Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 6 de junho de 2016, Edição 1559- Publicação semanária
Autoperfil
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Maior evento de antigomobilismo do país, em Araxá, mostra que os clássicos são cada vez mais cultuados
Admirável mundo antigo
POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS
A idei a do que é um bom carro moderno evolui o tempo todo. E, curiosamente, o conceito do que é um bom automóvel antigo também muda. Isso ficou bem evidente na 22ª Edição do Brazil Classics Show, reali zado entre os dias 26 e 28 de maio no Tauá Grande Hotel, na cidade mineira de Araxá. Além de modelos nem tão velhos assim já serem tratados como clássicos – alguns dos anos 1980 –, os próprios elementos que são levados em consideração na hora de se admirar um automóvel antigo estão mudando. Claro que continuam a ser valorizados o interior impecável, a pintura brilhante e os cromados ofuscando a vista. Mas o que vale mais atualmente é a originalidade do veículo. A pintura pode estar um pouco queimada, os cromados meio foscos e as forrações um pouco puídas, mas se são as que saíram de fábrica, a cotação do carro no mercado de antigos pode mais que dobrar. No evento mineiro, considerado o mais importante do país, estavam expostas preciosidades clássicas, como um impecavelmente restaurado Mercedes-Benz 300 SL Gullwing, de 1954 – de valor estimado acima de US$ 5 milhões. Ao lado, um Lancia Astura de 1937, abandonado por anos, virou uma grande atração. O estado bastante deteriorado do modelo faria com que ele, há pouco tempo, fosse completamente desenganado. A Mercedes-Benz, que patrocinou encontro bienal, aproveitou para enfatizar seus 60 anos no país ao exibir uma réplica do considerado “modelo primordial” da história do automóvel, o Benz Patent Motorwagen, de 1886, primeiro automóvel patenteado no mundo. Duas áreas próxi-
mas à recepção do Grande Hotel foram reser vadas aos modelos da marca. No evento, foram contabilizados pelo menos 300 carros clássicos e 30 deles eram Mercedes-Benz. Lá estavam ainda uma 300 SL roadster, de 1955, e um 300 D Adenauer, de 1957. O Adenauer é uma espécie de precursor do Classe S. Havia ainda o conversível Mercedes-Benz 280 SE 3.5, de 1971, um modelo raro – foram construídas pouco mais de 1.200 unidades com essa especificação. Um modelo semelhante acabou
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protagonizando o leilão que ocorreu no evento. Não pelo valor de venda, mas pela recusa de seu proprietário em aceitar um lance de R$ 1 milhão por ele – ela queria, no mínimo, R$ 1,3 milhão. No leilão, houve 70 lotes, mas apenas 30%, ou cerca de 20, foram arrematados durante o pregão. Além da Mercedes, outras marcas “habitués” em encontros de automóveis antigos também estavam numericamente bem representadas. Caso das Alfa Romeo, dos Cadillac, principalmente os Eldorado, os Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
Porsche, as Ferrari, os Ford e as Romi-Iseta, consideradas por muitos como o primeiro automóvel produzido no Brasil. Mas quem despertou muita curiosidade foi um Porsche 356, modelo que ficou famoso no acidente que matou o ator James Dean. O Porsche exibia uma estética Rat Rod, gênero de reconstrução fora de padrão praticada nos Estados Unidos, que junta pedaços de vários carros antigos e enferrujados para criar um carro inusitado. No caso, o 356 foi deixado na lata, com as marcas de solda expos-
tas na carroceria, coberta apenas por uma camada de verniz para proteger. Já uma dupla de um modelo histórico brasileiro, o Puma DKW de 1967, teve uma restauração mais ortodoxa. Os dois modelos foram adquiridos pela Hayabusa Garage de Campinas e foram totalmente recuperados. Os modelos foram encontrados com mecânica trocada e vários itens adaptados. Eles retornaram à mecânica original, um motor dois tempos e de três cilindros da DKW, e tiveram diversas peças
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fabricadas artesanalmente. Por fim, retomaram o visual da época e acabaram sendo contemplados com um prêmio pela dupla restauração. Mas o grande vencedor dessa espécie de Concurso de Elegância do Triângulo Mineiro foi um Lincoln K Coupé Le Baron V12 de 1936. Foi ele quem recebeu o Troféu Roberto Lee, que premia o automóvel mais representativo do Brazil Classics Show. Um dos modelos, ao lado de exemplares Parckard, Rolls-Royce e Bugatti, que simplesmente não tem preço
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Algumas preciosidades de Araxá Puma DKW – Os dois exemplares restaurados foram encontrados em petição de miséri a e consumiram aproximadamente dois anos para o completo restauro. Foram construídos cerca de 145 exemplares desta versão, com chassi e motor DKW 1.0 de dois tempos, três cilindros e refrigerado a água. Ele tinha uma potência de 60 cv e torque de 9 kgfm. Ainda em 1967, a mecânica e o chassi foram substituídos pelos do Karmann Ghia. Mercedes-Benz 300 SL Gullwing – O 300 SL foi criado para levantar o moral dos alemães no pós-guerra. Lançados em 1952, passaram a competir e acumular vitórias em corridas como Le Mans, Mille Miglia, Tour de France e Nürburgring. Em 1954, foi exibido no Salão de Nova Iorque e teve 1399 unidades produzidas, 29 delas em alumínio. Merce des-Benz 30 0 D “Adenauer ” – Foi o quarto modelo da série e recebeu o apelido de Adenauer em homenagem ao primeiro chanceler da Alemanha no pós-guerra, Konrad Adenauer, que teve seis modelos em sequência. O 300 D tinha versões sedã e conversível e trazia sob o capô um motor de 3.0 litros com seis cilindros em linha e 180 cv. A ideia da marca era brigar com ele contra a Rolls-Royce no mercado de luxo. Lincoln K Coupé Le Baron V12 – A Série K da Lincoln foi produzida entre os anos de 1930 e 1940. Em 1936, ano do exemplar exibido em Araxá, ele usava um motor 6.8 litros V12 com potência de 120 cv. Além da configuração Coupé, a Série K tinha ainda um modelo Limousine para sete passageiros, um sedã e um conversível. Porsche 356 1951– A linha 356 foi produzida entre 1948 e 1965. O modelo exposto, um Speedster, é um dos protótipos da série América, lançada em 1952, que passaria a ser feito em aço e numa escala maior. Até 1950, apenas 50 unidades em alumínio martelado haviam sido produzidas. Eles pesavam 830 kg e recebiam motores de 1.1, 1.3 ou 1.5 litro, com potências entre 55 e 95 cv. A máxima era de 140 km/h para a versão menos potente e 170 km/h na 1.5S. No total, foram produzidas 76 mil unidades do Porsche 356. Mercedes-Benz 280 SE 3.5 conversível – A versão 280 SE com motor V8 de 3.5 litros foi criada no final de 1969 e saiu de produção em meados de 1971. O modelo dispõe de 200 cv e tem velocidade máxima de 210 km/h com câmbio manual. Foram produzidas apenas 1.232 unidades, quase todas destinadas ao mercado norte-americano. Benz Patent Motorwagen – O modelo exposto em Araxá era uma das 100 réplicas produzidas pel a Mercedes-Benz nas comemorações dos 100 anos da marca, nos anos 1980. E ela segue rigorosamente os conceitos tecnológicos da época. Como não havia carburador, a câmara de combustão era alimentada pela passagem do ar em um chumaço de fibras embebidas em combustível – normalmente éter. O resultado era um motor de 0,75 cv que levava o Motorwagen a 16 km/h. Lancia Astura 1937 – O Lancia Astura foi um modelo produzido pela marca italiana a partir de 1931, após sua exibição no Salão de Paris. O modelo exposto em Araxá é de terceira série, uma das 1.243 unidades fabricadas entre 1933 e 1937. A quarta e última série deixou de ser feita em 1939. O motor é um V8 de 2.973 cc e carburação simples e comando de válvulas no cabeçote. A potência máxima é de 82 cv.
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Chevrolet Cruze de nova geração quer ganhar a briga dos sedãs médios na eletrônica embarcada POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS
A General Motors não quis esperar mais. O desempenho do seu modelo médio, o Chevrolet Cruze, vinha literalmente caindo pelas tabelas. De um 2º lugar entre os médios ocupado em 2012 pela linha Cruze, composta de sedã e hatch, veio perdendo vendas e participação ano a ano, até chegar ao 6º posto nos cinco primeiros meses deste ano, atrás de Toyota Corolla, Honda Civic, Nissan Sentra, Volkswagen Golf/Jetta e linha Focus – ou seja, todos com alguma relevância no segmento. Estava mesmo na hora de fazer alguma coisa. Por isso, apenas quatro anos após o lançamento, o sedã ganha uma nova geração – o hatch, por enquanto, sai de combate. O sedã desembarca no Brasil, agora vindo da Argentina, a partir de julho, seis meses após chegar nos Estados Unidos. E chega recheado de novidades, principalmente em tecnologia. Para começar, o Cruze ganhou um novo motor, menor e mais potente. O propulsor 1.4 Turbo com injeção direta e duplo comando variável rende 150/153 cv de potência e 24/24,5 kgfm de torque com gasolina/etanol. Em todas as versões, o câmbio é automático sequencial de seis marchas, com mudanças por articulação na alavanca – e não mais pelo famigerado botão. O zero a 100 km/h do Cruze passou de 9,8 segundos para 9 cravados. O visual do novo Cruze segue exatamente a trilha dos novos modelos da marca no mundo todo. Os traços buscam valorizar as linhas horizontais, com faróis afilados e grade mais estreita. O capô ganhou uma curvatura acentuada e três vincos convergentes. De perfil, a última coluna foi alongada, com um caimento mais suave. Isso empresta um jeito de cupê de quatro portas ao modelo. As linhas da traseira também ficaram mais horizontais e as lanternas, menores e mais elegantes. No geral, o desenho do Cruze ficou harmônico, mas o carro perdeu um pouco da sua
Teste
Cruzada tecnológica
individualidade. O design dele era bem característico. Agora ficou comum. Um dos ganhos mais exaltados pela GM foi no gasto de combustível, que caiu em 30% – inclusive com a ajuda do sistema start/ stop. Segundo dados da marca, o consumo urbano ficou em 11,2/7,6 km/l e o rodoviário em 14,0/9,6 km/h, com gasolina/etanol, o que melhora seu índice de D para A na categoria. O mérito, no entanto, não é
só do motor. O novo Cruze recebeu mudanças estruturais, com o uso de aço mais leves, que reduziram seu peso em 100 kg. O novo desenho reduziu o arrasto em 15% e agora o modelo vem com pneus de baixo atrito. Apesar de não ser um novo projeto de plataforma, houve um incremento na rigidez torcional de 25% e até o entre-eixos foi aumentado em 1,5 cm, para 2,70 metros. Por outro lado, a GM manteve a velha suspensão traseira
por eixo de torção, enquanto vários rivais do segmento utilizam sistema multilink. Todos estes recursos são comuns às duas versões do modelo, LT e LTZ. Caso também dos airbags laterais, do ar-condicionado automático, do controle de tração e estabilidade, do controle de cruzeiro e do sistema Onstar. De novo, a versão LT recebe agora monitoramento da pressão dos pneus, câmara de ré, assistente de partida em aclive e sensor de esta-
cionamento traseiro, entre outros. Só que o preço pedido pela versão LT pulou de R$ 81.190 para R$ 89.990. Valor bem próximo ao que era praticado na versão LTZ, de R$ 90.290. A versão de topo foi subdividida em duas. De relevante, ela recebe airbag de cortina, sensor de luz e chuva, chave presencial e retrovisor interno eletrocrômico. Em relação à antiga, a nova LTZ, de R$ 96.990, ganhou basicamente sensor dianteiro, tela do sistema
multimídia de 8 polegadas e rodas de liga leve escurecidas. É na LTZ+ que mora a maior parte das novidades tecnológicas do novo Cruze. Só que o sinalzinho de adição acrescenta mais de R$ 10 mil ao preço do modelo. Estão lá alerta de colisão frontal, de ponto cego e de faixa de rolamento, farol alto automático e indicador de distância do carro à frente. Há uma melhora no conforto também, com sistema de estacionamento
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automático, regulagem elétrica do banco do motorista e carregador de celular por indução. O preço vai a R$ 107.450. A GM imagina que pode recuperar uma boa parte da antiga participação que tinha no segmento, mas não externa as expectativas de vendas em relação ao novo modelo. De qualquer forma, o Cruze ganhou bons atrativos para reanimar as vendas, que estão mesmo precisando de algum alento.
Palmo a palmo São Paulo/SP – Como se costuma dizer, não tem mais bobo no futebol. O novo Chevrolet Cruze mudou o visual, ganhou um motor moderno e recebeu diversos recursos eletrônicos, mas não ficou à frente do seu segmento. A não ser pelos japoneses, que têm menos tecnologia em seus carros mas gozam de maior confiança dos consumidores, a evolução do Cruze apenas o equiparou a rivais como Volkswagen Jetta e Ford Focus. Em alguns casos, nem isso. Uma das desvantagens do Cruze é o fato de ser um carro global, com uma função
global bem específica. Ou seja: ele não é pensado para ser luxuoso, mas sim um sedã de entrada. E isso fica evidente pelo revestimento em plástico rígido na parte superior do painel, no console central e nos painéis das portas. O revestimento em couro apenas ameniza a economia da escala global que a GM busca no projeto. Esta mesma lógica se aplica aos recursos tecnológicos oferecidos pelo modelo. São equipamentos já banais nos mercados mais ricos onde o Cruze atua. A favor da GM está a rapidez com que o modelo chegou ao
mercado, após ser lançado lá fora. Seja como for, o Cruze é um carro interessante. Tem um motor que acelera forte e não deixa a menor saudade do 1.8 16V húngaro. Inclusive porque esse bebe bem menos – o que se pôde constatar no completo computador de bordo, com gráficos bonitos e muitas luzes brilhantes. E em pelo menos um ponto o Cruze leva vantagem: no nível de conforto. Tanto pelos bancos, com desenho que segura bem o corpo e densidade correta, quanto pelo absoluto silêncio no interior.
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MotoMundo
À moda antiga Moto Guzzi Stornello tem trem de força moderno com visual Scrambler inspirado em modelos clássicos da marca
POR CLAUDIO FALANGA, DO INFOMOTORI.COM/ITÁLIA, COM FABIO PERROTTA JR., DA AUTO PRESS
Cada vez mais populari zado nas motos, o estilo Scrambler, que une o visual retrô ao desenvolvimento tecnológico das fabricantes, ganhou uma edição limitada na Moto Guzzi. A Stornello é limitada a 1000 unidades e leva o nome de um antigo clássico da marca italiana. Uma das fabricantes mais tradicionais de motocicletas da Itália e a mais antiga em produção até hoje, a Moto Guzzi já foi vendida no Brasil entre 1999 e 2003. A marca foi fundada em 1921, depois de ser idealizada por dois pilotos e um mecânico da aeronáutica italiana no pós-Primeira Guerra Mundial. Como homenagem a ele, os outros dois sócios colocaram asas na logomarca. Outra característica marcante da fabricante foi o motor de cilindro único horizontal de 500 cm³, que esteve em todas as motocicletas Guzzi por 45 anos. Nessa época, as motos eram feitas à mão, com assinatura do mecânico responsável gravada em cada motor. Em 1974, a marca passou às mãos da De Tomaso, fabricante dos famosos esportivos – onde ficou até os anos 2000. Nesse período, a Moto Guzzi retomou a rentabilidade e se firmou como marca cl ássica. Desde 20 0 4, pertence à também italiana Piaggio.
Baseada na Moto Guzzi V7, este projeto combina o visual retrô com o que há de mais moderno na fabricante no conjunto motriz. Vale ressaltar que este não é o primeiro modelo da Moto Guzzi nesse estilo. A Moto Guzzi Stornello é feita com peças especiais, todas produzidas na Itália, em sua própria fábrica. As peças, de fino acabamento, tornam esta motocicleta um modelo de colecionador. A Moto
Guzzi define a Stornello como um meio termo entre o asfalto e a estrada de terra. A f icha técnica do Moto Guzzi Stornello é a mesma da V7. Ela vem de fábrica com ABS e controle de tração – este último pode ser desligado –, bem como uma caixa de seis velocidades. Assim, o V2 de 744 cc refrigerado a ar desenvolve 48 cv a 6.250 rpm e 6,1 kgfm de torque a 2.800 rotações.
Personalidade múltipla Vicenza/Itália - Com esta bela moto, a vontade é pegar a estrada sem rumo e ir para qualquer lugar. A cor é agressiva e elegante ao mesmo tempo, com o belo quadro berço duplo em alumínio vermelho e alternando preto e branco na carenagem até o tanque de combustível, onde o vermelho dá as caras mais uma vez. Na estrada, a moto oferece um som agradável e cria condições ideais para uma condução suave. Basicamente, trata-se de mais uma variação da V7, embora cada uma delas sempre surpreenda em algo. As trocas de mar-
cha não têm a transição ideal como em outras variantes, mas ainda é precisa e o escalonamento do câmbio é bem trabalhado. O conjunto de freios passou segurança e provou ser bem modulado nas curvas. O pouco do que foi possível de testar no off-road provou que a moto faz valer a sua propensão para estradas sem asfalto. A Moto Guzzi Stornello não pesa muito – são 186 kg em ordem de marcha – e possui um grande equilíbrio/distribuição de peso. Uma motocicleta que todos os fãs Guzzista gostariam de ter em sua garagem.
TransMundo
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Apelo tecnológico Kit Extreme incrementa visual e recheio da picape Strada, que já pode receber central multimídia POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
A Fiat até imaginava que a Strada pudesse sofrer algum tipo de “canibalismo” com a chegada da Toro. De fato, as vendas da picape compacta caíram, mas na mesma proporção da categoria. E, curiosamente, a mexida promovida pela própria Toro melhorou ainda mais a participação da Strada, que passou de 53,9% para 56,7%. Na prática, o resultado é que o modelo segue como o comercial leve mais vendido do país. E a prova de sua importância no line-up da marca italiana é que as apostas em seu potencial não cessaram. Tanto que, recentemente, a Strada ganhou o kit Extreme em sua linha Adventure. Além de algumas alterações visuais, o opcional inclui central multimídia, que até então não era disponibilizada. Foi a Strada, aliás, que inaugurou a série Adventure Extreme no Brasil, hoje também presente na station wagon Weekend e nas minivans Doblò e Idea. Na picape, é compatível tanto com a configuração com cabine dupla como com a de cabine estendida. Esteticamente, as diferenças principais estão nas novas rodas de liga leve de 16 polegadas, com pintura exclusiva, na moldura do para-choque dianteiro escurecida, grade frontal escurecida, faróis de máscara negra e barra da caçamba escurecida. O principal destaque da série, no entanto, é mesmo a nova central multimídia. O sistema utiliza tela sensível ao toque de 6,2 polegadas com tecnologias como câmara de ré, TV digital, navegador GPS, Bluetooth, rádio AM/FM, DVD e CD Player, entradas USB e entrada auxiliar e controle dos comandos no
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SANTANA DO LIVRAMENTO SETOR PESSOAL PORTARIA Nº 81/2016 A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento – SISPREM, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o que consta no processo nº 1632/2016 e Parecer Jurídico, de conformidade com o disposto no artigo 40, parágrafo 7º, inciso I da Constituição Federal, redação dada pela Emenda Constitucional nº 41 de 31 de dezembro de 2003; artigo 84, e 142 inciso II da Lei Municipal nº 2.620/1990; e artigos 83 a 88 e 128 a 138 da Lei Municipal n° 5.066 de 10 (dez) de abril de dois mil e seis, e Lei n° 5.737, de 22 de fevereiro de 2010; Lei Municipal n° 5.026, de 9/12/2005, redação dada pela Lei Municipal n° 5.118, de 02/07/2006; Lei Municipal nº 6.051, de 09/12/2011, alterada pela Lei Municipal nº 6.243 de 02/07/2012; Concede PENSÃO, a contar de 08 (oito) de fevereiro de dois mil e dezesseis, data do óbito, à esposa dependente, AGLAE DA SILVA MACHADO, correspondente a 100% (cem por cento) dos proventos, conforme Portaria de aposentação nº 123/2009, do ex-empregado público Municipal, Sr. GENIL MACIEL MACHADO, matrícula F-1100, integrante do “Quadro em extinção”, celetista estabilizado, no emprego de “Operário Especializado - Nível 2 - Classe ”D”, com regime de 44 horas semanais de trabalho, lotado na Secretaria Municipal de Obras, devendo perceber a totalidade dos proventos mensais e integrais, no valor de R$ 1.599,06 (um mil quinhentos e noventa e nove reais e seis centavos) assim constituído: vencimento básico do emprego de “Operário, Nível 2- Classe ”D”, no valor de R$ 1.191,17 (um mil cento e noventa e um reais e dezessete centavos); Lei Municipal nº 6.051/2011; Diferença Incorporação de anuênios no valor de R$ 82,32 (oitenta e dois reais e trinta e dois centavos); Adicional de Insalubridade incorporada em grau máximo de 40% (quarenta por cento) do padrão 1, classe “A” no valor de R$ 325,57 (trezentos e vinte e cinco reais e cinquenta e sete centavos). Pensão a ser custeada pelo Sistema de Previdência Municipal – SISPREM.
volante multifuncional. O motor é o mesmo E-torQ 1.8 16V Flex das configurações Adventure da gama Fiat. Capaz de atingir 132 cv quando abastecido com etanol a 5.250 rpm, o propulsor tem torque máximo de 18,9 kgfm a 4.500 rpm e leva a Strada da inér-
cia aos 100 km/h em 10,3 segundos. A velocidade máxima é de 179 km/h. O trem de força é completado por uma transmissão manual de cinco marchas ou automatizada Dualogic Plus. O preço começa em R$ 70.006, mas pode chegar a R$ 82.952 com transmissão manual ou
R$ 87.135 com câmbio automatizado Dualogic. Não se trata de uma pechincha, ao contrário. Mas torna a Strada ainda mais apta a cumprir o papel também de carro de passeio e não se limitar à função de veículo de carga.
Sant’Ana do Livramento, 27 de abril de 2016. MARIA HELENA FERREIRA VIERA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br
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