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Brigada Voluntária é fundamental

A Brigada Florestal Voluntária, que comemora em 2023, três anos de atuação em João Monlevade e região, foi criada com a missão de "prevenir incêndios florestais e orientar a população sobre a importância de preservar o meio ambiente e proporcionar uma melhor qualidade de vida para toda a população dos 16 municípios da região do Médio Piracicaba”. A proposta é ajudar, não só em combates a incêndios, como também, promover a conscientização ambiental, através de projetos e várias ações junto às comunidades.

Nosso compromisso é, sobretudo, proteger o meio ambiente e garantir a sobrevivência das diversas espécies da fauna e da flora de Monlevade e região. Com o nosso trabalho, queremos mostrar a todos que cuidar do meio ambiente não é somente uma obrigação. Esse cuidado é essencial para a nossa sobrevivência.

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Durante esses dois anos e meio de atuação, a Brigada já acumula diversas conquistas e realizações. Com sede própria, equipada e reformada, os voluntários já conseguiram realizar diversas ações preventivas e educativas, além de mais de 145 atendimentos de combate a incêndios, mais de 4 mil horas de disponibilidade dos voluntários e 1.300 pessoas participaram do projeto educação ambiental. Com a credibilidade do nosso trabalho, conseguimos nos tornar parceiros da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (Amepi), que cedeu espaço em sua área ver- de, para a edificação da sede da nossa Brigada.

Todo o trabalho realizado pela Brigada Florestal é voluntário: diretoria e brigadistas. Para exercer com qualidade os serviços prestados, a equipe está sempre fazendo capacitações, treinamentos e participando de simulados, cursos e palestras. Estamos sempre prontos para ajudar quando chamados, não só em casos de incêndios, mas também no resgate e captura de animais, além de ser parceiros das Defesas Civis municipais. Para nós, da Brigada Florestal Voluntária, assim como os colegas voluntários de outras entidades em nosso município, fazer parte desse grupo é motivo de realização pessoal, sentimento de dever cumprido e dedicação ao próximo.

Todo o trabalho é voluntário. Sobrevivendo apenas com doações da comunidade e parcerias, a Brigada Florestal Voluntária de João Monlevade é a prova de que a vontade de ajudar é o combustível para grandes realizações. Por isso, é fundamental que a comunidade abrace essa ideia e nos ajude. Seja você também um parceiro e colabore com doações para continuarmos com o nosso propósito de garantir o bem-estar da população e do meio ambiente. A Brigada fica na rua Santa Lúcia, 385, no bairro Aclimação. Os telefones de contato são o 08000003407, 31 34078260 e 031999544254 (WhatsApp). Para ajudar com qualquer valor, a chave PIX da entidade é o CNPJ: 38.201.329/0001-93.

Livraria Cultura

Percebo que muitos lamentam o fechamento da Livraria Cultura. Também lastimo, mas tenho outros motivos. Ninguém comenta, talvez por não saber, sobre o tratamento que a maioria dessas grandes empresas dispensam aos seus funcionários e a relação com as leis trabalhistas.

Ninguém comenta também sobre a discrepante relação entre as grandes livrarias e as editoras menores. É praticamente impossível ver livros de autores dessas nas vitrines das grandes lojas. Em destaque, só há espaço para os famosos. Para as pequenas editoras, o livro pode até ser ótimo, o autor competente, mas se ele ainda não é famoso, terá muitas dificuldades. Quando muito, seu livro ficará lá no fundo, por trás de todas as estantes. E o que não aparece, não vende.

Mesmo que a pequena editora, além de todo o trabalho de análise, revisão, editoração, impressão e divulgação, fique com uma porcentagem mínima da venda, gigantes como a Cultura arrecadam mais da metade do preço de capa. Sem contar que foi a pequena editora que teve que levar os livros até a livraria e depois buscá-los, quando não são vendidos. É a tal da consignação.

Você sabia que o autor, que teve o esforço intelectual, a inspiração e incontáveis dias e noites para escrever o livro, ganha só 10% do preço de capa? E que, só depois de vender muitos exemplares é que ele e a editora têm um pequeno lucro? Quem lucra mesmo é a grande livraria.

Aqui, estou falando de editoras de verdade que recebem os originais, analisam, aprovam e preparam o livro antes de publicá-lo e depois continuam divulgando e vendendo para o público. E não de gráficas que se proclamam editoras e só imprimem sem qualquer critério e depositam na casa do autor para que ele mesmo distribua seus livros. A relação decente entre as livrarias grandes e as editoras pequenas praticamente nunca existiu.

É muito fácil sentir pena dos empresários da Livraria Cultura. Os donos das grandes empresas, quando decretam falência, continuam milionários e lucrando com seus outros grandes negócios. E os funcionários demitidos, às vezes, nem recebem os seus direitos.

As editoras pequenas e os seus autores sempre se viraram para publicar e vender como podem, nas parcerias com as pequenas livrarias, nos saraus, nos lançamentos, nas feiras culturais, etc. Esta parceria sim, é decente, é honesta. Envio um abraço à minha amiga Jaqueline Silvério, que há décadas mantém a Livraria República Literária em João Monlevade, vendendo e divulgando livros de autores não tão famosos e fazendo a diferença na vida dos leitores da cidade e da região.

REMISSON ANICETO é escritor novaerense

Mauri Torres: diferenciado na vida pública

(*) CLÉSIO GONÇALVES

Sou amigo de Mauri há mais de 40 anos. Participei das suas campanhas desde a primeira vez, e ele sempre me apoiou ao longo dos anos. Faço um relato aqui da minha visão de quem é Mauri: um cara simples, que não gosta de ostentação, mas que tem uma folha de serviços prestados a Monlevade, ao Médio Piracicaba e ao Estado de Minas Gerais.

Mauri começou a sua vivência na área pública prestando serviços de Contabilidade para Prefeituras do Médio Piracicaba, quando começou praticar a sua habilidade de articulação política. Na época, prefeitos e outras lideranças o incentivaram a candidatar-se a Deputado Estadual. Sendo eleito, na sua primeira eleição, veio suprir uma lacuna da região que há décadas não tinha um representante na Assembleia Legislativa.

Ele sempre foi muito carinhoso com a mãe e sempre apoiou os irmãos e sobrinhos, ao longo dos anos. Mauri tem quatro filhos: o ex-prefeito Teófilo, o deputado estadual Tito Torres, Aryanna e Teodoro, que foram criados no estilo dele: pessoas simples e, em que pese o pai tenha exercido os cargos mais importantes do Estado, sempre circularam em todas as camadas sociais sem nenhum tipo de ostentação.

As pessoas que trabalham com Mauri, seja na vida privada ou pública, sempre tiveram uma excelente relação, pois a grande maioria trabalhou com ele por muitos anos. Alguns só não estão mais com ele porque se aposentaram.

Como deputado estadual, Mauri teve uma carreira brilhante. Exerceu o mandato por seis vezes, sempre mantendo as suas bases eleitorais e ampliando a votação. Isso demostra que prestou serviços, pois caso contrário, a cada eleição, teria que mudar a região eleitoral. Ao sair da carreira política, lançou o filho Tito Torres que, seguindo os passos do pai, já está no terceiro mandato.

Ao longo de sua trajetória, Mauri exerceu diversas funções de liderança, entre as quais foi 1º secretário da Mesa Diretora e presidente da Assembleia Legislativa. E, demonstrando toda sua credibilidade capacidade de articulação, foi reeleito Presidente. Para se ter uma ideia, na época não havia reeleição para o cargo. Foi necessária uma mudança na Constituição Estadual para que fosse possível a sua recondução ao cargo. Ele também assumiu o Governo de Minas interinamente. No fim de seu último mandato como deputado, Mauri foi indicado pelos seus pares da Assembleia de Minas para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado e, mais tarde, foi eleito presidente. E, mais uma vez, devido a sua seriedade, credibilidade e habilidade também. Esse é o mandato no Tribunal que se encerrou na quarta-feira (15). Na oportunidade do término do segundo mandato foi homenageado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais recebendo elogios do presidente José Arthur Filho e do governador Romeu Zema (Novo).

Para todos os cargos que ocupou, ele teve direito ao que se chama popularmente de "Liturgia do Cargo". São benefícios diversos concedidos a presidentes de instituições. Porém, Mauri sempre usou o mínimo necessário. E mesmo assim por exigência dos setores de segurança do Estado, pois a vida toda foi uma pessoa de hábitos simples no trato com todas as pessoas.

Ao longo dessas quatro décadas em que o conheço, afirmo que nunca o vi fazer qualquer coisa para prejudicar quem quer que fosse. Certa vez, ele falou uma frase de que não esqueço: "Posso não conseguir fazer bem a uma pessoa, mas jamais farei o mal". Como todo político, tinha inimigos, jamais. Viva Mauri e o belo exemplo de vida pública!

Pré-Carnaval Clima bom, gente na rua, alegria nos blocos e diversão para todos os públicos. Esse é o resultado do Esquenta Monlé, realizado em João Monlevade no último fim de semana. Provou que a cidade pode, sim, fazer a festa e poderia ser em mais dias. Realmente, veio para ficar.

Blocos

Porém, houve críticas sobre a falta de divulgação do edital de chamamento dos blocos. Muita gente gostaria de participar, mas nem ficou sabendo. Quem sabe, no próximo ano, a Prefeitura faça uma ampla divulgação, inclusive, com recursos financeiros para incentivar a formação e organização de mais blocos. Fica a sugestão.

Melhorar

Ao A Notícia, a diretora-presidente da Fundação Casa de Cultura, Nadja Lírio, disse que a intenção é melhorar a festa, para um grande carnaval. Ela afirmou que ainda no segundo semestre deste ano, vai se reunir com blocos e demais interessados para explicar os trâmites para conseguir recursos, aumentar a divulgação e atrair mais blocos para alegrar a avenida.

Bloco na rua

E de hoje (17) a terça (21), a animação toma conta do Centro Industrial, com desfiles dos blocos Sapeca Iaiá e Bloco do Tineca, sempre às 19h. Os foliões saem da pracinha do Tieté e seguem até a Praça da Igreja São José Operário com muita alegria. Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar.

Mato

Moradores de diversos bairros reclamam, e com razão, da quantidade de mato alto em vias públicas e em lotes particulares. A Prefeitura até que mantém calendário para capina nos bairros da cidade. Mas a situação não está boa em vários pontos: ao longo da pista de caminhada, entre o Areia Preta e Carneirinhos, várias ruas dos bairros Loanda, Petrópolis, Teresópolis, Sion, só para citar alguns locais.

Lotes Outro problema é o excesso de mato em lotes vagos. A responsabilidade é dos proprietários que devem mantê-los sempre limpos e cercados. Porém, a Prefeitura deve priorizar as no- tificações aos donos para que cumpram com as suas obrigações. O cidadão não pode correr riscos nos locais que servem de abrigos para animais peçonhentos e até esconderijo de marginais. Alguma ação precisa ser feita.

Buracos

A via que liga os bairros de Lourdes e Satélite, pelo Parque do Areão, precisa de atenção. Muito buraco, piso desnivelado e mato alto podem provocar acidentes no local, bastante usado por quem quer fugir do trânsito nas principais avenidas. Alô Secretaria de Serviços Urbanos!

Desatentos

Está ficando feia a postura de alguns vereadores no Plenário da Câmara. Enquanto alguns discursam, outros ficam mexendo no celular e muitos ainda abandonam a sessão. Não é raro o plenário ficar vazio e até com menos da metade dos 15 parlamentares. A Câmara é lugar de debates e de contribuir para o desenvolvimento da cidade. O povo está de olho e ano que vem tem eleição.

UAI

A Câmara Municipal tem buscado implantar a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) no prédio da antiga sede da Receita Federal, no bairro JK. A ideia é unificar vários serviços, facilitando a vida dos cidadãos. A ideia é boa e merece ir adiante, já que vai retirar da sede, serviços que não são de competência do Legislativo.

Protesto

Profissionais de enfermagem fizeram um protesto na terça-feira (14) na Praça do Povo, pedindo o pagamento do piso nacional para a categoria. A nova lei instituiu como salário-mínimo o valor de R$4.750 para enfermeiros, R$3.325 para técnicos e R$2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras. Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a lei em setembro e, desde então, propostas são sugeridas para resolver os impasses da viabilização do reajuste. A mobilização foi coordenada pelo Sintramon com profissionais de toda a região.

TemParticipe desta coluna mandando sua foto para o e-mail redacao@anoticiaregional.com.br ou se preferir faça a denúncia através do telefone (31) 3851-1791. WhatsApp: (31) 99954-1111

Caminhar pelas ruas de João Monlevade pode revelar algumas surpresas desagradáveis. É o caso de quem passa pela rua Campestre, no bairro São Jorge, que tem muito entulho em uma de suas calçadas. Segundo uma moradora, a Prefeitura até capinou o trecho no mês passado, mas o local permanece coberto por restos de construção, lixo, mato e pelo que parece ser um sofá velho. Procurada, a Prefeitura de João Monlevade não informou quando a limpeza do local será realizada.

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