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POLÍTICA: A Justiça Eleitoral recebeu 10.271 inscrições para disputar uma vaga para Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. Trata-se do maior número de candidatos desde a volta da democracia, nos anos 1980. Como comparação, nas eleições de 2018, 8.588 candidatos se inscreveram, O perfil dos candidatos registrados mostra um aumento no número de candidatas mulheres e de candidatos que se autodeclaram pretos. Na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste ano estão 3.543 candidatas mulheres (35%) e 1.421 negros (14%). Em 2018 foram inscritas 2.767 mulheres (32%) e 937 candidatos negros (11%) / PÁGINA 04

O colunista Sadro Gianelli entrevistou Fabiano Guimarães, candidato a deputado federal, que falou sobre a experiência como intérprete de libras do presidente Bolsonaro “JAIR OSVALORDEUPARASURDOS”

ALFABETIZADOSBRASILEIROSCOMIDADEENTRE18E70ANOSDEVEMVOTAR

ENTREVISTA PÁGINA 06

PRIMAVERA AO EDUCAÇÃO PRIORIDADESERÁ

ACERVO DO TEATRO DULCINA É REVELADO AO PÚBLICO ESPECIAL PÁGINA 07 A candidata à presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, escolheu a capital paulista para dar a largada oficial de sua corrida ao Palácio do Planalto. Ela se reuniu com cerca de 40 representantes do setor da Cultura TEBET DIZ

Todos os brasileiros alfabetizados com idade entre 18 e 70 anos devem votar no primeiro turno das eleições, marcado para 2 de outubro. No Brasil, o voto é obrigatório para pessoas dentro dessa faixa etária. Quem não votar está sujeito a punições, como multa e até cancelamento do título de eleitor. Por outro lado, o voto é facultativo para quem tem 16 ou 17 anos ou mais de 70 anos de idade e também para os que não foram alfabetizados. Quem completar 16 anos até 2 de outubro, inclusive, pode votar, desde que tenha se alistado PÁGINA 03

PREVENÇÃO À VARÍOLA MACACOSDOS SAÚDE PÁGINA 02

REGISTRO

BATECANDIDATURASDERECORDE

PRIORIDADEEDUCAÇÃOQUESERÁ

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, decidiu sobre pedidos feitos pela Secretaria Especial de Comunicação Social, do governo federal. Ele autorizou a veiculação de campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos, com restrições

@alobrasilia /alobrasilia @alobrasilia 61 9147-5714 Ano 15 - Nº 3501

WWW ALO COM BR APROXIME A CÂMERA DO CELULAR E ACESSE: 17 DE AGOSTO DE 2022  QUARTA FEIRA  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ALOBRASÍLIA JORNAL Em um dos espaços mais icônicos do universo cultural de Brasília, o Teatro Dulcina, a história das artes cênicas e da grande dama do teatro brasileira será descortinada

POLÍTICA PÁGINA 02

Josuel Junior GERAL Trio nosestarãoatraçõesalgumasArantesPife,MestreCajuína,ZédoMaísasãodasquepresenteseventos

@jairbolsonaro

JORNAL

Está sob análise do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) as denúncias de assédio sexual contra o juiz do trabalho Marcos Scalercio. O juiz substituto foi denunciado por três mulheres, incluindo uma servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. Os relatos de assédio foram reunidos pela organização Me Too Brasil, que apoia mulheres que sofreram assédio e abuso sexual, e encaminhados ao CNJ. Primeiramente, o caso passou por apuração da corregedoria regional do TRT-2. O caso, que está sob segredo de justiça, foi arquivado pelo Tribunal Pleno, onde as provas foram consiTwittando eleitoraldocomentaBolsonaroinícioperíodo ‘- É preciso estar atento. A partir de hoje, mais do que nunca, os que amam o vermelho passarão a usar verde e a amarelo, os que perseguiram e defenderam fechar igrejas se julgarão grandes cristãos, os que apoiam e louvam ditaduras socialistas se dirão defensores da democracia.”

Nacional ALOBRASÍLIA JORNAL

Foi publicada nesta terça-feira (16) no Diário Oficial da União a lei que institui regras trabalhistas alternativas em períodos de calamidade pública. A Lei 14.437 é derivada da MP 1.109/2022, que foi ratificada pela Câmara e pelo Senado sem mudanças e encaminhada à promulgação. As regras valem para estado de calamidade decretado em âmbito nacional ou estadual e municipal com reconhecimento pelo governo federal. A lei estabelece possibilidade de teletrabalho, antecipação de férias individuais e concessão de férias coletivas, aproveitamento e antecipação de feriados, banco de horas e suspensão da exigibilidade dos recolhimentos do FGTS. A Lei 14.437 retoma, com algumas mudanças, regras do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que foi adotado durante a crise causada pela pandemia de covid-19.

MP autoriza setor privado a participar da exploração de minérios nucleares

Q UARTA FEIRA , 17 DE AGOSTO DE 20222 www.alo.com.br

Assinado de forma digital por ALO BRASILIA COMUNICACOES LTDA:09612937000192 DN: c=BR, o=ICP-Brasil, st=DF, l=Brasilia, ou=Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, ou=RFB e-CNPJ A3, ou=28128976000163, ou=presencial, cn=ALO BRASILIA COMUNICACOES LTDA:09612937000192

Dados: 2022.08.17 06:00:18 -03'00'

BRASÍLIA ALO DIREÇÃO CERTIFICADO DIGITAL Presidente:IMPRESSOGuilherme Nascimento Editor Chefe: Hélio Queiroz Subeditor: Reynaldo Rodrigues Comercial: Francis Leandro Circulação: Marco A. Queiroz Colunista social: Marlene Galeazzi Coluna de política: Sandro Gianelli Presidente:PORTAL Guilherme Nascimento Comercial: Francis Leandro Tel: 3223-3410

Agência Brasilia

Alô Brasília Comunicação Ltda. CNPJ: Matriz:09612937/0001-92SetordeAutarquias Sul (SAUS), Quadra 5, Bloco K, nº 17, Ed. Ok O ce Tower, 13º andar. Asa Sul, Brasília, DFCEP: presidencia@alo.com.brpublicidade.alo@gmail.comcomercial@alo.com.brTelefone:70.070-05098565-6473

O presidente da República, Jair Bolsonaro, editou na última sexta-feira (12) a Medida Provisória (MPV) 1.133/2022, que autoriza a participação do setor privado na exploração de minérios nucleares. Até então essa era uma atribuição exclusiva da Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB), empresa pública fundada em 1988 e vinculada ao Ministério das Minas e Energia. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Segundo nota do Ministério de Minas e Energia, ela atualiza “o arcabouço legal do setor de exploração mineral nuclear, que data das décadas de 1960 e 1970. Tal modificação busca inserir o Brasil no cenário de boas práticas internacional, modernizando as atividades de pesquisa e lavra desses minérios”. Para isso, altera sobretudo a Lei 6.189, de 1974, que trata do monopólio da União sobre essas atividades. Também revoga uma série de dispositivos, entre eles o artigo 31 da Lei 4.118, de 1962, segundo o qual as “minas e jazidas de substâncias de interesse para a produção de energia atômica constituem reservas nacionais, consideradas essenciais à segurança do País e são mantidas no domínio da União como bens imprescritíveis e inalienáveis”. Senadores e deputados têm até esta terça-feira (16) para apresentar emendas ao texto. A MP tem validade até 10 de outubro, podendo ser prorrogada por mais 60 dias caso o Congresso Nacional não tenha deliberado a respeito. Ela entra em regime de urgência a partir de 26 de setembro, trancando a pauta de votações.

Promulgada lei que flexibiliza regras trabalhistas no caso de estado de calamidade

 A MP tem validade até outubro, podendo ser prorrogada por mais 60 dias caso o Congresso Nacional não tenha deliberado Simone Tebet diz que se eleita, educação e cultura serão prioridades CNJ apura denúncias de assédio sexual contra juiz do trabalho deradas insuficientes. Com isso, a denúncia retornou ao Conselho Nacional de Justiça, que vai averiguar se o pedido de arquivamento está fundamentado e pode determinar a abertura do processo administrativo contra o juiz. Em nota, o TRT-2 enfatiza que “condena com veemência toda e qualquer forma de assédio que possa ocorrer dentro ou fora de sua estrutura organizacional”. “O TRT-2 declara que não será conivente com qualquer situação de violência, opressão ou discriminação envolvendo seus membros direta ou indiretamente e que todas as medidas cabíveis serão tomadas para acolhimento das vítimas e responsabilização dos envolvidos”, acrescenta. Responsável por encaminhar as denúncias sob apuração, a Me Too Brasil afirma que existem “provas contundentes” contra o juiz. Segundo a organização, pelo menos três mulheres passaram por situações envolvendo o magistrado entre 2014 e 2020.

Agência Brasilia

A candidata à presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, escolheu a capital paulista para dar a largada oficial de sua corrida ao Palácio do Planalto. Ela se reuniu com cerca de 40 representantes do setor da Cultura - como o executivo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Marcelo Lopes, o presidente da Fundação Bienal, José Olímpio da Veiga Pereira, o diretor de relações institucionais da Pinacoteca de São Paulo, Paulo Vicelli, e o pianista e maestro Marcelo Bratke - na residência de Teresa Bracher, fundadora do Documenta Pantanal e do Instituto Taquari Vivo. “No nosso governo a cultura vai ter o status, o carinho, a importância que ela merece. Nós vamos recriar o Ministério da Cultura que não pode continuar como um puxadinho do Ministério do Turismo. Ela precisa ter autonomia administrativa e financeira para fazer o dever de casa, que é ter voz da cultura brasileira e dar voz à cultura dos rincões mais distantes”, disse. Simone defende regras claras e objetivas, além de uma parceria com os estados e com os municípios para executar a Lei Aldir Blanc. Segundo a presidenciável, hoje R$3 bilhões deixam de ser executados por falta de um ministério que ligue esse dinheiro às ações que estados e municípios querem para fazer a cultura ser mais democrática, e que chegue às periferias. 

tubro.estaduaispresidencialgundoaisdeputadosgovernadores,oresoutubro,serácebê-las.voluntariamentecadastraremparare-Oprimeiroturnorealizadonodia2dequandooseleito-vãoàsurnasparaelegerpresidentedaRepública,senadores,federais,estadu-edistritais.Eventualse-turnoparaadisputaeaosgovernosseráem30deou-

Senadores divulgam relatório sobre mortes de indigenista e jornalista A Comissão Temporária sobre a Criminalidade na Região Norte do Senado, criada para investigar o assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, apresentou, na terça-feira (16), o relatório final do senador Nelsinho Trad (PSD-MS) com a conclusão dos trabalhos. Desde sua criação, a comissão fez quatro reuniões, sendo duas audiências públicas e uma diligência externa em Atalaia do Norte e Tabatinga, no Amazonas. Segundo o relator, ao longo das reuniões, várias manifestações convergiram para delinear um panorama sobre a violência nas terras indígenas, incluindo, mas não se limitando ao Vale do Javari, local do crime. e o contexto no qual se insere o assassinato de Bruno e Dom. De acordo com o relatório, depoimentos prestados na comissão temporária indicam que crimes ambientais se sobrepõem no Vale do Javari, ocorrência de modalidades violentas e atuação de organizações criminosas. “A Terra Indígena tem mais de 8,5 milhões de hectares de extensão, abriga pelo menos 26 povos isolados e faz fronteira com regiões produtoras de cocaína.Essas circunstâncias fazem a região ser visada pelo narcotráfico, por madeireiros, garimpeiros, caçadores e pescadores ilegais, entre outros”, diz um trecho do documento. O relatório de Nelsinho Trad também ressalta o fato de a investigação não ter, até o momento, identificado mandantes do assassinato de Dom e Bruno e diz que há elementos objetivos que sustentam a hipótese de algo mais articulado do que a rixa pessoal”. “É, no mínimo, plausível que possa ter havido coordenação e mandante nesse duplo homicídio cometido por diversas pessoas, com queima, mutilação e ocultamento dos cadáveres em locais de difícil acesso, bem como afundamento da embarcação das vítimas e tentativa de sumir com os seus pertences nas águas de um igapó”. Trad acrescenta que, contextualmente, esses crimes seriam resultado da desproteção de Bruno e Dom diante de um esquema organizado de pesca ilegal no Vale do Javari, podendo ter laços, ainda, com outras atividades como narcotráfico e lavagem de dinheiro. Agência Brasilia

Edital

Candidatos à Presidência da República, aos governos dos estados e aos cargos de senador, deputado federal, estadual e distrital saem, a partir de hoje (16), em busca dos votos de 156,4 milhões de eleitores aptos a exercer o direito ao voto nas eleições de outubro. Pela legislação eleitoral, os candidatos estão autorizados a fazer caminhadas, carreatas com carro de som e a distribuir material de campanha até as 22h. A campanha vai até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno. Os comícios poderão ser realizados entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de encerramento de campanha. Showmícios gratuitos são proibidos por lei. Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita em sites e redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se

Distrito Federal  Q UARTA FEIRA , 17 DE AGOSTO DE 20223 Campanha eleitoral começa nesta semana nas ruas do país POLÍTICA  Candidatos podem fazer caminhadas, carreatas e distribuir material www.alo.com.br ALOBRASÍLIA JORNAL PARA INFORMAÇÕES DETALHADAS, ACESSE: www. info.saude.df.gov.br/ @alobrasilia /alobrasilia @alobrasilia 61 9147-5714 Relatóriovacinaçãode DOSES RECEBIDAS NO DISTRITO FEDERAL 7.928.971 Dados oficiais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal - SES-DF DOSES DISTRIBUÍDAS PARA REGIÕES DE SAÚDE 7.518.317 votaranosentrecomBrasileirosidade18e70devem

Todos os brasileiros alfabetizados com idade entre 18 e 70 anos devem votar no primeiro turno das eleições, marcado para 2 de outubro. No Brasil, o voto é obrigatório para pessoas dentro dessa faixa etária. Quem não votar está sujeito a punições, como multa e até cancelamento do título de eleitor. Por outro lado, o voto é facultativo para quem tem 16 ou 17 anos ou mais de 70 anos de idade e também para os que não foram alfabetizados. Quem completar 16 anos até 2 de outubro, inclusive, pode votar, desde que tenha se alistado. A eleitora ou o eleitor que não votar pode justificar sua ausência às urnas no próprio dia do pleito, dirigindo-se a qualquer seção eleitoral, quando consegue comprovar que está fora do domicílio eleitoral, ou por meio do aplicativo e-Título. Se não for possível justificar no dia, o prazo para esclarecer a ausência é de 60 dias após as eleições, pelo e-Título, pelo Sistema Justifica na internet ou por meio do Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) a ser entregue em qualquer zona eleitoral. Esgotado esse prazo, o cidadão deve regularizar suas pendências no cartório eleitoral onde esteja registrado, onde o juiz eleitoral definirá o valor da multa.

O prazo para registro das candidaturas terminou na segunda-feira (15). A Justiça Eleitoral deve julgar as candidaturas até 12 de setembro.Operfil dos candidatos registrados mostra um aumento no número de candidatas mulheres e de candidatos que se autodeclaram pretos. Na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste ano estão 3.543 candidatas mulheres (35%) e 1.421 negros (14%). Em 2018 foram inscritas 2.767 mulheres (32%) e 937 candidatos negros (11%). Em números absolutos, trata-se de um crescimento de 28% no número de candidatas mulheres e de 52% dos candidatos negros, em comparação com a eleição passada.

Eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem pedir a transferência de seus títulos para zonas eleitorais adaptadas até esta quinta-feira (18).

No Brasil, o voto é obrigatório. No entanto, o eleitor é livre para não escolher candidato algum. O cidadão é obrigado a comparecer às urnas, mas pode optar por votar em branco ou anular o voto se não se identificar com nenhum candidato. Os votos brancos e nulos são descartados na apuração do resultado das eleições. Apenas os votos válidos são contabilizados para identificar os candidatos eleitos. E mesmo se mais de 50% dos eleitores anularem o voto, a eleição não será anulada, conforme destaca Anna Paula Oliveira Mendes, professora de Direito Eleitoral. “Votos brancos e nulos não têm nenhuma influência no resultado eleitoral. Não existe nenhuma possibilidade de os votos brancos e nulos serem, por exemplo, maiores do que o número de votos válidos e por isso o resultado da eleição ser anulado”, afirma. No caso das eleições presidenciais, está na própria Constituição que será eleito presidente o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos, excluídos os brancos e os nulos. Na prática, votos brancos e nulos apresentam a mesma função – em geral, expressar insatisfação com os candidatos ou o sistema ou o quadro político de forma geral. A única diferença está na forma como o eleitor prefere invalidar seu voto, como ressalta a professora Anna Paula Mendes.“Quando ele quer votar branco ele aperta ‘branco’ na urna eletrônica, e para votar nulo é só ele apertar uma sequência numérica que não corresponde a nenhum candidato ou partido, como 000, por exemplo”, explica.

SAÚDE  Corte, no entanto, negou campanha de incentivo ao alistamento militar A Justiça Eleitoral recebeu 10.271 inscrições para disputar uma vaga para Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. Trata-se do maior número de candidatos desde a volta da democracia, nos anos 1980. Como comparação, nas eleições de 2018, 8.588 candidatos se inscreveram.

Votos

Eleitor com deficiência pode pedir mudança para zona eleitoral adaptada até quinta em branco e nulos são descartados e não beneficiam ninguém Para Lira, eleição será feita com respeito e amplo debate Divulgação Agência Brasilia Agência Brasilia

Registro de candidaturas gerais bate recorde

Outra mudança significativa é no perfil da escolaridade dos candidatos. Entre os registrados, 58% têm ensino superior completo. Em 2018, eram 54%. Também aumentou o número de candidatos com patrimônio declarado de R$ 1 milhão ou mais. São 1.426 milionários registrados ou 22% dos que declararam os bens à Justiça Eleitoral. Em 2018, eram 1.047 ou Outras19%.características do perfil dos candidatos se mantiveram semelhantes à eleição passada. Dos registrados, 43% têm mais de 50 anos e 32% têm entre 41 e 50 anos. Quase 53% são casados. As profissões mais comuns continuam sendo a de empresário (1.317 candidatos) e advogado (842), além de profissionais da educação (592) e servidores públicos (584).

O requerimento pode ser feito em qualquer cartório eleitoral pela própria pessoa interessada, munida de documento oficial com foto, ou por meio de curador, apoiador ou procurador. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições deste ano 1,2 milhão eleitores declararam algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. O representante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral Josafá Coelho ressalta que a Justiça Eleitoral possui um programa de acessibilidade para garantir o voto de todas essas pessoas. “Essas providências já começam antes mesmo das eleições quando o cartório eleitoral aloca a pessoa com deficiência em seções que ofereçam condições de acessibilidade”, afirma Coelho. Ele lembra ainda que as urnas eletrônicas já possuem teclas com identificação em braile e que algumas seções eleitorais disponibilizam fones de ouvido para que o eleitor cego possa confirmar o voto. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou o início da campanha eleitoral como o momento no qual a democracia se recicla e se fortalece a vontade popular. Por meio de suas redes sociais, Lira defendeu o processo eleitoral com respeito, amplo debate de ideias e paz. Para ele, trata-se de um momento crucial para a democracia. “Hoje, com o início da campanha eleitoral, a democracia no Brasil começa um processo vigoroso de visitar suas raízes, para fortalecer seus troncos e alimentar seus galhos e folhas”, afirmou. “Este é um momento crucial, quando a democracia se recicla e se fortalece na vontade popular. Vamos celebrar esse momento democrático, com respeito, amplo debate de ideias e paz”, disse Lira.

TSE libera campanha de prevenção à varíola dos macacos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro sobre pedidos feitos pela Secretaria Especial de Comunicação Social, do governo federal. Ele autorizou a veiculação de campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos, com restrições, mas negou a de incentivo ao alistamento militar. Em ambos os casos, cabe recurso. As decisões são liminares (urgentes e provisórias). Os despachos estão também entre os últimos de Fachin como presidente do TSE. Ele deixa o cargo nesta terça-feira (16), quando passa o comando da Justiça Eleitoral para o ministro Alexandre de Moraes, em cerimônia marcada para as 19h. A autorização da Justiça Eleitoral para veiculação de campanhas nacionais é necessária por causa da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), que proíbe qualquer publicidade institucional que possa configurar o uso abusivo da máquina pública para promoção do governante, ocasionando desequilíbrio na disputa, nos três meses que antecedem o pleito. No caso da campanha nacional de prevenção à varíola dos macacos, Fachin afirmou que ela se enquadra nas exceções previstas pela legislação eleitoral. “Verifica-se que a divulgação da aludida campanha é de interesse público, na medida em que assegura o direito à informação e à saúde individual e coletiva”, escreveu o ministro. As peças da campanha devem ser veiculadas entre 12 e 30 de agosto, decidiu Fachin.Nelas, somente pode ser identificado o Ministério da Saúde, determinou o ministro. Na internet, ele liberou somente o Eleições.períodoquepornosrouObrigatório,panhacacos.www.gov.br/varioladosma-endereçoJáemrelaçãoàCam-paraoServiçoMilitarFachinconside-queelanãoseenquadrarequisitosparaexceção,nãoserimprescindívelsejaveiculadaduranteovedadopelaLeidas

Distrito Federal www.alo.com.br  Q UARTA FEIRA , 17 DE AGOSTO DE 20224 ALOBRASÍLIA JORNAL

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MARLENEGALEAZZI MARLENEGALEAZZI@GMAIL.COM

Dra.Mariana Geminiani, sócia de dra. Marta, seu esposo Flauzino Antunes e Beatriz Geminiani Maria Clara e Janaina, primas de Lucas, compartilhando da alegria Os bisavós maternos de Helena, Lúcia Maria e Antônio Lima, e a avó paterna, a elegante Dra. Marta Santos

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Amigos do pais da Helena, Vijay Kapoor e Brenda Stuckert, marcando presença

CHÁ DE BEBE ALEGRIA EM FAMÍLIA

A advogada Marta Santos abriu as portas de sua bela casa do Lago Sul para um momento muito especial: o chá de bebê de Helena, sua primeira neta, filha de Lucas Maia e Karoline Lacerda, que virá ao mundo para trazer muita alegria à amada família. Convidados e parentes se reuniram em volta da piscina e por toda a área de lazer, em clima de confraternização, saboreando delícias que foram servidas, trocando ideias e brindando a vida. A poderosa advogada, mãe de Lucas, perfeita anfitriã, que não escondia a alegria por ser avó pela primeira vez, tudo providenciou para o momento inesquecível. Desde a decoração, delicada e de muito bom gosto, ao buffet impecável, às bebidas cinco estrelas e o carinho e atenção dedicado a todos. Que Helena venha linda e saudável para fazer o mundo melhor, são os votos da coluna. Foto de: Paulo Lima

JORNAL Coluna Flash Lucas e Karoline, os pais de Helena Os avós maternos, Patrícia Ilma e Telmo Lacerda, Lucas e Karoline, pais de Helena, e avó paterna e anfitriã, Dra. Marta Santos

Tio de Karol, Thiago Lima e Wanessa Naves, alegria em família A mesa dos doces Os bisavós maternos de Helena ladeando a Anahi Lima e Karoline Lacerda

“BolsonaroEntrevista deu verdadeiro valor para os surdos”, disse Fabiano Guimarães

Que influência ser Intérprete de Libras de figuras públicas traz para sua entrada na política? Sou intérprete há 24 anos. Há muito tempo convivo com a comunidade das pessoas surdas e com deficiência. A chegada ao governo Bolsonaro trouxe uma visibilidade ainda maior ao meu trabalho e certamente tornou-se um dos principais motivos para colocar meu nome à disposição. É saber que agora existe de fato a possibilidade de a Comunidade Surda e todos os que lutam pelos direitos humanos das pessoas com deficiência e querem construir uma sociedade inclusiva no país terem um representante que carrega em sua história suas pautas e demandas. Quais as propostas?principais Defender a inclusão para as pessoas surdas, com deficiência, doenças raras, transtornos, síndromes, para os idosos e vulneráveis. Pessoas com deficiência no Brasil são mais de 46 milhões e apenas 1% está em ocupação formal, por falta de qualificação e ca-

Envie uma mensagem para o WhatsApp (61) 98406-8683 caso você tenha alguma notícia relacionada aos bastidores da política e queira vê-lá na Coluna do Gianelli.

pacitação profissional e acessibilidade para participar ativamente na sociedade. Também defender todas as pautas do presidente Bolsonaro. Deus, Pátria, Família e Liberdade. Inclusão é pauta cristã e conservadora, que foi cooptada pelo progressismo, mas que precisamos resgatá-la. Sou contra o aborto, a legalização das drogas e a sexualização precoce das crianças. Defendo o avanço tecnológico e o empreendedorismo voltado para as pessoas surdas e com deficiência pois, como já disse, esses brasileiros precisam estar conectados com os avanços da sociedade e estar prontos para serem empreendedores de sucesso, pois são tão capazes quanto nós ouvintes. Qual a sua pauta para a Educação? Sou professor, possuo mestrado em Educação e especialização em Linguística e Produção Textual. Conheço de perto as necessidades para a educação brasileira, especialmente aquelas voltadas para as pessoas com deficiência. Em 2019, cerca de 2,9% das pessoas com 18 anos ou mais sem instrução ou com nível fundamental incompleto tinham deficiência auditiva. E somente 0,5% das pessoas com nível superior concluído tinham essa condição. Temos uma realidade ainda muito difícil para essas pessoas e precisamos trabalhar muito para ampliar a educação inclusiva. Defendo as diferentes modalidades de ensino: Educação Especial, Educação Inclusiva, Educação de Surdos, Educação Domiliciar e também vamos intensificar a Educação Profissional e Tecnológica para que mais jovens sem e com deficiência estejam aptos para entrar no mercado de trabalho. As políticas de inclusão são para todos os tipos de gente: com e sem deficiência. Que nota você dá para o governo Bolsonaro? Nota 10, pois é o primeiro governo que deu verdadeiro valor para os surdos, ao colocar intérprete de libras ao lado da autoridade máxima para transmitir os discursos. Também é o primeiro que deu voz para as pessoas com doenças raras, que colocou uma pessoa com deficiência no segundo escalão do governo. E a primeira-dama Michelle Bolsonaro tem papel fundamental nessas conquistas. Seu olhar humano transformou o Brasil em referência mundial em ações de acessibilidade. www.alo.com.br

 Q UARTA FEIRA , 17 DE AGOSTO DE 20226 SANDROGIANELLI@GMAIL.COMSANDROGIANELLIALOBRASÍLIA JORNAL

O Conectado ao Poder entrevistou Fabiano Guimarães, candidato a deputado federal, que falou sobre a experiência como intérprete de libras do presidente Bolsonaro e de sua entrada na política concorrendo a uma cadeira na Câmara dos Deputados. O que motivou sua candidatura? Muitas pessoas me incentivaram. Desde surdos e intérpretes a autoridades do Governo, jornalistas e amigos. Além disso, minha filha de 09 anos uma vez disse que eu estou em Brasília por um propósito. E acredito que estamos vivendo esse propósito. Sou professor de libras e agente da inclusão, o que me fazem inspiração e referência nas pautas de inclusão e acessibilidade para muitos no Brasil e no Distrito Federal. É a primeira vez que você se candidata? Sim, primeira experiência. Venho como proposta de renovação e esperança para o DF.

Os mitos, lendas e especulações sempre fizeram parte das histórias contadas sobre a dama do teatro brasileiro, Dulcina de Moraes. Por falta de registros documentais, muita coisa se perdeu com o tempo e muitos acontecimentos e relatos resultaram imprecisos, sem a clareza necessária que nos ajudasse a entender melhor esse ícone da dramaturgia e a construção do complexo cultural encravado no coração de Brasília e que gera tanto fascínio e estranhamento. Dulcina de Moraes foi, sem dúvidas, uma das grandes atrizes brasileiras do século passado. Em entrevista, a consagrada e incontestável atriz Fernanda Montenegro se refere a Dulcina como “a maior personalidade das artes cênicas do século XX”. Nascida em 1908, passou a fazer teatro ainda na adolescência com a Companhia Brasileira de Comédia de Viriato Correa. No final da década de 1920 se casou com o ator e empresário Odilon Azevedo e, juntos, criaram a Companhia Dulcina-Odilon, que se tornou a uma das mais badaladas da época. Porém o grande sonho de Dulcina, que além de atuar era uma militante ativa na busca de reconhecimento e na evolução da classe artística, era abrir uma Fundação. Assim, em 1955, Odilon comprou o Teatro Regina, situado no Centro do Rio de Janeiro, trocou o nome para Teatro Dulcina e doou o empreendimento para que fosse possível criar a Fundação Brasileira de Teatro (FBT). Ainda no Rio de Janeiro, a Fundação Brasileira de Teatro ajudou a formar importantes nomes das artes cênicas e com a morte de Odilon, em 1966, Dulcina decidiu mudar os rumos da vida e começou a preparar sua mudança para Brasília.

Especial www.alo.com.br ALOBRASÍLIA

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Acervo original do Teatro Dulcina é revelado ao público

LOCAL  Teatro Dulcina: a história das artes cênicas e da grande dama do teatro brasileira será descortinada Divulgação

Com a missão de trazer à luz e revelar ao público todo o acervo e os arquivos guardados a sete chaves, a atual gestão convidou um grupo de pesquisadores e colaboradores voluntários, liderados pelo Diretor do Centro Cultural da FBT, Josuel Junior, para desvendar em baús centenários, armários antigos, gavetas e passagens secretas do Teatro Dulcina caixas e mais caixas de documentos, lacradas com fita adesiva e expostas à poeira e às baratas, que já revelaram verdadeiros tesouros em seus interiores. Até o momento, mais de 3 mil vestidos, dezenas, talvez, algumas centenas de sapatos, luvas e chapéus, além de manequins, adereços cênicos, perucas, diários pessoais, manuscritos e documentos que revelam uma Dulcina muito diferente daquela presença altiva que cruzava os corredores exalando seu perfume inebriante. A primeira surpresa foi encontrar fotos pessoais tiradas em casa, algumas ainda em negativos; registros em 3x4; passaportes; cartão de votação e a carteira de trabalho revelando seus ofícios remunerados há mais de 70 anos. Estão no acervo também documentos conhecidos, como o Registro Profissional de Dulcina como Artista e Técnica de Teatro. É sabido, por exemplo, que ela foi uma das muitas artistas que travou heroicas batalhas pela regulamentação da profissão de artista. Lembremos que, até meados da década de 70, artistas ainda tinha seus ofícios confundidos como os de profissionais do sexo ou trabalhadores da noite. Foram encontrados ainda uma coleção de óculos, cílios postiços, troféus, condecorações, medalhas, bobs de cabelo, espelharia, estojos de maquiagem e até o último sabonete usado pela artista retirado do seu apartamento na SQS 111 por ocasião de sua morte em 1996. Todo esse material tem sido aberto, revelado, organizado e higienizado por uma equipe corajosa que entrou nos calabouços do prédio para garimpar o que poderia ser históricos para que nada mais se perca com o tempo. Um dos artigos raros encontrados é o diário de Odilon Azevedo quando jovem. São recortes de jornais, poemas, trechos de contos escritos em nanquim. O diário data de 1920 a 1926 e possui cartas importantíssimas, como a de Monteiro Lobato escrita a nanquim para Odilon. Além dessa relíquia, há bilhetes carinhosos, telegramas, cartas e recadinhos privados de nomes como Dina Sfat, Fernanda Montenegro, Clara Nunes, Bibi Ferreira, Maria Jacinta, entre muitos outros. Há documentos ocultos, por exemplo, que explicam as dificuldades, boicotes e passo a passo da construção do edifício. Os diários de Dulcina datam de 1977 a 1982 e dão luz a assuntos nunca antes falados abertamente e abordados de maneira honesta, como o cansaço que sentiu após um dia de reuniões com o Presidente Figueiredo, a recusa de patrocínios, o medo das poltronas do teatro não chegarem a tempo da montagem e da apresentação do primeiro espetáculo, a ansiedade em decorar um texto para a última peça, entre outras histórias.

O PL 2.776/2020, originário da Câmara dos Deputados, de autoria da Deputada Flavia Arruda (PL-DF), restou aprovado pelo Senado e irá à sanção presidencial. Considerando que o projeto teve, no Senado Federal, relatoria do Senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e que aqueles parlamentares são da base do Governo, é de se esperar que ele seja sancionado. Com este ato a Floresta Nacional de Brasília perderá quase 40% de sua área. Seus autores argumentam que as áreas há muito estão comprometidas e que, neste momento, o melhor a fazer é regularizar as ocupações, ou seja, premiar a invasão e a grilagem. Isso nos impõe avaliar como tem se dado a gestão, destinação e fiscalização do uso das áreas do território do Distrito Federal desde 1990, quando o sistema de planejamento da destinação e da ocupação territorial foi paulatinamente desmontado, a propósito. Este projeto de lei é, em relação àquelas áreas, o ato final do processo de desmonte dos desígnios originais e a coroação do processo de desmonte da política de gestão do território calcada no interesse comum. Não é por outro motivo que as Administrações Regionais contam atualmente apenas com comissionados indicados por padrinhos.OPlanejamento Territorial, que permita a destinação de áreas e o assentamento das diversas atividades de suporte à Capital Federal, tais como habitação, serviços, atividades agrícolas etc. são a garantia de que a atividade principal não venha a sucumbir à ganância de grupos de especuladores, de grileiros e outros que buscam o ganho imediato.

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FERREIRAEUSTÁQUIO eustaquioferreirasantos@gmail.com

 Q UARTA FEIRA , 17 DE AGOSTO DE 20227

Relatos dão conta que Dulcina foi recebida por Juscelino Kubitschek no Palácio do Planalto e permitiu que ela escolhesse um lote, no centro da nova capital, para transferir sua Fundação para o DF. Dulcina então vendeu todo o patrimônio que tinha no Rio e, a partir de 1972, começou os preparativos para a construção do novo prédio, situado no SDS (o famoso CONIC). Documentos encontrados revelam que tanto a venda dos bens no Rio de Janeiro como a construção da sua Faculdade de Artes e do seu Teatro foram bem complicadas. Anos de negociação, muita confusão, empecilhos e a obra parada em diversas oportunidades, causaram desespero da atriz. Com tudo isso, só foi possível inaugurar o Teatro em 1980 e a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes em 1981.

O começo da história no “Quadradinho”

FiscalizaçãoOrdenamentoTerritorialeGrilagem

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Divulgação

MÚSICA  Mestre Zé do Pife e Martinha do Coco são algumas das atrações Entrevista OCantucci (403 Norte) completou 11 anos com novidades. Além de pratos inéditos no cardápio, a casa ainda conta com mais opções de vinhos. O 3 Talheres - Gastronomia na Capital conversou com o chef Rodrigo Melo, que contou um pouco sobre as mudanças da casa ao longo dos anos e algumas delícias novas do menu criado por ele para celebrar essa data tão especial. O que mudou nestes 11 anos de Cantucci? Nesses 11 anos a gente foi de café para bistrô e depois para osteria. Sempre nos adequamos ao momento do mercado e ao cenário da gastronomia, evoluímos bastante. Além disso, seguimos as características da 403 Norte, que é a quadra em que ficamos. No início, com um foco maior em trabalho, focávamos mais em almoço executivo etc. Com o tempo ela foi ficando mais gastronômica e adequamos nosso cardápio. Pode falar um pouco sobre a enoteca que o Cantucci inaugurou? Nós tínhamos uma adega nos fundos do restaurante, com capacidade para mais ou menos 80 garrafas. Na pandemia, colocamos esses vinhos no Ifood, com o nome Enoteca 403. Hoje, como temos, além do Cantucci, a Grano & Oliva e a Inforno Burger, vimos a necessidade de um espaço maior. Aí reformamos e hoje temos espaço para 505 garrafas ao todo. Você elaborou pratos novos para a data. Pode citar alguns destaques? As novidades vieram par celebrar esses 11 anos. Entre os antepastos tivemos a burrata, que vem em cima de uma massa de pizza de 48 horas frita e está fazendo o maior sucesso, e também o bocadillo de lula, com uma pegada mais cítrica. Foi uma forma de comemoração e os clientes têm aprovado! COMIDA NORDESTINA Com unidades na Quituarte, no Lago Norte, e no Bosque, charmoso espaço gastronômico localizado no Setor Hospitalar Norte, o Oxii!! traz comida nordestina para a cidade. Um dos destaques do cardápio é o acarajé R$ 44 (porção com 6 mini bolinhos acompanhados de vatapá, vinagrete e camarão seco), que também tem a porção vegana, em que o camarão seco é substituído pela moqueca de maturi (castanha de caju verde que é uma iguaria). Há também petiscos, como a carne de sol na nata com biju de tapioca R$ 50. O restaurante também aceita pedidos pelo iFood. DIA DELICIOSO Amanhã é o Dia do Pão de Queijo e não existe outra forma melhor para comemorar senão comendo muito. Essa irresistível delícia pode ser consumida em vários lugares e no shopping DF Plaza não faltam opções. A Casa do Pão de Queijo tem um menu de café da manhã com dois pães de queijo tradicional e uma bebida quente por R$ 20,50. Já a Bakery Gourmet serve fornadas quentinhas de pão de queijo ao longo do dia. Em seu tamanho grande, é vendido por unidade, que custa R$ 3,50. E para quem prefere sua versão pequena, é vendido a R$ 29,99 kg. Também é possível degustar pães de queijo no Cheirin Bão, Cinnaroll, Fran’s Café e Mais1Café.

Contato: redacao@3talheres.com.br

17 DE AGOSTO

Forró da Primavera ocupa praça da Biblioteca Nacional Divulgação

Expo BXB apresenta criações de grandes designers do Distrito Federal

ALOBRASÍLIA JORNAL Vida & Lazer , 2022

MICHEL TORONAGA & TÚLIO VILLAFAÑE Para mais notícias, acesse: www.3talheres.com.br

 Q UARTA FEIRA

Agenda do Forró da Primavera 18/08, quinta, 19h - Maísa Arantes & Marcelo Neder 25/08, quinta, 19h - Juninho Ferreira 01/09, quinta, 19h Carol Car08/09,neiro quinta, 19h Luca Ro15/09,driguis quinta, 19h Mestre Zé do 22/09,Pife quinta, 19h Martinha do 29/09,Cocoquinta, 19h Comboio Percussivo SERVIÇO Forró da Primavera 2022 Quando: quintas, 19h, de 18 de agosto a 29 de setembro Onde: Praça da Biblioteca Nacional de Brasília Quanto: Gratuito Classificação: Livre www.alo.com.br

A Praça da Biblioteca Nacional de Brasília vai receber grandes nomes do forró e da cultura popular da cidade. É o Forró da Primavera, que acontece de agosto a setembro, promovendo música e diversão acessível à população. A partir do dia 18 de agosto e acontecendo todas as quintas, às 19h, até 29 de setembro, o projeto, que tem como anfitrião o Trio Cajuína, vai levar diversos convidados de peso para as festanças: Mestre Zé do Pife, Martinha do Coco, Luca Rodriguis, Juninho Ferreira, Comboio Percurssivo, Maísa Arantes e Marcelo Neder e Carol Caneiro são as ilustres presenças que animarão oOpovo.Forró da Primavera é um projeto concebido pelo coletivo Sertão Brasília, que possui vasta experiência na produção de forró e ocupação de espaços públicos. Desde de 2014 com o Forró Itinerante, Forró na UnB, Forró na Torre de TV, Praça central do Conic e na Biblioteca Nacional onde realizaram 4 edições do forró da Primavera em setembro de 2019. O projeto acontece desde 2014 e já contou com diversos representantes da cena forrozeira do Distrito Federal e entorno, conseguindo realizar mais de 40 shows com bandas e trios de forma independente .

Fica em cartaz até 11 de setembro, a Expo BXB, que destaca a criação de profissionais de Brasília em design de produtos, de interiores, moda e design gráfico. A visitação, no Museu de Arte de Brasília (MAB), pode ser feita de quarta a segunda, das 10 às 19h, com entrada gratuita. Entre os destaques da mostra, estão o arquiteto e designer de mobiliário Samuel Lamas, que expõe parte de sua produção em poltronas e cadeiras e o escritório Choque design, com embalagens e produtos criados para projetos realizados na capital. Para Danilo Vale, curador de design de produtos da Expo BXB, a criatividade voltada para o design está presente no DNA de Brasília. “A concepção e execução da nossa capital mudaram o curso do urbanismo, da arquitetura, do design e da arte no Brasil. São raras as cidades no mundo que apresentam tamanha potência em design desde sua idealização”, analisa. As mudanças de hábitos estimuladas pela pandemia e a valorização do lar dão o tom para o segmento na Expo BXB. “Vivemos um momento de valorização de técnicas manuais atreladas ao design, de matérias primas naturais que nos aproximam da terra e do solo”, detalha Danilo.

DivulgaçãoDivulgação

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