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Monlevade registra 253 casos de dengue e acende alerta
from Edição 2728
by jan regional
chikungunya no Laranjeiras e, até o momento, não houve confirmação de infecção por Zika.
De acordo com a coordenadora da Visa, Viviane Ambrósio, é crescente o número de casos e a situação no município é preocupante. “Os números estão crescendo a cada dia. A maioria dos focos do mosquito da dengue está nas residências. Por isso, cada um deve fazer a sua parte para evitar a proliferação da doença”, alertou.
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Diante desse cenário, Viviane aponta os trabalhos que estão sendo desenvolvidos pela Prefeitura de João Monlevade, por meio da Visa, como a implantação do Comitê Municipal de Mobilização Social de prevenção e controle das arboviroses, a intensificação de vistorias, mutirões (inclusive aos sábados), a realização de campanha de Combate à Dengue, dentre outros.
nossas orientações. Há muitos casos de reincidência. Quando encontramos foco do mosquito, conversamos e alertamos o morador, mas há situações em que quando retornamos à casa nada mudou”, lamenta.
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Regiane Ferreira/AcomPMJM
Do início de janeiro a meados de março deste ano, foram registrados 253 casos positivos de dengue em João Monlevade. O número é considerado bastante alto pela Prefeitura, se comparado com o mesmo período do ano passado, quando houve registro de apenas sete casos. Devido ao aumento de notificações, o município acendeu um alerta para que a população redobre os cuidados de limpeza e promova a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti em seu quintal e em locais que possam abrigar possíveis criadouros. Conforme a Vigilância em Saúde (Visa) de João Monlevade, os bairros com maior incidência de casos de dengue são José Elói, Laranjeiras, Alvorada, Cruzeiro Celeste, Nossa Senhora da Conceição, Planalto, Santa Cecília, Novo Cruzeiro e Lucília. A cidade também tem um caso con firmado de
Viviane explica que a participação da população é de fundamental importância para o controle da doença. Ela destaca a inspeção na residência, com a remoção de focos de água parada no quintal ou nas calhas, além de manter caixas, tonéis e barris bem tampados. O lixo deve ser acondicionado em sacos plásticos e as lixeiras devem ficar sempre bem fechadas. A coordenadora explica ainda que o Aedes aegypti circula durante todo o ano e seu monitoramento e controle ocorrem de forma contínua em João Monlevade, com intensificação das estratégias de combate no período sazonal das arboviroses, quando aumentam o calor e as chuvas.
O trabalho realizado pelos agentes de combate a endemias da Visa é constante e consiste em orientação e remoção de criadouros onde há casos positivos e suspeitos. No entanto, os profissionais relatam que não conseguem acessar diversas residências, muitas vezes porque o morador não atende, não permite a entrada do agente ou não está em casa.
A agente de endemias Regina Santos ressalta que as pessoas precisam se conscientizar sobre os riscos da doença. “O maior problema está dentro das casas. É preciso que os moradores nos recebam e coloquem em prática as
Ponte do Santa Cruz em nova etapa de obras
o vice e secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Fabrício Lopes (Avante), estiveram no local. O chefe do Executivo enfatizou que “a obra é um exemplo do comprometimento da administração com a comunidade, que espera pela travessia há alguns anos”.
Já Fabrício reforçou que a nova ponte é feita em estrutura metálica treliçada. “É mais segurança e durabilidade em relação à antiga ponte de madeira e pênsil. A obra também contará com iluminação adequada, proporcionando mais segurança para os moradores que utilizam a travessia durante a noite”, disse.
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A construção da nova ponte no bairro Santa Cruz segue em andamento. Na última sexta-feira (17), começou a fase de içamento das vigas que serão utilizadas na extensão lateral da travessia. Com cerca de 48 metros de comprimento, cada uma das sustentações será seguida pelas vigas transversais, com 1,70 metro de largura, que serão utilizadas no piso da ponte. A Secretaria Municipal de Obras acompanha a montagem das vigas e a estimativa é que os serviços durem pelo menos 15 dias. Conforme a Prefeitura, após a conclusão dessa fase, serão construídos os acessos à ponte, uma vez que a nova estrutura precisou ser elevada em cerca de um metro em relação à antiga travessia. O processo, conforme o secretário municipal de Obras, Eduardo Bastos, garante mais segurança aos pedestres. “A nova ponte trará grandes benefícios à população, incluindo mais segurança e conforto para os moradores, além de contribuir para a mobilidade urbana da região”, disse o secretário.
O prefeito de João Monlevade, Laércio Ribeiro (PT), e
A ponte no bairro Santa Cruz facilita o dia a dia dos moradores, já que liga duas importantes ruas do bairro, a rua C e a rua Tupiniquim. Porém, com as fortes chuvas de janeiro de 2020, a antiga ponte de madeira e pênsil caiu e não foi restaurada. A nova ponte é construída em estrutura metálica treliçada, mais moderna e segura. O valor estimado é de R$562 mil.
Vacina bivalente contra o coronavírus
J Aplicada A Quem Tem 60 Anos
Foram ampliados os grupos prioritários aptos a receber a vacina bivalente contra a Covid-19 em João Monlevade. Agora, já podem receber as doses idosos com 60 anos ou mais; os imunossuprimidos, a partir de 12 anos, gestantes e puérperas; abrigados e funcionários de instituições de longa permanência; indígenas e quilombolas; profissionais da saúde; pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos; presos e policiais penais. Pode se vacinar apenas quem completou o ciclo básico com duas doses, desde que a última tenha sido há quatro meses. As vacinas estão disponíveis na Po-
A Prefeitura de João Monlevade, por meio da Visa e do Comitê Municipal de Mobilização Social de prevenção e controle das arboviroses, vai realizar entre os dias 27 a 31 de março, uma semana de mobilização em todas as unidades de saúde do município. Também serão promovidas blitze educativas e pan fletagem de informativos de combate ao mosquito para a população.
C Mara Municipal
O aumento nos índices da dengue repercutiu na reunião desta quarta-feira (22) da Câmara Municipal. O vereador Rael Alves (PSDB) lembrou que Minas Gerais já registrou mais de cinco mil casos e um óbito provocado pela doença. Segundo ele, para obter um carro “fumacê”, o município precisa declarar emergência sanitária.
O vereador Thiago Titó (PDT) afirmou que “as sirenes de alerta estão ligadas”, e crê que os números da enfermidade possam ser maiores que os informados. O presidente da Casa, Fernando Linhares (União Brasil), disse que parte considerável dos pacientes é testada pela rede particular, que nem sempre remete os diagnósticos à Vigilância em Saúde.
Thiago Titó também lembrou que João Monlevade já teve mortes provocadas pela doença, e opinou que a demora em recolher restos de capina pode aumentar a proliferação da dengue. O vereador Marquinho Dornelas (PDT) informou que, por contrato, a empresa deve coletar os resultados da varrição em até 12 horas, e os resíduos de capina em até 24 horas.
Den Ncias
Os possíveis focos de dengue podem ser denunciados pelos telefones (31) 3859-2576 ou (31) 3859-2575.
Monlevadense vai à Justiça contra INSS para obter benefícios
Em todo o Brasil, 1,78 milhão de trabalhadores aguardam algum benefício previdenciário, como o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez. João Monlevade não é exceção, abrigando muitas pessoas que batalham contra decisões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para ter acesso aos proventos. Uma delas é a auxiliar de serviços gerais Jacilene Santos Pereira, 52, moradora do bairro Loanda. Ela entrou em contato com o A Notícia para falar que sofreu um acidente de trabalho há dois anos, e precisou se afastar das funções.
respondeu que “a segurada teve direito a dois benefícios previdenciários por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença): o primeiro, no período de maio/2021 a outubro/2021, e o segundo [o que Jacilene contesta], no período de dezembro/2021 a abril/2022. Consta, em nossos sistemas, que ela já teve quatro requerimentos indeferidos por não constatação de incapacidade laborativa pela Perícia Médica Federal”, diz o Instituto.
liclínica Central, no Centro Social Urbano (CSU Loanda) e na Unidade Básica de Saúde (UBS) José Nelson Fagundes, das 7h30 às 11h e das 13h às 17h.
É preciso apresentar o CPF, documento com foto e cartão de vacina. No caso de imunocomprometidos, é necessário também uma cópia de exame ou laudo médico que comprove a imunossupressão. Para as grávidas é demandada a apresentação do cartão da gestante ou exame de gravidez. Já para os trabalhadores da saúde, é exigido o contracheque ou declaração do empregador ou de serviço.
Ela conta que chegou a receber o auxílio-doença do INSS por pouco mais de quatro meses, mas uma perícia atestou que ela estaria em condições de voltar ao serviço. Jacilene, no entanto, contesta esse laudo. Segundo ela, ao contrário do perito da Previdência Social, o seu médico recomendou que ela não retornasse ao trabalho em uma empresa de transportes. Diagnosticada com fibromialgia, ela diz que foi necessário passar por vários reumatologistas, usando duas muletas para locomoção e sofrendo com dores: “Eu não consigo trabalhar. Não tenho condições de subir no ônibus”. Sua saúde mental também foi abalada, e ela desenvolveu depressão. Atualmente, Jacilene precisa ser assistida por profissionais de neurologia, cardiologia, psiquiatria, psicologia e fisioterapia. A auxiliar de serviços gerais ingressou com uma ação judicial contra o INSS pedindo a revisão da perícia e a concessão de algum benefício para se manter. Ela informa que foi dispensada da empresa por não conseguir trabalhar, e atualmente depende da aposentadoria do marido, insuficiente para a compra de seus medicamentos, e de doações de amigos: “Estou sem renda. Isso é muito injusto. E como eu, deve haver muitas outras pessoas nessa situação”.
Procurado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Ainda segundo o INSS, “a segurada pode protocolar novo requerimento, caso julgue necessário. Nesse sentido, é importante ressaltar que a Perícia não avalia a doença em si, mas a incapacidade laborativa. Para informações e requerimentos, os cidadãos têm à disposição a Central Telefônica 135, que funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h (os melhores horários para ligar são após às 18h e aos sábados), e o Meu INSS, disponível no endereço gov.br/meuinss ou como aplicativo para celular”.
FILA
A Previdência Social tem hoje 1,793 milhão de segurados aguardando resposta a um pedido. A fila se divide em duas frentes: solicitações de benefícios como aposentadoria, pensão e pedidos de perícia médica. Do total, 1,231 milhão de segurados estão na fila do INSS. Na espera pela perícia médica, há 576, 4 mil cidadãos aguardando o exame que poderá dar acesso a benefícios por incapacidade.
Os dados de janeiro de 2023 apontam aumento da fila, que em dezembro tinha 1,087 milhão de segurados. O tempo médio de espera nacional para a conclusão de pedidos também subiu de 79 dias, em dezembro de 2022, para 85 dias, em janeiro deste ano. Em nota, o Ministério da Previdência Social, por meio do INSS, afirma que “segue trabalhando para garantir o aumento na quantidade de processos analisados por mês”.