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Câmara
from Edição 2728
by jan regional
estejam... A cidade cresceu muito nos últimos anos, basta pensar que na última licitação, não existia no projeto os bairros Egito, Planalto e a avenida Gentil Bicalho. Só loteamentos novos devem ser uns 10, e incorporar essas mudanças ao serviço de transporte, parece uma tarefa fácil, mas não é. Lembrando que quem planeja é a Prefeitura, não é a Enscon. E isso exige profissionais capacitados e tecnologia avançada para planejar de forma adequada.
As maiores reclamações dos usuários são o descumprimento de horários e a superlotação. O que pode ser feito para minimizar esses problemas?
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Os ônibus estão na rua para cumprir o que foi solicitado pela Prefeitura, mas na maioria das vezes, encontram obstáculos que geram algum tipo de atraso. A cidade precisa de um plano de mobilidade. Sem ele, os ônibus não saem do lugar. Quanto à lotação, transporte público no horário de pico tem sua lotação máxima, é assim no mundo todo. O que precisa é ter mobilidade para que as pessoas cheguem rápido ao seu destino, sem interferências ou imprevistos. Temos um recorde de quebra-molas e um desrespeito às regras de trânsito de forma generalizada. Toda a cidade paga por isso.
Usuários também reclamam da redução ou retirada de linhas sem aviso prévio. Por que isso acontece?
Mais uma vez, a Enscon não tem essa autonomia para fazer mudanças, muitas vezes, propomos ao Settran o que achamos melhor. Existe uma pressão muito grande em se fazer mudanças para atender a necessidade de uma pessoa em detrimento à necessidade coletiva. Precisamos pensar que existe todo um planejamento por trás de cada linha e que qualquer intervenção gera alterações em todo o serviço. O planejamento é técnico, existe um projeto básico que não pode ser abandonado para atender ao desejo de uma pessoa.