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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 28 de novembro de 2016, Edição 1585 - Publicação semanária


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Jeep Renegade Flex passa por alterações no motor e ganha nova versão topo de linha Limited

Autoperfil

Sintonia fina

POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS

Os SUVs no Brasil até parecem à prova de crises. Mas isso não quer dizer que todos os modelos do segmento estão a salvo. Cada uma das marcas que atua no país quer tirar uma casquinha desse mercado. Por isso, não surpreende que a Fiat Chr ysler Automobiles, FCA, resolva fazer pequenas evoluções no seu representante, o Jeep Renegade, pouco mais de um ano e meio após seu l ançamento. A primeira delas é no motor Etorq 1.8 flex, que foi recalibrado e ganhou coletor de admissão variável para render 7 cv e 0,2 kgfm a mais – agora ele che ga a 139 c v e 19,3 kgfm, sempre com etanol. A marca diz que ao objetivo era que o modelo passasse a ter uma cur va de tor que com crescimento mais homogêneo, com acelerações mais progressivas e sem “buracos”. A outra mudança é no line up do modelo. Até agora, a versão flex só dispunha da versão de entrada 1.8, enquanto a Sport fazia o papel de intermediária. A Longitude era a top com motor flex e intermediária na diesel, que tinha a Trailhawk como topo de gama. Agora a Jeep criou uma configuração equivalente à Trailhawk com motorização flex, a Limited. Nada mais natural, já que as versões como propulsor flex representam três de cada quatro unidades do Renegade vendidas. A Limited se diferencia externamente pela grade em prata acetinado com molduras cromadas nas aberturas. Capas de

retrovisores e barras no teto também são pintadas de prata, enquanto o teto em si é pintado de preto. A versão custa R$ 97.900, exatos R$ 7 mil a mais que a Longitude – que, por sua vez, aumentou em R$ 500 em

Jornal da Semana Publicação semanária publicada pela JB Empresa Jornalística Ltda. CNPJ: 73752180/0001-31

relação à linha 2016. A Limited traz a mais equipamentos como bancos de couro, chave presencial, quadro de instrumentos com tel a de TF T de 7 polegadas, faróis de xenônio, sensores de faróis e de chuva, rebatimento Direção Antônio Badra Kamal Badra Diagramação Jonathan Almeida

elétrico dos retrovisores externos e espelho interno eletrocrômico. O teto panorâmico passa a ser opcional tanto na Longitude quanto na Limited e acrescenta R$ 6.800 à fatura. Segundo a Jeep, as alterações no propul-

sor em si já ajudariam o Renegade a ser mais econômico. Só que agora ele passa a contar com start/ stop, o que resulta numa economi a de até 10% – caso o uso do veículo seja intensamente em trânsito urbano. O motor

Impressão Gráfica Jornal A Plateia Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

ganhou ainda um sistema eletrônico de partida a frio traz, que aquece o combustível dentro do tubo distribuidor sempre que a temperatura esteja inferior a 16°C e o tanque contenha mais de 70% de etanol.

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CFC SANTANENSE CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES

AUMENTO DA FROTA E SUSTENTABILIDADE Michelle Amaral – Instrutora Prática

No final dos anos 80 os Brasileiros enfrentavam grave crise econômica, já no inicio da década de 90 com o mercado aberto para importações e exportações passamos a conhecer bens de consumo e serviços que até então não eram acessíveis ao nosso bolso. Na década de 2000 já tinhamos acesso ao crédito, aumento do poder de compra e estimulos ao consumo, inclusive de produtos industrializados como veiculos automotores. Com este impulso, registramos um aumento recorde da frota de veículos que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica) alcançou a casa dos 60 milhões em 2014, e hoje, em 2016, já alcançamos uma relação percapta de 3 pessoas por veículo. Isso representa um aumento da frota de 40% em 20 anos. Para estimular a indústria e fomentar a oferta de empregos, é necessário sim que a industria esteja em franca expansão, em contrapartida, não devemos esquecer da importancia do consumo racional, do controle de emissão de gases como também da qualidade de vida, fundamental para nossa convivência diária no trânsito. Hoje em dia uma familia possuir varios veiculos não é nenhuma surpresa. No entanto, é exatamente neste momento que o cidadão deve perceber seu papel social e tornar eficiênte o uso destes veículos. Entretanto, uma prática comum, mas que deve ser pensada é o fato de visualizar automóveis sendo conduzidos somente pelo motorista sem nunhum passageiro. Desta forma, é pertinente que as pessoas reflitam sobre esta questão sustentável, e ponderem sobre o uso eficiente. Por ex: Oferecendo carona para colegas de trabalho e para pessoas que se deslocam para o mesmo destino, como também, optando por utilizar meios de transporte mais sustentaveis que desafogam como é o caso do transporte coletivo ou da bicicleta. Sabemos da comodidade que os veiculos proporcionam, porém, precisamos também refletir que o crescimento da frota no trânsito é decisivo para aumentar congestionamentos e a quantidade de gases nocivos lançados no ar que respiramos. A responsabilidade de garantir infra estrutura e um meio ambiente ecologicamente equilibrado, todos nós sabemos que é do governo, mas, devemos compreender também o nosso compromisso enquanto cidadãos, estimulando a propagação de politicas públicas que visem melhorar a qualidade do transporte público das cidades, a infra estrutura de ciclovias e a redução de veículos em horários de pico.


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JAC T5 CVT aposta no custo/ benefício e no conforto para fazer sucesso entre os SUVs compactos POR FABIO PERROTTA JUNIOR AUTO PRESS

Desde que adentrou no segmento de utilitários esportivos, a JAC sempre pecou por não oferecer câmbio automático em nenhum de seus modelos – algo essencial em automóveis desse gênero. Atendendo a pedidos, a marca chinesa tratou de igualar seu produto aos representantes no segmento e lançou o T5 CVT. O modelo utili za uma transmissão continuamente variável acoplada ao motor 1.5 de 127 cv, que permanece inalterado. O automóvel chega às concessionári as da marca por R$ 69.990, o mesmo valor cobrado pela versão manual. A estratégia agressiva de preço busca transformar o veículo na melhor opção com foco no custo/ benefício do segmento. Sérgio Habib, responsável pela marca no país, aposta no T5 CVT como principal modelo da JAC no mercado, com estimativa de 300 unidades vendidas por mês. A demora de oito meses em rel ação ao modelo manual foi resultado da dificuldade encontrada pela marca em adaptar o motor bicombustível ao câmbio C V T. D e a c o r d o c o m a JAC , foram mai s de 600 mil km rodados em testes para que o trabalho fosse concluído. Fabr ic ado pe l a be l ga Punch, o câmbio é capaz de simular seis marchas vir tuai s e até oferece possi bi l i dade de tro cas manuais através da alavanca no console central. Com o CVT, o T5 permanece praticamente o mesmo. O motor é o 1.5 16V de 127 cv e 15,7 kgfm de torque. Esteticamente a única diferença f ica por conta o símbolo CVT que acompanha o nome de veículo na tam-

Teste

Proposta decente

pa traseira. No interior, tudo continua igual, com exceção da alavanca no console e dos botões do lado esquerdo do volante, que agora abrigam os comandos do controle de velocidade, que auxili a em vi agens mai s longas e ajuda a tornar o consumo de combustível mais eficiente. O grande trunfo do T5 é ser completo e custar

b e m m e n os qu e s e u s concorrentes com equipamentos simil ares. A marca chinesa elege o Honda HR-V EXL, o Jeep Renegade Longitude, o Ford Ecospor t SE, o Renault Dus ter D ynamique e o Nissan Kicks SL como seus principais adversários. Em relação ao modelo da Ni ssan, por exemplo, o JAC T5 CVT custa R$ 20 mil a

menos e tem equipamentos semelhantes. No mercado chinês, o T5 é o SUV compacto mais vendido. Um dos motivos que ajudam a explicar o sucesso é a extensa lista de equipamentos de série. Há ar-condicionado digital, vidros elétricos nas quatro portas, trava central e retrov i sores elétricos, alarme antifurto, controle de velocida-

de de cruzeiro, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, sistema Isofi x, sensor de estacionamento traseiro, câmara de ré, abertura interna do porta-malas e do t anque de comb u s t í ve l , co m p u t a d o r d e b o r do, f ar ói s co m regulagem elétrica de alt ura e a ce n di m e nto automático, banco traseiro bipar tido 60/40,

banco do motorista com ajuste de altura, rodas de liga leve aro 16, faróis de neblina dianteiros e traseiros, rack no teto, assi stente de par tidas em rampas, controle eletrônico de estabilidade, bancos revestidos em couro, kit multimídia com mirror link e tela de 8 polegadas. O T5 CVT não oferece nenhum opcional.


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Novo patamar São Paulo/SP – É verdade que o câmbio continuamente variável leva o T5 a um degrau mais elevado no segmento de SUVs compactos. Esse tipo de transmissão torna a condução muito mais confortável para o dia a dia e caiu como uma luva no utilitário da JAC. O percurso escolhido durante o lançamento atravessou parte da cidade de São Paulo com destino a Campinas. No trânsito, o modelo mostra agilidade e impressiona pelo silêncio a bordo. Apesar de ser necessária adaptação com o pedal do acelerador, que precisa ser mais pressionado do que o habitual, o T5

se comporta bem. Não há trancos e a ligação entre motor e câmbio é boa. Ao pegar a estrada, a situação muda um pouco de figura. A curta relação final do câmbio deixa o T5 CVT áspero em velocidades mais altas. Ao pressionar o pedal da direita até o final em busca de desempenho, veículo chega às 6 mil rotações para render o máximo de potência e ruído invade a cabine sem pedir licença. A impressão é que falta torque nessas situações. Apesar o barulho, o carro desenvolve velocidade, mas transmite a sensação de se esforça bastante

para tal tarefa. Em velocidade constante e com o controle de velocidade ligado, o T5 se comporta bem. Ao volante, o T5 transmite a segurança. Os freios – discos ventilados na frente e sólidos atrás – possuem ótima modulação e dão conta de parar o carro. O ponto negativo fica para a falta de progressividade da direção elétrica em velocidades mais altas. Seria ideal um enrijecimento maior, de acordo com a velocidade. No geral, a impressão é que o SUV pode ser uma boa alternativa para o consumidor brasileiro.


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Harley-Davidson estreia no Brasil os novos motores Milwaukee-Eitgh na linha Touring 2017 POR EDUARDO ROCHA AUTO PRESS

Para uma marca como a Harley-Davidson, em que a tradição é um valor fundamental, o mais difícil é evoluir sem perder a identidade. E a fabricante norte-americana, de fato, trata a questão com muito cuidado. Foi assim com o motor Milwaukee-Eight – nome da cidade natal da marca e eight em função do cabeçote multiválvulas, com quatro em cada um dos dois cilindros em “V”. O motor é recém-projetado, mas manteve características bem clássicas. O comando fica na parte inferior do motor e o acionamento dos balancins é feito por varetas. Não se trata de capacidade de engenharia, mas da preservação de um conceito. O novo propulsor chega com 107 e 114 polegadas cúbicas – 1.745 cc e 1.870 cc. O primeiro substitui o Twin Cam 103b – ou 1.700 cc – nos modelos 2017 da linha Touring – ele continua na linha Softail. O 114 entra na linha CVO no lugar do Twin Cam 110 – ou 1.800 cc –, que ficou restrito ao modelo Low Rider S vendido nos Estados Unidos. A Milwaukee-Eight é apenas a 9ª família de motores V-Twin da Harley nos últimos 107 anos. Atualmente, além do Twin Cam e do Milwaukee-Eigth, ainda são produzidos o Evolution e sua versão mais espor tiva , Revol ution . Segundo a marca, este novo motor gera 10 % a mais de torque que o antecessor direto, pelo ganho de 50% no fluxo de ar na admissão e escape. No caso do motor 107 utilizado na Road King e na Street Glide Special, que tem refrigeração a óleo, o torque chega a 15,1 kgfm a 3.250 giros. Este mesmo motor 107 recebe na Ultra Limited o sistema Twin Colled – bloco refrigerado a óleo e cabeçote refrige-

MotoMundo

Evolução

rado a líquido. Isso eleva o torque para 15,5 kgfm, nas mesmas 3.250 rpm. Já o 114 das CVO tem sempre o sistema Twin Cooled e o torque chega a 16,8 kgfm, novamente a 3.250 giros. Outra vantagem destacada pela marca é que estes novos propulsores receberam contrapesos

internos, que reduzem a vibração em até 75% em marcha lenta. Uma alteração marcante na família Touring foi na suspensão. Na traseira, os amortecedores agora têm a pré-carga da mola regulada milimetricamente por uma engrenagem com manípulo, que

dispensa ferramentas. Na frente, os amortecedores telescópicos da Showa têm curso de 117 mm e contam com um sistema que vari a a rigidez de acordo com a velocidade do movimento. Quanto mais rápido, mais firme. Mesmo com a ren ova ç ã o do pr op ul s or

na linha Touring 2017, os modelos tiveram os preços reduzidos. A Road King caiu de R$ 80.300 para R$ 75.400, a Street Glide Special baixou de R$ 90.400 para R$ 86.400 e a Ultra Limited veio de R$ 102.800 para R$ 94.900. Já os modelos CVO seguiram a marcha normal: a

Street Glide passou de R$ 134.200 para R$ 140.900 e a Limited, de R$ 151.200 para R$ 157.300. Outra mudança na linha 2017 da Harley foi a saída dos modelos V-Rod do catálogo – Night Rod Special e V-Rod Muscle – e a entrada de mais um modelo Sporster, a Roadster.


TransMundo Apesar da queda nas vendas, Scania inaugura no Brasil a sua maior concessionária no mundo

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Escala industrial

POR Luiz Humberto Monteiro Pereira AUTO PRESS

Como em qualquer fábrica de caminhões, as dimensões impressionam. O local é uma área de mais de 50 mil metros quadrados, com 16 mil m2 de área construída. Uma pista de teste para caminhões fora de estrada, ainda em construção, integra o complexo, em um terreno anexo de 70 mil m2. No prédio principal, com pé direito de mais de 20 metros de altura, pontes rolantes, com capacidade para cinco toneladas de carga, movimentam motores e cabines. O setor de peças tem 1.350 m2 e as cabines de pintura, laboratórios de tintas e centro de treinamentos também contam com amplos espaços. Tudo como em qualquer fábrica de caminhões. Mas não é uma fábrica. Trata-se da Brasdiesel de Caxias do Sul, a maior concessionária Scania do mundo. Acaba de ser inaugurada à margem da rodovia RS453, conhecida como Rota do Sol, na serra gaúcha. “Dos anos 1990 para cá, os maiores caminhões cresceram de 18 metros para 30 metros. Nossa antiga concessionária na cidade ficou pequena”, justifica Itamar Fernando Zanette, diretor da Brasdiesel, primeira representante da marca sueca no país. Há 60 anos, a empresa atende um total de 356 cidades no Norte do Rio Grande do Sul – além de Caxias do Sul, tem lojas em Garibaldi, Lajeado, Ijuí, Vacaria e Passo Fundo. N a n o v a B r a sdiesel de Caxias do Sul trabalham 120 pessoas. Em tempos de forte redução nas vendas de caminhões, com revendas fechando em todas as regiões do país, o investimento total de R$ 50 milhões na nova concessionária chama a atenção. Tão vultoso que justificou a presença não apenas das autoridades

municipais como também do governador gaúcho, José Ivo Sartori, ao evento de inauguração – uma megafesta que reuniu mais de 3.500 pessoas na noite de 16 de novembro, com direito a shows de samba e sertanejo e exposição de veículos antigos. Mas a ideia da Brasdiesel não é buscar retorno para o investimento apenas vendendo caminhões. Nas concessionárias Scania, a meta é que todos os custos de manutenção sejam cobertos com a venda de serviços de manutenção – assim, toda a margem de lucro com as vendas de veículos pode ser considerada como lucro líquido. “A expectativa é que, com a nova concessionária em Caxias do Sul, com mais espaço para atender melhor

o pós-vendas, os nossos negócios na região cresçam mais de 30%”, calcula Zanette. A concessionária gigante obedece aos modernos conceitos de sustentabilidade. Está equipada com um reservatório de 350 mil litros para uso e reuso da água coletada da chuva. Duas estações de tratamento de efluentes em circuito fechado se encarregam de purificar e evaporar a água que é reutilizada e não volta ao meio ambiente. A iluminação artificial do pátio e das áreas internas tem 100% de lâmpadas em leds, que reduzem o consumo de energia. E a iluminação natural, por meio de claraboias, diminui a necessidade de luz elétrica durante o dia. A água utilizada em

lavatórios e rampas de lavagem de peças e veículos é aquecida através de energia solar. A água com óleos, graxas e outros contaminantes fósseis passa pelo evaporador de vácuo, que concentra estas substâncias nocivas e gera água limpa para reutilização na lavagem de peças. O reaproveitamento chega a 95%. Em termos de equipamentos e tecnologi as, o investimento na nova concessionária também foi elevado. As novas torres elevatórias com capacidade para até 8 toneladas permitem a elevação do conjunto cavalo mecânico e carreta. Um dos “xodós” dos mecânicos é o videoscópio, um equipamento que permite visualizar o desgaste inter-

no dos cilindros do motor sem desmontá-lo. E o novo sistema de lubrificação aéreo agiliza a eficiência no abastecimento dos veículos e recolhe o óleo descartado por meio de um sistema aéreo de sucção. “O controle digital que permite a troca de cada tipo de óleo na quantidade exata indicada pelo fabricante, sem desperdício ou sujeira”, comemora Claudio Padilha, gerente geral de pós-vendas da Brasdiesel. Além do crescimento dos caminhões nas últimas décadas, uma característica local ajuda a explicar as dimensões incomuns da Brasdiesel de Caxias do Sul. “No inverno, a temperatura na região beira zero grau, com sensação térmica negativa. Fica difícil para os mecânicos

trabalhar no conserto de uma carreta de 30 metros ao ar livre, expostos a essa temperatura. É preciso ter um local coberto e aquecido onde caibam os veículos”, explica Padilha, gerente geral de pós-vendas da Brasdiesel. Mas o inverno rigoroso não foi o único regionalismo observado na construção da nova concessionária. “A maioria dos frotistas da região são de origem italiana, passionais e extremamente apegados aos seus caminhões. Assim, fizemos uma sala de espera com uma ampla área envidraçada com vista para a área das oficinas. Lá, o caminhoneiro pode aguardar o conserto e descansar, mas sem tirar o olho do caminhão!”, diverte-se o gerente geral de pós-vendas da Brasdiesel.



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