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Operação Apocalipse prende 25, apreende veículos, dinheiro e drogas
from Edição 2728
by jan regional
CONSIDERADA A MAIOR DOS ÚLTIMOS ANOS CONTRA O CRIME, AÇÃO SEGUE EM ANDAMENTO
João Monlevade viveu nesta terça-feira (21) uma das maiores operações de combate ao crime dos últimos anos e a maior em 2023. A cidade foi acordada pelo ruído das viaturas e do helicóptero Pégasus, mobilizados para o cumprimento das determinações judiciais. Era a operação Apocalipse, executada pela Polícia Militar e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para combater o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro oriundos dessas práticas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, e o processo está em segredo de Justiça. Ao todo, foram realizadas 25 prisões, sendo 17 em cumprimento de mandados de prisão e oito em flagrante delito. Conforme apurado, duas pessoas pagaram fiança e fo- ram liberadas por não haver ordem de prisão contra elas. Segundo o MPMG, todas estão detidas no Sistema Prisional, em João Monlevade e Timóteo, e suas prisões são temporárias, pelo prazo de 30 dias, podendo ser convertidas para preventivas no curso da análise dos materiais apreendidos. Conforme a assessoria de comunicação do Ministério Público, há uma pessoa a ser presa, que está em viagem internacional.
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Na operação, conforme o MPMG, também foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão, sendo determinado o sequestro dos bens de 25 investigados. A operação Apocalipse foi desempenhada pela 3ª Promotoria e pela seção de Inteligência da 17ª Companhia de Polícia Militar Independente, e deve ter novos passos, pois ainda continua.
Investiga Es
As investigações identificaram dois grupos criminosos, que distribuíam drogas para abastecer traficantes de João Monlevade, Bela Vista de Minas, Nova Era, Rio Pi- racicaba, São Gonçalo do Rio Abaixo e São Domingos do Prata. Ainda segundo o Ministério Público, o dinheiro era lavado adquirindo veículos e operando estabelecimentos comerciais. As apurações identi ficaram o envolvimento de traficantes em assassinatos e no comércio de armas, incluindo até a participação de presos do complexo prisional de Ponte Nova.