brasília - Plano Piloto
Quando: 03 a 13 de dezembro
Horário de visitação: segunda a sexta, de 8h às 22h; sábado e domingo, das 8h às 14h (exceto feriados)
Entrada: franca
Classificação: livre
Flutuantes” estreia em Brasília
O que resta de uma casa em ruínas? A partir de memórias, medos e sonhos esquecidos ela pode ganhar novas formas, vozes e significados. É essa a proposta de “Solos Flutuantes”, espetáculo do coletivo Poéticas da Meia Noite, estreou no Espaço Pé Direito, em Brasília, e vai até o dia 6 de dezembro. Inspirado no livro “A Poética do Espaço”, do filósofo francês Gaston Bachelard, o trabalho explora a relação entre espaços e sentimentos, transformando vivências íntimas em uma experiência cênica profunda e poética. A montagem apresenta três solos criados pelos atuantes Gabriela Vasconcelos, Fernanda Duarte e Davi Dias, que apresentam uma escrita que mistura memória, ficção e reflexão. Com sessões nos dias 26 a 29 de novembro, no Espaço Pé Direito, e de 04 a 06 de dezembro, no Espaço Multicultural Casa dos Quatro, o espetáculo é uma atração que reúne histórias pessoais e grandes temas universais. Dirigido pelo renomado Thiago Carvalho, o espetáculo nasceu de um processo colaborativo de criação dramatúrgica que desafiou os atores a mapear suas próprias histórias e emoções. “Os solos são viagens ao mundo das imagens poéticas que emergem dos espaços íntimos da casa, uma casa construída por cada atuante em suas narrativas”, resume Thiago. As montagens trazem à cena a técnica em que os limites entre autobiografia e ficção se misturam. No solo “As Frestas Empoeiradas da Memória”, Fernanda Duarte dá vida a uma radialista em busca de fragmentos do passado.
Obras do veterano artista Felipe Queiroz de Carvalho
Até 22 de dezembro a Casa Aerada Varjão, um dos mais charmosos espaços culturais do DF, apresenta a exposição Síntese, como obras de Felipe Queiroz de Carvalho que nasceu no Rio de Janeiro e, desde 1960, vive e trabalha em Brasília, cidade, aliás, que certamente o inspira. A curadoria ficou por conta de Arthur Gomes Barbosa. A entrada é franca. Felipe Queiroz de Carvalho é um
desses nomes discretos, mas de produção profícua e inquieta. Sua produção é contínua. Se desenvolve em uma pesquisa de experimentação múltipla, passando por vitrais, esculturas, desenho e pintura. A pintura, aliás, sempre o acompanhou, e desenvolve-se cada vez mais. O artista guardou-se, ao longo de sua carreira, numa posição reservada, avesso a exposições e às usuais promoções
do mundo das artes. Mas, com o advento das redes sociais sua produção passou a chamar mais a atenção do público. “Sempre fiz meu trabalho para mim mesmo, nunca me dediquei muito a divulgação de minha obra. Nunca tive a pretensão de ser um artista renomado. Eu tinha trabalho, família. Agora, finalmente, com essa coisa das redes, passei a me colocar mais”, admite Felipe.