Caderno Especial aniversário de João Monlevade - 59 anos

“Vamos dar aos monlevadenses, neste aniversário de 59 anos, a implantação da Coleta Seletiva em todos os bairros da cidade”

Neste especial de aniversário, A Notícia traz uma entrevista exclusiva com o prefeito Laércio Ribeiro (PT) e o vice-prefeito e secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Fabrício Lopes, sobre os 59 anos de João Monlevade.

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Eles afirmam que o desenvolvimento do município é um dos pilares da administração, falam de planos, avaliam o governo até agora e destacam pontos positivos, desafios e aspectos que gostariam de melhorar. Além disso, anunciam a Coleta Seletiva em todos os bairros da cidade, como presente de aniversário para o município. Confira:

O que o governo Laércio e Fabrício deseja para o aniversário de 59 anos de João Monlevade?

Que as festividades de comemorações da data transcorram na maior tranquilidade e segurança possíveis. E que esse clima de aniversário, de alegria, crescimento e esperança perdure por todo o ano em nossa cidade. Que nosso trabalho, dedicação e foco em prol do desenvolvimento de nosso município continue sendo nossos pilares todos os dias.

E como vocês avaliam o momento que a cidade vive nesses 59 anos?

É um momento ímpar. Uma cidade em franco desenvolvimento, com alta capacidade empreendedora, comércio forte, com a ArcelorMittal investindo em duplicação e em projetos socioculturais. Um município que vem se preparando para receber investimentos em seu Distrito Industrial e que tem uma administração que preza pelo diálogo, transparência e parceria com importantes entidades, como a Acimon, CDL, universidades e com a sociedade civil organizada.

O governo completou no começo deste ano, dois anos, a metade do mandato. O que a população pode esperar para os próximos dois anos?

Mais dois anos de muito trabalho e comprometimento com a população. O nosso governo vai continuar empenhado em administrar com foco no cuidado das pessoas e no desenvolvimento do município. Nesses dois anos foram inúmeras melhorias, realizadas obras, implementações de importantes projetos e iniciativas e a valorização constante do diálogo com a população, ouvindo seus anseios e reivindicações. Esse é nosso per fil de administração e vamos mantê-lo.

E o planejamento previsto para o mandato está ocorrendo como esperado? Quais avanços vocês destacam?

Sim. Foram muitos desafios, entre eles a pandemia da Covid-19 que impactou o planejamento de diversas ações, mas

conseguimos implantar bons projetos e executar diversas obras e ainda temos muitas em andamento. Destacamos aqui a implantação da Casa de Apoio em Belo Horizonte, aumento da cobertura da Equipe de Saúde da Família (ESF) de 3 para 17 equipes, construção de reservatórios de água, pavimentação de várias localidades, tendo como exemplos Cachoeirinha e Pedreira, asfaltamentos e calçamentos por toda a cidade, troca da iluminação por LED em diversos bairros. Citamos ainda, investimentos no setor cultural e no Parque do Areão, benefícios como o Cartão Cesta Cidadã e o Cartão Natalidade, entrega de escrituras de imóveis, valorização dos servidores públicos, conclusão de obras iniciadas na administração passada, como a UBS José Nelson Fagundes, transparência, modernidade e muitas outras ações que nos credenciaram para ser a primeira cidade de Minas Gerais a receber o Selo Município + Azul Caixa - um reconhecimento concedido pela Caixa Econômica Federal aos municípios que denotam a aplicação de boas práticas de Governança e Responsabilidades Socioambiental (ESG) na Gestão Pública.

do Distrito Industrial e a continuidade das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Carneirinhos e da construção da creche do José de Alencar. Destacamos aqui também a drenagem do bairro Santa Cruz, as melhorias estruturais da rua 36 e a pavimentação da rua 34, ambas no Loanda, a construção de passeios em toda a extensão da rua Dr. Geraldo Soares de Sá, na Vila Tanque, a reforma das passarelas do Santo Hipólito e Cruzeiro Celeste, a ampliação dos núcleos da Fundação Crê-Ser, as diversas intervenções planejadas para o Areão, a reforma do espaço esportivo do Satélite e a construção da UBS Carneirinhos.

Toda cidade tem desafios que demandam atenção do poder público. Quais são os maiores desafios da cidade atualmente?

Com quase 100 mil habitantes, João Monlevade é uma cidade polo que enfrenta desafios em todas as áreas. Uma questão que está no foco da nossa gestão é o transporte público e escolar, que temos trabalhado continuamente para melhorar a prestação desse serviço. Outro ponto é aumentar a captação de água para regularizar o abastecimento em toda a cidade. E um de nossos grandes desafios diz respeito à drenagem e limpeza urbana, situação que nos preocupa por não depender apenas da atuação da administração pública, mas da colaboração de toda a população.

Em clima de aniversário do município, que presente vocês gostariam dar aos monlevadenses?

Quais as obras, ações e principais projetos em andamento?

Em andamento temos, já em fase de finalização, as obras do Canil Municipal e a reforma do Numear (no Areão), a instalação da ponte do Santa Cruz, a reforma da Escola Municipal Cônego José Higino de Freitas, as melhorias na infraestrutura

PARABÉNS

O presente para João Monlevade é o trabalho e melhoria contínua em todas as áreas do município. Mas em especial, vamos dar aos monlevadenses neste aniversário de 59 anos, a implantação da Coleta Seletiva em todos os bairros da cidade. Um trabalho de extrema importância para a saúde pública, para o meio ambiente e sustentabilidade e para o fomento e geração de emprego e renda para diversos trabalhadores. A Coleta Seletiva tem funcionado de forma eficaz e é muito importante a sua extensão para todo o município.

UMACIDADEACOLHEDORA,QUE HÁ59ANOSSEGUEEM DESENVOLVIMENTO.

ÉNOSSOORGULHOFAZERPARTE DESTATRAJETÓRIA.

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PREFEITO Laércio destaca ações positivas para a cidade

“A confiança da população em nosso trabalho é, sem dúvida, nosso maior presente”

E qual o maior presente que a cidade deu a vocês?

O maior presente que recebemos de João Monlevade é o p rivilégio de estar gerindo a cidade. De poder, junto com servidores capacitados e comprometidos, trabalhar para uma pop ulação participativa e que quer ver o município crescer e sempre em destaque por boas realizações. A con fiança da população em nosso trabalho é, sem dúvida, nosso maior presente.

Administrar um município não é tarefa fácil. Há críticas, cobranças e muitas demandas que recaem diretamente sobre os gestores. Mas há também os que reconhecem os trabalhos da administração. E vocês, que avaliação os cidadãos Laércio e Fabrício fazem do governo?

Enquanto cidadãos, avaliamos o governo como transparente, democrático, que ouve as pessoas e que, com todos os desafios, sabe o caminho e segue na direção certa. Tanto o prefeito quanto o vice possuem essa visão de gestão, que é amparada na democracia, no diálogo, no debate sadio e construtivo de ideias e projetos, ouvindo as pessoas, as entidades, associações, conselhos municipais, autoridades competentes e afins.

Uma cidade do porte de João Monlevade não se fecha em dois nomes, não resolve seus problemas fechada em um gabinete, com autoritarismo e decisões isoladas, mas, sim, com discussões e diálogo, sempre.

O que vocês gostam de ver ao andar pelas ruas de Monlevade?

A capacidade empreendedora da cidade, que tem um comércio forte e está em franco desenvolvimento econômico. A leveza nos rostos dos cidadãos, seus sorrisos, a cordialidade do monlevadense. O calor humano. Não há nada mais prazeroso e recompensador para o gestor público que andar pelas ruas e comércios e ser bem recebido pelas pessoas, ser tratado com respeito e carinho. Mostra que estamos no caminho certo e temos o reconhecimento da população em relação ao nosso empenho e compromisso.

E o que vocês não gostariam ou têm vergonha de observar?

O que tem nos incomodado bastante é o lixo jogado de maneira irresponsável nas ruas, despejado nas encostas, sujando as calçadas e pontos de ônibus, jogado em bueiros, poluindo, atraindo bichos e insetos, deixando nossa cidade feia e, principalmente, podendo ser responsável por entupimento de redes e

focos de incêndio. Sem dúvida, não gostaríamos de nos deparar com essas cenas. Temos intensificado a limpeza na cidade e fazemos um apelo para que todos colaborem com simples ações como respeitar o dia e horário da coleta do lixo. Acreditamos que a implantação da Coleta Seletiva em todos os bairros será mais uma ferramenta que vai contribuir para a melhoria da limpeza de nossa cidade.

A gestão Laércio e Fabrício fez a licitação do transporte público, uma das áreas que recebem mais críticas na cidade.

O que esperam da nova prestação do serviço a partir do novo contrato?

Esperamos que a prestadora de serviço cumpra o contrato e que as melhorias atendam os anseios da população monlevadense. Estaremos atentos e vigilantes quanto a isso. O nosso maior objetivo é que o serviço, tão importante e extremamente necessário, seja ofertado com qualidade para o cidadão. Disso jamais abriremos mão.

Monlevade é a única cidade da região administrada pelo PT, mesmo partido do presidente Lula. O que esperam dessa relação com o Governo Federal?

Esperamos uma relação mais direta e que leve em conta as demandas mais urgentes de nosso município. A vitória do presidente Lula foi, sem dúvida, muito importante para João Monlevade, haja vista a importância de nossa cidade em termos regionais e nossa ligação com o presidente, com ministros e lideranças políticas em Brasília. Nosso contato é direto e saudável e temos certeza de que bons frutos serão colhidos dessa relação.

Falando em política, como está a relação com a Câmara?

A relação do Governo Municipal com os vereadores sempre foi muito respeitosa. Sempre tivemos um bom relacionamento com o ex-presidente Gustavo Maciel e com o atual presidente, Fernando Linhares, a boa relação continua, sempre pautada na transparência e respeito mútuos. O diálogo com todos os parlamentares é sempre mantido e nosso governo está de portas abertas para ouvi-los, sempre, independente de correntes ideológicas ou partidárias. A relação do nosso governo com o poder Legislativo sempre foi ótima e continuará sendo.

Que mensagem vocês deixam aos monlevadenses?

Que João Monlevade continue sendo o sinônimo de um município de gente trabalhadora, honesta, democrática e visionária, que respeita o próximo e o meio ambiente. Que cada monlevadense possa ter orgulho de morar, de criar seus filhos e de convidar pessoas para conhecer nosso município. Que todos se unam por uma cidade cada vez melhor, mais solidária e inclusiva. E nosso foco continuará sendo cuidar das pessoas!

VICE-PREFEITO Fabrício Lopes vê Monlevade em franco desenvolvimento

“Uma cidade do porte de João Monlevade não resolve seus problemas fechada em um gabinete, com autoritarismo e decisões isoladas”

Os números que apontam a prosperidade de Monlevade

João Monlevade é uma cidade com bons índices e dados que comprovam o quanto o município é próspero e com boa qualidade de vida para as pessoas. Pontos altos para o desenvolvimento de vários setores e que atestam o quanto o município é bom de se viver.

Os últimos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, a população de João Monlevade é estimada em 80.903 pessoas, distribuídas em 99,1 quilômetros quadrados. A população cresceu 9,9% desde 2010, quando o Censo Demográfico apontou que éramos 73.610 habitantes. A densidade demográfica está atualmente em 816,3 habitantes por quilômetro quadrado.

VIVER EM MONLEVADE

A mortalidade infantil, segundo o IBGE era 9,28 óbitos a cada mil nascidos vivos em 2020, menos da metade dos 20,81 registrados em 2006. Isso mostra um avanço na qualidade de vida das gestantes e das crianças recém-nascidas no município. Naquele ano, foram 20 óbitos de crianças até um ano de idade e 961 nascimentos. Já em 2020, dos 862 bebês que nasceram com vida, apenas oito faleceram antes de completarem o primeiro ano.

Ainda em 2020, 315 homens e 256 mulheres foram a óbito na cidade, sendo que o grupo com mais mortes foi o dos cidadãos com 80 anos ou mais, acima da expectativa de vida no Brasil, que é de 77 anos. As doenças do sistema circulatório foram as mais fatais, causa de 119 vidas perdidas.

NOSSA ECONOMIA

O Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 2020 era calculado em R$41.476,05. No mesmo ano, a série revisada do PIB estava em R$3.335.338.400,00, e a soma de impostos foi de R$371.924.630,00. O rendimento médio dos trabalhadores formais era de 2,1 salários-mínimos, e 21.356 pessoas estavam ocupadas, representando 26,6% da população, o 78º melhor indicador entre os 853 municípios mineiros.

Em 2020, João Monlevade possuía 2.453 empresas e outras organizações atuantes, o 43º maior número do estado. No entanto, essa posição caiu em uma década, pois em 2010 a cidade estava em 39ª posição estadual. A frota monlevadense, em 2022, era composta por 51.442 veículos, sendo 30.374 automóveis, 7.837 motocicletas e 5.969 caminhonetes.

OUTROS NÚMEROS

Apesar de ser um município predominantemente urbano, João Monlevade possui uma área de 2.750 hectares de eucaliptos. O município produziu 6.348 toneladas de carvão vegetal e 380 metros cúbicos de lenha em 2021.

No mesmo ano, a cidade produziu 2,65 toneladas de tilápia e 66 toneladas de mel de abelha. O rebanho calculado para 2021 era de 950 galináceos (galos, galinhas e frangos), 1.632 bovinos (bois, vacas e novilhos), 242 equinos (cavalos, éguas e potros), 130 porcos e 20 caprinos (bodes e cabras).

O monlevadense tinha, em 2021, em aplicações em cadernetas

de poupança, R$588.416.504,00. Os depósitos a vista foram de R$60.611.476,00, e os a prazo foram R$291.703.119,00. As operações de crédito somaram R$670.116.542,00.

Em 2021, a administração direta da Prefeitura de João Monlevade registrava 2.016 empregados, sendo 1.341 celetistas, 12 estatutários, 410 sem vínculo permanente, 152 exclusivamente comissionados e 101 estagiários.

EDUCAÇÃO

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2021 estava em 6,1 para estudantes entre 6 e 14 anos, o que colocou João Monlevade como o município com a 200ª melhor educação entre os 853 de Minas Gerais. Já nos anos finais do Ensino Fundamental, que abrangem os alunos de 11 a 14 anos, a nota monlevadense no Ideb ficou em 5,5, colocando a cidade como a 51ª melhor em todo o estado.

Ainda em 2021, João Monlevade tinha 2.203 alunos e 168 professores na Educação Infantil, 8.492 matrículas e 484 docentes no Ensino Fundamental, além de 2.577 estudantes e 177 mestres no Ensino Médio. Naquele ano, a cidade contava com 23 escolas de Ensino Fundamental e 8 de Ensino Médio.

Monlevade comemora 59 anos com

muito lazer, cultura, esporte e diversão

A cidade de João Monlevade está em festa com os 59 anos de emancipação político-administrativa, completos amanhã (29). Para celebrar a data, a Prefeitura preparou uma bela comemoração, com

shows de gêneros musicais diversos, atividades de lazer, cultura, esporte e diversão.

Serão três dias de atividades, ente 29 de abril e 1º de maio. As ações são realizadas através da Fundação Casa de

Cultura, Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e Fundação Municipal Crê- Ser.

Amanhã (29), a Praça do Povo recebe, das 16h às 18h, diversas atividades infantis.

A partir das 19h, sobe ao pal-

Volta Histórica abriu comemorações

co da praça o grupo Preto no Branco, um dos grandes nomes da música gospel. No repertório de sucessos, o mega hit mais tocado nos últimos tempos: “Ninguém Explica Deus”.

Em seguida, às 20h30, a banda Rivotrio vai agitar o público com muito rock, percorrendo clássicos de todos os tempos. Encerrando a noite, às 22h, se apresenta o grupo Deixa se Envolver, animando o público com axé, pagode baiano, e outros ritmos variados.

No dia 16 de abril, com programação diversificada que incluiu música, gastronomia, esporte e lazer para toda a família, a Prefeitura de João Monlevade abriu as comemorações dos 59 anos da cidade. Cerca de 500 atletas participaram da Corrida e Caminhada Volta Histórica de João Monlevade. O evento inédito contou com percurso de quatro quilômetros e passou por principais pontos históricos do município, promovendo um encontro com a região onde a cidade nasceu. A largada foi em frente ao Solar Monlevade. Segundo a Prefeitura, os participantes passaram pelo Hotel Cassino, Hotel Siderúrgica, Hotel Monlevade, prédio do antigo Sindicato dos Metalúrgicos, antiga rodo-

viária, sobrados da rua Tietê, conjunto rua Paraúnas, Escola Estadual Santana e Igreja São José Operário. O trajeto foi finalizado no Floresta Clube.

CIRCUITO CULTURAL

Após a corrida, a praça da igreja São José Operário, no Centro Industrial, recebeu uma animada Roda de Samba com Rômulo Ras e A filhados do Sereno e show de brasilidade, hits da MPB e muito swing, com a Banda Odilara (BH). O público presente também desfrutou de uma Feirinha Gastronômica e Espaço Kids que proporcionou muita diversão para as crianças.

Já no domingo (30), em frente à Casa do Bem Viver, no Novo Cruzeiro, a partir das 13h, a Rua da Alegria vai garantir muita diversão. Em seguida, às 15h, haverá a apresentação de teatro infantil para a criançada. Às 16h30, o grupo Forró.com vai colocar todo mundo para dançar e, para encerrar as festividades no local, às 18h, Yuri Drummond e Grupo Nayd vão proporcionar uma Noitada Musical Inesquecível com grande performance.

NOVO NÚCLEO DA FUNDAÇÃO CRÊ-SER

O domingo também contará com a inauguração do Núcleo da Fundação Crê-Ser e das obras de reforma da sede da Savita (antigo Clube Recreativo), no bairro Vila Tanque. O local, importante para a comunidade e que estava abandonado há anos, recebeu melhorias estru-

turais no espaço, reformas, pintura e adaptações necessárias para as atividades. A proposta do núcleo é acolher crianças e adolescentes em contraturno ao horário escolar oferecendo apoio pedagógico, projetos de recreação, cultura, esporte e alimentação.

De acordo com a diretora executiva da Fundação, Helenita Pinto Melo Lopes, os núcleos têm como objetivo contribuir para a redução da vulnerabilidade social em um ambiente comprometido com o ensino e a aprendizagem educativas e culturais.

Para celebrar o novo núcleo, a partir das 9h, terá Espaço Kids, com pula-pula, cama elástica, piscina de bolinhas, brincadeiras e distribuição de guloseimas (pipoca e algodão doce). Também serão realizadas partidas de peteca e futebol

e atividades com os professores Liniker e Pepê. A inauguração também terá show do cantor Adriano Fidélis.

ESPORTE

Ainda no domingo (30), mais ações esportivas celebram a cidade. Na Quadra do Baú, a partir das 9h, será promovido o 7º Cola BMX. Às 14h, haverá a largada do Passeio Ciclístico do Trabalhador e sorteio de uma bicicleta. As crianças poderão se divertir no Espaço Kids que funcionará das 14h às 17h. Já na segunda-feira (1º), Dia do Trabalhador, o bairro Alphaville recebe, das 9h às 18h, a 2ª Etapa do Circuito Estrada Real de Motocross 2023. Das 12h às 17h, também haverá Espaço Kids para diversão das crianças.

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BANDA Preto no Branco é uma das atrações deste sábado

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LARGADA foi em frente ao Solar Monlevade

E ergueu-se uma brava cidade...

MONLEVADE FOI DISTRITO EM 1948, EMANCIPOU-SE EM 1964 E TEVE, ATÉ HOJE, 11 PREFEITOS. MUITOS POR MAIS DE UM MANDATO

Embora seja comemorado o dia 29 de abril como aniversário da cidade, outra data é também importante na história do município: 27 de dezembro de 1948. Neste dia, depois de um longo processo tramitado na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), o governador Milton Campos assina a Lei nº. 336, que criou o Distrito de João Monlevade.

Aliás, a década de 1940 é de fundamental importância histórica. Após o início da construção da Usina e sua inauguração em 1935, um grande programa de expansão começou a ser desenvolvido, atraindo trabalhadores de várias localidades, tanto de Minas, do Brasil e do exterior.

Com isso, a antiga Belgo Mineira, sob comando de Louis Ensch, construiu moradias para os operários, fornecia assistência médica e educação aos seus familiares. Em 1942, começaram as obras de construção da primeira igreja (a São José Operário), já que até então, as Missas e demais solenidades eram realizadas na capela do Solar Monlevade.

Como tudo ao redor, a Belgo Mineira custeou o projeto, obras, todos os equipamentos e móveis para a Igreja.

No dia 19 de março de 1946, aconteceu a primeira Festa de São José de Monlevade, que se tornou tradicional na cidade. No mesmo ano, também, celebrou-se solenemente a pri-

meira Missa. Em 25 de setembro de 1948, a igreja foi en fim inaugurada e criada a Paróquia de São José de Monlevade, desvinculada da Paróquia de São Miguel de Rio Piracicaba.

A Igreja é a única no mundo construída em formato de "V", e celebra a vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, e também os três V, de Cristo: Vereda, Véritas e Vitae (Caminho, Verdade e Vida).

O projeto é do arquiteto Yaro Burian. Mais tarde, passaria a ser nomeada de Paróquia de São José Operário em homenagem aos trabalhadores da Usina. O primeiro pároco foi Cônego José Higino de Freitas, que fez história como grande líder religioso e com importantes feitos na área educacional.

Em 1949, foi instalado o primeiro Cartório Civil do Distrito. A década de 1950 também foi muito significativa para a edificação da futura cidade. Em 1951, é fundado o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos.

Em 1952, com a presença do então governador de Minas, Juscelino Kubistchek, é inaugurado o Hospital Margarida. O nome foi uma homenagem à mãe de Louis Ensch. Já em 1955, foi inaugurado o Ginásio Monlevade.

EMANCIPAÇÃO

No fim da década de 1950,

mais precisamente em 1958, diante do desenvolvimento local, um grupo decide formar a Comissão Pró-Emancipação.

Após dez anos da constituição do distrito, iniciou-se um longo processo para a efetiva fundação da cidade. Com reuniões diversas e articulações políticas, essa comissão foi presidida por Germin Loureiro, o Bio, e demais membros: Randolfo Moreira de Souza, José Loureiro, Alberto Pereira Lima, Wander Wanderley de Lima e Carlos Caldeira; os colaboradores vereador Benedito Marcelino, padre João Batista Gomes Neto, Geraldo de Paula Santos, Antônio Loureiro Sobrinho, Gentil Bicalho, Oswaldo Silva, Olímpio Carvalho Lage, José Pedro Machado, Astolfo Linhares, Alonso Leite, Raimundo José Caldeira e Pedro José Caldeira. Diante de um movimento estadual para a emancipação de vários distritos, em 29 de abril de 1964, o distrito de João Monlevade foi elevado à categoria de município. Junto a ele, outras cidades próximas também nasceram: Bela Vista de Minas, Ipatinga, Timóteo, Santana do Paraíso e Ipaba. Em João Monlevade, Bolívar Cardoso da Silva, foi nomeado intendente e foi o responsável pela instalação do primeiro Governo Municipal. O passo seguinte, foi realizar as primeiras eleições municipais. Assim, no dia 5 de de-

zembro de 1965, foi instalada a primeira Câmara Municipal, com os vereadores: Sebastião Batista Gomes (Presidente), João Amaro Gomes (vice-presidente), Ronaldo Frade (Secretário), Acrísio Engrácio

Pires, Amaro Zacarias Gorgozinho, Carlos Caldeira, Francisco Rosa Alves, Jonathas de Oliveira, José Ferreira Soares, José de Oliveira Couto, José Pedro Machado, Laudelino Antônio da Fonseca e Vicen-

te Corrêa Domingues. Após a posse dos vereadores, em palanque armado na Praça Sete de Setembro, a Câmara Municipal empossou o primeiro prefeito de João Monlevade, Wilson Alvarenga.

HISTÓRICO DE PREFEITOS DO MUNICÍPIO:

● Wilson Alvarenga governou João Monlevade de 1965 a 1966, quando foi eleito deputado estadual.

● Com a saída de Wilson Alvarenga do cargo, o vice, Josué Henrique Dias, assumiu a gestão da cidade entre 13 de agosto de 1966 a 31 de janeiro de 1967.

● O ex-presidente da Comissão Emancipadora, o comerciante Germin Loureiro, Bio, foi eleito prefeito em 1967 e ficou no cargo até 1970.

● O professor Antônio Gonçalves venceu as eleições em 1970 e governou o município durante dois anos.

● O médico Lúcio Flávio de Souza Mesquita, o Dr. Lúcio, ganhou nas urnas em 1972 e foi prefeito até 1976.

● De 1977 a 1982, novamente, Antônio Gonçalves volta ao comando da cidade.

● De 1983 a 1988, Bio realiza seu segundo mandato.

● De 1989 a 1992, o metalúrgico e sindicalista Leonardo Diniz Dias é o primeiro prefeito eleito em Monlevade pelo recém-criado Partido dos Trabalhadores (PT).

● Em 1993, Bio volta para o terceiro mandato, até 1996 (sendo o prefeito que governou a cidade por mais vezes).

● Em 1997, o médico e ex-secretário de Saúde, Laércio José Ribeiro vence as eleições e governa até 2000. Após Lei aprovada em 1997, que permitia a reeleição de prefeitos no Brasil, Laércio tenta se reeleger, mas perde as eleições.

● Em 2000, o comunicador Carlos Moreira vence as eleições após tentar a Prefeitura por três vezes.

● Em 2003, Carlos Moreira disputa a reeleição, sendo o primeiro prefeito reeleito na história de João Monlevade. Ele governou a cidade entre 2004 e 2008.

● Em 2009, o advogado Gustavo Henrique Prandini de Assis, o mais jovem prefeito da cidade, é eleito aos 32 anos e governa até 2012. Embora pudesse, ele não tentou a reeleição.

● Em 2013, o também advogado Teófilo Torres venceu as eleições e ficou no cargo de prefeito até 2016, sem também disputar a reeleição.

● No ano de 2016, pela primeira na história, uma mulher vence a disputa eleitoral no município. Simone Carvalho “Moreira” vence nas urnas e fica à frente do município até 2020.

● Nas eleições de 2020, Simone tenta a reeleição, mas é derrotada pelo médico Laércio Ribeiro. Ele assumiu o governo municipal pela segunda vez e governa a cidade até dezembro de 2024.

Fontes: https://dioceseitabira.org.br/; www.joaomonlevade.mg.leg.br/ https://www.ibge.gov.br

Arquivos edições Jornal A Notícia

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EMANCIPADA em 1964, Monlevade comemora 59 anos neste sábado

“As pessoas que aqui vivem são, sem dúvida, o maior patrimônio que temos”

Para o presidente da Câmara de João Monlevade, vereador Fernando Linhares (União), o cidadão monlevadense é o maior patrimônio do município. Por isso, a Câmara tem pautado projetos importantes para melhorar a vida das pessoas, além de acompanhar de perto as demandas e os anseios

Na sua visão, como João Monlevade chega aos 59 anos?

O município é jovem e chega aos 59 anos em um patamar significativo em relação às oportunidades de negócios e crescimento econômico. Com a presença de um setor industrial e um comércio forte, a cidade tem um potencial promissor para atrair cada vez mais investimentos e gerar empregos, o que contribui para a melhoria da qualidade de vida da população.

Apesar disso, é importante reconhecer que ainda existem desafios a serem enfrentados, como a necessidade de melhorias no trânsito, por exemplo. No entanto, esses problemas não são exclusividade de João Monlevade e afetam diversas cidades no país.

Como presidente da Câmara, o que você espera para a cidade no futuro?

Espero que João Monlevade continue avançando cada vez mais em todas as áreas, desde a saúde e educação, até o desenvolvimento econômico e turístico. Temos um potencial de crescimento enorme e vejo que a atual administração tem trabalhado para fomentar todos os setores.

Além disso, como pai de dois filhos pequenos, tenho uma preocupação especial com as gerações futuras e espero que João Monlevade esteja ainda mais preparada e segura para que eles possam desfrutar de uma cidade com oportunidades e qualidade de vida. Para alcançar esse objetivo, é preciso trabalhar em conjunto com a comunidade, os empresários e as institui-

da população. O vereador ainda a firma que a cidade tem potencial promissor, embora tenha desafios a serem enfrentados, como outros municípios brasileiros. Otimista, ele diz que o município avança em diversas áreas. Con fira:

ções locais para construir uma cidade cada vez mais próspera e sustentável.

O que a Câmara tem feito para tornar a vida dos cidadãos melhor?

A Câmara Municipal, com o apoio de todos os vereadores, tem trabalhado arduamente para tornar a vida dos cidadãos melhor. Sempre são pautados e aprovados nesta Casa, importantes projetos que beneficiam a cidade. Além disso, temos acompanhado de perto as demandas e os anseios da população e buscado, junto ao Executivo, soluções para os problemas.

Para você, quais são os maiores desa fios e demandas do município?

Talvez um dos maiores problemas atuais, não só de Monlevade, mas de quase todas as cidades do país, seja em relação ao trânsito. Nossa cidade tem crescido e é preciso buscar alternativas imediatas para minimizar o problema. Além disso, temos que trabalhar e garantir que nossa cidade continue cada vez mais segura para se viver e não medir esforços para melhorarmos a nossa rede pública de saúde.

E quais são as melhores coisas de João Monlevade?

João Monlevade é uma cidade tranquila, hospitaleira, segura e com muitas oportunidades de empreendedorismo. As pessoas que aqui vivem são, sem dúvida, o maior patrimônio que temos.

As histórias de Conceição Martins de Almeida Vieira, de 89 anos, e de Maria de Lourdes Souza Gomes, de 87, se confundem com a de tantos outros que viram Monlevade se desenvolver. Nascidas em outra cidade, elas se mudaram para o promissor distrito, na década de 1950.

Hoje, elas vivem de forma pacata no bairro Jacuí e, após quase 70 anos, se consideram monlevadenses. Esperando completar os 90 anos de vida em junho, Dona Conceição afirma que não se arrepende de ter vindo para João Monlevade.

Natural do distrito de Conceição de Piracicaba (“Jorge”), em Rio Piracicaba, ela chegou em 1956. O percurso foi feito como era de costume à época: a pé. Dona Conceição lembra que residiu primeiro na casa de um irmão, José de Almeida Vieira, o popular “José de Américo”, até se casar em maio de 1957, com o operário Geraldo Magela Vieira, também natural de Conceição de

Piracicaba. Os primeiros anos de Conceição no ainda distrito em desenvolvimento, foram nas “barracas” de madeira no antigo Acampamento do Ângelo, ao lado da atual estrada que liga os bairros Jacuí e Centro Industrial: “As casas não tinham piso, e o banheiro era do lado de fora. Se começasse a construir hoje, amanhã já podia entrar. Já havia luz, fornecida pela companhia, mas ainda não tínhamos água encanada”.

A vizinha de Conceição, Maria de Lourdes Souza Gomes, também natural de Conceição de Piracicaba, chegou a João Monlevade pouco antes de completar 18 anos. Aqui, ela se casou em 11 de maio de 1954 com o senhor José Edwirges Gomes, que era operário da então Belgo-Mineira.

Maria relembra o contraste da vida rural com a urbana: “O ‘Jorge’ não tinha quase nada. Já aqui havia muita gente. O centro antigo era muito bo-

nito. A gente era muito feliz”, relembra com saudades. Um invento tecnológico marcou a chegada de Conceição à cidade: “Lá no ‘Jorge’, poucas pessoas tinham rádio. Aqui, muita gente tinha, e alguns tinham até televisão”, conta.

Elas lembram que o bairro Carneirinhos, que hoje concentra o comércio, ainda praticamente não existia. Porém, a vida urbana era mais intensa no entorno da Usina. “Tudo era ali. Havia a praça do Cinema, a praça do Mercado, a assistência médica.

E o Grêmio, onde os meninos faziam educação física”. Dona Maria de Lourdes também relembra com saudades os anos 1950: “Havia a Cidade Alta, as ruas Tupis, Tamoios, Tabajaras. A praça do Mercado. E a igreja estava novinha, era uma beleza”, diz Dona Conceição. Em 1971, com a remoção das barracas, ela se mudou para a rua Topázio. Seis anos antes, em 1965, dona Maria de Lourdes e o marido já haviam

estabelecido residência na mesma rua. Em lugar das velhas barracas, casas de alvenaria e tijolos. O Jacuí, bairro sempre ocupado pela classe operária, é o lar de ambas há mais de cinco décadas.

Ali, Maria de Lourdes teve sete filhos e Conceição, seis.

Outra semelhança entre elas e muito comuns a outros tantos que ajudaram a construir a

cidade, é que seus maridos tiveram apenas um carimbo em suas Carteiras de Trabalho: o de operários da então Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira. Ambos trabalharam ali por 35 anos. O senhor José faleceu em 1994, e o senhor Geraldo, em 2018. Mesmo nascendo no município de Rio Piracicaba,

Conceição e Maria de Lourdes consideram-se hoje muito mais monlevadenses. Depois de haverem constituído família e construído uma vida, ambas declaram o amor à terra que as acolheu: “Eu gosto muito daqui. O povo é muito hospitaleiro. Se pudesse voltar no tempo novamente, viria para João Monlevade”, diz Conceição.

É por esta cidade que acordo todos os dias para trabalhar. Parabéns, João Monlevade pelos 59 anos !

“Não me arrependo de ter vindo para Monlevade”

Arquivo JAN

CIDADE, que começou ao redor da Usina, se desenvolveu ao longo do tempo e prosperou com o trabalho de muitas pessoas

João Vitor Simão

DONA Conceição vive em Monlevade há quase 70 anos

Empreendedorismo como oportunidade de desenvolvimento

PARA O PRESIDENTE DA ACIMON, EDUARDO DRUMOND, ENTIDADE CONTRIBUI

COM A CIDADE, PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E CULTURAL

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Prestação de Serviços de João Monlevade (Acimon), Eduardo Drumond de Melo, avalia que Monlevade está muito bem aos 59 anos e que é uma cidade promissora, sempre é citada como modelo pelas demais em seu entorno.

Para ele, que está à frente de uma das mais importantes entidades empresariais da região, incentivar o empreendedorismo é uma forma de desenvolver o município. “Acreditamos que, ao fortalecer a economia local, podemos criar mais oportunidades de trabalho e aumentar a renda dos nossos cidadãos, isso é o que espero e acredito que já estamos no caminho certo”, afirma Eduardo.

Para o presidente, a Acimon e a classe empresarial contribuem para melhorar a cidade de diversas formas, promovendo o desenvolvimento econômico, social e cultural, e trabalhando em parceria com as autoridades locais e outras organizações para garantir um ambiente saudável e próspero para a comunidade.

Uma das principais metas da associação comercial é justamente incentivar o empreendedorismo e apoiar os negócios locais, oferecendo ferramentas e recursos para o desenvolvimento empresarial.

Neste sentido, a Acimon contribui de diversas formas para

melhorar a cidade, ofertando produtos e serviços para os negócios bem como o suporte empresarial para o desenvolvimento. O presidente cita alguns projetos e ações. “Promovemos eventos e atividades que estimulem o empreendedorismo, à exemplo a Semana Global do Empreendedorismo, sala mineira do empreendedor, além de apoiarmos os negócios locais. Promovemos projetos e iniciativas que melhorem a qualidade de vida da comunidade: Cito aqui o Viva Monlevade, que disponibiliza ações de educação, saúde, cultura, esportes e lazer”, pontua. Outra ação que integra e fortalece o município é a aproximação com associações comerciais de outras cidades no Médio Piracicaba, segundo o presidente da Acimon. Eduardo acredita que ações como o Plano Regional de Desenvolvimento do Médio Piracicaba (iniciativa que discute e propõe medidas comuns entre os municípios), somam forças para mitigar os problemas e maximizar os resultados. “Trabalhando com um território mais amplo é possível atrair investimentos para as cidades e aumentar as oportunidades de negócios em toda a região; é um ganha-ganha”, diz.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Para o empresário, Monlevade tem alguns desafios importantes, não muito diferentes dos enfrentados pelos demais municípios brasileiros. No entanto, ele pontua como estratégia para beneficiar os cidadãos, a criação de uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico, com orçamento próprio, trabalhando para atrair, desburocratizar e facilitar a vida de quem quer empreender e gerar riqueza em nossa cidade. Inclusiva, essa é uma demanda antiga pontuada pela entidade.

MELHOR DA CIDADE

Para o presidente da Acimon, João Monlevade tem como qualidades, a hospitalidade calorosa, acolhedora e empreendedora. Como vantagens econômicas, ele aponta a localização, às margens da BR-381, as universidades e faculdades, além da Usina da ArcelorMittal, “vetor de nossa existência como município”.

Eduardo Drumond cita também os bons eventos realizados, como as festas tradicionais, religiosas, torneios esportivos e o Destaque Acimon, que valoriza o empreendedorismo local. “E por fim,

não menos importante, as belas paisagens, como o Centro histórico, a primeira Vila de Operários do mundo, as nossas montanhas, em especial a Serra do Seara, as trilhas que fazemos de moto e bicicleta. Que são ótimas opções para quem gosta de ecoturismo, um dos setores que podem ser melhor explorados”, afirma.

Reprodução

EDUARDO Drumond parabeniza Monlevade e diz que empreendedorismo é chave para o desenvolvimento

Prefeitura de Bela Vista lança programa para regularizar moradias

po familiar para fins de inclusão e a classificação da modalidade aplicável e emissão dos títulos aos beneficiários que se enquadrem na lei 13465/17.

Um estudo socioeconômico revelou que o bairro Boa Esperança, por exemplo, pos-

sui cerca de 192 imóveis aptos a participar do “Sua Casa com Amor”.

Ainda segundo a prefeita, a regularização se estenderá aos demais bairros de Bela Vista de Minas, atendendo os moradores que vivem em

imóveis irregulares, titulando as propriedades, preferencialmente, das famílias carentes. "O participante do Sua Casa com Amor não terá custos com a Prefeitura ou o cartório para o registro do seu bem", confirma a prefeita.

Confira as vantagens de participar do Reurb

• Segurança jurídica para o morador com a entrega da escritura de seu imóvel e garantia legal de sucessão para os seus herdeiros;

• Melhorias nas condições urbanísticas e ambientais com reflexos positivos na qualidade de vida de seus moradores;

• Valorização real e imediata do imóvel regularizado, uma vez que o terreno documentado pode ser precificado pelo valor de mercado;

• Possibilidade de acesso a linhas de financiamentos habitacionais em instituições finan-

ceiras para construção, reforma e melhoria do imóvel.

• Ordenamento territorial urbano com a identificação e organização dos núcleos urbanos informais;

• Prestação de serviços públicos adequados aos seus ocupantes, promovendo integração social, geração de emprego e renda;

• Cadastramento de novas unidades imobiliárias e a consequente melhoria no ordenamento da cidade.

Os moradores de Bela Vista de Minas têm a oportunidade de regularizar seus imóveis. A Prefeitura lançou o programa “Sua Casa com Amor”, destinado à reorganização e regularização de construções no município. Essa é uma das ações do aniversário de 59 anos do município, celebrado amanhã (29). O programa é uma modalidade de Reurb, Regularização Urbana, um conjunto

de medidas sociais, jurídicas, urbanísticas e ambientais para regularizar edificações nos núcleos informais da cidade.

O projeto é importante pois, sem a documentação que ateste a propriedade do imóvel, os ocupantes não possuem segurança jurídica sobre o seu bem. "Não há lugar melhor que o nosso lar. Por isso, estamos ofertando aos belavistanos que não possuem o documento que

oficializa a posse de seus imóveis, a oportunidade de regularizar a situação. É uma ação que dá as pessoas a posse legítima do imóvel, muitas vezes, construído com muito suor e dificuldades", diz a prefeita Samantha Ávila (PSDB).

Para tanto, o Executivo está recolhendo informações sobre as famílias a serem contempladas e a situação social dos moradores, a composição do gru-

QueoSenhorderramebençãossobrenossacidade!

Estamostrabalhandomuitoparafazer BelaVistadeMinasmelhoremaisprósperaa cadadia,commaisqualidadedevidaparavocê!

Temosmuitorespeitoecarinhopelopovodesse município,mulheres,homens,jovensecriançasque merecemumacidadeprósperaefeliz!

Divulgação

EQUIPE da Prefeitura para a regularização de casas em Bela Vista de Minas