Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 17 de outubro de 2016, Edição 1579- Publicação semanária
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Versão Joy melhora relação custo/ benefício do Chevrolet Onix no segmento de entrada nacional
Autoperfil
Lógica afiada
POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
A Chevrolet não quer perder o status que conquistou quando alçou o Onix ao posto de líder nacional de emplacamentos. Mas, com a saída do Celta do mercado, o compacto passou também a ser o modelo mais barato da marca. Por isso, quanto repaginou seu modelo, há cerca de dois meses, tratou de proteger a imagem de modernidade de seu produto ao seguir um velho costume: manter uma configuração mais barata com o visual antigo, equipada com o mínimo que se espera de um carro de passeio. Estava criada a versão Joy do Onix – e também do sedã Prisma. O Onix Joy custa a partir de R$ 38.990 e as expectativas da Chevrolet em relação ao modelo são altas. A ideia é que a versão responda por pelo menos 20% das vendas do hatch. Isso representaria, pela média atual de emplacamentos, algo próximo das 2.300 unidades mensais. Mesmo com o visual antigo, o propulsor 1.0 adotado no Onix Joy foi atualizado e é o mesmo presente na versão LT reestilizada. Ele já recebe as alterações que reduziram o peso, incluíram sexta marcha no câmbio manual e outras mudanças direcionadas à melhoria da eficiência energética. As especificações técnicas principais, no entanto, seguem as mesmas: são 80 cv e 9,8 kgfm com etanol no tanque e 78 cv e 9,5 kgfm com gasolina. A marca promete, em média, 14% de redução no consumo do modelo. Isso graças à adoção de um novo conjunto de bielas e
pistões, anéis de segmento de baixo atrito, óleo de baixa viscosidade, pneus verdes e freios de baixo atrito, entre outras “mexidas”. A suspensão também mudou: foi recalibrada e deixou o Onix 10 mm mais
Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31
baixo em relação à versão de entrada anterior. A lista de itens de série é básica, mas não tão curta. Há ar-condicionado, direção elétrica progressiva, sistema OnStar com funções acessadas a parDireção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida
tir de um aplicativo para smartphone, vidros dianteiros elétricos, painel com velocímetro digital, alerta de mudança de marcha e de baixa pressão dos pneus, faróis com máscara negra, sistema antifurto,
rodas aro 14 com calotas e os obrigatórios freios ABS com EBD e airbag duplo. E não há opcionais: tudo a mais que se quiser inserir entra como acessório, o que serve para garantir uma margem maior de
Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai
lucros às concessionárias em tempos de crise. Um kit com preparação para som, alto-falantes, sistema multimídia com sinal de TV digital, travas elétricas e adesivo na coluna, por exemplo, custa R$ 4.190.
Cep: 97.574-020 E-mail: jornal.semana@terra.com.br Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939 Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654 Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil
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CFC SANTANENSE CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
O CÓDIGO, E AS CATEGORIAS DE CNH TIAGO LOPES DA SILVA- INSTRUTOR Certo dia desses, em uma destas conversas despretensiosas com outro indivíduo, percebi nele certo desinteresse quanto à necessidade do compromisso com o cumprimento das leis que regulam nosso comportamento social. Titubeei e imediatamente analisei empiricamente a complexidade que é regular o comportamento social com leis e regulamentos que muitas vezes não são cumpridos pela sociedade e em muitos casos, se quer são do conhecimento das pessoas. As leis de trânsito sofrem por igual estes efeitos e notamos certo desconhecimento de uma boa parcela de motoristas no que se refere às leis que regulam os nossos direitos e deveres na condição de Condutores de veículos e pedestres. Em 1998 incidiu uma importante transição na legislação, a fim de reduzir os índices de acidentes de trânsito e proporcionar mais segurança para a sociedade. Entrava em vigor o novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e extinguia-se o antigo e desatualizado Código Nacional de Trânsito (CNT). O novo CTB trouxe a legislação mais rígida e com abrangência de um universo maior de situações cotidianas do trânsito que careciam de regulação. Talvez a mudança que gerou o maior número de divergências de opiniões da população foi à extinção das antigas Auto Escola e a criação dos Centros de Formação de Condutores (CFC), que passaram a especializar-se no processo de formação do condutor candidato a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). No novo CTB, o candidato a CNH deve submeter-se ao rígido processo de habilitação exigido para a categoria que pretende habilitar-se, e se aprovado em exame Teórico e de direção, a habilitação é entregue ao futuro condutor. Segundo o DETRAN/RS em 2015 no Rio Grande do Sul, 190.076 (cento e noventa mil e setenta e seis) infrações foram cometidas em função de problemas com o documento de habilitação e desconhecimento do cidadão referente às especificidades de cada categoria de CNH, isso representa um percentual de 20% da totalidade de infrações cometidas no mesmo ano. Portanto, conhecer as categorias de CNH previstas no Código de Trânsito, é um dever de todo cidadão e também de suma importância para evitar eventuais confusões na hora de conduzir veículos que não estejam enquadrados nas classificações previstas na lei Federal. Assunto este que não é novidade para muitas motoristas, porém, de profundo desconhecimento de outros. Assim, acredito ser pertinente relembrar as categorias previstas no CTB, e os veículos compatíveis com cada uma delas. A lei 9.503/97 que sancionou o CTB prevê no seu art.143 as seguintes categorias de habilitação: A: Permite conduzir veiculo de 2 ou 3 rodas. B: Permite conduzir veículos com Peso Bruto Total de até 3,5 Ton. e capacidade para até 8 passageiros e ainda conforme a lei nº 12.452, de 2011 que alterou o CTB poderá conduzir Motor home (casa) de até 6 ton. de *PBT(peso bruto total). C: Permite conduzir veículos com PBT acima de 3,5 Ton. e capacidade para até 8 passageiros, podendo ainda arrastar um reboque ou semi-reboque de até 6 Ton. de PBT, também permite conduzir todos da categoria B. D: Permite conduzir veículos para transporte de passageiros que excedam 8 lugares, também permite conduzir todos da categoria B e C. E: Permite conduzir combinação de veículo em que a unidade de tração se enquadre no mínimo na C e a unidade acoplada (reboque ou semi reboque tenha 6 Ton. ou mais de PBT), Também permite conduzir todos os veículos da categoria B, C e D. É conveniente improvisar alguns comentários, pois, hoje temos inúmeras configurações de veículos que muitas vezes não estão previstos na legislação que discorre sobre a abrangência de cada categoria de CNH. Vejamos algumas situações: • Motor home (casa), sendo conduzido com a categoria B: O veículo deve possuir no máximo 6 Ton. de PBT. Caso o condutor deseje atrelar um reboque ou semi-reboque, deve-se considerar o caso mais restritivo, portanto, soma-se o PBT do Veículo com o PBT da unidade atrelada reboque ou semi-reboque e ambos não devem ultrapassar 6 Ton.Na hipótese do condutor atrelar um reboque ou semi reboque em um automóvel ou caminhonete, daí devemos respeitar o PBT de até 3,5 Ton. somando o PBT do veículo com o PBT do reboque. Portanto, Devemos entender que o PBT para motor home difere do PBT dos automóveis e caminhonetes, e para atrelar unidades nestas categorias devemos efetuar a soma dos pesos. • Veículo de transporte de carga enquadrado na categoria C, com PBT superior a 3,5 Ton. puxando um reboque ou semi-reboque. Neste caso o veículo não poderá ter capacidade para mais de 8 passageiros, porém, não existe limite de peso para a categoria e na necessidade de atrelar um reboque ou semi reboque, este não poderá ter PBT superior a 6 Ton. Observamos que neste caso não é necessário efetuar a soma da unidade de tração e unidade atrelada para identificar o peso limite abrangido pela Categoria de CNH C, porque a categoria não prevê limite de peso para a unidade de tração, e permite conduzir diferentes configurações de eixo e peso, e lógico sempre respeitando a capacidade de carga de cada veículo e **CMT declarada pelo fabricante. Procurei identificar e selecionar as dúvidas mais corriqueiras, a partir de conversas informais com candidatos e condutores já habilitados, mas, novos questionamentos podem surgir, e para a retirada da dúvida o condutor deve procurar o DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) ou um CFC (Centro de Formação de Condutores). *PBT (Peso Bruto Total) **CMT (Capacidade máxima de tração)
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Idade do projeto e preço inibem as vendas do Volkswagen Touareg V6 FSI POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS
Desde que o mundo é mundo, tudo precisa evoluir. Não é diferente para o Volkswagen Touareg. Ocupante do topo da gama de veículos da Volkswagen, o utilitário sofre com a falta de atualizações e um segmento onde isso é primordial para se manter competitivo em relação aos concorrentes. A idade do projeto, lançado em 2010, não esconde o visual cansado. Ne m m e sm o a ve r s ã o de entrada do modelo, equipada com motor V6, melhora a questão do custo/benefício, visto que avança na faixa de preços dominada por Mercedes, BMW, Land Rover, Audi e Porsche. Briga complicada, com modelos já consolidados no segmento de luxo. O problema não chega a ser o recheio ou o que o modelo pode oferecer. Em uma comparação direta, o Touareg é tão equipado e potente quanto alguns rivais premium de preço semelhante. Por exemplo, há o controle de velocidade adaptativo, sistema de som premium, teto solar panorâmico e motor de seis cilindros. No entanto, o mais importante neste segmento é a presença que o carro faz. Uma percepção de sofisticação que a marca Volkswagen sempre tentou imprimir em seus carros – com exceção do Brasil, onde sempre se encaixou em uma posição mais simples – mas nunca atingiu o nível dos compatriotas. Em resumo, pode ser pouco recompensador para o ego optar por ter um Volk s na garagem, enquanto se pode escolher um BMW, Mercedes, Porsche ou Audi. O Touareg compartilha a base com um de seus rivais. A plataforma é a PL71, mesma usada pelo Porsche Cayenne e pela geração passada do Audi Q7, duas marcas que compõem o Grupo Volkswagen. O trem de força é
Teste
Questão de números
um desatualizado motor V6 3.6 FSI que desenvolve 280 cv a 6.200 rpm e 37 kgfm a 2.900 giros. Já a transmissão automática de oito marchas, com opção de trocas sequenciais na manopla ou através de borboletas atrás do volante, é feita pela alemã ZF. O conjunto consegue levar o utilitário da Volkswagen da imobilidade até os 100 km/h em 7,8 segundos e à velocidade máxima de 228 km/h. A lista de equipamentos
t ambém mostra que o utilitário da Volkswagen é bem completo. Os itens de série trazem apenas o obrigatório no segmento, como seis airbags, sistema de entretenimento com GPS, bancos com ajuste elétrico, ar-condicionado de duas zonas, Faróis bixenônio com luz de condução diurna em leds, regulagem dinâmica de altura e luz de conversão di nâmic a , ac abamento interno com detalhes em alumínio, sistema de aces-
so ao veículo sem o uso da chave e botão para partida do motor, entre outros. Com isso, o Touareg V6 custa altos R$ 314.150. Mas é nos opcionais que o SUV se perde. Lá estão itens como o controle de cruzeiro adaptativo, teto solar panorâmico, sistema de som premium da Dynaudio e quatro câmaras auxiliares para manobras. Todo completo, o Touareg V6 FSI vai a absurdos R$ 364.881, custando praticamente o mesmo que um
Porsche Cayenne ou um Land Rover Range Rover. Tal valor pode ser difícil de justificar para quem ostenta um logo da Volkswagen – normalmente associado a produtos automotivos populares e não a modelos sofisticados. E que ainda tem um visual muito semelhante a veículos que custam dez vezes menos – como o Gol ou o Fox, por exemplo. Detalhes que talvez ajudem a explicar desempenho comercial um tanto tími-
do do Touareg. As vendas neste segmento no Brasil, evidentemente, não alcançam altos volumes, pois o foco é o reforço da imagem de cada marca e a rentabilidade de cada unidade vendida. E o grande destaque é o Land Rover Range Rover, que lidera com 509 unidades vendidas neste ano e custa a partir de R$ 381 mil. Já o Touareg teve apenas 87 emplacamentos no acumulado do ano.
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Peso da idade Não é preciso muito tempo ao volante para perceber que o Touareg é um Volkswagen diferente. Nem tanto no quesito estético, já que o visual está cansado após mais de 6 anos em linha e sem atualizações. Mas sim na parte dinâmica. O trem de força é diferenciado. O motor V6 3.6 já está desatualizado em relação aos trens de força que equipam seus concorrentes, tornando-se beberrão. Para ganhar velocidade com rapidez, o utilitário consome gasolina de forma exagerada. Pressionar demais o pé direito pode doer o bolso com a média de consumo obtida pelo modelo. De positivo, a ótima transmissão de oito marchas feita pela ZF. As trocas são extremamente suaves e, na maioria das vezes, imperceptíveis. Um utilitário alto, largo e pesado pode deixar a desejar na hora das curvas. Mas é exatamente
o oposto do que se vê na prática. O comportamento em curvas do carro é bom e passa segurança em qualquer situação. A rolagem da carroceria é aceitável para um veículo deste tamanho. O interior traz uma pitada do que se vê em quase toda a linha da Volks, mas elevada ao nível máximo. O volante, por exemplo, é semelhante ao que está disponível no Jetta. O mesmo acontece com o painel de instrumentos, que exibe uma disposição bem simples. O resto, contudo, compensa. O modelo exibe um belíssimo acabamento, com couro, alumínio e materiais emborrachados. A oferta de equipamentos de conforto também é boa. O sistema de entretenimento com GPS é completo e simples de ser usado. Existem ainda botões para controlar a altura da suspensão e a sua rigidez,
todos também bem intuitivos. O Touareg é um carro grande, mas a tecnologia ajuda ao motorista se “virar” nas apertadas ruas das cidades. Como opcional, o utilitário pode vir com quatro câmaras espalhadas pela carroceria que projetam as suas imagens na tela central. Na hora de estacionar, elas simulam uma visão superior do carro e facilitam bastante ao saber onde estão os limites do SUV. Na hora de superar um cruzamento, é possível usar as imagens das câmaras laterais para melhorar a visualização. Ainda há sensores de ponto cego que ajudam nas conversões de faixa. O Touareg foi um bom carro, mas parou no tempo. Tornou-se beberrão, antigo e seu preço é estratosférico, deixando o luxo como seu único atrativo em um segmento tão concorrido.
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BMW Motorrad antecipa o próximo século com o conceito Vision Next 100
MotoMundo
Visão bicentenária
POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS
A BMW aproveitou as comemorações pelo centenário da marca para liberar a imaginação de seus projetistas. No caso da divisão de duas rodas Motorrad, a criação foi de uma motocicleta-conceito futurista para responder às necessidades dos consumidores de daqui a 30 anos. As soluções baseiam-se na hipótese de que a mobilidade deverá se tornar cada vez mais diversificada e conectada. E assim surgiu o conceito Vision Next 100, durante a exposição “Impulsos Icônicos: A Experiência Futurista do BMW Group”, em Los Angeles. O chamativo quadro, em forma de triângulo, do Vision Next 100 faz uma referência clara à primeira motocicleta BMW, a R32, concebida em 1923. No protótipo, no entanto, o formato foi reinterpretado para dar origem a uma escultura funcional que liga as rodas dianteira e traseira por meio de arcos dinâmicos. Rolamentos e junções s ão ocult ados pela forma como a estrutura do quadro é completamente integrada. Visto de perfil, o conceito lembra uma moto de estilo naked, graças à sua ergonomia. De acordo com a fabricante, o mecanismo chamado de Autoequilíbrio irá permitir que qualquer pessoa, independente da experiência com motos, possa guiar o modelo. No centro do quadro, encontra-se uma referênci a hi stórica: o motor boxer, característica marcante da BMW e mantido até hoje em seu modelo mais vendido, a GS 1.200 R. Neste caso, trata-se de uma unidade motri z zero-emi ssões. Sua aparênci a ex terna muda de acordo com as circunstâncias. Quando está em repouso, o motor exibe formas compactas, que se amplia lateralmente quando entra em ope-
ração. Com isso, ganha eficiência aerodinâmica, melhora a refrigeração e protege as pernas do piloto em caso de queda. O bloco expansível é em alumínio e embeleza bas t ante o mode lo. O principal e mais intrigante atrativo do conceito é um sistema de segurança desenvolvido pela engenharia. Ele não só antecipa as
situações de perigo como alertam o condutor sobre a necessidade de intervir. Além disso, podem atuar para prote ger os passageiros durante algum imprevisto. Esse dispositivo promete aposentar o capacete e os trajes de proteção para motociclistas. Em algumas situações, o sistema de assistência ativo do futuro vai equi-
librar automaticamente a motocicleta, esteja em movimento ou parada. A aparênci a do conceito é bem minimalista. Integrado à parte frontal do quadro, logo acima da roda dianteira, está um grande refletor de metal que incorpora doi s e l e me ntos e m U, que compõem as luzes diurnas. Elas atuam tam-
bém como um defletor de ar que, em conjunto com um pequeno para-brisas, integrado, ajudam a melhorar o rendimento aerodinâmico da moto. Elementos da carroceria como assento, parte superior do chassi e os para-lamas são feitos de carbono de olho no peso. As lanternas traseira e setas trazem lâmpadas
vermel has debai xo do assento e que lembram a forma característica, em duplo “C”, das luzes traseiras das motocicletas BMW Motorrad atuais. Os pneus não apenas possuem função de amor tecimento como seu perfil variável se ajusta de forma ativa a todo tipo de terreno. Isto garante uma ótima aderência em qualquer piso.
TransMundo Ford Ranger Limited tem interior e tecnologias de carros de passeio, mas mantém aptidões aventureiras
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Na cara e na coragem
POR MÁRCIO MAIO AUTO PRESS
O segmento das picapes estourou no Brasil. O grande número de lançamentos recentes não foi à toa: as marcas perceberam o potencial de crescimento e, em época de crise, o melhor é apostar no que vende mais. A Ford não ia ficar de braços cruzados e neste ano tratou de reestilizar sua Ranger. Está cer to que não chegou a ser uma nova geração, mas a verdade é que as mudanças aplicadas no modelo foram bem além de um simples “tapa no visual”. Novas tecnologias foram adotadas – principalmente no que diz respeito à segurança – e até uma direção semiautônoma já é oferecida. Pelo menos na sua configuração de topo, a Limited, que recebe motor flex 2.5 de 173 cv ou turbodiesel 3.2 de 200 cv – este último o utilizado pela unidade avaliada. A lista inclui piloto automático adaptativo, alerta de colisão, farol alto automático e sistema de permanência em faixa. O piloto automático adaptativo permite programar a velocidade de cruzeiro e a distância do veículo à frente, enquanto o alerta de colisão detecta o risco de acidente e avisa o motorista com o reflexo de uma luz no para-brisa. A permanência na faixa tem o apoio de uma câmara para sinalizar mudanças indevidas e até realiza pequenas correções no volante. Câmara de ré e monitoramento de pressão dos pneus também são de série, além de sete airbags e controle eletrônico de estabilidade e tração. A direção deixou de ser hidráulica e agora é elétrica. Além disso, a central multimídia Sync passou a ter oito pole-
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE SANTANA DO LIVRAMENTO SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL SISPREM PORTARIA N°. 235/2016 Nomeia ocupante para cargo de “ CAIXA EXECUTIVO – padrão 8 ”,do quadro dos Cargos de Provimento Efetivo do SISPREM. MARIA HELENA FERREIRA VIERA, Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal- SISPREM, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com os artigos 13 e 14 da Lei Municipal N.° 2.620/90 - Estatuto dos Servidores Públicos do Município.
gadas na configuração de topo – nas variantes de entrada é de 4,2 polegadas, quase a metade do tamanho. Na Limited, tem CD/MP3-player, entrada USB/iPod, Bluetooth, comandos de voz para áudio e telefone, comandos de áudio no volante e ligação automática para o SAMU – mas só quando há um celular emparelhado. GPS também entra no pacote. Sob o capô fica o motor 3.2 turbodiesel, que ganhou novos bicos injetores, turbocompressor, desenho de válvulas e sensor de temperatura de gases de exaustão. As mudanças, no entanto, não alteraram seus 200 cv a 3 mil rpm e 47,9 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm. A transmissão é sempre automática de seis mar-
chas. A tração é integral, com reduzida e bloqueio eletrônico do diferencial traseiro. Já quem opta pela variante com motorização flex leva um 2.5 que dispensa o tanquinho auxiliar de gasolina e entrega 173/168 cv a 5.750 rpm com etanol / gasolina e 25/24,4 kgfm a 4.500 rpm com os mesmos combustíveis. Já o câmbio é apenas manual de cinco velocidades, com tração traseira. A reestili zação não chegou a melhorar a situação da Ranger no ranking das picapes médi as. El a fechou o ano passado em terceiro lugar, atrás da Toyota Hilux e da Chevrolet S10, a líder até então. Em 2016, no entanto, a liderança de duas décadas da S10 foi tom-
bada pela nova geração da Hilux e a chegada da Fiat Toro – que não chega a ter dimensões de média, mas carrega uma tonelada de carga nas versões diesel – acirrou ainda mais a disputa, pois ultrapassou todas as rivais médias. De qualquer forma, a Ford aumentou seus emplacamentos no segmento. De maio até setembro, seus cinco primeiros meses de vendas cheias, a Ranger reestili zada conquistou média de 1.535 unidades mensais. Isso significa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Nada mau para um mercado geral que acumulou 22,5% de retração nas vendas de automóveis e comerciais leves nos nove primeiros meses de 2016.
RESOLVE nomear, em estágio probatório, por ter sido aprovada em 2° (Segundo) lugar na ordem de classificação, no concurso Público n° 01/2015 FRANCIELI DA SILVEIRA BRAND , no cargo de “Caixa Executivo – Padrão 8”, do Quadro de Provimento Efetivo, criado pela Lei Municipal n.° 5066 de 10 de abril de 2006. Sant’Ana do Livramento, 17 de outubro de 2016. MARIA HELENA FERREIRA VIERA DIRETORA GERAL PEDRO ARRECH SARAIVA DIRETOR ADMINISTRATIVO Rua Duque de Caxias, 1644 – Centro Sant’Ana do Livramento – RS CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564 www.sisprem.santanadolivramento.rs.gov.br