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Espaço Lúcio Costa: Maquete histórica é recuperada
Divulgação
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Ação do Projeto Novelas para Escutar
Mais que sensibilizar videntes, a ação a ser realizada pelos cegos e de baixa visão tem por objetivo mostrar ao poder público a necessidade de manter livres os trajetos já preparados para a circulação deles. Assim como aprimorar a instalação de tais equipamentos públicos, que têm por objetivo promover acessibilidade e dar a eles o direito de locomoção.
A ação será realizada neste sábado, dia 18 de março, das 14h às 16h, na Rodoviária Central do Plano Piloto. Serão percorridos três trajetos, as escadas da plataforma superior em direção à inferior, escada rolante da Estação Central do Metrô até a plataforma de acesso ao vagão e da Administração da Rodoviária até o banheiro mais próximo.
O Espaço Lucio Costa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabriu na terça-feira (14) depois de 64 dias fechado em razão dos atos de vandalismo de 8 de janeiro. A principal peça do local que homenageia o idealizador da capital federal, uma maquete do Plano Piloto em papel, construída em 1988, com 13,24 por 12,88 metros, foi recuperada em quase sua totalidade, restando, contudo, estilhaços de vidro em locais que não podem ser alcançados sem risco de danos à peça.
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A limpeza da maquete não pôde ser feita com equipamentos de sucção, porque estes poderiam danificar o delicado trabalho. Foram usadas, portanto, pinças e escovas, em um trabalho de paciência e atenção a detalhes. Além disso, novas portas de vidro também foram confeccionadas, já que as anteriores haviam sido completamente destruídas. “Elas são feitas sob medida e nós tínhamos de emular as portas antigas, imagina a dificuldade”, complementa o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner. O custo das portas, pinturas e higienização ficou em R$ 39.494,78. “Nossa expectativa com a reabertura é boa. O Espaço Lucio Costa é o nosso equipamento cultural que mais atrai visitantes no Centro Cultural Três Poderes. Quando rea- brimos, após o Carnaval, os turistas sempre perguntavam sobre a maquete”, revela o gerente interino do equipamento, Ricardo Machado. O Espaço Lucio Costa integra o Centro Cultural Três Poderes e era a última unidade que ainda se encontrava fechada. O complexo é composto, além do local, pelo Museu Histórico de Brasília (Museu da Cidade), o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e o Espaço Oscar Niemeyer.
Mezanino da Torre de TV recebe festa temática dos anos 1990
O próximo sábado (18) promete resgatar toda a nostalgia dos anos 1990 com uma chuva de hits da época na Fest 90 Dancing. Mais uma vez, a festa temática terá como endereço o prestigiado Mezanino BRB, no salão da Torre de TV, a partir das 21h. Esta é a 7ª edição do evento e a primeira realizada neste ano, encerrando o verão em grande estilo.
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Ao longo da noite, os DJs Einsten e Marquinhos comandam o repertório com o melhor dos sucessos que marcaram a última década do século 20. Tudo isso no coração de Brasília, diante de uma vista espetacular da cidade em 360º, com uma car- ta de cervejas e drinques para brindar ao som dos hits. Os ingressos estão à venda no site Bilheteria Digital e pontos de venda físicos, com preço a partir de R$ 80 e censura de 18 anos. O Mezanino BRB fica no rooftop da Torre de TV e oferece alta gastronomia. Inaugurado em novembro de 2021, o espaço tem patrocínio do Banco BRB, Beck’s, Beefeater, Absolut, Chivas e apoio da Academia Bodytech. A vista panorâmica em 360º da capital federal é um dos atrativos do gastrobar, que além da gastronomia, recebe eventos e promove festas, sem falar nos ambientes “instagramáveis” e na decoração sofisticada.
Na oportunidade, o grupo de cegos e pessoas de baixa visão irá conversar com os comerciantes, transeuntes e ambulantes. Nesta abordagem amistosa, a intenção é mostrar a importância de manter livres os pisos táteis e estar atento à passagem deles.
O Novelas para Escutar cria produtos artísticos em formato de radionovelas e de estética provocativa que os desvincula do paradigma da visualidade. O que se poderá admirar, são peças culturais concebidas e produzidas por pessoas cegas, com baixa visão e surdocegas, de tratamento estético próprio, onde as singularidades ganham protagonismo. E, mesmo tratando-se de obras artísticas idealizadas para seus pares, a comunidade de pessoas com deficiência visual, cabe o convite aos videntes a apreciarem uma estética única e instigante.
A proposta da iniciativa, fruto da experiência do Grupo Teatral no Escuro, o único na região no qual atuam exclusivamente pessoas DV, é dar visibilidade à produção cênica e interpretativaonde a voz é explorada em sua potência expressiva - e dar luz e protagonismo ao movimento de artistas com deficiência em cena no Brasil, Artistas DEF. O projeto conta com fomento do FAC
- Fundo de Apoio à Cultura do DF, selecionado na categoria específica para Arte Inclusiva.