Edição 2577

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A prefeita de João Monlevade, Simone Carvalho (PSDB), segue firme com o decreto que determina o isolamento social na cidade. Representantes da Associação Comercial, Industrial e Prestação de Serviços (Acimon), Associação Médica de João Monlevade, Hospital Margarida, 17ª Cia de Polícia Militar e da Prefeitura Municipal se reuniram na semana passada. Eles anunciaram que a relativização da reabertura do comércio somente poderá ter início depois que houver testes rápidos suficientes à disposição da população.

Centenas de monlevadenses lotaram unidades de saúde e postos de vacinação “drive- thru” (dentro do carro) na manhã de ontem (2). A corrida fez com que as doses terminassem antes do meio dia. Para evitar aglomerações de carros, o Setor de Trânsito e Transporte (Setrran) organizou esquema de senhas e proibiu estacionamentos em um lado da Getúlio Vargas. Ainda assim, a fila se estendeu até os arredores da Praça Domingos Silvério. Muita gente também procurou unidades de saúde e o Centro Educacional, onde foi montado um posto de vacinação, formando longas filas. O governo do estado tem liberado poucas doses por semana e muita gente voltou para casa sem se imunizar e irritada. No entanto, a vacinação termina no dia 22 de maio.

O Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) ganhou um reforço nesta semana. A pediatra e cardiologista infantil Ana Beatriz Dutra Valente Costa, presidente da Associação Médica de João Monlevade (AMJM), juntou-se ao grupo. O Sevor, que completa vinte anos de atividades em novembro, atende chamadas de emergência e é conhecido, principalmente, pelo socorro dado a acidentados na BR-381 e outras estradas do Médio Piracicaba.

Erivelton Braz

O deputado estadual Tito Torres (PSDB) concedeu entrevista e falou dos impactos do coronavírus. Nesta semana, ele foi relator de projetos aprovados pela Assembleia, que liberam R$300 milhões em emendas para auxiliar o combate à pandemia.

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Ana Beatriz Dutra é nova integrante do Sevor

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é nova integrante do Sevor

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3D foram impressas em Monlevade

João Monlevade vê nascer um dos produtos essenciais no combate ao coronavírus. O campus da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) na cidade doou 50 máscaras face-shield ao Hospital Margarida, que agradeceu a iniciativa. As máscaras foram confeccionadas por uma impressora 3D instalada na unidade local da Ufop. Ao contrário dos

equipamentos comuns, que cobrem o nariz e o rosto, a face-shield é uma proteção em acrílico rígido que protege da testa ao queixo e de orelha a orelha, como um escudo policial (shield, em inglês, quer dizer “escudo”). De acordo com o professor Vicente Peixoto de Amorim, do departamento de Computação e Sistemas da Ufop, essas

máscaras são usadas, principalmente, pelos profissionais da saúde que têm contato direto com infectados, e os protegem completamente. A impressora 3D da Ufop Monlevade consegue produzir quatro máscaras a cada oito horas e é um importante passo no desenvolvimento tecnológico da região.


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