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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 3 de outubro de 2016, Edição 1577- Publicação semanária


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Volkswagen Golf 1.0 TSI tem o desafio de tentar quebrar paradigmas entre os hatches médios

Autoperfil

Um litro de ousadia

POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS

A adoção de motores menores com turbocompressores para ganhar potência e economia de combustível – o chamado “downsizing” – tem se popularizado cada vez mais no Brasil. No segmento de hatchs médios, o próprio Golf foi o precursor da prática ao adotar o 1.4 TSI, enquanto seus concorrentes utilizavam motores maiores e aspirados. Dessa vez, o hatch da VW incorpora o motor 1.0 TSI, semelhante ao do Up, mas reajustado para render 125/116 cv com etanol /gasolina e 20,4 kgfm de torque com ambos os combustíveis. Disponibilizada apenas com câmbio manual de seis velocidades, a versão Comfortiline 1.0 TSI torna-se uma variante intermediária entre as já existentes Comfortline 1.6 MSI – a versão de entrada da linha – e a Highline 1.4 TSI. A mágica dos números do motor tricilíndrico com injeção direta e turbo é bem mais complexa do que parece. Para extrair 21% a mais de torque e 19% mais de potência em relação ao Up, a Volkswagen executou diversas mudanças em seus componentes. O turbo trabalha com maior pressão, totalizando 1,3 bar. Para suportar a pressão extra, foi preciso adotar uma nova carcaça, feita agora de liga de aço. O rotor da turbina também foi revisto e agora é feito de níquel e cromo. O ponto de combustão do motor foi ligeiramente atrasado, passando a render mais torque em baixas rotações. A junta de cabeçote passou a ser tripla. Além disso,

as válvulas de exaustão também mudaram e passam a ser preenchidas de sódio, que dissipa melhor o calor e as velas passam a ser de irídio para melhorar a mistura ar/combustível. A maior diferença fica por conta do sistema de arrefecimento, o principal empecilho para o Up desenvolver essa potência por conta do seu limitado

Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31

espaço no cofre do motor. O radiador principal e o auxiliar do Golf 1.0 TSI são 68% e 170% maiores, respectivamente, para dar conta do calor gerado pelos 125 cv. Com inicial de R$ 74.990, a versão Comfortline 1.0 TSI é bem recheada de série. Há sete airbags, alarme, controles de estabilidade e tração, Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida

assistente de partida em rampa, bloqueio eletrônico do diferencial, central multimídia, vidros elétricos, direção elétrica, faróis de neblina, Isofix, rodas de liga aro 16” e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. O modelo ainda conta com quatro pacotes de opcionais. O teto solar custa R$ 4.573, enquanto o pacote Conforto (ar digital

e bancos de couro) sai por R$ 4.632. O Elegance incorpora sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, retrovisor eletrocrômico, piloto automático, volante multifunção e rodas aro 17” por R$ 3.200, enquanto o Exclusive (com os mesmos equipamentos mais central multimídia com GPS e tela de 6,5” com Android Auto e CarPlay)

Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

custa R$ 9.549. Quando completo, o Golf 1.0 TSI pode custar R$ 96.944. Vale lembrar que, enquanto um carro 1.6 paga 13% de IPI, o 1.0 tem apenas 7% de tarifação, mesmo com turbo. Não fica claro se a Volkswagen repassou esse desconto aos compradores ou se aproveitou para aumentar sua margem de lucro.

Cep: 97.574-020 E-mail: jornal.semana@terra.com.br Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939 Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654 Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil


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CFC SANTANENSE CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES

Dia nacinal do trânsito ENMANUEL FAJARDO DA SILVA – INSTUTOR PRÁTICO

A criação do Dia Nacional do Trânsito ocorreu a partir da criação do Código Nacional de Trânsito em 1997. O objetivo era estabelecer uma campanha intensificada de conscientização das pessoas sobre o seu comportamento utilizando veículos ou agindo como pedestres. Geralmente, essa campanha é desenvolvida na Semana Nacional de Conscientização no Trânsito.Todos os anos, no dia 25 de setembro, é comemorado no Brasil o Dia do Trânsito. Este dia comemorativo está inserido na semana nacional do trânsito, que ocorre entre 18 e 25 de setembro. Mas o que é trânsito e a que se refere essa expressão?O trânsito refere-se à circulação de pessoas, animais e veículos em vias públicas ou privadas com o objetivo de obter um deslocamento ou transporte de uma determinada carga, de forma que o carregamento e o descarregamento dessa carga também são partes integrantes do que se entende por trânsito. O trânsito no Brasil é considerado bastante problemático, principalmente pelo elevado número de acidentes e, consequentemente, de vítimas. Um polêmico e impactante estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas em Transportes da Universidade de Michigan, realizado em 193 países com base em dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), aponta que, no Brasil, morrem mais pessoas no trânsito do que por outras causas consideradas graves, como câncer, doenças cardiovasculares e até homicídios. Em média, o país apresenta 22 mortes por acidente de trânsito a cada mil pessoas.A maioria desses acidentes está relacionada com infrações cometidas pelos motoristas e até pelos pedestres, dentre as quais, destacam-se: o uso do celular com o veículo em movimento, dirigir alcoolizado, excedência de velocidade, não utilização correta da sinalização do carro (seta, luz de alerta, faróis, etc), não tomada de distância segura em relação ao veículo da frente (algo comum nas rodovias), ea não utilização do cinto de segurança e outros itens de segurança. O governo vem procurando criar medidas de contenção dos acidentes, incluindo campanhas de conscientização e o endurecimento de leis, com destaque para a Lei Seca, que impede que o condutor de um veículo dirija caso tenha ingerido bebida alcoólica em qualquer quantidade e um projeto de lei que inclui a educação no trânsito em escolas, com a finalidade de conscientizar nossos jovens sobre o trânsito e formar cidadãos convictos do seu papel na luta para reduzir os acidentes e mortes registradas. Mesmo assim, esses esforços parecem não apresentar os efeitos desejados, haja vista que, a imprudência dos motoristas ainda é muito expressiva.


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Versão Activ do Chevrolet Onix dá ao carro mais vendido do Brasil chance de ampliar vendas POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS

Modelos de entrada de marcas generalistas precisam apostar em estratégias que aumentem seus volumes de vendas. Não à toa, quase todos contam com uma lista extensa de versões que incluem mudanças de trem de força e também estéticas. Aliado a isso, a procura por modelos aventureiros cresceu intensamente nos últimos anos entre consumidores brasileiros que não têm dinheiro ou necessidade para adquirirem veículos 4X4. A Chevrolet, disposta a manter o hatch Onix na liderança nacional – conquistada no ano passado e mantida, com tranquilidade, ao longo de 2016 –, reservou para a linha 2017 uma nova configuração de topo que se encaixa exatamente nesse perfil de cliente: a Activ, com vendas iniciadas há dois meses. As mudanças envolvem principalmente a estética, mas alterações nos pneus e acerto de suspensão conseguiram elevar a altura em relação ao solo e o ângulo de visão do motorista. Na frente, o Onix Activ traz vincos esculpidos sobre capô, faróis de máscara negra com filetes de leds, grade bipartida com moldura em preto brilhante e para-choque – também na traseira – customizado. Um aplique lateral contorna toda a parte inferior do veículo, desde os faróis de neblina à traseira. Aparece ainda rack de teto, uma espécie de peito de aço no spoiler frontal e retrovisores externos e adesivos da coluna B em preto. As rodas são exclusivas, com acabamento de superfície usinada, dez raios e 15 polegadas, calçadas em pneus 195/65 – as demais configurações com propulsor 1.4 recebem pneus 185/65 R15. Por dentro, as cores preta e laranja predominam nos revestimentos de porta e bancos e até

Teste

Na trilha da variedade

no painel de instrumentos. Na carroceria, seis opções aparecem na palheta do carro: laranja metálico, branco, prata, cinza grafite, vermelho e preto. A direção é elétrica e a configuração aventureira já sai da fábrica com sistema MyLink com câmara de ré, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay e sistema OnStar, capaz de ajudar a

encontrar restaurantes e outros pontos de interesse. A lista de itens de série é a mais completa da linha, com direito a sensores de chuva e estacionamento traseiros, ajuste elétrico dos retrovisores e travas e vidros com acionamento remoto pela chave, entre outros. Na parte dinâmica, o Onix Activ se destaca

entre todas as configurações do hatch pelos 3 cm a mais de altura. A intenção é facilitar a vida dos motoristas que precisam superar terrenos mais acidentados ou pequenos alagamentos, por exemplo. A posição de dirigir também sobe, o que aumenta o campo de visão do condutor em 4 cm em relação às demais variantes do modelo.

O trem de força é o mesmo adotado na antiga versão de topo, a LTZ. Trata-se do velho conhecido 1.4 que desenvolve até 106 cv de potência a 6 mil rpm e 13,9 kgfm de torque a 4.800 rpm quando abastecido com etanol e 98 cv e 13 kgfm nos mesmos giros com gasolina no tanque. Segundo a marca, o motor passou por avanços

recentemente, com pistões e bielas redesenhados e tipo de óleo lubrificante e módulo eletrônico trocados, além de novo sistema de arrefecimento e de gerenciamento de cargas elétricas. Não mudaram os números de desempenho do modelo, mas deixaram-no mais econômico que antes.


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Aventura comedida É inegável que o Chevrolet Onix Activ causa uma boa impressão à primeira vista. Principalmente na cor laranja metálica da unidade testada, que vem sendo explorada exaustivamente em todas as campanhas da nova versão. Os adereços aventureiros conferem ao hatch um visual instigante e chamativo, capaz de se destacar facilmente pelas ruas do Brasil. Em movimento, o motor 1.4 não faz feio, mas também não se destaca. Arrancadas, retomadas e ultrapassagens são feitas de forma honesta, mas sem qualquer arroubo de esportividade. Por outro lado, a transmis-

são automática de seis velocidades disponível para a configuração impressiona com suas trocas suaves e pelo bom entrosamento com o propulsor, subindo rapidamente os giros quando necessário e descendo gradualmente nos momentos em que se alivia o pé direito. O comportamento dinâmico é bem semelhante ao das outras versões do hatch, mesmo com a elevação em 3 cm da altura em relação ao solo. A diferença, no entanto, é claramente sentida nos trajetos mais esburacados ou de terra. As rolagens de carroceria até aparecem, mas de forma tão sutil que só são notadas

quando o motorista desvia parte de sua atenção especificamente para isso. A ergonomia é boa dentro do Onix Activ, assim como a visibilidade. A direção elétrica é suave o suficiente para entregar manobras de estacionamento leves e, em velocidades superiores, uma sutil rigidez. Mas isso é mais nítido nos caminhos fora de estrada do que no asfalto liso. Não se trata de um modelo totalmente apto às aventuras off-road, mas o Onix Activ é capaz de satisfazer quem enfrenta algumas poças de água ou percursos de terra mais esburacados.


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Harley-Davidson Softail Deluxe 2016 ganha tecnologia mas mantém visual retrô

MotoMundo

Clássico moderno

POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS

A linha Softail representa uma espécie de reserva estética para a Harley-Davidson. Especialmente o modelo Deluxe. As linhas limpas, simples e tradicionais fazem dela a motocicleta de desenho mais retrô da marca. O visual clássico começa nas rodas raiadas com pneus de banda branca, passa pela profusão de cromados, pelo tanque em gota e pelos faróis redondos e chega à engenhosa suspensão traseira oculta. A ideia de esconder os amortecedores visa simular o sistema suspensivo utilizado pela Harley até os anos 1950, o chamado hardtail – ou “rabo duro” –, que consistia apenas em molas sob o selim para aliviar as imperfeições do caminho, como em bicicletas. Tudo no design do modelo valoriza a conexão com a herança de marca. Mas, na parte de engenharia, a Harley busca se afastar cada vez mais da ideia de motocicleta à moda antiga. A linha 2016 da Deluxe, por exemplo, ganhou um motor mais forte e potente e passou a contar com controle de cruzeiro. A Deluxe, assim como os demais modelos da linha Softail, passou a contar com o motor 103 ou 1.700 cc, no lugar do antigo, de 96 polegadas cúbicas ou 1.600 cc, gerenciado por um câmbio de seis marchas. O motor Twin Cam 103 High Output se beneficiou de algumas evoluções trazidas pelo Projeto Rushmore, que tinha o objetivo de aprimorar a tecnologia da marca, exatamente para afastar a ideia de marca que parou no tempo. Mas a motocicleta não recebeu toda a tecnologia disponível. Ficou de fora a refrigeração com o sistema Twin Coller, que incluiria arrefecimento líquido do cabeçote. Talvez para não interferir demais no visual clássico do modelo. Mesmo assim, este propulsor

gera 12,1 kgfm de torque a apenas 3 mil rpm. A potência é estimada em 120 cv – a Harley não divulga o número oficial. A Deluxe sai da concessionári a por R$ 69.900 sem muitos equi-

pamentos de série: apenas com chave de proximidade com alarme automático, freios ABS e o controle de cruzeiro. O painel tem um desenho clássico, com um grande relógio para o velocímetro. Em um pe-

queno visor digital traz hodômetro e duplo parcial. Ali pode-se navegar entre relógio, indicador de marcha, conta-giros e indicador de autonomia. Já a lista de acessórios é interminável. A combinação

de preço e poucos itens de fábrica fez o modelo sofrer a pressão de um mercado em retração. Em 2014, o modelo tinha, em média, 30 unidades emplacadas por mês. Esse número caiu para 22 no ano passado e

para 13 nos oito primeiros meses de 2016. Mas nem por isso a Harley pensa em retirar a Softail Deluxe do catálogo Brasil. Afinal, é o modelo que melhor encarna a centenária história da marca.


TransMundo Salão de Hannover de 2016 aposta em tendências futuristas e soluções sustentáveis para os veículos comerciais

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Cargas futuristas

POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS

Salões internacionais de veículos quase sempre apostam nas tendências para o futuro. E o 66º IAA Commercial Vehicles de 2016, popularmente conhecido como o Salão de Hannover e que acontece sempre nos anos pares, segue essa linha. Desde sistemas cada vez mais digitais e propulsores com emissão zero de poluentes aos já palpáveis pesados autônomos, o maior e mais importante “motorshow” de veículos comerciais mostrou que a redução do consumo, a sustentabilidade e a segurança nas estradas é um sonho cada

vez mais próximo para o transporte de cargas e coletivo. Tal futuro pode ser vislumbrado a

partir de 2.013 expositores de mais de 50 países, em uma área de cerca de 270 mil m², com

27 pavilhões e mais de 300 lançamentos, entre veículos, componentes e implementos.

Destaques do Salão de Hannover - IAA 2016 DAF Trucks – A marca holandesa exibiu sua gama completa de produtos e ser viços, incluindo o novo sistema de gestão de frotas DAF Connect, que busca otimizar o desempenho das frotas e dos condutores e melhora a eficiência logística da operação por oferecer informações, em tempo real, sobre o desempenho dos veículos e condutores. Além disso, levou as inovações dos motores PACCAR PX-5 e PX-7, presentes nos populares caminhões de distribuição LF e CF. Com torque superior e rotações mais baixas – até 300 rpm a uma velocidade de cruzeiro de 85 km/h. Um novo software de gestão otimizada de calor e ar aumentou em até 12% o torque dos motores Paccar PX-5 de 4.5 litros e PX-7 de 6.7 litros, passando a 86,7 kgfm e e 122,4 kgfm, respectivamente. Foton – A chinesa Foton mostrou o novo Auman EST Super Truck. O pesado recebe o motor OM 457, produzido pela Mercedes-Benz. Com 12 litros, seis cilindros e movido a diesel, ele é capaz de entregar 163,2 kgfm de torque máximo em 1.100 rpm e

potência de 350 cv a 2 mil rpm. O veículo é resultado de um programa de pesquisa e desenvolvimento da Beijing Foton Daimler Automotive Co., Ltd., fundada em 2012. Iveco – A marca italiana valorizou para valer a ideia de que o futuro “é logo ali”. No conceito Z Truck, as emissões zero são conseguidas com o uso do gás natural liquefeito e de biometano junto com a recuperação da energia térmica dos gases de escape. E promete uma autonomia que pode chegar a 2.200 km. Além disso, a presença de sistemas de condução autônoma permite que o motorista atue como um operador logístico e deixe para o próprio caminhão a tarefa de conduzir durante as entregas. Mercedes-Benz – Visões futuristas também foram o forte da Mercedes-Benz no IAA 2016. Principalmente pelo Urban eTruck, primeiro caminhão totalmente elétrico com Peso Bruto Total de até 26 toneladas. A Daimler Trucks acredita que esta tecnologia poderá ser disponibilizada ao mercado já no início da próxima década. O Urban eTruck está baseado

em um caminhão pesado Mercedes-Benz de três eixos para serviços de distribuição de curta distância. Adicionalmente, os engenheiros da Daimler Trucks revisaram o conceito de propulsão: o trem de força convencional foi substituído por um novo eixo traseiro, com propulsão elétrica por motores posicionados diretamente nos cubos de rodas – solução derivada do eixo traseiro elétrico que foi desenvolvido para o ônibus híbrido Mercedes-Benz Citaro. A força é alimentada pelo conjunto de três módulos de baterias de íons de lítio. Isso resulta em uma autonomia de até 200 quilômetros, suficiente um dia de entregas típicas em distribuição urbana. Graças ao conceito integrado com os motores juntos aos cubos de rodas, as

baterias são acomodadas em um local à prova de colisões, dentro do quadro do chassi. Mitsubishi – A terceira geração do Fuso eCanter também faz sua estreia no IAA deste ano. Em 2010, o eCanter foi o primeiro caminhão leve do mundo com propulsão puramente elétrica. Agora, uma série limitada da terceira geração, de até 6 toneladas de peso bruto total, será entregue a clientes da Europa, Estados Unidos e Japão a partir de 2017. O novo eCanter é equipado com um motor elétrico de 250 cv de potência. Sua bateria tem capacidade de 70 kW por hora. Assim, dependendo da carroceria, carga e tipo de aplicação, uma autonomia de mais de 100 km é possível sem recarga com o veículo parado.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA Nº 220/2016 Retifica, a Portaria nº 223/2011, que aposenta, o servidor público municipal, PANTALEÃO WALTER MACHADO NUNES, matrícula F-111, que especifica. MARIA HELENA DE OLIVEIRA FERREIRA, DIRETORA GERAL DO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO – SISPREM, no uso de suas atribuições legais e de conformidade com o que estabelece o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47/2005, CONCEDE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, a contar de 16/09/2011, ao servidor Pantaleão Walter Machado Nunes, CPF Nº 176.402.880-53, matrícula F- 111, emprego de Chefe da Seção de Protocolo, Padrão 9, Classe “D”, regime jurídico celetista, 30 horas semanais, com proventos mensais integrais no valor de R$ 2.618,32 (dois mil cento e dezoito reais e trinta e dois centavos) composto das seguintes vantagens: Vencimento básico do emprego de “Chefe da Seção de Protocolo, Padrão 9, Classe “D” no valor de R$ 1.112,54 (um mil cento e doze reais e cinquenta e quatro centavos) – Lei Municipal 5.024 de 02/12/2005 em seu artigo 1° e seguintes; Adicional de Tempo de Serviço de 100% (cem por cento) do vencimento básico relativo a 25 (vinte e cinco) anuênios de 4% (quatro por cento) cada um no valor de R$ 1.112,54 (um mil cento e doze reais e cinquenta e quatro centavos) – Lei Municipal n° 2.620 de 27/04/1990 em seus artigos 84 e 142, Inciso II; incorporação da Função Gratificada de Chefe da Seção de Protocolo, - Padrão 1/coeficiente = 12 (doze) URM no valor de R$ 393,24 (trezentos e noventa e três reais e vinte e quatro centavos) – Lei Municipal nº 3.410 de 28/12/1995 em seu artigo 1º e seguintes, a ser custeado por Sistema de Previdência Municipal – SISPREM – Lei Municipal 5.066 de 10/04/2006. Sant’Ana do Livramento, 29 de setembro de 2016. MARIA HELENA FERREIRA VIERA DIRETORA GERAL Registre-se e Publique-se. PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO NBP Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.santanadolivramento.rs.gov.br


JORNAL A PLATEIA

#29-° EDIÇÃO

SEGUNDA-FEIRA 03 DE OUTUBRO DE 2016

Cotada por analistas como mera participante, equipe brasileira atropela a favorita Edward Gaming, que conta com dois dos cinco melhores jogadores do mundo de LoL

E-SPORTS

Brasil desmonta

poderio dos chineses: entenda o tamanho da vitória da INTZ

O Brasil entrou definitivamente no mapa internacional do League of Legends. A vitória da INTZ na estreia do Mundial sobre a Edward Gaming nesta quinta-feira, nos EUA, muda o status do país no cenário. Destronar qualquer equipe asiática quando o assunto é esporte eletrônico já evidência o tamanho do feito. Mas dá para ir ainda mais longe. É só fazer uma espécie de inversão de papéis. Imagine um Brasil x China

no futebol. Uma simples derrota nacional seria motivo para grande surpresa, certo? Agora pense num domínio e goleada chinesa. Pois é, foi este o resultado inesperado obtido pelos Intrépidos no incrédulo Bill Graham Civic Auditorium, que aplaudiu de pé o triunfo. - Esta foi, simplesmente, a maior vitória de um time brasileiro de League of Legends. Eles chegaram na estreia, jogaram

de uma maneira dominante, venceram “vencendo” uma das melhores equipes do Mundial, favoritíssima ao título. Foi gigante. Não foi uma vitória que o time adversário vacilou, não foi uma vitória que eles entregaram uma grande vantagem. A INTZ construiu desde o começo e jogou como gente grande. Foi incrível, a maior surpresa da história do Mundial - destacou o especialista da Riot Brasil, Melão.

- EDG é considerada um dos três maiores times do mundo. Eles são da China, que é uma região muito famosa e ficou em segundo no mundial várias vezes. Eles são um competidor muito grande para ganhar o Mundial, e a gente conseguiu ganhar deles. Sendo que era para estarmos em último. Então, o último ganhou do primeiro, e isso é muito louco - contou Micael “Micao”, atirador da INTZ.

DOIS DOS CINCO MAIORES

LIGA CHINESA

Cotada ao lado da Rox Tigers como grande favorita, a Edward Gaming não tem essa chancela à toa. O elenco é recheado com grandes atletas. Hyeokyu Kim “Deft” e Kai Ming “Clearlove” são os maiores nomes. E estão entre os cinco maiores jogadores do mundo de League of Legends da atualidade. Deft é o segundo, e Clearlove, quarto. A INTZ não teve nenhum jogador elencado entre os 20 melhores. Aliás, Clearlove é ídolo do astro brasileiro Gabriel “Revolta”. Antes do jogo, o caçador da INTZ havia dito que era um privilégio aprender com o chinês.

REPERCUSSÃO INTERNACIONAL A imprensa especializada noticiou em tom de surpresa a vitória da INTZ sobre a Edward Gaming. O site especializado The Rift Herald classificou como histórica a vitória. Já o Dailly Dot destacou o choque chinês após esmagadora vitória brasileira no primeiro jogo do Grupo C. Segundo eles, a INTZ dominou a Edward Gaming em todos os aspectos do jogo. A ESPN classificou a vitória da INTZ como esmagadora. De acordo com eles, os brasileiros souberam aproveitar a fragilidade da rota superior da EDG.

Outra evidência do abismo que diferencia Edward Gaming e INTZ são as ligas locais. A chinesa é considerada uma top mundial. Classifica diretamente três equipes para o Mundial. A EDG é a atual campeã. Já o Brasil, para chegar na maior competição de LoL do planeta, precisa suar a camisa. Além de vencer o CBLoL, é preciso ainda passar por uma seletiva com outros países emergentes, o International Wildcard Qualifier, disputado este ano em Curitiba.

RETROSPECTO DA EDG A EDG disputou todos os Mundiais desde a sua fundação em 2014. Só ainda não conseguiu avançar além das quartas de final. Nos dois últimos anos, a EDG caiu justamente nesta fase. Porém, a atual fase dos chineses é impressionante. Este ano, a Edward Gaming conquistou o bicampeonato chinês derrubando na final a Royal Never Give Up. A INTZ disputa o Mundial pela primeira vez.

VISADOS? Com todas as equipes hospedadas em um mesmo hotel de luxo em São Francisco, é comum treinar com os adversários. A INTZ, entretanto, teve dificuldades em achar parceiros para as atividades. A explicação era um suposto nível inferior dos brasileiros. Agora, com a vitória, o panorama vai mudar. Os Intrépidos deixaram de ser uma equipe iniciante. O nível aumentou. Com certeza ninguém mais vai subestimar a gente. A gente estava até com problemas para achar (parceiros) de treinos e acho que agora isso não vai acontecer mais. Perceberam que nosso nível é bom e a gente pode ser forte. Espero que não subestimem mais a gente - explicou Micao. INTZ virou destaque na imprensa internacional (Foto: Reprodução / Internet)

CINEMA E TV

NOTÍCIAS

J.J. ABRAMS DIZ PARA ESPERARMOS O ANÚNCIO DO FILME SOBRE PORTAL “MUITO EM BREVE”

Vários meses atrás, J.J. Abrams confirmou que filmes sobre Portal e Half-Life estavam em desenvolvimento, mas de lá para cá houve pouquíssimas notícias sobre os filmes. Isso pode estar prester a mudar de acordo com o próprio Adams, que diz para esperarmos pelo anúncio do filme de Portal. “Teremos uma reunião na próxima semana com a Valve, estamos muito ativos,” disse Abrams ao IGN. “Estamos tendo muitas discussões interessantes com os escritos,”

continuou ele. “Uma vez que você diz que está fazendo um filme ou série sobre uma coisa específica que é muito conhecida, você começa a encontrar pessoas que estão ansiosas para isso. Como alguém que ama jogar Half Life e Portal… é incrível quando você começa a falar com alguém que “entende” o que você está tentando fazer.” Nenhuma outra informação sobre os filmes foram reveladas até o momento.

CENTROS POKÉMON SERÃO ADICIONADOS A POKÉMON GO

A Niantic tem alguns planos para mudar a forma como jogamos Pokémon GO mais pra frente. Ao invés de continuar com as PokéStops do jogo, locais onde nós recarregamos nossas pokebolas e ganhamos outros itens, a companhia irá mudá-los para Pokécentros, onde será possível não só curar os Pokémon, mas também fazer trocas com os amigos conforme essa função seja liberada dentro do jogo. Além dessa possibilidade, os centros Pokémon também darão aos jogadores opções de customização,

provavelmente no visual do seu treinador e dos seus Pokémon. Para completar, futuramente será possível também cruzar Pokémons nesses locais, e assim obter ovos. As informações partiram de John Hanke, CEO da Niantic, que deu uma palestra sobre o jogo na San Diego Comic Con. O que vocês acharam dessas possibilidades? A Niantic realmente está precisando adicionar mais coisas aos jogadores fazerem dentro do jogo, afinal, o conteúdo de Pokémon GO está acabando para muita gente.


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