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Ópera de câmera Happy Hour lembra a pandemia

Um dos momentos mais angustiantes e tristes dos últimos tempos sob um olhar lírico e até esperançoso. A ópera de câmera Happy Hour, composta e dirigida por Marcus Mota, estreia dia 6 de junho, no Sesc Silvio Barbato, com recursos vindos do Fundo de Apoio à Cultura do GDF (FAC). Marcus conta que a ideia do espetáculo surgiu em meados de 2020, quando ele enfrentava a pandemia em Portugal. “Estava em Lisboa durante o início da pandemia. Era flagrante o descompasso entre o enfrentamento da covid no Brasil e em Portugal. Quando a situação melhorou em Lisboa, em meados de 2020, voltei para o Brasil, e fui caindo em um inferno sem fim. Havia já combinado com a Janette Dornellas um espetáculo centrado em mulheres maduras, profissionais, fora de seus papéis habituais de esposas, mães e filhas.

Diante do caos na condução da pandemia no Brasil, parti para juntar as duas coisas: uma catarse pós-vacina e a forte presença de mulheres fortes durante a pandemia”, explica. No palco, o público acompanha três amigas que se conheceram em ensaios de corais e fizeram parte do Coro Sinfônico da Universidade de Brasília: uma médica, uma empresária e uma professora, interpretadas respectivamente por Janette, Clara e Sophia.

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“A que nos introduz no mundo da pandemia é a médica, cansada de um cotidiano de tentar vencer a morte que se alastra. Depois entram as amigas: a empresária, que luta para manter seu comércio diante do fechamento de tantas lojas; e a surpreendente volta da professora, que vendo as notícias do caos sanitário no Brasil, resolve voltar. Elas se reencontram e cantam a esperança e a união”, adianta o diretor.

Exposição do advogado e artista plástico José Maciel

Depois do sucesso da exposição apresentada no espaço Oscar Niemeyer em 2022, o advogado José Maciel desembarca com novos trabalhos no Espaço Expositivo, ao lado do Espaço Itaú de Cinemas, a convite do CasaPark, shopping que é referência do design na capital. A mostra apresenta mais de 50 obras recentes compostas por pinturas sobre tela e seixos rolados, além de um recorte da série apresentada na últi- ma exposição. A curadoria, mais uma vez, ficará a cargo de Danielle Athayde e Claudio Pereira, que acreditam na oportunidade do público atestar- entre os dias 3 de junho a 2 de julho- como funciona o processo contínuo de Maciel na condução da construção de um repertório marcado por ritmo, equilíbrio espacial, permeado por uma vital força expressiva.

O amor pela arte vem desde a infância, quando Ma-

Espetáculo “Se Eu Fosse

Eu - Clarices

Atrizes e diretoras premiadas da ATA – Agrupação Teatral Amacaca, companhia do eterno diretor Hugo Rodas, Camila Guerra, Juliana Drummond e Rosanna Viegas se uniram para dar vida a um espetáculo que homenageia todas as mulheres por meio de recortes da obra de Clarice Lispector. O trio apresenta Se Eu Fosse Eu – Clarices - , uma produção que investiga existência humana, adentrando os afundamentos da alma e do intangível. Após sucesso no primeiro final de semana, a produção Se Eu Fosse EuClarices- –direção assinada pelas três - volta em cartaz na Caixa Cultural Brasília (SBS QD 4) nos dias 26, 27 e 28 de maio. Sempre de sexta à domingo. Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 19h Ingressos: R$ 30,00 (inteira). Não recomendado para menores de 18 anos. Mais informações: Instagram: @claricescriativas. As três diretoras, pesquisadoras e atrizes consagradas são da escola de Hugo Rodas. Eterno encenador que participou da carreira do trio e que faz da ATA – Agrupação Teatral Amacaca, uma das mais relevantes companhias de teatro de Brasília. ciel teve o privilégio de frequentar o atelier do mestre Iberê Camargo, que era amigo do seu pai e com quem chegou a executar duas obras, a quatro mãos, ainda criança. Mas a grande influência e inspiração para suas criações vem do artista espanhol Pablo Picasso. “Pintar para mim faz parte da minha rotina e acontece de forma intuitiva. Seja em tela, objetos ou até na parede”, afirma Maciel em tom de brincadeira. O re- sultado mostra a linha e o traço firme, em uma dinâmica de movimentos, em cenários onde despontam formas, cores e texturas criando jogos de composições e sobreposições, que remetem ao universo do movimento expressionista e cubista. A exposição marca uma parcela representativa da produção artística de Maciel, que ilustra um recorte significativo do seu percurso profissional no mundo das artes plásticas.

Gama recebe 3ª edição do DF Instrumental Fest

O Gama recebe a terceira edição do DF Instrumental Fest. O evento, que promete uma tarde repleta de boa música e diversão, acontecerá neste sábado, dia 27 de maio, no Sesc do Gama, a partir das 16h30. A entrada é gratuita.

Com uma programação diversificada, o festival contará com apresentações musicais. Entre as atrações confirmadas estão a Orquestra Quadrafônica, Débora Zimmer, a animada banda Forró Red Light, o grupo FurmigaDub e a impressionante Orquestra Alada Trovão da Mata. Além dos shows, o público terá a oportunidade de conferir algumas produções audiovisuais selecionadas especialmente para o evento. Entre elas estão os curtas “A História da Terra”, “Modernidade LTDA”, “Uma carta para mim mesmo” e “Espinha de Peixe”.

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