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Presentes para o Dia dos Pais sobem mais que a média
Quem for presentear o pai no próximo domingo (13) vai sentir no bolso um peso, em média, maior que a inflação geral. Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que a chamada “Inflação do Dia dos Pais” ficou acima do índice geral de aumento de preços. A cesta de presentes e serviços relacionados à data está 4,1% mais cara em relação ao ano passado. Essa alta fica acima do acumulado de 12 meses da inflação média, 2,8%. Entre os itens mais caros neste Dia dos Pais estão perfumes (8,3%), livros (8,3%), cinema (5,6%), roupas (5,5%), restaurante (5,3%) e relógios (4,2%). Os computadores (-4,3%) e celulares (-2,6%) ficaram mais baratos. A desvalorização do dólar, cerca de 5% nos últimos
O volume de vendas do comércio varejista manteve-se estável em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. A estabilidade veio depois de duas quedas consecutivas do setor: -0,7% em maio e -0,1% em abril. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geo- grafia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o comércio acumula queda de 0,3% na média móvel trimestral. Nos demais tipos de comparação temporal, no entanto, o setor apresenta altas: de 1,3% na comparação com junho do ano passado e no acumulado do primeiro semestre e de 0,9% no acumulado de 12 meses.
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Alíquota-padrão do IVA ficará entre 25,45% e 27%
Um dos principais pontos de dúvida na tramitação da reforma tributária no Senado, a alíquota-padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual ficará entre 25,45% e 27%, após a introdução de exceções pela Câmara dos Deputados. No entanto, a tributação sobre o consumo cairá em relação aos 34,4% cobrados atualmente. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, distribuiu os cálculos ao relator da reforma no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). Segundo o parlamentar, essa era uma reivindicação dos senadores para analisar o impacto das exceções incluídas pela Câmara dos Deputados e “melhorar” a proposta.
Desoneração da folha
12 meses, é um dos fatores que explicam a queda no preço desses produtos eletrônicos. “A valorização cambial, se considerada a partir de agosto do ano passado, ajuda sim, mas juros elevados também diminuem a demanda por bens duráveis, o que ajuda a baixar os preços. O preço desse grupo de produtos foi diretamente afetado pela taxa de juros”, explica o coordenador dos Índices de Preços da FGV, André Braz. O Dia dos Pais deve ter volume de vendas de R$ 7,67 bilhões, com crescimento de 2,2% em relação ao ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) mostra que a intenção de compra é de cerca de R$ 140 por presente.
O setor está 3% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, no período pré-pandemia de covid-19, mas 3,3% abaixo do patamar mais alto da série histórica, registrado em outubro de 2020. Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta de maio para junho: tecidos, vestuário e calçados (1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e móveis e eletrodomésticos (0,8%). A receita do varejo subiu 0,5% na comparação com maio deste ano, 0,6% em relação a junho de 2022, 4,6% no acumulado do semestre e 8,2% no acumulado de 12 meses.
PAC deve triplicar investimentos em infraestrutura
O governo federal vai lançar na próxima sexta-feira (11) a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o desafio de focar em obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade, o Novo PAC deve prever investimentos públicos federais de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos.
Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem estar incluídas no novo programa. A implementação do PAC deverá triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura nos próximos anos. Segun- do a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o valor investido por ano no setor pelo governo federal deverá saltar dos atuais R$ 20 bilhões para R$ 60 bilhões.
A prerrogativa de as empresas dos 17 setores mais intensivos em mão de obra no País optarem, no pagamento da Contribuição Previdenciária Patronal, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre o montante dos salários, é fundamental para a garantia do emprego de milhões de pessoas. Por isso, é premente que a chamada desoneração da folha de pagamentos, vigente até o final deste ano, seja prorrogada a partir de janeiro de 2024 até 31 de dezembro de 2027, conforme prevê o Projeto de Lei 334/2023, já aprovado pelo Senado.
Segundo ele, a retomada dos investimentos públicos e a previsão da inclusão de empreendimentos de menor porte no PAC estão animando o setor de infraestrutura do Brasil. Além dos recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. A previsão é que o total investido chegue a R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo os investimentos da Petrobras.
Considerado o caráter crítico da questão, é preocupante o posicionamento sinalizado pelo governo contrário à prorrogação da medida via legislação ordinária e favorável à sua inclusão na segunda parte da reforma tributária, referente aos impostos sobre a renda. Por mais louvável que seja a intenção de tornar o modelo definitivo por meio de emenda constitucional e da possibilidade aventada pelo Ministério da Fazenda de incluir nela a ampliação da desoneração para salários de até três ou cinco mínimos, o Brasil não pode esperar.
Fernando Valente
NENA MEDEIROS
Quantidade de Drogas
- Por que não é bom?
- Ozonioterapia foi usado pelos negacionistas na época da pandemia, lembra?
- Não.
- É uma espécie de desinfetante, tem vários usos, inclusive na medicina, para tratamentos odontológicos e estéticos, mas não para aplicação em mucosas. É corrosivo. Pode causar queimaduras.
- Mas, então, porque é que o Lula liberou esse negócio?
- Acho que fez parte de alguma negociação com o congresso. Devem ter feito alguma chantagem do tipo: você não veta esse troço e a gente aprova o arcabouço fiscal, por exemplo. Lembra que o Lira é ligado a uma rede hospitalar...
- Anhé?
- Sim! Tem todo interesse.
- Mesmo assim, né?
- Verdade. Se você for ver, a lei sancionada não extrapola os limites de uso já liberados pela ANVISA. Mesmo assim, tem gente já usando para tratamento de qualquer coisa. Desde doenças infecciosas a desgaste na articulação dos joelhos.
- E funciona?
- Não! E faz mal. Já teve gente que precisou amputar a perna após o uso.
- Credo! O Lula tinha que proibir esse treco.
- Aí é que está. Mesmo que ele vetasse, a Câmara podia derrubar o veto. Vivemos momentos estranhos, de desequilíbrio entre os três poderes, com o executivo muito dominado pelo legislativo.
- E o Xandão?
- Ele é do judiciário, Helena. Tem feito a diferença, tentando garantir o respeito à constituição. Mas, também isso é meio preocupante, porque a bagunça está tão grande, que às vezes, o judiciário acaba sendo obrigado a legislar.
- Tendi nada.
- Veja. Cabe ao Congresso a elaboração das leis, mas desde