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Cães farejadores reforçam segurança no DF

Patas grandes, orelhas alongadas e línguas compridas são algumas das características de Sherlock e Fiona — cães da raça bloodhound adquiridos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) — que os tornam os cães farejadores de uma das melhores raças do mundo. A raça já é conhecida: o famoso Pluto, personagem da Disney, é uma representação dos bloodhounds. Nas telinhas, ele é um cão destrambelhado, que sempre arranja muita confusão, mas no fim sempre acaba ajudando o Mickey a desvendar alguns mistérios. Na vida real, isso não muda muita coisa. Sherlock e Fiona são muito brincalhões, mas sabem a hora certa de entrarem em ação. Eles são peças fundamentais para encontrar pessoas em áreas urbanas ou rurais. “Os cachorros bloodhound pesam entre 50 kg e 60 kg, com altura de até 60 cm. Eles podem viver até aproximadamente 13 anos, mas aqui na PMDF eles se aposentam aos 7. São cães extremamente brincalhões, dóceis e muito resistentes”, detalhou a 2ª tenente Julie. “É uma raça modificada cientificamente para rastreio”, confirmou. Os cães desta raça são especialistas em fazer busca e captura por odor específico. Para isso, basta que seja fornecido algum cheiro que sirva de guia para Sherlock e Fiona — pode ser um chinelo, carteira, colar ou peças de roupa. Pelas partículas de cheiro eliminadas no ar, os cães começam a trilhar por onde o procurado esteve até que seja encontrado. Nada que uma boa comemoração, com muito carinho e interação, não sirva de recompensa. Depois de mais de 12 meses em treinamento, Fiona conquistou um reconhecimento nacional que atesta sua aptidão física na busca e captura por odor específico, o Certificado do Grupo de Busca e Salvamento.

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Bacia de retenção do Drenar DF já é escavada

A bacia de retenção que atenderá o Drenar DF já está em construção. Depois de passar por uma limpeza rigorosa, o terreno de 37 mil m² localizado no Setor de Embaixadas Norte começou a ser escavado em 20 de abril. O tanque vai permitir que toda água captada pelo novo sistema de escoamento da Asa Norte seja devolvida à natureza sem impactos ao meio ambiente. A construção da bacia envolve, no momento, cerca de 10 profi ssionais. A equipe é responsável não só pela escavação, mas também pelo carregamento dos ca- minhões que levam toda a terra retirada no processo para um depósito temporário no Jóquei Clube.

O material tem sido totalmente reaproveitado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em diversas obras viárias. O caráter sustentável não marca apenas a construção da bacia do Drenar DF. O reservatório em si terá duas importantes funções ambientais. Além de permitir que toda sujeira trazida pela chuva decante no fundo do tanque, ele vai reduzir a velocidade do volume captado antes do seu deságue no Lago Paranoá.

Em assembleia geral o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) votou pela decisão da suspensão da greve. A medida foi tomada após negociação que contou com a participação das secretarias de Educação (SEE) e de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), com a coordena- ção da Casa Civil. A paralisação parcial da categoria durou 22 dias. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve à frente das negociações e comemorou o fim da paralisação.

“Ficamos muito felizes com o fim da greve e o retorno das aulas, pois o bom senso prevaleceu. Lugar de estudante é dentro da sala de aula”, destaca. “O Governo do Distrito Federal sempre esteve aberto às negociações com a categoria e continuará com essa mesa de negociação visando possíveis melhorias futuras.” A decisão pelo fim da greve ocorreu após uma série de reuniões com representantes do GDF e do Sinpro, que cobraram reestruturação da carreira, correção da remuneração, melhores condições de trabalho e incorporação de gratificação aos salários. Agora, com o encerramento da greve, a Secretaria de Educação se reúne com o Sinpro para tratar da recomposição do calendário do ano letivo de 2023.

Festival Filmaê mostra a realidade do cinema com celular

Após três meses de capacitação profissional e recuperação dos equipamentos públicos do Distrito Federal, os alunos do 1º ciclo de 2023 do programa RenovaDF concluíram a etapa de qualificação e vão para o mercado de trabalho com habilidades básicas de construção civil e formados no curso de auxiliar de manutenção.

Para celebrar o fim desta fase, os 1.305 aprendizes se reuniram no Ginásio de Esportes do Cruzeiro, para a solenidade de formatura. O governador do DF, Ibaneis Rocha, participou da entrega simbólica dos diplomas, ao lado de diversas autoridades. Na cerimônia, o chefe do Executivo local destacou a importância da iniciativa como inserção social, ao qualificar ao mesmo tempo em que oferece uma bolsa auxílio aos participantes durante o curso. “Esse programa tem dado oportunidade para milhares de pessoas do

Distrito Federal. A gente tem o orgulho de levar adiante cada um dos seus ciclos, não só pelo que vocês fazem pela cidade, mas pelas oportunidades que vocês levam”, definiu. Ibaneis aproveitou para dar um conselho aos formandos: “É agarrar as oportunidades e saber que isso é muito importante para dar qualidade de vida para as suas famílias. Tenho certeza que centenas de vocês vão conseguir espaço no mercado de trabalho e vão re- começar a vida”. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, anunciou: “Todas as pessoas que se formaram aqui serão inseridas no banco de dados de intermediação de trabalho, para que a gente possa ofertar esse cadastro para todas as empresas”. O titular da pasta também disse que o histórico aponta que os recém-formados costumam ter empregabilidade no período de sete meses pós-curso.

Munido de um iphone 5S, uma ideia na cabeça e um orçamento de US$ 100 mil (minúsculo para a indústria do cinema nos EUA), o diretor Sean Baker filmou a comédia-drama Tangerine (2015, 88 minutos) e ganhou uma dezena de prêmios e indicações no mercado norte-americano.

A atração faz parte do 3º Festival Filmaê, que tem aporte de R$ 230 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), gerando cerca de 50 empregos. Com o mote “seu filme na tela de cinema”, o festival reúne 116 finalistas, entre 852 trabalhos inscritos, nacionais e estrangeiros, de diversos gêneros e durações. O evento vai até domingo (28), no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. Concorrem produções captadas por smartphones, tablets ou câmeras de ação esportiva nos formatos horizontal ou vertical. Um filtro para os filmes é que não incitem violência, homofobia, racismo ou crueldade contra animais. O coordenador-geral do Filmaê, Fernando Campos, afirma que o cinema produzido com smartphones já é um fenômeno global que reúne atores, cineastas, produtores, amantes do cinema, indústria e festivais de cinema dedicados ao formato. “Essa comunidade está definindo a forma de fazer cinema de vanguarda”, resume.

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